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Falácias informais 1 Jerzy A. Brzozowski 18/03/2011.

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1 Falácias informais 1 Jerzy A. Brzozowski 18/03/2011

2 Exercícios da aula passada

3 9 Todos os gaúchos gostam de churrasco. João é gaúcho.
Logo, João gosta de churrasco.

4 10 Quase todos os gaúchos gostam de churrasco. João é gaúcho.
Logo, João gosta de churrasco.

5 11 Nenhum gato é um réptil. Nenhum cachorro é um réptil.
Logo, nenhum gato é cachorro.

6 12 Fantasmas não são compostos de átomos. Fantasmas existem.
Logo, não é verdade que todas as coisas que existem são compostas de átomos.

7 13 Sempre que eu como duas dúzias de ostras cruas eu passo mal.
Ontem, comi duas dúzias de ostras cruas. Logo, ontem, eu passei mal.

8 14 Juan nunca saiu da Argentina. Maria nunca foi à Argentina.
Logo, Juan e Maria nunca se encontraram.

9 15 A maioria das pessoas acredita que existem duendes.
Logo, existem duendes.

10 16 Todas os gatos que foram dissecados até hoje têm fígado.
Logo, todos os gatos têm fígado.

11 17 O mordomo era a única pessoa que estava perto da vítima na hora do assassinato. Logo, o mordomo é o assassino.

12 18 Os políticos são sempre corruptos. João da Silva é corrupto.
Logo, João da Silva é um político.

13 19 Nenhum gato tem mais de sete patas. Miau é um gato.
Logo, Miau não tem mais de sete patas.

14 21 A capital do Brasil é Brasília. A capital do Brasil não é Brasília.
Portanto, eu sou o Papai Noel.

15 Falácias informais

16 Falácias -- O que são? Falácias são erros de argumentação, ou, num sentido mais estrito, argumentos que dão, enganosamente, a impressão de serem válidos ou mesmo corretos, mas que não são. Aristóteles, além de ter criado a teoria do silogismo, também ocupou- se de vários tipos de falácias em seu livro Das refutações sofísticas.

17 Falácias -- O que são? Falácias: Formais Informais

18 Falácias -- O que são? Falácias formais: são argumentos inválidos em virtude de sua forma. Afirmação do consequente: Se Pelé for catarinense, Pelé é brasileiro. Pelé é brasileiro. Pelé é catarinense.

19 Falácias -- O que são? Falácias informais: Falácias de relevância
Falácias de ambiguidade

20 Falácias de relevância

21 Falácias de relevância
Também chamadas de non sequitur, ocorrem quando as premissas de um argumento não têm relevância lógica para a conclusão.

22 Argumento contra o homem (ad hominem)
A pessoa X afirma que P. X tem alguma característica reprovável. Portanto, P não é verdade.

23 Argumento contra o homem (ad hominem)
João afirma que meu cliente cometeu o crime. Ora, mas João é um bêbado inveterado, portanto, seu testemunho de João não tem valor algum.

24 Argumento contra o homem (ad hominem)
Porém, o seguinte argumento não é falacioso: João afirma que meu cliente cometeu o crime na noite de 30 de junho. João estava completamente bêbado na noite de 30 de junho. Portanto, o testemunho de João sobre o que ocorreu na noite de 30 de junho não é digno de confiança.

25 Argumento contra o homem (ad hominem)
Outra forma de ad hominem: X afirma que P. X é tendencioso ou está influenciado pelas circunstâncias especiais em que se encontra. Portanto, não-P.

26 Argumento contra o homem (ad hominem)
O filósofo X diz que apresentou uma prova da existência de Deus. Mas X é católico (ou luterano, ou o que seja), então é claro que vai defender que Deus existe. Portanto, podemos ignorar o que ele afirma.

27 Apelo à autoridade (ad verecundiam)
X afirma que P. X é uma “autoridade”. Portanto, P.

28 Apelo à autoridade Pelé afirma que o refrigerante R é ótimo.
Logo, o refrigerante R é ótimo — e você deve bebê-lo.

29 Apelo à autoridade A seguinte forma não é falaciosa: X afirma que P.
X é uma autoridade reconhecida no assunto a que P diz respeito. Portanto, há boas razões para crer que P.

30 Apelo à misericórdia (ad misericordiam)
Quando se faz um apelo à piedade, à compaixão, para conseguir a aceitação de uma certa conclusão. “Você precisa me dar um ponto a mais na média da disciplina, professor, pois se eu não passar não vou me formar, os convites para a festa já estão feitos, etc., etc.”

31 Apelo à galeria (ad populum)
Todo mundo diz que “sabe” que P. Portanto, P.

32 Apelo à galeria Nove entre dez estrelas de cinema preferem o sabonete S (ou o creme de beleza C etc.); use você também.

33 Apelo à ignorância (ad ignorantiam)
Ninguém provou que P. Portanto, não-P. ou: Ninguém provou que não-P. Portanto, P.

34 Petição de princípio (petitio principii)
Portanto, P.

35 Petição de princípio Permitir a todas as pessoas uma liberdade ilimitade de expressão deve ser sempre vantajoso para a sociedade, pois é altamente propício aos interesses da sociedade que cada indivíduo desfrute de liberdade, totalmente ilimitada, para expressar seus sentimentos.

36 Petição de princípio A: Érico Veríssimo é um escritor bem melhor que Jorge Amado. B: Por que você diz isso? A: As pessoas de bom gosto literário preferem Érico Veríssimo a Jorge Amado. B: E o que é uma pessoa com bom gosto literário? A: Uma pessoa que prefere Érico Veríssimo a Jorge Amado.

37 Acidente (dicto simpliciter)
O que você comprou hoje no supermercado para comer no almoço você vai comer no almoço. Você comprou carne crua, logo, vai comer carne crua.

38 Acidente (dicto simpliciter)
O exercício é bom; logo, todos devem se exercitar.

39 Acidente (dicto simpliciter)
Correr faria mal para João, que acaba de passar por uma cirurgia car- díaca. Logo, o exercício faz mal à saúde.

40 Generalização apressada
Conheci no verão uma pessoa da nacionalidade N, e era uma pessoa arrogante. Semana passada fiquei conhecendo outra pessoa da mesma nacionalidade, também arrogante. As pessoas de nacionalidade N são todas arrogantes!

41 Falsa causa X ocorreu antes de Y. Portanto, X é causa de Y.

42 Falsa causa Há mais pessoas dirigindo carros agora do que há 20 anos atrás, mas também há mais pessoas morrendo de câncer agora do que há 20 anos atrás. Portanto, dirigir carros causa câncer.


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