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Tomada de consciência – Conclusões Gerais (Piaget, 1974, p

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Apresentação em tema: "Tomada de consciência – Conclusões Gerais (Piaget, 1974, p"— Transcrição da apresentação:

1 Tomada de consciência – Conclusões Gerais (Piaget, 1974, p
Tomada de consciência – Conclusões Gerais (Piaget, 1974, p – EDP-53, PPGEdu/PGIE-UFRGS – 2010/1) Prof. Fernando Becker Senso comum dos psicólogos: TC = iluminação. Freud: consciência = “órgão dos sentidos internos” deixando claro “que a sensação se limita a receber uma matéria exterior sem ser capaz de transformá-la” (p.197). Porém, ele contribuiu para que considerássemos o “inconsciente” como um “sistema dinâmico em permanente atividade” (p.197). Estas pesquisas reivindicam poder análogo à consciência. Para marcar as diferenças entre I e C é “indispensável que a passagem de um ao outro exija reconstruções e não se reduza simplesmente a um processo de iluminação: [cada capítulo] mostrou que a TC de um esquema de ação o transforma num conceito, essa TC consistindo, portanto, essencialmente, numa conceituação” (p.197). I – Razões funcionais da TC Não basta saber o “como” da TC; é preciso saber o “porquê”, i.é, as razões funcionais que desencadeiam a constituição da consciência. Dr. Fernando Becker - Prof. Titular UFRGS

2 TC – Conclusões Gerais (TC, p. 197-200)
Claparède atribuía a TC à inadaptação (crianças atinham-se mais às diferenças que às semelhanças entre objetos). É preciso completá-la com o mecanismo das regulações [inadapt + regul]. “... o que desencadeia a TC é o fato de que as regulações automáticas [...] não são mais suficientes e de que é preciso, então, procurar novos meios mediante uma regulação mais ativa, em conseqüência, fonte de escolhas deliberadas, o que supõe a consciência. O processo (ativo ou automático) das readaptações é tão importante quanto a inadaptação. Regulações ativas mostram que TsC não se constituem apenas por inadaptações (Ver TsC tardias no “andar de gatinhas” [Cap. I]), sem intervenção de inadaptações nessas ações: êxito ao engatinhar e ao usar a funda. O mesmo quando o S propõe-se a alcançar um objetivo consciente, obtendo êxito imediato ou após várias tentativas... essa escolha não é necessariamente indício de uma inadaptação. Deve-se situar as razões funcionais da TC no contexto das regulações (automáticas ou ativas) – a inadaptação aparecerá, então, como um caso particular “que não deve ser desprezado”. Dr. Fernando Becker - Prof. Titular UFRGS

3 TC – Conclusões Gerais (TC, p. 197-200)
A Lei geral, na passagem da ação material à interiorização dos atos, que resulta dos fatos estudados, “é que a TC procede da periferia para o centro” (p.198), esses termos sendo definidos em função do percurso de um determinado comportamento. Busca de um fim  periferia (reação mais imediata e exterior do sujeito frente ao objeto)  consciência do objetivo  conhecimento do êxito ou fracasso Objetivo e resultado são conscientes em toda ação intencional. Mas, “o esquema que determina um objetivo para a ação [e] desencadeia imediatamente a utilização de meios mais ou menos apropriados pode permanecer inconsciente [como pesquisas mostram] ... a TC parte da periferia (objetivos e resultados), orienta-se para as regiões centrais da ação quando procura alcançar o mecanismo interno desta: reconhecimento dos meios empregados, motivos de sua escolha ou de sua modificação durante a experiência etc. Dr. Fernando Becker - Prof. Titular UFRGS

4 TC – Conclusões Gerais (TC, p. 197-200)
Por que periferia e centro? Duas razões: Os fatores internos escapam à consciência do sujeito; O conhecimento procede a partir, não do S, nem do O, mas da interação entre os dois. Daí que a TC orienta-se para os mecanismos centrais C da ação do S, ao passo que o conhecimento do O orienta-se para suas propriedades intrínsecas, e não mais superficiais e ainda relativas à ação do S. As iniciativas cognitivas orientadas para C’ e para C são sempre correlativas, essa solidariedade constituindo a lei essencial da compreensão dos objetos e da conceituação das ações. Razões funcionais da TC da ação própria. Ação busca objetivo e constata êxito ou fracasso. Se fracasso, por que ocorreu? a) Isso leva à TC de regiões mais centrais da ação (p.199). b) observando o O, o S procura onde houve falha da adaptação do Eq ao O; observando a ação, o S vai concentrar a atenção nos meios empregados e em suas correções ou substituições. Dr. Fernando Becker - Prof. Titular UFRGS

5 TC – Conclusões Gerais (TC, p. 197-200)
“Assim, por meio de um vaivém entre o objeto e a ação, a TC aproxima-se por etapas do mecanismo interno do ato e estende-se, portanto da periferia P ao centro C” (p.199). Crítica a Claparède: “uma TC progressiva constitui-se mesmo sem nenhuma inadaptação, em outras palavras mesmo quando o objetivo inicial da ação é atingido sem nenhum fracasso” (p.199). Se o progresso da consciência não está mais dependente das dificuldades da ação (inadaptação ou fracasso), “ele só pode resultar do próprio processo assimilador” (p.199). Determinar para si mesmo um objetivo em face do O já é assimilar este O a um Eq prático e, na medida em que o objetivo e o resultado do ato permitem que se desencadeie a consciência [...] o Eq se torna conceito e a assimilação se faz representativa, i.é, suscetível de evocações em extensão” (p.199). O processo assimilador, como instrumento de compreensão, terá por conteúdo ao mesmo tempo os Os e as ações. Nas contínuas idas e vindas, o mecanismo da TC estende-se aos Os e às ações. Dr. Fernando Becker - Prof. Titular UFRGS

6 TC – Conclusões Gerais (TC, p. 197-200)
Os problemas positivos ou o porquê dos êxitos tornam-se o essencial com a regulação ativa no centro das tentativas: “a característica inevitável da necessidade de explicação causal não poderia, de fato, ser reservada unicamente ao domínio dos Os, visto que estes só são conhecidos através das ações” (p.200). A lei da periferia (P) aos centros (C e C’) não se limita à TC da ação material. A interiorização da ação, mediante a passagem do objetivo aos meios empregados e aos resultados, leva ao plano da ação refletida, a uma consciência dos problemas a resolver e, daí, à consciência dos meios cognitivos (não mais materiais) empregados para resolvê-los. Dr. Fernando Becker - Prof. Titular UFRGS

7 TC – Conclusões Gerais (TC, p. 197-200)
O A criança mostra isso qdo se pergunta como chegou a descobrir tal processo. As crianças pequenas limitam-se a relatar suas sucessivas ações, inclusive reproduzindo-as por meio de gestos e sem palavras); depois chegam a expressões tais como “eu percebi que... Eu disse comigo então”, ou “encontrei então a idéia...” etc, FIM!!! F I M Dr. Fernando Becker - Prof. Titular UFRGS


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