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Os Pré-socráticos.

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Apresentação em tema: "Os Pré-socráticos."— Transcrição da apresentação:

1 Os Pré-socráticos

2 A Escola Jônica

3 Mapa da Grécia antiga

4 Parte da Ásia Menor Império Persa

5 Mapa da Grécia moderna

6 Dos primeiros filósofos temos apenas fragmentos (do que disseram).
Muitos fragmentos chegamo-nos através de historiadores da antiguidade, mas mais recentes que os pré-socráticos. Por exemplo, Diógenes Laércio (III dC?), ou o próprio Aristóteles ( aC.) Esses fragmentos foram compilados e editados por Diels em 1903, e posteriormente recompilados e editados por Kranz, em 1934. Por isso é que qualquer fragmento pré-socrático tem e é identificado pela sigla DK (Diels-Kranz) seguida de um número. Os fragmentos

7 Os primeiros filósofos foram cientistas experimentais: astrónomos, meteorologistas, matemáticos, geómetras. Preocupavam-se principalmente em compreender a causa material das coisas. Aceitavam quatro elementos (causas materiais) fundamentais: o ar, a água, a terra e o fogo. Estes deveriam ser, segundo eles, os elementos mais primordiais da matéria. Divergiam porém quanto a qual desses seria o elemento mais fundamental da natureza. Os milésios

8 Thales. (VI aC). Milésio. O pai fundador da filosofia
Thales. (VI aC). Milésio. O pai fundador da filosofia. Filósofo experimental. Filósofo da natureza. Geómetra, astrónomo, meteorologista. Foi o primeiro a prever eclipses com base na observação dos movimentos dos astros. Foi primeiro a conseguir medir pirâmides, etc. Na cosmologia de Thales a água é o elemento primordial, pois é o que sustenta a terra e o resto das coisas. Os milésios

9 Os milésios Anaximandro (VI aC.) Milésio. Sucessor intelectual de Thales. Filósofo da natureza. Cosmólogo. Deixou o livro Da natureza, do qual temos fragmentos. Elaborou o primeiro mapa do mundo (conhecido). Consta que construiu o primeiro relógio de sol e o primeiro relógio interior. Na cosmologia de Anaximandro o Apeiron é o elemento primordial. O apeiron é o indefinido, o irrestrito, o sem-forma. Primeiro conceito de oposição natural das coisas: “Todas as coisas pagam um preço e têm de fazer justiça umas às outras por causa da sua injustiça, sempre sob a lei do tempo” (DK, 12. b1)

10 Os milésios Anaxímenes (546-525 aC.) Milésio.
O ar como princípio explicativo primeiro, como substância fundamental da natureza. O ar transforma-se em todas as outras coisas: em vento e nuvens, depois em água e lama e terra. Cientista e religioso: o ar é para ele uma divindade. Os milésios

11 A Escola Pitagórica

12 Parte da Ásia Menor

13 Os pitagóricos Pitágoras (570 aC, aproximadamente)
Diz-se que cunhou a expressão “filósofo”. Em vez de querer ser um sábio , dizia-se um amigo da sabedoria: Philos-Sophia Matemático e místico. Influenciador de Platão (Porfírio e muitos outros).

14 Os pitagóricos A ideia de uma relação entre os intervalos musicais (notação) e ratios numéricos conduziu os pitagóricos à crença que a ordem e estrutura do universo são essencialmente numéricas, matemáticas. Assim, os pitagóricos puseram a ênfase na causa formal das coisas. A explicação primordial era dada pelos/nos números e suas relações. Descobertas na geometria, por exemplo, o famoso Teorema de Pitágoras…

15 Os pitagóricos

16 Os pitagóricos Os pitagóricos fundaram uma comunidade filosófica e científica em Croton (actual território italiano). Esta comunidade foi o protótipo de comunidades subsequentes, como por exemplo: a Academia de Platão, o Liceu de Aristóteles, o Jardim de Epicuro.

17 Mapa da Grécia antiga

18 Os pitagóricos Raízes do vegetarianismo.
Os pitagóricos (tal como por exemplo os hindus) acreditavam na reincarnação da alma noutros seres, alguns dos quais seres não- humanos. Logo, não era correcto comer os corpos de animais que podiam conter outras almas. O clico de reincarnação dos 3000 anos. Mas nem todos eram completamente vegetarianos.

19

20 Fim do primeiro período
Morte de Pitágoras. Destruição e queda de Mileto (494 aC.) por invasão dos Persas.

21 Inauguração do segundo período Pré-socrático

22 Inauguração do segundo período Pré-socrático
Xenófanes ( aC). Talvez o primeiro filósofo no sentido contemporâneo do termo. Originário de Colophon

23 Mapa da Grécia antiga

24 Jônios Xenófanes estabelece, tal como Pitágoras, uma ligação entre a cultura oriental e ocidental. Cosmologia/Causa material das coisas: a terra. “Todas as coisas começam na terra e nela acabam” (DK 21.B27). Astronomia: O sol gera-se e destrói-se a cada dia. A impressão de rotação é dada pelas suas maior ou menor distância à Terra. Misticismo, mas também combinou filosofia e ciência experimental. Primeira tentativa de analisar o registro fóssil (o “espírito” condensado materialmente das coisas).

25 jônios Xenófanes estabelece as primeiras preocupações epistemológicas
Os deuses têm intelecção divina, apreensão imediata da realidade Plausivelmente, segundo Xenófanes, os homens não têm essa capacidade mas podem apreender e compreender a realidade usando o seu aparato cognitivo (termos não usados pelo filósofo). Os deuses não querem saber daquilo que podemos saber Os homens são epistemicamente autónomos “Deus não nos disse tudo, a nós mortais, quando o tempo começou. Somente após longa pesquisa os homens alcançam o conhecimento” (KRS 188)

26 jônios

27 jônios Heraclito ( 600 aC – segundo Anthony Kenny).
Originário de Ephesus, na Ásia Menor Geralmente tido como o último e mais famoso filósofo jónio. Cognome: o obscuro (ou o enigmático). Porque a sua escrita era densa, críptica e escrita em aforismos (máximas, preceitos morais, adágios).

28 Mapa da Grécia antiga

29 jônios Defendeu a existência de um logos universal e governador de toda a realidade. Logos heraclitiano: um princípio, uma lei geral e objetiva do cosmos. Uma ordem racional e imutável das coisas. Este é um plano intencional, um desenho propositado que instancia e revela uma inteligência suprema, algo superior a tudo o resto e que governa a existência.

30 jônios Mas essa “racionalidade” ontológica, i.e., do Ser, não parece ser, estritamente falando, uma racionalidade na base de considerações lógicas. Famosamente, Heraclito rejeita a Lei da Não-contradição (LN), por vezes também chamada a Lei do Terceiro Excluído). A LN é uma Lei do pensamento Forma lógica da LN: Para qualquer proposição A, ou A ou não-A, não havendo uma terceira hipótese (alternativa, caminho). Para Heraclito todas as coisas encerram na sua essência a sua própria contradição, o seu próprio anulamento. Por isso não aceita a LN NB: (alguns matemáticos modernos, os intuicionistas, argumentam que para algumas proposições (e.g., a Hip. De Riemann), não é possível demonstrar essas proposições ou a sua negação, e portanto a LN é falsa).

31 jônios Foi precursor (na senda de Anaximandro) e defendeu o Fluxismo, a teoria filosófica de que tudo na natureza está num perpétuo movimento e em constante mudança. Alegoria do Rio: não nos podemos banhar nas mesmas águas de um rio, pois elas nunca serão as mesmas e nós também não. O problema ontológico: da constituição última da realidade, o movimento, o fluxo constante as coisas. O problema da seta do tempo O problema da identidade das coisas e de cada coisa: ser o mesmo numericamente, ser o mesmo ao longo do tempo, e ser o mesmo por exibir as mesmas propriedades NB: lei da identidade de Liebniz: x = y ↔ (∀F)(Fx ↔ Fy), de (1): ( ∀F)(Fx ↔ Fy) → x = y e de (2): x = y → (∀F)(Fx ↔ Fy)

32 jônios A ordem cósmica, o logos, só pode ser captada por alguns homens, sendo que estes vêm mais longe e são mais esclarecidos que os outros. A percepção sensorial é importante para decifrar a natureza, não menos importante é pesquisa por via do pensamento. A alma humana é feita de fogo. Quanto mais seca melhor, mais fogosa, mais genial. Pois a natureza tende a “esconder” os seus segredos, e a evidência deve ser cuidadosamente interpretada. Um desses segredo é a “unidade” dos opostos (quente/frio) e a tensão constante entre eles que gera o movimento e a realidade.

33 jônios Tensão entre pares de opostos: por exemplo, o universo é divisível e indivisível, gerado e não-gerado, mortal e imortal (interpretação de Hegel , século XVIII). Afirmações de oposição como relativização de predicados: “o caminho para cima é o mesmo que o caminho para baixo”. “Cima” e “Baixo” são predicados que dependem do observador, da perspectiva do usuário da linguagem.

34 Mapa da Grécia antiga

35 Eleatas

36 Eleatas Parménides (V aC.) – Eleia
Provável discípulo de Xenófanes (Aristóteles Metaph.A b21– 5) Contra o Fluximo (Heraclito): não há movimento, ou a natureza não consiste em movimento. Proémio de Parménides, obra-referência da filosofia pré-socrática. Composto por duas partes: 1) O caminho da verdade (da deusa); 2) O caminho da opinião dos mortais.

37 Eleatas Mellissus de Samos (discípulo de Heraclito): interpreta o Poema de Parménides Argumento contra a possibilidade do movimento: Não há tal coisa como o Não-ser (Tudo o que existe tem de ser) Logo, não há vácuo (pois para isso teria de haver o Não- ser); Se não há vácuo, então não possibilidade de um corpo se deslocar da sua posição para outra posição (pois para isso teria de atravessar o vácuo, o vazio); Conclusão: Não existe movimento (pois nenhum corpo se pode deslocar).

38 Eleatas Zenão de Eleia – 450 bC (discípulo de Parménides)
Argumentos contra a possibilidade de movimento Argumento do estádio Aquiles e a tartaruga

39 Eleatas Argumento contra a pluralidade (ou a favor do infinito):
Se há múltiplas coisas, então as coisas existentes são infinitas; Pois há sempre outras coisas entre as coisas que há, e outras entre essas, ad infinitum; E assim as coisas que são são em número infinito

40 Eleatas Argumento do estádio
Tudo o que se poderia mover teria de atingir primeiro metade do percurso antes de atingir o fim. Para alcançar a meta do estádio teria de se alcançar primeiro metade do estádio, e depois metade dessa metade, ad infinitum. Se há pluralidade de coisas, então tudo é divisível até ao infinito Conclusão: não pode haver movimento.

41 Eleatas Aquiles e a tartaruga
Aquiles deixa a tartaruga partir primeiro (pois confia que é tão lenta que facilmente a ultrapassará); Mas Aquiles tem sempre que chegar a metade do pecurso da tartaruga de modo a conseguir alcançá-la; Mas primeiro tem de chegar a metade dessa metade, e depois a metade dessa nova metade, ad infinitum; Conclusão: Aquiles nunca consegue ultrapassar a tartaruga (o mais rápido nunca consegue ultrapassar o mais lento. (paradoxo de Zenão).

42 Outros Empedocles – Agrigento (450 aC)
Reclamava ser uma espécie de deus, esclarecido cerca de muitas coisas Aristóteles e outros indicam que poderia ter conhecimentos medicinais e de fármacos. Poemas: Da Natureza e Purificações

43 Mapa da Grécia antiga

44 Escola Italiana Empedocles – Agrigento (450 aC)
Reclamava ser uma espécie de deus, esclarecido cerca de muitas coisas, incluindo previsões meteorológicas Aristóteles e outros indicam que poderia ter conhecimentos medicinais e de fármacos. Também segundo Aristóteles, Empedocles tentou dar explicações das funções biológicas de determinadas partes de organismos vivos O acaso como telos final (posição criticada por Aristóteles), antecipando o contemporâneo pressuposto darwiniano da seleção natural das espécies. Poemas: Da Natureza e Purificações

45 Escola Italiana A realidade é constituída por quatro stoicheia (tradução para o latin: elementum) Ar, água, terra e fogo Os elementum podem transformar-se uns no outros Os elementum são a raízes de todas as coisas

46 Escola Italiana Iconoclasta: percursor do conceito de força: dunamis, energeia. Todas as coisas são comandadas por duas forças primárias… O Amor e o Ódio O Amor, enquanto força, aproxima, une, congrega O Ódio, enquanto força, afasta, separa, desagrega

47 Escola Italiana A realidade e a substância física constroem-se num eterno ciclo de agregação e desagregação Num primeiro momento, a força Amor exerce a sua influência e tudo une num único centro, numa homogénea esfera de existência (de existentes) Num segundo momento, a força Ódio exerce a sua influência e, contrariando a força Amor, tudo separa do seu próximo O ciclo de união e separação das coisas repete-se infinitamente, formando a realidade tal como a conhecemos Todas as criaturas são seres temporários, passageiros, por serem constituídos pelas quatro raízes e estarem sujeitos às forças primordiais

48 Outros Anaxágoras – (500 aC.) Clazomenae (perto de Izmir)
Geralmente tido como um percursor da contemporânea Teoria do Big Bang No principio do universo todas as coisas estavam junta, infinitas em quantidade e infimidade, pois o minúsculo era também infinito Embora todas a coisas fossem em número infinito, não eram contudo reconhecíveis, dada a sua condição Tudo é sustentado pelo ar e pelo ether.

49 Outros Analogia universo/sémen
Aventou a possibilidade de existirem outros planetas e outros homens (extraterrestres): “…men have been formed and the other ensouled animals. And the men possess farms and inhabit cities just as we do, and they have a sun and a moon and the rest just like us. The earth produces things of every sort for them to be harvested and stored, as it does for us. I have said all this about the process of separating off, because it would have happened not only here with us, but elsewhere too”. Atribuído a Anaxágoras: (KRS 498) In A. Kenny, p. 25.

50 Outros Antecipou a teoria de Giordano Bruno (filósofo renascentista) do Multi-verso: a existência (o Kosmos) é constituída o múltiplos uni- versos O que deflagrou as Existência foi a Mente (nous, Fedro, de Platão), algo a um tempo uno e separado No princípio todas as coisas estavam juntas e a Mente ordenou-as

51 Atomistas Demócrito – (500 aC), Abdera (Trácia-1º filósofo realmente grego) Provável discípulo de Leucipo de Mileto Escreveu cerca de 80 tratados, muitos deles pedidos para sempre, sobre os mais variados tópicos: ciência, arte militar, teologia, etc… Dizia que preferiria ter uma boa explicação científica a ser rei da Pérsia Principal teoria: a matéria não é divisível ao infinito O argumento de Demócrito a favor desta teoria não é conhecido

52 Mapa da Grécia antiga

53 Atomistas O argumento de Demócrito segundo Aristóteles:
Suponha-se que se tenta dividir a matéria até ao infinito Perguntamos: o que se segue se a divisão fosse efectuada? Se cada uma das infinitas partes tivesse magnitude, então teria de ser ainda divisível, o que contradiz (1) Por outro lado, se nenhuma das partes tivesse magnitude, então não haveria qualquer quantidade, pois o resultado de multiplicar zero pelo infinito é zero Conclusão: a matéria não é infinitamente divisível A matéria é divisível até a divisão alcançar as partes indivisíveis: os átomos Átomo=indivisível (em grego antigo)

54 Atomistas Propriedades dos átomos: São indivisíveis
Têm múltiplas formas (variedades, disposições) São infinitos em número São eternos (sempre existiram e existirão para sempre) São o que existe no vácuo (os atomistas defendiam a existência do vazio, contra os eleatas) São ínfimos… Por serem ínfimos são indetectáveis pela percepção sensorial

55 Atomistas Para Demócrito, os átomos e o vazio esgotam a realidade
Conjunções de átomos formam as coisas que percepcionamos As diferentes configurações “atómicas” geram, por exemplo, cores, sabores, cheiros, etc …….. Próxima sessão: os sofistas.

56 Obra de referência

57 Todas imagens usadas nesta apresentação têm direitos de autor e são aqui usadas para fins educacionais apenas. imagens


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