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Família e Aprendizagem:
Um estudo sobre intervenções multidisciplinares na escola Profa. Dra. Elizabeth Polity
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Por que ”Intervenções multidisciplinares na escola”?
De que lugar eu falo? Família/ sujeito Escola Por que ”Intervenções multidisciplinares na escola”?
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Objetivo do Trabalho Convite a um novo olhar para o processo ensino-aprendizagem. Busca de um novo paradigma educacional, calcado nos pressupostos do Construcionismo Social. Trabalho multidisciplinar como encontro gerador de mudança e sentido.
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Proposta Inicial: O lugar da escola, da família e dos especialistas como co-autores e co-responsáveis pelo processo de aprendizagem.
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Sistema Social Sistema Cultural
Sujeito da aprendizagem Sistema Escolar r Sistema Familiar Sistema Social Sistema de Saúde Sistema Cultural
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A Família vista pelo modelo Sistêmico Construcionista Social
ISOMORFISMO FUNCIONAMENTO SUJEITO FUNCIONAMENTO FAMILIAR
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Escola e Família entendidas como espaço de RELAÇÕES
APRENDIZAGEM Escola e Família entendidas como espaço de RELAÇÕES
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História Familiar ligada às múltiplas Formas de Aprendizagem
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E a Família como vai ? Cresce o número de divórcios. Famílias uniparentais já são hoje a maioria em muitas localidades. Fragmentação de núcleos familiares. Aparecimento, sem precedentes, de diferentes configurações.
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Nuclear (Pai/mãe/filhos)
“Formatos Básicos” Extensa (Avós/tios) Abrangente (Que convivem) Nuclear (Pai/mãe/filhos)
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Diferentes Tipos de Configurações Familiares
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A Família na Contemporaneidade
Inexistência de verdades absolutas Globalização favorece a negação de limites e de subjetividade menor tolerância à frustração busca de soluções mágicas experiência humana marcada pela velocidade e superficialidade nas relações Crise de ideais e propósitos orfandade dos pais sensação de vazio Família: Sente-se só, sem ter parceiros com quem compartilhar a educação.
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Transformações na Estrutura Familiar sob a Égide:
Da revolução sexual. Do movimento feminista. Do reconhecimento dos direitos da criança e do adolescente. Da institucionalização do consumo. Dos avanços tecnológicos.
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E o sujeito ? O consumo de psicofarmos (antidepressivos e ansiolíticos) assume formas endêmicas; Estima-se que em 2005 a depressão deverá constituir a segunda causa de invalidez no mundo inteiro; (OMS,2002) As dependências químicas desafiam todas as políticas públicas; A internet mostra índices altíssimos de consumo de sexo virtual, onde a pedofilia atinge números surpreendentes.
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Medo Exigências Angústia Agressões Não aceitação de si mesmo Mal estar psíquico e físico
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OMS – Saúde: Novo paradigma Antigo Paradigma Bem Estar:
Físico Mental Social (Espiritual) Antigo Paradigma Ausência de Doenças
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Noções conceituais de Saúde Mental:
Presença de tolerância à frustração; Aceitar responsabilidades; Prazer nas pequenas conquistas do dia a dia; Ter condições de ofertar amor (cuidado); Relações pessoais satisfatórias e duradouras; Sentir-se responsável pelo Ser Humano e pelo Planeta; Confecção de planos para o futuro.
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Escola Terapeutas Família O encontro educacional, assim como o terapêutico, tem o objetivo de criar uma atmosfera interpessoal onde as demandas possam ser re-formuladas, re-historiadas, re-significadas e re-organizadas pela linguagem, de forma a levar os interlocutores a senti-las como mais funcionais. Aprendizagem é um processo que permite ao ser humano chegar a ser sujeito de sua própria ação.
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E a Escola? Esgarçamento do tecido social; Declínio do patriarcalismo;
Medo de impor autoridade, confundida com autoritarismo; Competição com o mundo virtual; Expectativas da Família quanto à transmissão de valores e estrutura emocional; Exigências pedagógicas cada vez mais altas e competitivas.
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Como aprendem aqueles que ensinam ?
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Conectar-se com seu Próprio Contexto
Individual Familiar Social Cultural
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Conectar-se com o Contexto
Individual Familiar Social Cultural do seu Aluno.
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Escola e Família Parceiras na pedagogia da: Presença Atenção Cuidado
Respeito Das competências sociais Das competências intelectuais
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Eficiência técnica resolutiva
Especialista Escola Professor Família
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Troca, Cooperação, Co-autoria
Escola / Professor Família Aluno Especialista Aprender a esquecer o que já sabe Propor a mudança de significado
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Aprendizagem como um encontro Gerador de Mudança
Saber como; Saber o que; Saber sobre; Saber de si em contexto. (Schnitman) Aprender a aprender; Aprender a fazer; Aprender a ser; Aprender a conviver. (UNESCO)
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A aeróbica da Escuta Uma tarefa primordial no cuidado com o sujeito aprendente é resgatar o amor. Em geral, tendemos a carregar nas tintas do que “falta”, e pouca vezes temos a paciência de escutar e perceber a competências que estão presentes.
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A Escola, a Família, os Profissionais vistos como células básicas para Aprender e Ensinar sobre:
Auto estima Auto imagem Auto confiança Interiorização de limites Tolerância à frustração Lidar com as limitações
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A Escola ajuda a construir a Rede...
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O Trabalho em Rede visa:
“Definir a realidade em acordos co-organizados, possibilitando que os eventos sejam descritos de maneira diferente, gerando diferentes acordos e diferentes conseqüências.”
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Redograma Psicopedagogo G Família Hospedeira Psicólogo Sistema Social
Escola G Psicopedagogo Família Hospedeira Psicólogo Professores Sistema Social Neurologista Colegas
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O Processo de Atendimento Multidisciplinar visa:
Diálogo reflexivo entre escola, equipe e família. A participação e o compromisso co-construídos. Refletir sobre: Quais os temas mais freqüentes? Quais os recursos que a equipe dispõe ? Qual seria um bom resultado no atendimento? (definir o contexto- queixa)
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“a que você me convida quando fala o que fala?”
NEGOCIAÇÃO: “a que você me convida quando fala o que fala?”
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A partir das reflexões... Permitir a coexistência de vários vértices de observação que contemplem as individualidades e permitam a constante mudança. Criar condicões para se constituirem um grupo vivo, ativo e criativo na busca de soluções e de novas perspectivas. Buscar o desenvolvimento e a ampliação de limites individuais e grupais.
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Através desse atendimento é possível:
Resiginificar a família e a escola na sua função balizadora. Reposicioná-las como guardiãs de nossas identidades pessoais. Revitalizá-las como aporte de novas modalidades de relacionamento e aprendizagem. Repensá-las como imprescindíveis à condição do desenvolvimento humano. E assim: ampliar limites e abrir novas perspectivas
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Algumas Considerações Finais:
Pensar a educação como uma responsabilidade compartilhada entre escola, família e outros sub-sistemas; Valorizar a co-responsabilidade e a cooperação entre as redes; Favorecer a co-construção de narrativas ampliadoras que legitimam A Família e a Escola num lugar de competência. Possibilitar uma visão trans-relacional da educação, que é dirigida para a totalidade do ser humano.
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“Na área pedagógica, as dificuldades do aluno serão vistas sempre em relação ao contexto em que se manifestam, ou seja, as relações com o professor e a equipe escolar, com os colegas, com a família e com os profissionais envolvidos. Com todos aqueles que estão definindo essas dificuldades e lidando com elas. E a intervenção não será apenas de reforço no aluno. Serão trabalhadas as relações entre todos os envolvidos com o sistema que se constitui em torno do problema.” (Vasconcelos, 2005)
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E por falar em Ensinar...
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Crianças bem “educadas” são: mais curiosas...
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Mais precoces...
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Mais ousadas...
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Mais sociáveis...
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Mais criativas...
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Menos preconceituosas...
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E muito mais felizes...
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MUITO OBRIGADA!
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Livros Publicados: Ensinando a ensinar – (1997) Ed.Vetor, 2003
Psicopedagogia: um enfoque sistêmico (org.) (1998) Ed.Vetor, 2004 Dificuldade de aprendizagem e família: construindo novas narrativas – Ed. Vetor, 2001 Dificuldade de Ensinagem. Que história é essa...? – Ed. Vetor, 2002 Ainda existe a cadeira do papai – (org.) Ed. Vetor, 2004
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COLÉGIO WINNICOTT CEOAFE Tel: (11) São Paulo
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