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Enfermagem na Saúde Mental

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Apresentação em tema: "Enfermagem na Saúde Mental"— Transcrição da apresentação:

1 Enfermagem na Saúde Mental
Eliane Velame Santos

2 SINDROMES RELACIONADAS ÀS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Conceitos: Drogas- è qualquer substância que tenha propriedade de atuar sobre os sistemas do organismo e lhe causar alterações. As que causam alteração no SNC são chamadas psicoativas.

3 DROGAS

4 A B U S O Qualquer consumo de droga que cause dano ou, ameace causar dano à saúde física, mental ou nas relações sociais de um indivíduo ou de diversos indivíduos. Ocorre quando há uso de uma substância que é lesivo ou excessivo, ocasional ou persistente, em desacordo com os padrões culturais e praticas medica vigente.

5 D E P E N D Ê N C I A Estado durante o qual o organismo funciona normalmente, apenas na presença da droga. Manifesta-se por alterações fisiológicas quando a droga é retirada (abstinência) ou comportamentais e cognitivos. Definition of dependence With repeated use of heroin, dependence also occurs. Dependence develops when the neurons adapt to the repeated drug exposure and only function normally in the presence of the drug. When the drug is withdrawn, several physiologic reactions occur. These can be mild (e.g. for caffeine) or even life threatening (e.g. for alcohol). This is known as the withdrawal syndrome. In the case of heroin, withdrawal can be very serious and the abuser will use the drug again to avoid the withdrawal syndrome.

6 A DEPENDÊNCIA QUÍMICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A dependência química é uma doença crônica, caracterizada por comportamentos impulsivos e recorrentes de utilização de uma determinada substância para obter a sensação de bem-estar e de prazer, aliviando sensações desconfortáveis como ansiedade, tensões, medos, insegurança e outros. Apresenta-se sob duas formas: a dependência física (hábito) e psicológica da substância (vício).

7 A DEPENDÊNCIA QUÍMICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A dependência química leva a Síndrome de Abstinência e esta apresenta sintomas físicos como: tremores, náuseas, insônia, inquietação motora, dores pelo corpo e sintomas psicológicos como angústia, tristeza e dificuldades de concentração a partir do momento em que o indivíduo para de usar a droga na frequência e quantidade habituais. Nesse caso, o dependente tem a sensação de ser incapaz de realizar qualquer atividade cotidiana sem o consumo da droga, mesmo que não tenha nenhum sintoma físico característico da abstinência.

8 SÍNDROME DE DEPENDÊNCIA
Forte desejo ou compulsão Prejuízo na capacidade de controle de uso, no que se refere a início, fim e quantidade Síndrome de abstinência; ou quando a substância é utilizada para aliviar sintomas da abstinência Evidência de tolerância Desenvolve dependência psíquica e física,

9 SÍNDROME DE DEPENDÊNCIA
Estreitamento do repertório de uso da substância Abandono progressivo de outros prazeres ou interesses Manter o uso a despeito de evidência clara de conseqüências prejudiciais (médicas, sociais, jurídico-legais e/ou psicológicas

10 A B S T I N Ê N C I A Conjunto de sintomas e sinais psico-fisiológicos que surgem quando o indivíduo deixa de consumir a droga da qual está dependente. Aparecimento agudo: devido à interrupção ou tentativa de diminuir o uso. Aparecimento tardio: em função do dano tóxico ao sistema nervoso e do stress de enfrentar a vida sem a droga. É o conjunto de sintomas e sinais que aparecem ao deixar de consumir a droga da qual o indivíduo está dependente. Pode ser de aparecimento agudo que surge imediatamente após a interrupção do uso. Aparecimento tardio, está relacionado ao dano tóxico ao sistema nervoso e o stress psicossocial de enfrentar a vida sem a droga.

11 T O L E R Â N C I A Estado em que o organismo não responde mais à uma droga É preciso uma dose mais alta para se atingir o mesmo efeito. Definition of tolerance When drugs such as heroin are used repeatedly over time, tolerance may develop. Tolerance occurs when the person no longer responds to the drug in the way that person initially responded. Stated another way, it takes a higher dose of the drug to achieve the same level of response achieved initially. So for example, in the case of heroin or morphine, tolerance develops rapidly to the analgesic effects of the drug. [The development of tolerance is not addiction, although many drugs that produce tolerance also have addictive potential.] Tolerance to drugs can be produced by several different mechanisms, but in the case of morphine or heroin, tolerance develops at the level of the cellular targets. For example, when morphine binds to opiate receptors, it triggers the inhibition of an enzyme (adenylate cyclase) that orchestrates several chemicals in the cell to maintain the firing of impulses. After repeated activation of the opiate receptor by morphine, the enzyme adapts so that the morphine can no longer cause changes in cell firing. Thus, the effect of a given dose of morphine or heroin is diminished.

12 A D I Ç Ã O Estado em que o organismo encontra-se envolvido em um comportamento compulsivo O comportamento é reforçado (estímulos recompensadores ou prazerosos); Ocorre perda de controle sobre a quantidade de substância ingerida. Addiction Now that you have defined the concept of reward, you can define addiction. Addiction is a state in which an organism engages in a compulsive behavior, even when faced with negative consequences. This behavior is reinforcing, or rewarding, as you have just discussed. A major feature of addiction is the loss of control in limiting intake of the addictive substance. The most recent research indicates that the reward pathway may be even more important in the craving associated with addiction, compared to the reward itself. Scientists have learned a great deal about the biochemical, cellular and molecular bases of addiction; it is clear that addiction is a disease of the brain. State that you will provide 2 examples of the interaction between drugs that are addictive, their cellular targets in the brain, and the reward pathway.

13 CONCEITO DE FARMACODEPENDÊNCIA.
Estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a substância de modo contínuo ou periódico com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e , algumas vezes, de evitar o desconforto da privação. OMS

14 Problemas Dependência
CAO-INF/MPRO Problemas Uso Nocivo Os problemas sociais e/ou de saúde começaram a aparecer... Dependência Não consegue mais parar de usar a droga, existem muitos problemas sociais e de saúde Dependência Uso Experimentou, mas aparentemente, não há problemas

15 CAUSAS Fatores psicológicos
Possui causas numerosas e complexas, podem ser divididas em: Fatores psicológicos As que advêm da personalidade do dependente Personalidade imatura; Personalidade astênica ou ansiosa; Personalidade anti-social .

16 CAUSAS Influências no desenvolvimento Falta de estabilidade Perda de modelos de função positivos Vício dos pais etc

17 CAUSAS Fatores socioculturais:
Falta de adaptação ao trabalho; ócio Papel social do álcool, ligado à virilidade, status social e rituais de celebração (aniversários, festas, etc.). Papel social das drogas relacionadas aos modismos, símbolo de liberdade, válvula de escape, fuga, busca de afeto, etc.

18 CAUSAS Fatores biológicos:
Tendência familiar Metabolismo alterado do álcool Variantes do gene drd2 que parece associado ao álcool

19 FÁRMACOS E TÓXICOS E OS TIPOS DE DEPENDÊNCIA
Fármacos que podem causar dependência psíquica (hábito) Anfetaminas e derivados (remédios para emagrecer) Anestésicos gerais (éter, clorofórmio, óxido nitroso)

20 FÁRMACOS E TÓXICOS E OS TIPOS DE DEPENDÊNCIA
Fármacos que podem causar dependência física (vício) Barbitúricos Diazepínicos (em altas doses e no uso muito prolongado)

21 FÁRMACOS E TÓXICOS E OS TIPOS DE DEPENDÊNCIA
Tóxicos que podem causar dependência psíquica (hábito) Alucinógenos Cocaína Maconha Solventes orgânicos

22 FÁRMACOS E TÓXICOS E OS TIPOS DE DEPENDÊNCIA
Tóxicos que podem causar dependência física (vício) Álcool Opióides (heroína, morfina)

23 TIPOS DE DROGAS Tipos de Drogas

24 CLASSIFICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIA PSICOATIVAS
DEPRESSORAS ESTIMULANTES PERTURBADORAS ÁLCOOL TRANQUILIZANTES INALANTES DERIVADOS DO ÓPIO COCAÍNA INIBIDORES DO APETITE ANFETAMINAS CRACK ALUCINÁGENOS MACONHA CHÁS (alguns) MEDICAMENTOS CLASSIFICAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS. Também podem ser diferenciadas quanto ao tipo de efeito que causam no funcionamento do cérebro. São elas: Depressoras: álcool, tranqüilizantes, inalantes e derivados do ópio. Estas substâncias têm como característica causar uma "lentificação" no funcionamento do cérebro. Estimulantes: cocaína, crack, anfetaminóides (como os inibidores do apetite e alguns outros medicamentos), anfetaminas. Causam uma espécie de aceleração do funcionamento cerebral. Isto não significa que a pessoa que usou um estimulante vá ficar mais rápida, pois a "aceleração" não é sinônimo de qualidade. Ao contrário, muitas vezes o usuário pode apresentar sintomas psicóticos como sentimentos de perseguição e paranóia pelo uso de estimulantes. Perturbadoras: maconha (às vezez classificada como depressora), alucinógenos, alguns chás e alguns medicamentos usados em excesso. Estas substâncias provocam um desordenamento no funcionamento do cérebro. A maconha, especialmente, se usada em baixas quantidades, pode ter um efeito depressor e, em maiores quantidades, pode provocar sintomas psicóticos e confusão mental.

25 TIPOS DE DROGAS Depressoras do sistema nervoso

26 DROGAS DEPRESSORAS São substâncias químicas capazes de diminuir as atividades cerebrais. Possuem propriedade analgésica e seus usuários tornam-se sonolentos, desconcentrados.

27 EFEITOS DAS DROGAS TÓXICAS, SOBRE A MENTE
As drogas depressoras podem determinar o aparecimento da sedação, perda da noção do tempo e espaço, delírios perceptivos, exacerbação sensorial, distorção da realidade e até coma, produzindo uma vivência gradual de “apagamento” da realidade.

28 TIPOS DE DROGAS Depressoras do sistema nervoso central
Benzodiazepínicos (Tranquilizantes) Opiáceos (naturais: morfina, codeína; sintéticos: meperidina, propoxifeno, metadona) semi-sintéticos: heroína Solventes ou inalantes Não-narcóticas – barbitúricos e álcool

29 DROGAS ESTIMULANTES São substâncias químicas capazes de aumentar a atividade cerebral.Causam aumento da atenção, aceleração do pensamento e euforia.

30 TIPOS DE DROGAS Estimulantes do sistema nervoso central Fumo, cocaína, crack, anfetaminas e drogas de ação similar, nicotina,cafeína e outros estimulantes menores.

31 EFEITOS DAS DROGAS TÓXICAS, SOBRE A MENTE
As drogas excitantes podem provocar sustentação forçada da vigília, sensação de fluidez e velocidade no ritmo e no curso da vida psíquica, supressão das inibições normais do sono, da fome e da sensação de fadiga, produzem “irritabilidade” psicomotora e distorção do perceptível, revelando-se, verdadeiras “falsificadoras” da realidade.

32 EFEITOS DAS DROGAS TÓXICAS, SOBRE A MENTE
DROGAS ESTIMULANTES

33 DROGAS PERTURBADORAS As drogas perturbadoras são aquelas relacionadas à produção de quadros de alucinação, geralmente de natureza visual. Fazem com que o cérebro passe a funcionar de maneira perturbada.

34 TIPOS DE DROGAS Alucinógenos propriamente ditos
Derivados da cannabis (THC, maconha, haxixe) Derivados indólicos (plantas e cogumelos) Substâncias sintéticas: LSD-25, MDMA (ecstasy) Alucinógenos secundários Anticolinérgicos (derivados de plantas; sintéticos) Outras substâncias em doses elevadas

35 Perturbadoras da atividade do sistema nervoso central

36 ESTÁGIOS DO TRATAMENTO
Desintoxicação Exames Físicos e história Vitaminas Reasseguramento + Benzodiazepínicos Reabilitação Aumentar a motivação Ajudar a se reajustar à vida Prevenção da Recaída + Medicações Pós-cura

37 ESTÁGIOS DO TRATAMENTO
Psicoterapia individual Psicoterapia de grupo Terapia familiar

38 REDUÇÃO DE DANOS O foco é o indivíduo e não a droga. O combate a todo, e qualquer, padrão do uso de drogas fere o direito individual de cada um de dispor, livremente, do seu corpo e de sua mente e de poder alterar seu estado de consciência pelo uso de drogas se assim o quiser.

39 REDUÇÃO DE DANOS Não se trata de estabelecer limites entre o que é certo e o que é errado, mas, sim, de garantir direitos individuais. A proposta de redução de danos destinada a diminuir os riscos associados ao uso de drogas é bem diferente das recomendações feitas pelos defensores de um mundo sem drogas, centradas na repressão.

40 REDUÇÃO DE DANOS Medidas de saúde pública voltadas a minimizar as consequências adversas do uso de drogas. O princípio fundamental das drogas é o respeito à liberdade de escolha, à medida que os estudos e a experiência dos serviços demonstram que muitos usuários, por vezes, não conseguem ou não querem deixar de usar drogas.

41 A abordagem da redução de danos nos oferece um caminho promissor
A abordagem da redução de danos nos oferece um caminho promissor. E por quê? Porque reconhece cada usuário em suas singularidades, traça com ele estratégias que estão voltadas não para a abstinência como objetivo a ser alcançado, mas para a defesa de sua vida. Vemos aqui que a redução de danos se oferece como um método (no sentido de methodos, caminho) e, portanto, não excludente de outros. Mas, vemos também que o método está vinculado à direção do tratamento e, aqui, tratar significa aumentar o grau de liberdade, de co-responsabilidade daquele que está se tratando. Implica, por outro lado, o estabelecimento de vínculo com os profissionais, que também passam a ser co-responsáveis pelos caminhos a serem construídos pela vida daquele usuário, pelas muitas vidas que a ele se ligam e pelas que nele se expressam.

42 Alguns itens da política nacional sobre drogas:
• Reconhecer as diferenças entre o usuário, a pessoa em uso indevido, o dependente e o traficante de drogas, tratando-os de forma diferenciada. • Tratar de forma igualitária, sem discriminação, as pessoas usuárias ou dependentes de drogas lícitas ou ilícitas. • Garantir o direito de receber tratamento adequado a toda pessoa com problemas decorrentes do uso indevido de drogas.

43 Prevenção A prevenção voltada para o uso abusivo e/ou dependência de álcool e outras drogas pode ser definida como um processo de planejamento, implantação e implementação de múltipla estratégias voltadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco específicos, e fortalecimento dos fatores de proteção. Implica necessariamente a inserção comunitária das práticas propostas, com a colaboração de todos os segmentos sociais disponíveis, buscando atuar, dentro de suas competências, para facilitar processos que levem à redução da iniciação no consumo, do aumento deste em freqüência e intensidade, e das consequências do uso em padrões de maior acometimento global. Para tanto, a lógica da redução de danos deve ser considerada como estratégica ao planejamento de propostas e ações preventivas.

44 Relatório Mundial da Saúde – Saúde Mental: (OMS, 2001) traz dez recomendações básicas para ações na área de saúde mental/álcool e drogas. São elas: 1. Promover assistência em nível de cuidados primários; 2 Disponibilizar medicamentos de uso essencial em saúde mental; 3. Promover cuidados comunitários; 4. Educar a população; 5. Envolver comunidades, famílias e usuários; 6. Estabelecer políticas, programas e legislação específica; 7. Desenvolver recursos humanos; 8. Atuar de forma integrada com outros setores; 9. Monitorizar a saúde mental da comunidade; 10. Apoiar mais pesquisas.

45 ALCOOLISMO É um conjunto de problemas relacionado ao consumo excessivo e prolongado de álcool em quantidade suficiente para interferir nas funções físicas, emocionais ou psíquicas do indivíduo. É uma doença de natureza complexa.

46 DEFINIÇÃO Um bebedor excessivo, cuja dependência em relação ao álcool, é acompanhado de perturbações mentais, da saúde física, da relação com os outros e do seu comportamento social e econômico. (OMS)

47 FARMACODINÂMICA: EFEITOS NO SNC.
Funciona com depressor do S.N.C, levando o indivíduo a um estado de sedação, e até mesmo estado de anestesia, deprime centros superiores: auto crítica, juízo, memória, percepção, inteligência. O indivíduo se apresenta como se estivesse estimulado.

48 FARMACODINÂMICA: EFEITOS NO SNC.
Os efeitos estimulantes aparentes resultam da depressão dos mecanismos inibitórios cerebrais Respostas características: euforia, desinibição, prejuízo dos processos de pensamento e diminuição da coordenação motora.

49 NEUROBIOLOGIA DO ALCOOLISMO

50 Aumenta motivação para beber mais
O CICLO DA ADIÇÃO CONSUMO DE BEBIDAS Efeitos do Álcool Estimulação receptores opióides Aumenta motivação para beber mais Aumenta a fissura e aperda de controle  Efeitos do Álcool Desejo de mais estimulação dos receptores opióides

51 EFEITOS COMPORTAMENTAIS DO ÁLCOOL
Seus efeitos farmacológicos impulsionam o indivíduo a continuar a usá-la. Efeitos reforçadores positivos: Sensação prazeirosa Alteração do estado de consciência Ser aceito pelo grupo Efeitos reforçadores negativos: Alívio do estresse e emoções negativas Alívio dos sintomas da abstinência

52 Problemas com o álcool ou dependência do álcool?
SEM PROBLEMAS PROBLEMAS Sociais Orgânicos Psicológicos Sind. Abstinência. INTERFACE Aumento da dose ou freqüência

53 + PROBLEMAS + D E P N Ê C I A - D E P N Ê C I A BEBEDOR PROBLEMA DEPENDENTE BEBEDOR SOCIAL - PROBLEMAS

54 CLASSIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS COM O ÁLCOOL – CID-10

55 Tipos de conduta alcoólica
Intoxicação aguda ( Embriaguez patológica) Alcoolismo intermitente Alcoolismo crônico

56 INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA AGUDA
Decorre da ingestão aguda de bebidas alcoólicas. Produz alterações neurológicas agudas e transitórias (variam desde uma embriaguez leve à anestesia e coma, depressão respiratória e mais raramente morte) Mulheres atingem níveis sangüíneos >s decorrentes do maior grau de gordura no organismo.

57 INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA AGUDA
Alterações de comportamento: comportamento sexual inadequado, agressividade, labilidade do humor, diminuição do julgamento crítico e Funcionamento social e ocupacional prejudicados.

58

59 USO NOCIVO Padrão de consumo de bebidas alcoólicas que cause um dano real tenha sido causado à saúde física e mental do usuário (Ex: hepatite alcoólica, depressão secundária ao consumo de álcool, problemas comportamentais como prisão, brigas familiares, perda de emprego) O uso nocivo é frequentemente criticado pelas pessoas que convivem com o usuário. Padrão de uso persiste por ao menos 1 mês ou ocorre repetidamente em 12 meses

60 CRITÉRIOS PARA ABUSO Padrão de uso de substâncias mal-adaptado, levando a comprometimento e/ou sofrimento clinicamente significativo, sem preencher critérios para dependência: Uso recorrente levando à sérios problemas nas obrigações profissionais, escolares ou em casa Uso recorrente em situações que representam risco físico Problemas legais relacionados à substância Uso continuado apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes

61 SÍNDROME DE DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL
Três ou mais dos critérios abaixo, pelo período mínimo de 1 mês (ou de forma repetida em 12 meses). Forte desejo de consumir a substância Comprometimento da capacidade de controlar o início, o término ou os níveis de uso Sintomas de abstinência quando o uso é interrompido ou reduzido Tolerância aos efeitos da substância Preocupação com o uso (redução de outras atividades e interesses) Uso persistente, a despeito das conseqüências negativas

62 SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA DO ÁLCOOL
Início dos sintomas: 6 horas após a diminuição ou interrupção do uso do álcool. Sintomas iniciais: são tremores, ansiedade, insônia, náuseas e inquietação. Sintomas mais sérios (10% dos pacientes): febre baixa, taquipnéia, tremores e sudorese profusa. Convulsões: ocorrem em 5% dos pacientes não tratados com síndrome de abstinência do álcool.

63 PSICOSE ALCOÓLICA A Psicose Alcoólica (PA) é uma psicose secundária com predomínio de alucinações relacionadas ao consumo agudo de álcool ou abstinência. O álcool é uma neurotoxina que afeta o cérebro de modo complexo, resultando em morbidade e mortalidade significativas.

64 TIPOS DE PSICOSE ALCOÓLICA
Síndrome da abstinência causada pelo álcool Síndrome da amnésia alcoólica Delirium Tremens Demência alcoólica Alucinações alcoólicas Depressões alcoólicas Síndrome de Wernicke-Korsakoff

65 DELIRIUM TREMENS Grave emergência médica, caracterizada pelo rebaixamento do nível de consciência, em geral acompanhado de hiperatividade autonômica, distúrbios hidro-eletrolíticos e febre Alta taxa de mortalidade (em torno de 10%), quando não tratado. Geralmente intensifica-se à noite; Diagnóstico diferencial: delirium de outras causas, síndrome esquizofreniforme e demência.

66 SINTOMATOLOGIA: Físicas Excitação, dificuldade de ser mantido no leito, língua saburrosa, perda do apetite, insônia, tremores, taquicardia, náuseas, vômitos, face cianosada, conjuntiva vermelha, secura de boca, sudorese e desidratação progressiva, lábios ressecados, aumento de temperatura 39º a 40º, hálito cetônico. Podem ocorrer infecções respiratórias, diarréia e convulsões, sendo necessária à internação.

67 SINTOMATOLOGIA Mentais ou psíquicas ansiedade, inquietação, medo, angústia, irritabilidade, insubordinação, agitação psicomotora, desorientação no tempo e espaço, delírios (perseguição), ilusão, alucinações visuais e auditivas.

68 DELIRIUM TREMENS (DT) Caracterizado por: Alucinações
Rebaixamento do nível e flutuação da consciência Tremores Confusão Desorientação Outros: delírios, insônia, febre leve e excitação autonômica pronunciada. A mortalidade situa-se entre 5 a 25% (Trevisam e col., 1998). Início abrupto ou lento ao longo dos 2-3 primeiros dias após a interrupção ou redução do consumo de álcool. Ocorre em pacientes com história de consumo alcoólico excessivo de 5-15 anos de duração.

69 ALUCINAÇÕES ALCOOLICAS AGUDAS OU ALUCINOSE ALCOÓLICA
Também ocorre em alcoólicos crônicos após período de grandes bebedeiras e se iniciam após a suspensão ou diminuição do consumo excessivo do álcool. O quadro clínico dominado pelas alucinações auditivas começa lentamente e alcançam a máxima intensidade ao fim de 4 a 5 dias.

70 ALUCINAÇÕES ALCOOLICAS AGUDAS OU ALUCINOSE ALCOÓLICAS
No princípio são algumas alucinações auditivas que surgem ao entardecer e se acentuam à noite. Apresentam grande ansiedade e agitação psicomotora. Sinais físicos: língua saburrosa, hiperemia facial, fígado aumentado e doloroso, tremor das extremidades. A doença dura de 3 a 4 semanas.

71 DEFICITS COGNITIVOS NO ALCOOLISMO CRÔNICO
Caracteriza-se por: diminuição da capacidade de resolver problemas, prejuízo da capacidade de abstração, redução da capacidade visuoespacial, dificuldade para manter a concentração alterações da memória para eventos recentes. Os pacientes não conseguem absorver novas informações, devido ao prejuízo da memória para apreender novos materiais.

72 SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFF
Causa: déficit de tiamina (diminuição da ingesta e absorção). Encefalopatia de Wernicke (fase aguda): distúrbios oculo-motores (nistagmo ou oftalmoplegia), ataxia, confusão mental. Pode ser desencadeada pela administração de glicose endovenosa em pacientes com síndrome de abstinência, sem uso prévio ou concomitante de tiamina; Reversão dos sintomas com reposição de tiamina.

73 SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFF
Síndrome de Korsakoff (fase crônica): amnésia anterógrada, confabulação e consciência lúcida. Costuma ser irreversível. Transtorno de memória severo e prolongado, sem prejuízo de outras funções cognitivas e da consciência;

74 DEPRESSÃO ALCOÓLICA AGUDA
Ocorre após um período de bebedeira. Começa com um aumento progressivo dos sintomas e, ao fim de 3 a 4 dias atinge sua intensidade. O humor está profundamente deprimido, as crises de choro irrompem com freqüência. Os clientes auto acusam-se como “repugnantes” bebedores, que devem sofrer um castigo exemplar. Tem idéias de suicídio.

75 PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO
Avaliação Tratamento da intoxicação ou da síndrome de abstinência Desenvolvimento e implantação de estratégias de tratamento “abstinência total”? substituição? redução de danos?

76 OBJETIVOS DO TRATAMENTO
Abstinência total ou redução do uso e dos efeitos (redução de danos) Redução na freqüência e severidade das recaídas Melhoria no funcionamento adaptativo psicológico e social Manutenção da abstinência Reabilitação

77 TRATAMENTOS PSICO-SOCIAIS
PSICOTERAPIA INDIVIDUAL GRUPAL FAMILIAR ALCOÓLICOS ANÔNIMOS MEDIDAS SOCIAIS Psicoterapia individual: A psicoterapia individual é indicada na abordagem psicodinâmica dos casos mais complexos e em situações que se mostrem de alguma forma inadequadas para um trabalho em grupo. Esta modalidade de atendimento deve ser desenvolvida por psicólogos ou psiquiatras com formação psicodinâmica. Psicoterapia de grupo: A psicoterapia de grupo constitui recurso terapêutico privilegiado na medida em que oferece ao dependente uma diversificação de contatos interpessoais que possibilita o encontro com interlocutores que partilham das mesmas expectativas,angústias, conquistas e frustrações. O grupo funciona como matriz de novos modelos identificatórios, proporcionando a seus integrantes novos vínculos e diferentes vetores de relacionamento. Atendimento familiar: O atendimento familiar está indicado quando a família ou o cônjuge aparecem como elemento significativo na história do uso de drogas, seja como fator patogênico, seja como recurso de cura. Quando a família é vista como recurso de cura, o atendimento, em geral breve, limita-se a um reconhecimento mútuo das duas partes que compõem o mesmo sistema terapêutico: os familiares e a instituição. A experiência dos últimos anos tem confirmado a terapia familiar como instrumento complementar e, por vezes, substituto da terapia individual, especialmente eficaz em casos de adolescentes. .ALCOÓLICOS ANÔNIMOS: MEDIDAS SOCIAIS Mudanças estruturais na sociedade com a introdução de medidas que aumentem o preço do álcool, diminuam sua disponibilidade e restrinjam a propaganda, produzem um grande impacto, tanto na diminuição do número de pessoas que tem problemas decorrentes do uso de álcool, como no número de pessoas dependentes. Devemos concentrar nossos esforços em diminuir a facilidade de álcool de ser usado por todos

78 Tratamentos Medicamentosos
Benzodiazepínicos; Inibidores seletivos da recaptura de serotonina; Anticonvulsivantes (Carbamazepina, Topiramato); Naltrexone (Bloqueador de receptor opióide); Acamprosato (modulador da atividade glutamatérgica); Dissulfiram (Inibidor da Aldeído Desidrogenase – reação aversiva); Buspirona (ansiolítico não benzodiazepínico)

79 Dissulfiram (antietanol)
Reduz o consumo mas não reduz o desejo (rubor facial, hipotensão, tontura, fraqueza, sonolência, palpitação, taquicardia, cefaléia) Naltrexona (revia) Reduz o desejo do álcool (náuseas, vômitos, cefaléias, ansiedade, fadiga mais leves) Acamprosato (campral) Equilibra exitação/inibição cerebral e reduzindo a ingestão voluntária (diarréia)

80 BIBLIOGRAFIA PRÁTICAS NA PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DO ÁLCOOL:
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E TERAPÊUTICOS DO USO DO ÁLCOOL GEORGE GUSMÃO SOARES - MÉDICO PSIQUIATRA COORDENADOR DO NÚCLEO DE CLÍNICA DO CETAD/UFBA PREVDROGAS

81 “Quem salva uma vida salva o mundo” Talmud


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