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SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA & PALEONTOLOGIA

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Apresentação em tema: "SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA & PALEONTOLOGIA"— Transcrição da apresentação:

1 SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA & PALEONTOLOGIA

2 ■ TAXONOMIA E SISTEMÁTICA
♦ Desde os primórdios de sua existência o Homem busca agrupar seres vivos com características semelhantes para conseguir entender a diversidade dos organismos sobre a Terra.

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4 ■ TAXONOMIA E SISTEMÁTICA
♦ O enorme conhecimento acumulado pelo Homem ao longo da história tornou as Ciências Naturais mais complexas. ♦ Para entender o mundo é preciso dividir o que se deseja conhecer em pequenos agrupamentos, compreender em detalhe o funcionamento destes blocos e interagir com outros pesquisadores.

5 ■ TAXONOMIA E SISTEMÁTICA
♦ É fácil constatar que a unidade básica de agrupamento dos seres vivos (mais diretamente acessível ao senso comum), constitui a espécie. ♦ Outro nível de agrupamento facilmente assimilado pelo seno comum é o nível dos reinos. ♦ Será suficiente o agrupamento de todos organismos apenas nestes dois níveis tão extremos?

6 ■ TAXONOMIA E SISTEMÁTICA
♦ A Taxonomia representa o ramo das ciências naturais que se ocupa com o conjunto de princípios, procedimentos e regras que embasam a classificação e a Sistemática (Blow, 1979). ♦ A Sistemática, por sua vez, busca analisar os agrupamentos e a diversidade dos organismos e de todas e quaisquer relações entre eles – incluindo sua classificação e aspectos evolutivos.

7 ■ TAXONOMIA E SISTEMÁTICA
♦ Sistemática Evolutiva Clássica → baseia-se nos conceitos de Charles Darwin acerca da classificação dos organismos. ♦ A classificação deve ser coerente com a filogenia, mas não é preciso que se atenha rigidamente a ela. ♦ Principais fatores considerados → semelhanças e diferenças entre os seres vivos (interpretadas como reflexo das relações de parentesco entre os organismos). ♦ As relações filogenéticas não são determinantes em uma classificação sistemática clássica.

8 ■ TAXONOMIA E SISTEMÁTICA
♦ Sistemática Evolutiva Filogenética → atribui importância máxima às relações filogenéticas entre os taxa. ♦ Fundada por Willi Hennig (1966), preconiza um sistema classificatório que reflita de maneira direta, clara e precisa as relações de parentesco dos grupos formados. ♦ Enfatiza a necessidade de se buscar na classificação dos organismos taxa monofiléticos → grupos que incluem todos descendentes de um único ancestral. ♦ Grupo irmão → grupo monofilético mais próximo de um determinado táxon.

9 ■ ESPÉCIE E ESPECIAÇÃO Cladogênese – processo evolutivo que gera ramificações nas linhagens de organismos ao longo de sua história evolutiva e implica obrigatoriamente em especiação biológica. → compreende processos responsáveis pela ruptura da coesão original em uma população, gerando duas ou mais populações que não podem mais trocar genes (barreiras geográficas e ecológicas).

10 ■ ESPÉCIE E ESPECIAÇÃO ♦ A especiação constitui o processo evolutivo pelo qual as espécies de seres vivos se formam. Anagênese – surgimento ou modificação de uma característica numa população ao longo do tempo resultante de uma progressiva alteração na frequência genética (novidades evolutivas). → mutação → permutação → seleção natural

11 ■ ESPÉCIE E ESPECIAÇÃO ♦ Os seres humanos têm semelhanças genéticas com chimpanzés e gorilas, o que sugere antepassados comuns. ♦ Uma análise de derivação genética e recombinação sugeri que o ancestral comum mais próximo entre o homem e o chimpanzé sofreu especiação (por cladogênese) há 4,1 milhões de anos, formando duas novas espécies que, através de caminhos evolutivos diferentes, deram origem aos indivíduos atuais.

12 ■ PRINCIPAIS MODOS DE ESPECIAÇÃO
♦ Alopátrica – população inicial divide-se em duas populações (geograficamente isoladas) devido, por exemplo, a fragmentação do habitat pelo aparecimento de uma cadeia montanhosas. → As populações assim isoladas vão se diferenciar genotípica e/ou fenotipicamente quer por as populações estarem sujeitas a pressões seletivas diferentes ou por fatores aleatórios (como a deriva genética).

13 ■ PRINCIPAIS MODOS DE ESPECIAÇÃO
♦ Parapátrica – Não há separação geográfica completa entre as populações havendo, portanto, a ocorrência de fluxo gênico (transferência de genes de uma população para outra). ♦ Indivíduos das duas populações podem entrar em contato ou mesmo atravessar a barreira de tempos a tempos, embora híbridos tenham uma viabilidade reduzida, levando eventualmente ao reforço das barreiras à reprodução.

14 ■ PRINCIPAIS MODOS DE ESPECIAÇÃO
♦ Simpátrica – Especiação sem separação geográfica. Ocorre quando duas ou mais populações (derivadas de uma população original), coexistem num mesmo território sem intercruzarem-se. → modificações genéticas impedem o cruzamento entre alguns dos indivíduos da população, criando uma nova população reprodutivamente isolada dentro do mesmo território.

15 ■ PRINCIPAIS MODOS DE ESPECIAÇÃO
♦ Efeito de gargalo – evento evolucionário no qual uma percentagem significativa da população de uma espécie morre ou é impedida de se reproduzir. ♦ Algumas evidências genéticas sugerem que as populações humanas sofreram um efeito de gargalo há anos atrás. Isto resultou na diminuição da diversidade genética global da espécie humana.

16 ■ PRINCIPAIS NÍVEIS TAXONÔMICOS
♦ Idealmente, cada agrupamento taxonômico deveria refletir uma realidade biológica. Espécie biológica – grupo de indivíduos capazes de interfertilização, isolados reprodutivamente de outras espécies (Grant, 1957). ♦ Mais do que relações fenéticas (morfológicas), espécies biológicas são definidas com base no parentesco genético (Sivarajan, 1991) ... difícil, contudo, de ser aplicado na Paleontologia.

17 ■ PRINCIPAIS NÍVEIS TAXONÔMICOS
♦ Quando estudamos restos fossilizados de organismos, não é possível, obviamente, analisar sua capacidade de intercruzamento produzindo descendentes férteis. As únicas informações que podemos obter dizem respeito à morfologia (muitas vezes de material preservado de modo incompleto) e à distribuição estratigráfica e geográfica. ♦ O conceito paleontológico de espécie agrupa organismos com estreita afinidade morfológica (forma), fisiológica (função), filogenética (ancestralidade comum), e ecológica (ambiente em que vive e suas inter-relações).

18 ■ PRINCIPAIS NÍVEIS TAXONÔMICOS
♦ A complexidade da vida é muito maior do que a necessidade humana de “agrupar para entender, e entender para dominar”. Whitaker (1959)

19 ■ PRINCIPAIS NÍVEIS TAXONÔMICOS
♦ Atualmente os seres vivos são classificados em oito níveis taxonômicos ordenados hierarquicamente.

20 ■ PRINCIPAIS NÍVEIS TAXONÔMICOS
♦ Biologicamente, uma subespécie é importante por corresponder a um primeiro passo no processo de surgimento de uma nova espécie. ♦ O isolamento (absoluto e prolongado), no tempo geológico, de duas subespécies poderá originar duas espécies distintas. ♦ Sob o ponto de vista paleontológico, a caracterização da distribuição geográfica e temporal de diferentes subespécies pode levar a um maior refinamento paleoecológico e bioestratigráfico.

21 ■ PRINCIPAIS NÍVEIS TAXONÔMICOS
♦ Na década de 90, Carl Woese, Otto Kandler e Marck Whellis, compararam sequências nucleotídicas de DNA codificante para o RNA ribossomal. ♦ Através dos resultados obtidos, construíram uma árvore filogenética mostrando que os procariontes não eram um grupo coeso do ponto de vista evolutivo.

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23 ■ PRINCIPAIS NÍVEIS TAXONÔMICOS
♦ Eukarya - inclui todos os eucariontes (protistas, fungos, plantas e animais). ♦ Archaebacteria - inclui procariontes que vivem em condições ambientais extremas (extremófilos) – temperaturas muito elevadas ou valores extremos de pH. ♦ Eubacteria - inclui os procariontes mais comuns e que existem com maior dispersão na Natureza.

24 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Pai da Taxonomia Binomial ♦ Autor do SYSTEMA NATURAE (1758) ♦ As grandes viagens traziam animais, plantas e rochas para os estudiosos descreverem – glorificação da criação divina ♦ Desenvolveu o sistema binomial de classificação de plantas e animais – Gênero e Espécie CAROLUS LINNAEUS ( ) “Agrupamento de organismos de acordo com suas semelhanças morfológicas.”

25 Deus creavit, Linnaeus disposuit (Deus cria, Linnaeus organiza)
♦ Linnaeus agrupou as espécies em uma hierarquia de categorias: Reino Phylum (Filo) Classe Ordem Família Gênero Espécie ♦ Influências da Teologia Natural (Aristóteles) na Taxonomia a) Nomenclatura em latim e grego. b) Holótipo = espécime referência (único). c) Localidade tipo = local de origem do holótipo.

26 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ O trabalho classificatório processa-se em 2 etapas: Trabalho analítico → Descrição do organismo (estabelecimento da espécie). Trabalho sintético → Formação de grupos mais amplos (categorias taxonômicas). ♦ Categorias taxonômicas Obrigatórias → Phylum, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie. Facultativas → Subphylum, Superclasse, Subclasse, Infraclasse, Coorte, Superordem, Subordem, Infraordem, Superfamília, Tribo, Subtribo, Subgênero, Subespécie.

27 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ O procedimento biológico classificatório obedece aos seguintes parâmetros: Observações empíricas Observações biológicas Observações genéticas

28 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Conceito de Tipo - nos tempos de Linné as espécies eram constituídas com base em determinado espécime “tipo” (a classificação dava-se segundo coincidências). ♦ Com George Cuvier a classificação evoluiu para a análise de um “padrão anatômico” (respeitando-se, assim, as variações individuais). ♦ Nos dias de hoje, entende-se que a diversidade de seres vivos é resultante de processos evolutivos e que esses processos podem ocorrer basicamente por anagênese e cladogênese.

29 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
HIPODIGMA DEPOSITÁRIO ONOMATÓFORO NEÓTIPO

30 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ As regras que regem a designação dos organismos vivos estão agrupadas no Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (Ride et alii, 1985) e no Código Internacional de Nomenclatura Botânica (Greuter et alii, 1988). ♦ Os códigos apresentam normas rígidas, cuja aplicação é supervisionada por comitês internacionais de especialistas em Sistemática e em Nomenclatura. ♦ Determinam as condições de validade de um nome, como e em que situação este nome pode ser alterado e vários outros procedimentos.

31 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Até o séc. XVIII os manuscritos e livros impressos eram obrigatoriamente escritos em latim. ♦ O surgimento do nacionalismo, nas diversas regiões da Europa, levou a necessidade de se criar nomes técnicos internacionais para os animais. __________________________________________________________________ ♦ Os nomes científicos devem ser escritos com raízes gregas ou latinas (ou, na falta delas, com palavras latinizadas). * Anthropoidea (gr.: anthropus → homem) * Marsupialia (lat.: marsupium → bolsa) * Homo (lat.: homo → homem)

32 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Nomes geográficos são nomes próprios e, portanto, não aceitam traduções, devendo ser latinizados na declinação neutra (“us” ou “is”). * Australopithecus afarensis * Mesosaurus brasiliensis * Australopithecus africanus __________________________________________________________________ ♦ Nomes patronímios são nomes próprios e, portanto, não aceitam traduções, devendo ser latinizados na declinação masculina (“i”) ou na feminina (“ae”). * Paranthropus boisei → du Bois * Latimeria chulmanae → Chulmann * Carodinia vieirai → Vieira * Ramapithecus nyanzae → Nyanz

33 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ A nomenclatura estrutura-se a partir do nome da espécie, formado pelo nome “genérico” e “específico”. * Homo habilis ________________________________________________________________ ♦ Numa publicação científica, deve-se acrescentar o nome do autor, uma vírgula e o ano da publicação. * Parapanochthus jaguaribensis Moreira, 1971

34 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ A nomenclatura da subespécie é tri nominal (nome genérico + nome específico + nome subespecífico). * Homo sapiens neanderthalensis ________________________________________________________________ ♦ A nomenclatura do subgênero é tri nominal (nome genérico + nome subgenérico + nome específico). * Australopithecus (Plesianthropus) transvalensis

35 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Nomes de subespécie, espécies, subgêneros e gêneros devem aparecer sempre grifados no texto. “Aparentemente deste mesmo estoque de Australopithecus anamensis ancestral evoluiu o Australopithecus bahrelghazali, aparentado e contemporâneo do Australopithecus afarensis”

36 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Nomes empregados para denominar as categorias taxonômicas de gênero para cima são sempre uninominais (escritas com inicial maiúscula). * Gorilla * Perissodactyla * Canidae * Mollusca ________________________________________________________________________ ♦ Lei da Tautonomia → Os nomes específico, genérico, subespecífico e subgenérico (na composição do nome) podem ser repetidos. * Gorilla gorilla * Smilodon populator populator * Rattus rattus * Paranthropus robustus robustus

37 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Alguns nomes devem ser escritos com terminações fixas: * Tribo → ini (Hominini) * Subfamília → inae (Homininae) * Familia → idea (Hominidae) * Superfamília → oidea (Hominoidea) * Subordem → ina/dina (Hominina)

38 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Quando uma espécie é reclassificada em outro gênero, o nome do autor da primeira classificação deve aparecer entre parênteses após o novo nome. * Zinjanthropus boisei Leakey, 1959 → Paranthropus boisei (Leakey, 1959) * Pithecanthropus erectus Dubois, 1983 → Homo erectus (Dubois, 1983)

39 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Lei da prioridade → para que um nome científico tenha validade faz-se necessário a atenção de certos requisitos: ♦ A concordância do nome com as regras do Cód. Intern. de Nomencl. Zool. ♦ A descrição do organismo deve dar-se por meio de fotografias e desenhos. ♦ A falta de algum requisito pode determinar a invalidação do nome.

40 ■ REGRAS DE NOMENCLATURA
♦ Nomina Nuda (nome nulo) → Nome não está em concordância com o Cód. Intern. de Nomencl. Zool. ♦ Homonímia → O nome escolhido já foi usado para denominar outro táxon. ♦ Sinonímia → Um mesmo animal recebe duas denominações distintas. ♦ Incertae Sedis → Grupo com posição taxonômica ainda não determinada.

41 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Crosta Terrestre → imenso arquivo natural. ♦ Rochas → páginas de registro deste arquivo (geológico & biológico). ♦ Paleontologia → ciência destinada ao estudo dos documentos biológicos do planeta.

42 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Paleontologia → relacionada com a Biologia e a Geologia. → ponto de contato entre estas duas ciências naturais. ♦ Mantém fortes vínculos com a Estratigrafia e a Geologia Histórica.

43 ■ A CIÊNCIA PALEONTOLÓGICA
♦ Paleontologia → Reconhece as mudanças havidas nas tafofaunas e tafofloras. ♦ Fóssil → Todo resto orgânico, ou evidência direta da presença de seres vivos, antes da época geológica atual.


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