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DEFORMIDADES ANGULARES NA CRIANÇA: JOELHO VARO E VALGO

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Apresentação em tema: "DEFORMIDADES ANGULARES NA CRIANÇA: JOELHO VARO E VALGO"— Transcrição da apresentação:

1 DEFORMIDADES ANGULARES NA CRIANÇA: JOELHO VARO E VALGO
Bernardo S. Francio Camila G. Mendes Camila M. Pucci Isabelle D. Cunningham

2 INTRODUÇÃO Alinhamento fisiológico:
Ao nascer, o alinhamento normal é em varo. Quando a criança começa a se levantar e andar, o varo pode aumentar. As crianças que andam em uma idade precoce podem ter um maior alinhamento varo. Dos 18 aos 24 meses de idade, o alinhamento deve ser neutro. Após 24 meses, o alinhamento deve progredir para valgo até atingir um máximo de quatro anos. Após os 4 anos, o alinhamento valgo deve diminuir. Aos 7 anos uma criança geralmente tem alcançado seu alinhamento adulto das extremidades inferiores.

3 INTRODUÇÃO Linha de Mikulicz: Centro da cabeça do fêmur: 2cm p/
baixo do ligamento inguinal e 2cm lateral à a. femural Meio do joelho Entre o 1º e o 2º metatarso VARO: a linha passa na parte lateral do joelho e medial do pé VALGO: a linha passa na parte medial do joelho e lateral do pé

4 GENU VARUM Definição: desvio do eixo longitudinal em direção lateral, com afastamento entre as duas articulações Ângulo metafiso-diáfisário (MD): normal entre 5 e 10º Aumento da distância intercondilar (DIC)

5 GENU VARUM Provoca compressões no compartimento medial e distensões constantes e progressivas nas estruturas cápsulo-ligamentares laterais. Se não corrigidas há a presença de instabilidades no joelho, bem como o desenvolvimento de artrose.

6 GENU VARUM Causas: - Fisiológicas: presente normalmente do nascimento até 18 a 24 m., quando se retifica e depois se transforma em valgo. Pode estar acompanhado de rotação interna. - Metabólicas: raquitismo e outras deficiências de vitamina D, fósforo e cálcio - Displasias ósseas: displasias epifisárias e metafisárias, exostose múltipla familiar congênita, acondroplasia e encondromatose. - Deformidades congênitas: tíbia vara congênita, pseudoartrose congênita da tíbia e alterações congênitas do fêmur. - Alterações epifisárias: em decorrência da doença de Blount, fraturas e lesões epifisárias, seqüelas de osteomielite no fêmur distal ou tíbia proximal, tumores (benignos ou malignos). DISPLASIAS OSSEAS: afetam o crescimento, podendo ocasionar alteracoes em varo

7 GENU VARUM Exame Clínico:
- MI em posição neutra (patela anterior, sem rotação) - Medir ângulo femorotibial em decúbito (sem carga) - Medir ângulo femorotibial em posição ortostática (com carga) - Avaliar se o varismo é uni ou bilateral (unilateral é sempre patológico) - Mensurar a DIC - Acompanhar o desenvolvimento do paciente pela DIC e ângulo femorotibial - Se o ângulo femorotibial for maior que 10º, avaliar radiograficamente

8 GENU VARUM Exame Radiográfico:
- Fornece a medida exata do eixo e do ângulo femorotibial - Técnica: filme panorâmico (do colo do fêmur ao tornozelo), no sentido longitudinal, com joelhos centrados e em posição ortostática. - Geralmente esclarece se o varismo é fisiológico ou se há alguma patologia determinante.

9 Raquitismo Unilateral Displasia epifisária múltipla
Fechamento precoce da linha de crescimento da tíbia Displasia epifisária múltipla

10 Tíbia vara de Blount Doença progressiva
Produz varo proximal associado a torção interna da tíbia. Doença leva a alterações irreversíveis da porção medial da epífise da tíbia, provenientes de distúrbios de crescimento da parte medial da fise. Leve predominância em meninas. Idade de aparecimento entre o primeiro e décimo ano de vida.

11 Causas e Pré-disposições
Causa não é bem definida. Possível causa: força compressiva na parte medial da fise durante a fase de varismo fisiológico do joelho ( até 3 anos). Pré-disposição: crianças com pesos excessivo, raça negra, marcha precoce e varismo fisiológico próximo as 10 graus .

12 Classificação Forma infantil: Forma juvenil:
atinge crianças até 4 anos de idade, 50 a 70% dos casos são bilaterais Forma juvenil: atinge crianças de 4 a 10 anos Forma tardia ou do adolescente: atinge adolescentes com mais de 10 anos de idade, apresenta-se com mais freqüência unilateralmente.

13 Diagnóstico Clínico QP: joelho “torto” em varo.
Na fase inicial é difícil diferenciar de joelho varo fisiológico.( radiografia e evolução) Pode-se palpar a saliência óssea na face medial da tíbia, na região epifisária superior, e sentir um verdadeiro degrau no local. Sem edema ou dor.

14 Diagnóstico Marcha: Estudo radiográfico: com leve flexão do joelho;
Claudicação; algumas vezes instabilidade ligamentar medial. Estudo radiográfico: radiografia de ambos os joelhos; radiografias com e sem carga.

15 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Fatores dependentes: Idade: até os 2 anos, o varismo é fisiológico e espera-se retificação espontânea. Observar periodicamente (6/6 meses). Grau de deformidade e o grau de instabilidade do joelho. Causa: conhecer o fator etiológico contribui para a conduta do tratamento. Acompanhamento da evolução: para determinar se é progressivo ou não e se será necessária a correção.

16 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld para Blount Somente Geno varo: como é fisiológico, o tratamento é o acompanhamento. Doença de Blount: 6 estágios.

17 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld – Estágio 1 Ocorre até os 3 anos. Alterações epifisárias proximais. Leve varismo + protrusão na porção medial da epífise. Algumas áreas de calcificação do osso metafisário

18 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld – Estágio 2 Ocorre dos 2-4 anos. Depressão metafisária + maior proeminência do pólo medial da metáfise. Epífise está mais alargada e em forma de cunha.

19 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld – Estágio 3 Ocorre até dos 4-6 anos de idade. Aspceto de degrau metafisário medial. Calcificações na borda medial. Abaulamento da região metafisária central.

20 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld – Estágio 4 Ocorre entre os 5-10 anos. Diminuição da altura da placa epifisária. Formação de degrau medial. Epífise medial se expande inferiormente.

21 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld – Estágio 5 Ocorre entre os 9-11 anos. Epífise protrusa e isolada. Irregularidades na superfície articular. Depressão encurvada.

22 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld – Estágio 6 Ocorre dos anos. Fechamento da placa epifisária medial. O crescimento ocorre apenas na face lateral da epífise. O varismo torna-se progressivo.

23 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld Estágios 1 e 2: Nesse estágio, é difícil dizer se a condição é fisiológica ou é um Blount em início. Órtese corretiva noturna que force o joelho em valgo. Usa-se até os 3 anos.

24 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld Estágio 3 e 4: sempre cirúrgico. Quando: tto conservador não funciona ou em doença de Blount avançada. Osteotomia valgizante em cúpula (da tíbia), abaixo da tuberosidade anterior (evita lesões na placa de crescimento) / osteotomia distal do fêmur. Resultado imediato, recuperação curta, rápida consolidação. Concomitantemente: osteotomia oblíqua da fíbula no terço médio-superior (não requer fixação). Cuidar para não hipercorrigir – pode resultar em inversão da deformidade (valgo).

25 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld Estágio 3 e 4: sempre cirúrgico. Fixação por fios de Steinmann. Fácil remoção, principalmente se a extremidade estiver exteriorizada. Pós-op: mobilização gessada.

26 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld Estágios 5 e 6. Uma perna já pode estar mais curta que a outra. Osteotomia da metáfise tibial + Epifisiodese lateral da tíbia e da fíbula + Osteotomia Transepifisária. Pára o crescimento epifisário lateral. Seguimento: aguardar a necessidade futura de osteotomia. Usa-se: Fixador circular Ilizarov. Tração para aumentar a perna. Correção gradual da deformidade.

27 TRATAMENTO – JOELHO VARO
Classificação de Langenskiöld Estágios 5 e 6.

28 TRATAMENTO – JOELHO VARO

29 GENUVALGO Deformidade angular onde o ápice da deformidade está no joelho, a partir da linha média.

30 GENUVALGO Alinhamento fisológico:
Ao nascer, o alinhamento normal é em varo. Quando a criança começa a se levantar e andar, o varo pode aumentar. As crianças que andam em uma idade precoce podem ter um maior alinhamento varo. Dos 18 aos 24 meses de idade, o alinhamento deve ser neutro. Após 24 meses, o alinhamento deve progredir para valgo até atingir um máximo de quatro anos. Após os 4 anos, o alinhamento valgo deve diminuir. Aos 7 anos uma criança geralmente tem alcançado seu alinhamento adulto das extremidades inferiores.

31 GENUVALGO Causas: Fisiológica: pós-trauma, fratura Cozen
Sistêmico : condições metabólicas (raquitismo, mucopolissacaridose tipo IV), Displasias esqueléticas Neoplasias (exostoses hereditárias)

32 GENUVALGO Fisiológico: normal entre dois e cinco anos
ângulo tibiofemoral é dentro de dois desvios-padrão da média para a idade  correção espontânea deformidade simétrica estatura normal dificuldade para correr ou se queixam de dor anterior do joelho pés chatos e torção tibial externa pode acompanhar valgo fisiológico e pode acentuar a sua aparência

33 GENUVLAGO Patológico: Idade <2 anos ou >7 anos
Valgo mais acentuado ou assimétrico História familiar Baixa estatura Obesidade Mais acentuado: displasia metafisária, raquitismo e fratura da metáfise proximal da tíbia.

34 Clínica: Quedas Pé plano Pé medial Dor no joelho
GENUVLAGO Clínica: Quedas Pé plano Pé medial Dor no joelho

35 GENUVALGO Exame físico: Avaliação da simetria
Avaliação do comprimento da perna Determinação do local de angulação: tíbia proximal joelho, ou no fêmur Palpação da epífise e metáfise de exostoses A observação da marcha

36 GENUVLAGO Rx: Determinar que os ossos são afetados (por exemplo, o fêmur, a tíbia, ou ambos) Determinar quais os aspectos do osso estão envolvidos: diáfise óssea (trauma), metáfise (displasia esquelética), Physis (raquitismo, displasia esquelética), epífise (displasia esquelética) Avaliar a largura da placa de crescimento e a altura da epífise

37 GENUVALGO Procurar características das displasias esqueléticas (por exemplo, o achatamento da epífise distal e proximaldo fêmur na displasia epifisária múltipla)

38 TRATAMENTO – JOELHO VALGO
Joelho Valgo fisiológico: o que fazer: Observações periódicas e acompanhamento do crescimento do paciente. A resolução é espontânea. Joelho Valgo patológico: Osteotomia em cúpula distal do fêmur ou proximal da tíbia e fíbula (resultado imediato) ou... Epifisiodeses medial e distal do fêmur e proximal da tíbia (resultado lento) com grampos de Blount. Faz-se epifisiodese medial se a distância intermaleolar é > 8cm. Faz-se grampeamento medial fisário da tíbia e do fêmur se a distância intermaleolar é > 12,5cm e a idade é > 13 anos.

39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HERBERT, Sizínio et al. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. São Paulo, Editora: Artmed. ROSENFELD, B. Scott. Approach to the child with knock-knees. Up to date. Fev, 2010.


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