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PublicouMateus Cerda Alterado mais de 10 anos atrás
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Fatores Ecológicos Disciplina: Ciências do Ambiente
Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Área de Engenharia de Recursos Hídricos Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental Fatores Ecológicos Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria
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Fatores Ecológicos Conjunto de fatores biológicos (bióticos) e físicos (abióticos), de um determinado ambiente, que atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade.
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Relacionados as condições do Meio Ambiente
Fatores Ecológicos Fatores Biológicos (Bióticos) Fatores Físicos (Abióticos) Relacionados aos Seres Vivos Relacionados as condições do Meio Ambiente Nutrição Adaptação Reprodução Clima Relevo Hidrografia
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Fatores Ecológicos Bióticos
Fatores Bióticos Relações Ecológicas Intraespecífica Interespecifíca Harmônica Desarmônica
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Relações Ecológicas Relação quanto a espécies:
Intra-específica ocorre entre indivíduos da mesma espécie; Inter-específica ocorre entre indivíduos de espécies diferentes; Relação quanto a Harmônica nenhum dos organismos é prejudicado; Desarmônica pelo menos um dos organismos é prejudicado.
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Canibalismo Um animal mata e devora outro da sua espécie;
Classificação intra-específica desarmônica; Exemplos aranhas, ratos, peixes, etc.; Observações: Raro; Ocorre em superpopulações quando há falta de alimento; Em algumas espécies é comum a fêmea devorar o macho após a fecundação.
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O aquecimento global fez diminuir em 20% a calota polar ártica nas últimas três décadas, reduzindo o território de caça dos ursos-polares. Muitos deles ficaram sem alimento. A mudança radical de seu habitat provocada pelo homem está custando caro aos ursos. Recentemente, no Mar de Beaufort, no Alasca, pesquisadores americanos que há 24 anos estudam a região identificaram um caso inédito de canibalismo na espécie: duas fêmeas, um macho jovem e um filhote foram atacados e comidos por um grupo de machos. Estimativas apontam que os ursos-polares podem desaparecer em vinte anos.
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Figura 2 – Luta pela fêmea.
Competição Luta por alimento, posse de território, da fêmea, etc.; Classificação: Intra-específica desarmônica; Inter-específica desarmônica; Exemplos todos os seres vivos; Observações: Freqüente; Ocorre sempre que há sobreposição de nichos ecológicos; Fator de seleção natural e de limitação da população. Figura 2 – Luta pela fêmea. Figura 3 – A superpopulação intensifica o mecanismo de competição intra-específica.
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Figura 4 – Competição inter-específica desarmônica.
Predatismo Um animal mata outro de espécie diferente para se alimentar; Classificação: Inter-específica desarmônica; Exemplos mamífero carnívoro (predador) x mamífero herbívoro (presa); Observações: Freqüente; Fator de seleção natural e equilíbrio da população de presas; Aplicado no controle biológico. Figura 4 – Competição inter-específica desarmônica.
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Figura 5 – Abelha no processo de polinização.
Forésia Transporte de um ser, seus ovos ou sementes por outro ser vivo; Classificação: Inter-específica harmônica; Exemplos pólen x insetos e aves, sementes x aves e mamíferos; Observações: Polinização. Figura 5 – Abelha no processo de polinização.
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Figura 6 – Interação entre pássaros e rinoceronte.
Mutualismo Troca de benefícios entre seres vivos, com ou sem interdependência; Classificação: Inter-específica harmônica; Exemplos cupim x protozoário, algas x fungos, plantas x insetos, crocodilo x ave-palito. Figura 6 – Interação entre pássaros e rinoceronte.
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Figura 7 – Exemplos de parasitismo.
Um ser vive à custa de outro, prejudicando-o; Classificação: Inter-específica desarmônica; Exemplos vermes x mamíferos, fungos x outros seres vivos; Figura 7 – Exemplos de parasitismo. Observações: Freqüente; Aplicado no controle biológico (parasita x praga); Endoparasita (interno, ex.: ameba) e ectoparasita (externo, ex.: piolho).
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Inquilinismo Um organismo usa outro como suporte ou abrigo;
Classificação: Inter-específica harmônica; Exemplos bromélia x árvore (suporte). Figura 8 – Tronco de uma árvore no interior de uma mata, contendo uma bromélia como inquilino.
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Figura 9 – Rêmora (comensal) aderida ao corpo de raia.
Comensalismo Um ser come restos da comida de outro; Classificação: Inter-específica harmônica; Exemplos rêmora x tubarão, hiena x leão; Figura 9 – Rêmora (comensal) aderida ao corpo de raia.
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Colônias Seres unidos anatômica e/ou fisiologicamente; Classificação:
Intra-específica harmônica; Exemplos caravelas, algas, corais, etc.; Observações: Os indivíduos podem ser todos iguais (algas) ou diferentes com divisão de trabalhos (caravelas). Figura 10 – Corais.
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Figura 11 – Exemplo de uma sociedade humana.
Indivíduos com tendência a vida gregária, trabalham para o desenvolvimento da população; Classificação: Intra-específica harmônica; Exemplos gorilas, homens, peixes, formigas, abelhas, etc. Observações: Comum no mundo dos insetos, onde a divisão de trabalho leva a formação de castas. Figura 11 – Exemplo de uma sociedade humana.
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Amensalismo Uma espécie inibidora produz secreções (substâncias tóxicas) eliminando a espécie amensal; Classificação: Inter-específica desarmônica; Exemplos algas x peixes, fungos x bactérias, etc.; Observações: Esta relação é mais comum entre vegetais, fungos e bactérias. Figura 12 – Fungos e bactérias.
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Protocooperação Ao contrário do comensalismo, as duas espécies envolvidas irão tirar alguma forma de proveito da relação. No entanto, nenhuma das duas irá depender dela para sobreviver; Classificação: Inter-específica harmônica; Exemplos algas x peixes, eucalipto x fungos, etc.; Observações: Esta relação é mais comum entre vegetais, fungos e bactérias. Figura 13 – Antílope com vários pássaros em seu corpo. Eles estão se alimentando dos parasitas presentes no corpo do antílope. Nesta interação, ambos se beneficiam, já que os pássaros obtêm alimento e o antílope se livra dos parasitas.
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Fatores Ecológicos Bióticos
Todas relações são igualmente importantes Mantimento do equilíbrio natural. A quebra de “harmonia” uma delas pode gerar desequilíbrio ecológico.
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Fatores Ecológicos Abióticos
Estão representados pelas condições climáticas, edáficas e hídricas que determinam o estado físico do ambiente. TEMPERATURA – LUZ – ÁGUA – NUTRIENTES
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Temperatura Influi no metabolismo, no apetite, na fotossíntese, no desenvolvimento, na atividade sexual e na fecundidade; Faixa de temperatura mais favorável para a vida 10 a 30 ºC; Preferendo Térmico (PT) Temperaturas fora do PT determinam as migrações e a hibernação.
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Quanto Temperatura Ambiente
SERES ESTENOTÉRMICOS Espécies que sobrevivem entre estreitos limites de temperatura (pequena amplitude térmica). Ex.: lagartixa. SERES EURITÉRMICOS Espécies que resistem a grandes variações de temperatura (gde amplitude térmica). Ex: Lobo, homem. estenotérmica euritérmica Temperatura
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Quanto Temperatura Corporal
HETEROTÉRMICOS Temperatura corporal varia com a temperatura ambiente. Ex: crocodilo, répteis, anfíbios. HOMEOTÉRMICOS Têm temperatura corporal constante. Ex: aves e mamíferos.
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Temperatura COMPORTAMENTO DOS SERES VIVOS: Migram: Flamingos
Cegonha negra Andorinhas Reduzem as suas atividades vitais para valores mínimos, ficando num estado de vida latente: Hibernam – Se ocorrer na estação fria. ex.: ouriço-cacheiro, marmota, répteis. Estivam - Se ocorrer na estação quente. Ex.: crocodilo, caracóis. Abrigam-se durante parte do dia.
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Influência da Temperatura
Migração Flamingo Cegonha-negra
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Influência da Temperatura
Redução das atividades vitais para valores mínimos Ocorrem em épocas frias Hibernam
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Influência da Temperatura
Redução das atividades vitais para valores mínimos Ocorrem em épocas quentes Estivam
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Adaptações a Temperatura
Quantidade de gordura; Tamanho e densidade dos pêlos; Tamanho das orelhas e focinho; Alteração de aspecto nas plantas: Algumas árvores perdem a folhagem na estação desfavorável. Ex.: Freixos e carvalhos. Algumas plantas transfomaram suas folhas. Ex: Cacto.
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Temperatura REGIÕES FRIAS
Pêlos mais densos e compridos – raposas e urso polar; Grande teor de gordura – pingüins; Extremidades mais curtas (focinho, orelhas). Estas características fazem com que a perda de calor seja mínima, permitindo assim a sobrevivência.
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Temperatura REGIÕES QUENTES Pêlos menos densos e mais curtos;
Menos gordura; Maior superfície corporal em contacto com o exterior. Estas características facilitam a perda de calor para o meio e evitam o super-aquecimento.
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Luz Fonte de energia essencial na produção de alimentos (fotossíntese); Fator vital e fator limitante, tanto em mínima intensidade como em máxima; Influencia nas variações da atividade diária e sazonal de alguns animais; Regula os processos ópticos na pigmentação da pele; Regula os ritmos biológicos diários e anuais, a atividade motora dos animais; Orienta o movimento dos vegetais (heliotropismo); Alguns animais e vegetais produzem luz (bioluminescência).
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Luz Favorece a existência de animais noturnos e diurnos;
Existem organismos que suportam grandes variações luminosas (eurifotos) e seres que só conseguem viver numa estreita faixa luminosa (estenofotos); Há aqueles que são fortemente atraídos pela luz (mariposas), enquanto outros fogem da luz (toupeira). Toupeira
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Água Entra na composição das células de todo ser vivo;
Presente em todos os processos metabólicos; Papel fundamental na temperatura corporal dos homeotermos, na regulação do clima no planeta e na distribuição dos seres vivos na biosfera; Sementes em torno de 3 a 5% de água; Homem em torno de 65% de água; Recém-nascido 90%.
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Água Hidrófilos ou hidrófitos vegetais que só vivem em locais com muita água (vitória-régia); Xerófilos ou xerófitos vegetais adaptados a locais com pouca água (cactos). Vitória-régia Cacto
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Nutrientes Principais nutrientes elementos químicos e sais dissolvidos; Podem limitar o desenvolvimento do meio e juntamente com outras características do solo (pH, textura e umidade), constituem os fatores edáficos. Macronutrientes quantidade superior a 0,2% do peso orgânico seco do ser vivo (carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio); Micronutrientes quantidade inferior a 0,2% do peso orgânico seco do ser vivo(manganês, cobre, zinco, magnésio).
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Fatores Limitantes Seres vivos apresentam faixas de tolerância para cada um dos fatores ecológicos; Quando qualquer fator fica fora dessa faixa limite, tende a limitar a oportunidade de sobrevivência dos organismos (Lei de Liedberg); Fatores limitantes bióticos competição, predatismo e parasitismo. Fatores limitantes abióticos temperatura, água, luz e nutrientes; O Homem e o avanço tecnológico Expansão do intervalo para os diferentes fatores limitantes.
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Atividades e Procedimentos
FILME: ILHA DAS FLORES (1989) CINEASTA: JORGE FURTADO GÊNERO: COMÉDIA/CURTA-METRAGEM
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Exercício Como você poderia relacionar o assunto da aula de hoje – Necessidades Básicas do Seres Vivos e Fatores Ecológicos – com o filme “Ilha das Flores”? Relacionar as questões de Nutrição, Adaptação e Reprodução.
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