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A Nova Ciência das Organizações

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Apresentação em tema: "A Nova Ciência das Organizações"— Transcrição da apresentação:

1 A Nova Ciência das Organizações
Alberto Guerreiro Ramos

2 Guerreiro Ramos

3 Que ciência é essa? Controle e a Coordenação da Empresa
(1938, Barnard)

4 Relações Sociais

5 Cap. 1 – A Nova Ciência das Organizações
Crítica da razão moderna e sua influência sobre a teoria da organização Cap. 1 – A Nova Ciência das Organizações

6 Intróito “Nada é mais censurável do que deduzir as leis que determinam aquilo que deveria ser feito daquilo que é feito, ou impor a tais leis os limites a que se circunscreve aquilo que é feito.” Kant, Crítica da razão pura

7 “Força ativa na psique humana que habilita o indivíduo a distinguir entre o bem e o mal, entre conhecimento falso e verdadeiro, e assim ordenar sua vida pessoal e social.” A sociedade Moderna A Racionalidade Moderna x Ética

8 Max Weber Resignação Ponto de vista
Racionalidade formal e instrumental (Zweckrationalität) Racionalidade substantiva ou de valor (Wertrationalität) Análise Fundamentalista Econômica

9 Karl Mannheim Racionalidade substancial Racionalidade Funcional
A racionalidade funcional em sociedades anteriores Desenvolvimento x Ética Ciência Social

10 A Escola de Frankfurt: Horkheimer e Habermas
A razão na sociedade moderna Horkheimer e o papel da verdadeira razão A emancipação e a Ciência do homem

11 Eric Voegelin A razão primordial e o descarrilamento
“Sistemática confusão da razão” A racionalidade e a mediação social

12 NO RUMO DE UMA TEORIA SUBSTANTIVA DA VIDA HUMANA ASSOCIADA
Cap. 2-A Nova Ciência das Organizações

13 Propósitos do autor: Duas concepções da vida humana associada;
Razão substantiva e assuntos políticos e sociais.

14 Teoria substantiva e Teoria formal
Arcabouço conceitual: conhecimento derivativos e instrumentos de linguagem; Debate racional; Superordenação ética.

15 Teoria da vida humana associada:
Critérios para ordenação da sociedade humana; Condição fundamental da ordem social; Dicotomia entre valores e fatos; O sentido da história; Paradigmas de investigação científica.

16 SÍNDROME COMPORTAMENTALISTA
Cap. 3 –A Nova Ciência das Organizações

17 DISTINÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO E AÇÃO
Ação: “própria de uma agente que delibera sobre coisas porque está consciente de suas finalidades intrínsecas” Comportamento: “forma de conduta que se baseia na racionalidade funcional ou na estimativa utilitária das conseqüências” Explica que o termo “comportamento” data do século XV e significa conformidade a ordens e costumes ditados pelas conveniências exteriores.

18 O QUE É A SÍNDROME COMPORTAMENTALISTA?
É perda pelo indivíduo da capacidade de pensar e agir eticamente dentro das organizações. O que se busca com esse estudo? Quer que os indivíduos pensem eticamente dentro das organizações para que seja possível superar a síndrome, de modo que o ser passivo que se “comporta”, transforme-se em um ser ativo, que “delibera”

19 “É uma disposição socialmente condicionada, que a afeta a vida das pessoas quando estas confundem as regras e normas de operação peculiares a sistemas sociais episódicos com regras e normas de sua conduta como um todo. [...] Uma ofuscação do senso pessoal de critérios adequados de modo geral à conduta humana”. (GUERREIRO RAMOS)

20 Utilização dos critérios centrados no mercado em lugar de critérios eticamente pensados.
Reducionismo psicológico que está na essência da sociedade centrada no mercado - e que são as bases psicológicas das atuais teorias organizacionais. Rejeita as premissas psicológicas da teoria da organização atual. Esta toma como paradigma padrões existentes nas organizações de uma sociedade que não passa de um mero acidente na história, isto é, confunde o que é com o que deveria ser.

21 “Surgiu como conseqüência de um esforço histórico sem precedentes para modelar uma ordem social de acordo com critérios de economicidade (centrados no mercado)” “Em nossa época, o indivíduo teria ganhado uma ilusória melhoria material e perdido em troca o senso pessoal de auto-orientação” Características: a fluidez da individualidade, o perspectivismo, o formalismo, e o operacionalismo.

22 FLUIDEZ DA INDIVIDUALIDADE
Homem moderno como fluída criatura calculista, comportando-se de acordo com o papel da conveniência e não uma individualidade consistente. “O bom ou mau são convenções, e a imparcialidade substitui a verdade. Assim, o cidadão obedece a prescrições externas, sendo incapaz de ação, apenas de comportamento, já que não delibera livremente” (Hobbes).

23 PERSPECTIVISMO Compreensão por parte do indivíduo de que sua conduta, e a dos outros, é afetada por uma perspectiva Essa sociedade gera um tipo peculiar de conduta, que merece ser referida como comportamento, e para comportar-se bem, então, o homem só tem que levar em conta as conveniências exteriores, os pontos de vista alheios e os propósitos em jogo”

24 Perspectivismo “O Príncipe” de Maquiavel:
Dedicatória do livro é em si um recurso de conveniência Trabalho dos cartógrafos - “eles se colocam bem abaixo, na planície, para observar a natureza das montanhas e dos lugares elevados, e para observar a dos lugares baixos colocam-se bem no alto das montanhas. Da mesma forma, para poder discernir claramente a natureza do povo, o observador precisa ser um príncipe e para discernir a dos príncipes, tem que fazer parte da populaça” (MAQUIAVEL) Bom Governante - “todo mundo admitirá que seria muito louvável que um príncipe exibisse as qualidades... consideradas boas... Mas nenhum governante pode possuí-las, ou praticá-las inteiramente, por causa de condições humanas que tal não permitem” (MAQUIAVEL) Guerreiro Ramos : “não apenas os príncipes, mas igualmente os homens comuns, têm o direito de pôr de lado os padrões morais das boas ações, na perseguição dos interesses pessoais”

25 Formalismo Guerreiro Ramos: “traço normal da vida cotidiana, nas sociedades centradas no mercado, onde a observância das regras substitui a preocupação pelos padrões éticos substantivos”. “O homem não age, propriamente, mas comporta-se, isto é, é inclinado a se conformar com as regras eventuais de aprovação” (CASTIGLIONE)

26 Operacionalismo Apenas as normas inerentes ao método de uma ciência natural de características matemáticas são adequadas para a validação e a verificação do conhecimento Guerreiro Ramos: “o planejamento de uma boa sociedade equivale ao planejamento de um sistema mecânico, em que os indivíduos são engrenados, por instigações exteriores, para suportar as regras de conduta necessárias para manutenção da estabilidade desse sistema”

27 SOLUÇÃO PARA A SÍNDROME COMPORTAMENTALISTA
“Só a deliberação dos membros da sociedade em busca de um padrão ético, substantivo, na vida humana associada é que pode servir de base para a vida social, e nunca os processos auto- reguláveis de mercado ou qualquer outro critério de caráter episódico” Buscar que os indivíduos pensem eticamente dentro das organizações para poderem superar a síndrome, de modo que o ser passivo que se “comporta”, transforme-se em um ser ativo, que “delibera”.


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