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SISTEMA NERVOSO Profa. Dra. Marta Luppi
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Integração do ser com o meio ambiente
Controla e coordena as funções de todos os sistemas do organismo Interpreta estímulos e desencadeia respostas Controla atos voluntários (conscientes) e involuntários (inconscientes)
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Sistema Nervoso Central → localizado dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral)
Sistema Nervoso Periférico → se localiza fora deste esqueleto
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Classificação Anatômica do Sistema Nervoso
SN Cérebro Cerebelo Tronco encefálico Encéfalo Medula espinal Central Cranianos - Nervos - Gânglios - Receptores Espinais Periférico
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Classificação Funcional do Sistema Nervoso Central
- Aferente traz informações relacionadas ao corpo - Eferente dá ordens de contração/Movimentos Somático - Aferente sensibilidade visceral - Eferente controle das vísceras Visceral - Simpático - Parassimpático Sistema Nervoso Autônomo
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Sistema Nervoso Tecido nervoso → neurônio + células da Glia
Unidade morfofuncional – neurônio Função: receber, processar e enviar informações Células da Glia = ocupa espaço entre os neurônios Funções: sustentação, revestimento e isolamento Partes de um neurônio: Corpo celular Dendrito Axônio Excitabilidade e condução!!
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Tipos Unipolar - raros Bipolar – 2 prolongamentos deixam o corpo celular (1 dendrito e 1 axônio) Pseudounipolar (ou unipolar) – 1 prolongamento Multipolar – vários dendritos e 1 axônio
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Sinapses Transmissão de impulso entre os neurônios Podem ser:
Elétricas O impulso passa de uma célula para outra muito mais rápido que na sinapse química. Ocorre em músculo liso e cardíaco → a contração ocorre por um todo em todos os sentidos. Químicas – Maioria O impulso é transmitido através mensageiro químico – neurotransmissores Quase todas sinapses do SNC são químicas!
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Neurotransmissores Mais de 60 tipos, classificados em 4 grupos:
Colinas - a acetilcolina é a mais importante; controla atividades de áreas cerebrais relacionadas com a atenção, aprendizagem e memória. Aminas Biogênicas - a adrenalina, serotonina, noradrenalina, dopamina e DOPA. A noradrenalina - principal neurotransmissor do SNA simpático. Aminoácidos – glutamato, aspartato, glicina, taurina. Neuropeptídeos - formados por cadeias mais longas de aminoácidos (como uma pequena molécula de proteína). Mais de 50 deles ocorrem no cérebro.
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Dopamina → Controla a estimulação e os níveis do controle motor
Dopamina → Controla a estimulação e os níveis do controle motor. Mal de Parkinson - ↓ pacientes não conseguem se mover. Serotonina→ Possui forte efeito no humor, memória e aprendizado. Alimentação balenceada e exercícios físicos - ↑ níveis Acetilcolina (ACh) → Controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória. Doença de Alzheimer - ↓ níveis de ACh no córtex cerebral. É liberada pelo sistema autônomo parassimpático. Noradrenalina → Induz a excitação física e mental e bom humor. Glutamato → O principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso Encefalina e endorfina → são opiáceos que, como as drogas heroína e morfina, modulam a dor, reduzem o estresse, etc.
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Doenças derivadas de alterações de neurotransmissores
A diminuição dessas substâncias pode provocar alteração do sistema supressor da dor, causando enxaqueca, depressão, ansiedade, fibromialgia, dor crônica, parkinson,alzheimer, etc.
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Tipos de neurônios de acordo com sua função:
Neurônio aferentes (ou sensitivo): leva ao SNC as informações Neurônios eferentes (ou motor): conduz informações do SNC ao órgão efetuador (músculo ou glândula) Neurônios de associação: fazem a conexão entre aferente e eferente
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Sistema Nervoso Receptor Neurônio Aferente SNC Neurônio eferente Órgãos efetores Tecido Muscular Tecido Glandular
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Receptores Terminações nervosas especializadas para receber estímulos físicos ou químicos na superfície ou interior do corpo. Exteroceptores – associam-se a pele Visceroceptores – vísceras Proprioceptores - associam-se às articulações, tendões
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Sistema Nervoso Central
Divisão: Substância Cinzenta Corpos de neurônios Substância Branca Fibras mielínicas – vias que os impulsos percorrem – se organizam em tratos e fascículos. Posição Cérebro Medula espinal – H da medula
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Anatomia do Desenvolvimento
SNC origina-se do tubo neural em sua extremidade apresenta 3 dilatações → vesículas primordiais Prosencéfalo, Mesencéfalo e Rombencéfalo O restante do tubo é a medula primitiva
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Vesículas Primordiais
Cérebro Cerebelo e ponte Bulbo
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Partes do Sistema Nervoso Central
PROSENCÉFALO MESENCÉFALO – Pedúnculos, colículos (superior e inferior) ROMBENCÉFALO MEDULA ESPINAL Telencéfalo (sulcos e giros) Diencéfalo Epitálamo, Tálamo e Hipotálamo Metencéfalo Ponte e cerebelo Mielencéfalo Medula oblonga/bulbo
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PROSENCÉFALO MESENCÉFALO ROMBENCÉFALO
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Lobos do cérebro Lobo Frontal Lobo Parietal Lobo Temporal
Lobo Occipital Cerebelo
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Envoltórios do SNC - Meninges
Dura Mater Aracnóide Pia Mater Espaços Espaço epidural: entre dura-máter e periósteo Espaço subdural: entre dura-máter e aracnóide Espaço subaracnóideo: entre aracnóide e pia-máter Líquido cerebroespinal ou líquor
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Ventrículos Encefálicos
Nas transformações sofridas pelas vesículas – a luz do tubo neural primitivo permanece e aparece dilatada em alguns locais → ventrículos – se comunicam entre si. Luz do Telencéfalo = ventrículos laterais – direito e esquerdo Luz do Diencéfalo = III ventrículo (Forame interventricular – comunicação com os ventrículos laterais) Luz do Mesencéfalo = canal estreito → Aqueduto cerebral (comunica o III ventrículo com o IV) Luz do Rombencéfalo = IV ventrículo, que é continuado pelo canal central da medula e se comunica com o espaço subaracnóide.
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Produção do Líquor 1)Circula no espaço subaracnoideo e pelos ventrículos do encéfalo 2) Líquido claro e incolor circula por todo o SNC 3) Produzido nos plexos corióides L 3º 4º
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Líquor Líquido contendo glicose, uréia, sais, pobre em proteínas
3) Principais funções: Proteção (amortecimento de choques) Remoção de impurezas e substâncias tóxicas produzidas pelas células do encéfalo e medula espinhal
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Exame do Líquor O líquor pode ser retirado
O estudo de sua composição → valioso para o diagnóstico de muitas doenças
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Sistema Nervoso Periférico
Cranianos (12 pares) - Nervos - Gânglios acúmulo de corpos celulares - Receptores Espinais (31 pares) Misto!! Periférico
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Nervos = cordões esbranquiçados formados por fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo.
Unem SNC ao periférico Função: levar ou trazer impulsos ao (do) SNC 2 grupos: Nervos Cranianos Nervos Espinais – 31 pares – mistos.
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Nervos Espinais Fazem conexão com a medula espinal
Responsáveis pela inervação de troncos, membros e parte da cabeça Saem aos pares da medula, a cada espaço intervertebral 8C, 12T, 5L, 5S, 2Coc
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Medula
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Nervos Cranianos São 12 pares – fazem conexão com o encéfalo
Maioria (10) se origina do tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) Olfatório – telencéfalo Óptico – diencéfalo Nervos sensitivos, motores ou mistos Servem a pele e músculos da cabeça e pescoço, órgãos especiais do sentido (olfato, audição, visão, gustação) Nervo vago (X par) – SNA – vísceras torácicas e abdominais
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Nervos Cranianos - SNP NERVO AFERENTE/EFERENTE/MISTO FUNÇÃO
I - Olfatório Aferente Olfação II - Óptico Percepção visual III - Oculomotor Eferente Mm. movimentam olho IV - Troclear Mm movimentam o olho V- Trigêmeo Misto Sensibilidade da cabeça Mm movimentam a mandíbula VI - Abducente VII - Facial Expressão mimicofacial, gustação, sensibilidade visceral, mm lisa e esquelética VIII - Vestibulococlear Audição e equilíbrio IX - Glossofaríngeo Gustação, sensibilidade visceral, Gls. salivares, mm lisa e esquelética X - Vago Todas as vísceras torácicas e abdominais XI - Acessório Mm. Esquelético e parte das fibras c/ vago XII - Hipoglosso Mm. que movimentam a língua
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Sistema Nervoso Motor A marcha se inicia por impulsos do córtex cerebral para o controle voluntário e coordenação fina. A esses estímulos somam-se as influências do cerebelo (que torna a marcha coordenada), do sistema vestibular (manutenção do equilíbrio) e da medula espinal que transmite os impulsos aos órgãos efetores.
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Sistema vestibular Conjunto de órgãos da orelha interna - manutenção do equilíbrio. Formado pelos três canais semicirculares que se juntam numa região central chamado o vestíbulo, que apresenta ainda duas regiões chamadas sáculo e utrículo. Ao vestíbulo encontra-se igualmente ligada a cóclea = sede da audição. O conjunto destas duas estruturas chama-se labirinto.
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Sistema Nervoso Motor 1. Neurônio motor superior – começa no cérebro, mas emite axônio longo que percorre medula espinal e vai fazer sinapse com NMI. 2. Neurônio motor inferior - corpo celular e dendritos estão no SNC e o axônio se estende, através dos nervos periféricos, para fazer sinapses com as fibras musculares esqueléticas.
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Junção Neuromuscular Junção entre a parte terminal de um axônio motor com uma placa motora. Local de encontro entre o nervo e o músculo permitindo desencadear a contração muscular. O neurotransmissor é sempre acetilcolina.
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Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Somático Relação com o meio onde vive Sistema Nervoso Visceral Inervação de estruturas viscerais Importante para integração das atividades das vísceras para manutenção da homeostase
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Sistema Nervoso Visceral
Parte aferente: conduz impulsos nervosos originados em receptores das vísceras (visceroreceptores) Parte eferente: traz impulsos nervosos até estruturas viscerais terminando em glândulas, músculos. SNAutônomo alguns autores denominam apenas o componente eferente do Sistema Nervoso Visceral, outros incluem o aferente.
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Sistema Nervoso Aferente Visceral
Ao contrário das fibras de receptores somáticos – grande parte das fibras viscerais conduz impulsos que não se tornam consciente. Continuamente chegam ao SNC impulsos que informam: Tensão arterial, teor de oxigênio – sem percebermos → impulsos aferentes inconscientes. Existem visceroceptores especializados em detectar este estímulo – seio carorídeo e do glomo (corpo) carotídeo – situados próximo a bifurcação da artéria carótida comum.
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Sistema Nervoso Aferente Visceral
Alguns impulsos viscerais tornam-se conscientes – manifestando-se sob a forma de sensações: Sede Fome Plenitude gástrica Em condições patológicas - dor
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Sistema Nervoso Aferente Visceral
Sensibilidade visceral ≠ somática – é mais difusa, não permite localização precisa. Pode-se dizer que dói a ponta do dedo mínimo, mas não se pode dizer que dói a primeira ou segunda alça intestinal Estímulo da dor somática ≠ dor visceral Secção da pele é dolorosa – secção da víscera não é Distensão de uma víscera é dolorosa – o que não acontece com a pele.
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SNA Dividido em Simpático e Parassimpático Tem parte no SNC e SNP
SN Simpático e Parassimpático = tem ação antagônica. Não é válido em todos os casos. Ex: Nas glândulas salivares – os dois aumentam a secreção. Os dois sistemas colaboram e trabalham harmonicamente na coordenação da atividade visceral, adequando o funcionamento de cada órgão às diversas situações.
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Nervo motor do SN autônomo difere de um nervo motor do SN somático.
SNA - dois tipos de neurônios, um neurônio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.
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SNA Parassimpático Geralmente as fibras pré-ganglionares são longas (contrário ao SNA Simpático) e as fibras pós-ganglionares são curtas já que os gânglios nervosos, neste sistema, situam-se próximos ao tecido alvo
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SNA Simpático Conta com uma cadeia de gânglios simpáticos paravertebrais situadas bilateralmente ao lado da coluna vertebral torácica e lombar
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SNA Parassimpático Anatomicamente o sistema nervoso autônomo parassimpático situa-se na porção cranial e caudal da coluna vertebral.
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SNA Parassimpático A maior parte das fibras (75%) do sistema nervoso autônomo parassimpático - provenientes do nervo vago. Nervo vago = 1 dos 12 pares de nervos cranianos Outros pares de nervos cranianos deixam o sistema nervoso compondo o sistema parassimpático: III (nervo oculomotor), VII (nervo facial) e IX (nervo glossofaríngeo)
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Diferenças SNSomático eferente e SNVisceral eferente ou autônomo
Impulsos nervosos que seguem: SNSomático eferente: terminam no mm estriado esquelético (voluntário) SNAutônomo: terminam no mm estriado cardíaco, mm liso ou glândula (involuntário)
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