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O AVANÇO DAS REDES HOTELEIRAS INTERNACIONAIS NO BRASIL

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Apresentação em tema: "O AVANÇO DAS REDES HOTELEIRAS INTERNACIONAIS NO BRASIL"— Transcrição da apresentação:

1 O AVANÇO DAS REDES HOTELEIRAS INTERNACIONAIS NO BRASIL
RENATA PROSERPIO

2 CARACTERÍSTICAS E EVOLUÇÃO DAS REDES HOTELEIRAS
CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS E EVOLUÇÃO DAS REDES HOTELEIRAS

3 A SOCIEDADE EM REDE O novo modo de desenvolvimento e suas características: Tecnologia da informação. Sistema de redes interligados. Tratado de Washington A globalização.

4 A GLOBALIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DOS MERCADOS DE VIAGEM E HOSPEDAGEM
Significativa expansão do número de viagens nas últimas quatro décadas do século XX; O aumento das viagens decorre não somente da ampliação do número de pessoas acessando o serviço, como também do maior número de viagens realizadas pelas mesmas pessoas; Segundo a OMT a demanda turística depende das condições econômicas dos países emissores; Analisando as chegadas de turistas internacionais por região emissora, a OMT aponta ainda as seguintes tendências:

5 A Europa é responsável por mais da metade dos desembarques de turistas internacionais;
Um em cada cinco desembarques procede das Américas; Ásia Oriental, Pacífico e Oriente Médio são regiões que têm apresentado mais rápido crescimento na última década; E em todas as regiões, a maioria dos turistas viaja dentro de sua própria região

6 Embora a tendência do mercado fosse de crescimento, o ritmo dessa expansão apresentou algumas variações: Entre 1980 e 1982 o número de desembarques internacionais ficou estagnado em cerca de 287 milhões; Os ataques terroristas de 11 de setembro criaram uma crise sem precedentes no setor;

7 ANTECEDENTES E ORIGENS DAS REDES HOTELEIRAS
As primeiras redes hoteleiras surgiram na Europa e nos Estados Unidos; Na década de 1940 surgiu nos Estados Unidos o motor-hotel; A partir da década de 1970, a grande expansão do turismo no mundo e a globalização de mercados, incentiva fusões , expansões de empresas e aquisições de redes hoteleiras por parte de grandes empresas aéreas; Em primeiro momento, a maioria das redes concentrou sua atuação no segmento de hospedagem de luxo;

8 O ACIRRAMENTO DA COMPETIÇÃO E A BUSCA DE NOVOS MERCADOS
O aumento da demanda por viagens e hospedagem acirrou a competição no setor, determinando a necessidade de ampliar as escalas de operação. Três tendências principais parecem ter orientado essa expansão de empresas para novas fronteiras: Esse movimento privilegiou os principais mercados dos próprios países desenvolvidos; Apesar da globalização, as redes internacionais continuam concentrando o grosso de seus investimentos e criação de novos empregos nos países e regiões de origem;

9 Ao mesmo tempo em que os investimentos das redes internacionais se concentram nos países de origem e outros centros desenvolvidos, a lógica de expansão para outras regiões do mundo é bastante diferenciada. Os desdobramentos da tecnologia da informação disseminaram-se para hotéis dos mais variados portes, definindo novo padrão e conceito na prestação de serviços.

10 CAUSAS DO AVANÇO DAS REDES HOTELEIRAS INTERNACIONAIS NO BRASIL
CAPÍTULO 2 CAUSAS DO AVANÇO DAS REDES HOTELEIRAS INTERNACIONAIS NO BRASIL

11 ANTECEDENTES DO DESENVOLVIMENTO DO SETOR HOTELEIRO NO BRASIL
Mercado de viagens e setor de hospedagem pouco desenvolvidos até decada de 1970 Alto preço das passagens aéreas Concentração de renda Infra estrutura limitada

12 PRIMEIROS HOTÉIS NO BRASIL
Primeiro hotel – 1890 Segundo hotel – 1908 Copacabana Palace – primeiro hotel de luxo Maior hotel – Hotel Glória – 1922

13 CHEGADA DAS REDES INTERNACIONAIS NO BRASIL
Milagre econômico Crecimento no deslocamento de viajantes Incentivos de novos capitais Aumento da concorrência no plano internacional

14 Perspectivas de crescimento do turismo interno
Criação do FUNGETUR Primeira rede – Hilton – 1971 Nova filosofia hoteleira

15 EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM 1968 - 1979
Hotéis luxo 1968 (28) – 1978 (111); Hotéis 1 categoria 1968 (136) – 1978 (482); Hotéis 2 categoria 1968 (244) – 1978 (1.088); Hotéis 3 categoria 1968 (7.889) – 1978 (9.978); Motéis 1968 (38) – 1978 (901); Pensões 1968 (4.052 ) – 1978 (3.585); Meios de hospedagem 1968 (12.660) – 1978 (17.683); Apartamentos 1968 ( ) – 1978 ( ).

16 RETRAÇÃO DO SETOR DE HOSPEDAGEM ANOS 80
Década perdida Aumento da violência no Rio de Janeiro Inexistência de fontes adequadas de financiamento Implantação e disseminação dos flats

17 RETOMADA DO CRESCIMENTO
Reforma de caráter macroeconômico Mudança na lei do visto Mudança na lei da cabotagem Criação de vôos sub regionais Incentivo aos vôos charter Ações de divulgação

18 TIPOS DE HOSPEDAGEM DA PRINCIPAL VIAGEM DOMÉSTICA (%)
FONTE: FIPE,2006

19 A REANIMAÇÃO DO SETOR DE HOSPEDAGEM
Surgimento de investimentos públicos em infra-estrutura turística Importância do BNDES Investidores institucionais Nova política das redes

20 1996 – surge primeiro hotel com recursos dos fundos institucionais;
1995 – 2000 – grande investimento em infra – estrutura básica; Crescimento das redes internacionais de hospedagem no país – totalizando 12; 232 hotéis (2002) hotéis (2006); apartamentos (2002) apartamentos (2006).

21 FONTE: SITE DAS REDES HOTELEIRAS E GUIA 4 RODAS, 2005
DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM DAS REDES INTERNACIONAIS FONTE: SITE DAS REDES HOTELEIRAS E GUIA 4 RODAS, 2005

22 FONTE: SITE DAS REDES HOTELEIRAS E GUIA 4 RODAS, 2005
DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM DAS REDES INTERNACIONAIS FONTE: SITE DAS REDES HOTELEIRAS E GUIA 4 RODAS, 2005

23 DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DOS APARTAMENTOS DAS REDES INTERNACIONAIS - 2002
FONTE: SITE DAS REDES HOTELEIRAS E GUIA 4 RODAS, 2005

24 DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DOS APARTAMENTOS DAS REDES INTERNACIONAIS - 2006
FONTE: SITE DAS REDES HOTELEIRAS E GUIA 4 RODAS, 2005

25 PRINCIPAIS CAUSAS DO AVANÇO
Acirramento da competição internacional no setor de hospedagens Estabelecimento de padrões globais de qualidade Brasil : potencial mercado Aumento da renda disponível Disponibilidade financeira de parceiros Investimentos públicos em infra – estrutura

26 CAPÍTULO 3 ESPECIFICIDADES E CARACTERÍSTICAS DAS DOZE MAIORES REDES INTERNACIONAIS EM OPERAÇÃO NO BRASIL

27 Especificidades e Características das Doze Maiores Redes Internacionais em Operação no Brasil
Maiores operadoras ocupam o Brasil em 2006 Segmentação do mercado (conceito de “marcas”) Investimento em empreendimentos de grande porte, voltado ao segmento de médio e alto poder aquisitivo Custos operacionais elevados e estratégia centralizada  Empreendimentos com menos de 40 UH’s continuaram sendo operados por proprietários independentes. Segmentos intermediário e econômico começam a surgir devido ampliação do mercado de viagens proporcionada pelo barateamento das passagens aéreas.

28 Rede Mundo Brasil Participação (%) Hotéis Países Choice Atlantica 5.000 42 47 0,9 Best Western 4.200 80 14 0,3 Accor 4.000 90 130 3,3 InterContinental 3.200 100 15 0,5 Marriott 2.800 69 6 0,2 Hilton 2.000 50 2 0,1 Starwood 752 0,8 Golden Tulip 507 39 12 2,4 Sol Meliá 350 30 21 6,0 Club Med ... 3 3,0 Posadas 92 4 9 9,8 Pestana 35 17,1

29 Rede Accor (França) Maior rede hoteleira internacional em operação no Brasil 130 hotéis e flats apartamentos 53 cidades Atua por meio de 25 marcas nas áreas Alimentação e Restaurantes, Hotelaria e Viagens, Produtividade e Marketing 

30 1967 – Inauguração do primeiro hotel Novotel , no norte da França.
Grupo surgiu em 1983 – fusão entre o Grupo Novotel SIEH e Jacques Borel International 452 hotéis, quartos em 54 países, 5 continentes 1.577 restaurantes Voucher alimentação em 9 países 15 agências de viagens 6 grupos e agências de comércio 39 mil funcionários 1967 – Inauguração do primeiro hotel Novotel , no norte da França.

31 1976 – Início das atividades do grupo Accor no Brasil (Ticket Restaurante)
1977 – Inaugurado o primeiro Novotel em São Paulo Crescimento e expansão dos hotéis Novotel se deram juntamente com a aquisição dos hotéis Mercure e Ibis. 1980 – Aquisição da Rede Sofitel

32 1985 – Criado o primeiro Formule 1
1987 – Criados os primeiros flats da Rede Parthenon no Brasil (pioneira) 1989 – Passou a abrir 1 unidade (hotel ou restaurante) por dia. 1992 – O grupo lança o Ticket Alimentação, a operadora de viagens Carlson Wagonlit Travel 1992 – Funda em Campinas a “Academia”

33 1994 – Concentra suas atividades na área de gerenciamento de hotéis.
2001 – Consolida-se no mercado de hospedagem chinês Hospedagem da Rede Europa 57% Estados Unidos 30% Ásia 6% África 4% América Latina 3%

34 Marcas da Rede Sofitel – hotéis de luxo
Novotel – categoria superior (público executivo) Mecure – categoria superior (inclui Parthenon) Ibis - econômicos Formule 1 - econômicos Etap Hotel – atuantes na Europa Motel 6 – atuantes nos Estados Unidos e Canadá Studio 6 – média pemanência Red Roof Inns – 30 países e 42 estados americanos Coralia – hotéis e clubes Thalassa – hotéis europeus voltados à saúde Atria – oferta de espaço para convenções Suitehotel – apartamentos espaçosos tipo suíte.

35 Crise de sobreoferta de apart-hotéis na capital paulistana.
Fechamento de diversos Parthenon de pequeno e médio porte. Investimento nas redes econômicas como Ibis e Formule 1 e expansão no interior do estado.

36 Rede Choice Atlantica (Estados Unidos)
1941 – origem da Rede Choice Hotels International Inc. 1963 – Passa a vender franquias de sua marca 1990 – nova estratégia de sobrevivência e mudança de nome para Choice Hotels. Segmentação de mercado Clarion Inn – hotéis de luxo Comfort, Rodeway Inn e Quality – segmento intermediário Econo Lodge e Sleep Inn – segmento econômico

37 1998 – Expansão para a América Latina ( Choice Atlantica Hotels)
Investimento de 60 milhões no Brasil Estratégia de administrar hotéis e não construir hotéis. Amplo conhecimento e tecnologia de gestão internacional. Principal preocupação da rede: padronização dos serviços e tecnologia

38 Relação de 0,3 a 0,5 funcionários por apartamento
Estrutura enxuta de serviços – “oferecer ao hóspede o que ele realmente vai usar” Preços médios e acessíveis Hospedagem da Rede Estados Unidos 75% Ásia 10% Europa 10% América Latina 0,3%

39 Franquias – empreendimentos com, no mínimo, 50 apartamentos.
Franquia e admnistração Franquia e Joint Venture Franquia e Leasing

40 Rede Sol Meliá (Espanha)
1956 – origem da Rede 1984 – líder do segmento de hospedagem na Espanha 1987 – expansão internacional Incorporação do Bali Sol (Indonésia) e da cadeia Meliá. 1980 /90 – acirramento da competição no segmento de hospedagem e expansão internacional

41 1990 – reorganiza suas atividades e foca na gestão e operação de hotéis
1990 – a Sol Meliá inicia suas atividades no Brasil 2000 – compra do Grupo Tryp Hotéis

42 Segmentação de mercado
Meliá – primeira categoria, possuindo 2 subcategorias: Gran Meliá e Meliá Boutique Tryp – segmento de negócios Sol – segmento de lazer Paradisus Resorts – eco resorts luxuosos, segmento de lazer, all inclusive Hard Rock Hotels – hotéis urbanos Sol Meliá Vacation Club – clube de férias Número mínimo de apartamentos Empreendimentos Sol – 70 apartamentos Meliá Comfort – 120 apartamentos

43 Rede InterContinental (Estados Unidos)
1777 – fundada uma cervejaria inglesa por Willian Bass 1989 – Beer Orders 1989 – Aquisição da maior rede de hotelaria do mundo: Holiday Inns International 1990 – Aquisição da Holiday Inns of America 1990 – Segmentação do mercado

44 1994 – Hotéis Crowne Plaza (hospedagem superior)
1991 – Holiday Inn Express 1994 – Hotéis Crowne Plaza (hospedagem superior) 1996 – Adoção do sistema de Franquias 1998 – Aquisição da Rede InterContinental Voltada para a hospedagem superior (homens de negócio) Pan American World Airlines

45 Segmentação de mercado
InterContinental Hotesl e Resorts – hotéis de luxo Crowne Plaza Hotels e Resorts – categoria superior Holiday Inn – segmento intermediário Holiday Inn Express – segmento econômico Staybridge Suites by Holiday Inn – suítes para hospedagem de media e longa duração Candlewood Suites Hotel Indigo – ênfase em design e bem estar

46 Expressivo crescimento no Brasil entre 2002 a 2006
Passou de 9 para 15 hotéis Passou de para quartos Expansão nas cidades de Curitiba e São Paulo

47 Rede Golden Tulip (Holanda)
1962 – Criação da Rede 1975 – Atua conjuntamente com a companhia aérea KLM 2005 – Redefine sua gestão, seu programa de fidelidade e estratégia de atuação

48 Segmentação de mercado
Golden Tulip - 4 estrelas focado no público de negócios e resorts Tulip Inn – segmento intermediário B&B Hotels – segmento econômico Gran Pacific Suítes – 5 estrelas Pacific International Suítes & Apartments – 4 estrelas Plaza Hotels – 3 estrelas

49 CAPÍTULO 4 PERSPECTIVAS DA EVOLUÇÃO DAS REDES HOTELEIRAS INTERNACIONAIS NO BRASIL E SEUS EFEITOS SOBRE A HOTELARIA INSTALADA

50 Redes Internacionais no Brasil -1971, porém consolidação em 1990
Perspectivas da Evolução das Redes Hoteleiras Internacionais no Brasil e seus Efeitos sobre a Hotelaria Instalada. Redes Internacionais no Brasil -1971, porém consolidação em 1990 “Efeito-Demonstração”- trazido pelas Redes Hoteleiras Internacionais transformando a Hotelaria Instalada Técnicas de logística e experiência acumulada Acesso a tecnologia sofisticada (para, principalmente, hotéis de luxo) Sistemas informatizados e de contabilidade Maiores Benefícios para país receptor Transferência de tecnologias Devido à competição, são demandadas estratégias de flexibilidade e adaptabilidade das organizações

51 Incertezas e Crescimento da economia nos países do norte em 1980
Transformações organizacionais e introdução de nova cultura, conceitos, paradigmas e valores: produção em massa x especialização flexível Incertezas e Crescimento da economia nos países do norte em 1980 Flexibilidade na produção, gerenciamento e marketing  Introdução do modelo de “produção enxuta” e do funcionário “flexível” e “multifuncional” aumentando as exigências de contratação Grandes redes se instalam e praticam preços mais baixos que vinham sido praticados pela hotelaria local, ao mesmo tempo que têm padrão de qualidade mundial Hotelaria instalada se vê na necessidade de buscar mercado não atingido pelas redes Impossibilidade de absorver as transformações somente acessíveis as empresas com penetração mundial Podendo ser expulsos do mercado

52 Como exemplo, a segunda maior operadora nacional de hotéis, a rede Othon
Sucessivos resultados negativos no fim da década de 1980 Vê-se obrigada a implementar sucessivas transformações tecnológicas e operacionais (a partir da década de 1990) Informatização de toda a operação, novos sistemas de reservas, a divisão dos hotéis em unidades de negócios independentes e redução de pessoal de 283 para 62 Marketing voltado para o segmento de negócios e criou um programa de fidelidade (1995) Reformas e remodelações e construção de business centers Porém só obtiveram lucro nos anos de 1992, 1993 e 1997 (no período de )

53 Introdução de métodos de gerenciamento “toyotistas”: cooperação gerentes-trabalhadores, mão-de-obra multifuncional, controle de qualidade total e redução de incertezas Houve maior disseminação e aplicação dos novos modelos de gerenciamentos que vinham demonstrando sucesso em empresas japonesas Controle de qualidade Sistemas de acompanhamento da qualidade por parte dos hóspedes/ clientes Eliminação de estoques (solicitando de acordo com necessidade) Envolvimento dos funcionários (mais autonomia, recompensas por desempenho e hierarquia horizontal) Agilidade na prestação de serviços Radical diminuição de procedimentos burocráticos Abolição de trabalhadores especializados e sua substituição por especialistas multifuncionais Com sua entrada em países em desenvolvimento, as redes já estavam prontas para algumas perguntas e possíveis problemas. E é o caso de iniciativas e dos programas referentes à proteção ao meio ambiente

54 Necessidade de novos investimentos em reformas e modernização
Devido à instalação de redes internacionais, a hotelaria instalada se vê na necessidade de renovação Necessidade de redução de custos e tarifas Determina-se então, maior seletividade nos serviços e equipamentos a serem oferecidos, valorizando os serviços essenciais e de boa qualidade Alta concorrência, alta necessidade de incorporação das tecnologias Novo paradigma- executivo em viagem não separa hora e ambiente de trabalho (a empresa) da hora e ambiente de descanso (o hotel) O trabalho criativo requer “tempo integral” (De Masi, 2001) O hotel tendo que se adaptar à nova realidade, de forma que o serviço, o espaço e equipamentos oferecidos tornam-se fundamentais Porém agora se valorizava a estética do lugar, a convivência, o prazer de estar em ambientes bonitos e confortáveis, no entanto multifuncionais onde podem mesclar descanso e trabalho Introdução e disseminação de novas tecnologias, equipamentos e tendências no que diz respeito à redefinição de espaços e serviços

55 A estratégia de segmentação de mercado e a disseminação das “marcas”
Envolveu em divisão de setores dentro da mesma rede para poder atender todos os públicos, ex: Blue Tree Park- Luxuoso Blue Tree Caesar Park - Intermediário Blue Tree Plaza – Econômico Aprendendo com as instabilidades econômicas e políticas, as redes partiram para a “flexibilização” de investimentos imobiliários também. Ex: Parcerias com construtoras Incorporadoras e agentes institucionais regionais Sistemas flexíveis de financiamento de imobilizado (ex: regime de time sharing) Franquias Contratos de administração Diminuindo capital de risco A terceirização do investimento imobilizado garante à rede maior disponibilidade de recursos para manter sua expansão global, diminuindo custos e aumentando margens. Foco na gestão hoteleira e diminuição dos investimentos imobiliários; adoção de sistemas flexíveis de financiamento do imobilizado e parcerias

56 Disseminação do conceito da empresa horizontal e a ênfase na capacitação da mão-de-obra: a profissionalização da gestão A empresa horizontal parece apresentar sete tendências principais: (Castells, 2001) Organização em torno do processo, não da tarefa; Hierarquia horizontal; Gerenciamento em equipe; Medida do desempenho pela satisfação do cliente; Recompensa com base no desempenho da equipe; Maximização dos contatos com os fornecedores e os clientes; Informação, treinamento e retreinamento dos funcionários em todos os níveis Para se estabelecer é muito comum a empresa expatriar pessoas para o desenvolvimento do pessoal de menor qualificação (cerca de 75% da mão-de-obra) e ressaltam que os acham extremamente importantes para controlar o funcionamento dos seus hotéis

57 Formação e fortalecimento de redes de empresas e alianças estratégicas
Por um lado operadores internacionais oferecem suas “bandeiras” aos meios de hospedagem já instalados, com estratégia de se expandir dentro de destinos estratégicos Por outro lado reforçam-se as associações de hotéis independentes, buscando benefícios às redes Sistemas de reserva compartilhados Estratégias de marketing comuns Acordos com fornecedores Programas de fidelidade Entre outros Costumam utilizar nomes comuns para criar identidades corporativas e são mantidas mediante taxas de administração pagas pelos associados, cobradas a partir das reservas efetuadas ou do número de apartamentos. Ex: Group Business Hotel (GBH), voltados ao turismo de negócios. Outra forma, são as alianças corporativas estratégicas entre as empresas, que visam baratear custos e compartilhar vantagens da ação planejada. Não se excluem as concorrências. E embora sejam grandes concorrentes no mundo todo, se associam em ações de marketing, recursos humanos e infra-estrutura para divulgar e valorizar o destino turístico. Ex: Complexo Sauípe-Bahia

58 Fortalecimento dos meios de hospedagem de pequeno e médio porte, praticantes de estratégias diferenciadoras Buscam se diferenciar criando serviços exclusivos ou personalizados: são os hotéis “de design” e “de boutique” Fogem da padronização das redes e oferecem o oposto, personalização ou individualização dos serviços para públicos específicos e atuam no segmento de pequeno porte Freqüentemente exploram características e especificidades locais para enriquecer e diferenciar seu produto Contudo devido às criticas e a evolução da demanda, algumas redes estão fazendo concessões ao estilo local Segundo dados da ABIH a grande maioria de meios de hospedagem no Brasil é de pequeno e médio porte, voltados para viajantes domésticos e administrados por seus proprietários diretamente

59 Diminuição da importância dos sistemas oficiais de classificação hoteleira e outros instrumentos de regulação Grandes redes internacionais, seguem lógica, padrões e sistemas de divulgação próprios, definidos a partir de critérios globais, desse modo não se interessam pelos sistemas locais de classificação afinal já possuem instrumentos de identificação corporativa, suas “marcas”. Mesmo sem esse efeito poder ser avaliado claramente, costuma-se afirmar que a vinda das redes hoteleiras internacionais tem aumentado o receptivo do turista internacional Atraem turistas que aceitam somente se hospedar em hotéis de nomes conhecidos Possuem sistemas internacionais de divulgação do destino Prestam reforço às limitadas ações promocionais das agências oficiais e redes domésticas Criaram muitos destinos turísticos com sua presença. Ex: Complexo Sauípe Criação de novos destinos, divulgação dos existentes e aumento dos turistas estrangeiros

60 Grupo Carla Simião Matheus Carvalho Nara Zanirato Priscila Fadel


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