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UNIDADE DIDÁTICA IX - A CIVILIZAÇÃO SENHORIAL CRISTÃ

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Apresentação em tema: "UNIDADE DIDÁTICA IX - A CIVILIZAÇÃO SENHORIAL CRISTÃ"— Transcrição da apresentação:

1 UNIDADE DIDÁTICA IX - A CIVILIZAÇÃO SENHORIAL CRISTÃ
Assunto 1 O Sistema Feudal: conceito; estrutura política; estrutura jurídica; estrutura econômica; estrutura social.

2 OBJETIVOS Definir feudalismo. Descrever a origem do feudalismo. Identificar as principais características políticas, sociais e econômicas do feudalismo. Explicar as relações de suserania e vassalagem. Identificar as obrigações resultantes da relação entre nobres e servos. Justificar a importância da cavalaria medieval.

3 Síntese: O Feudalismo vigorou por meio de práticas complexas, em diferentes lugares e por longo período de tempo, razão pela qual não deve ser considerado um sistema uniforme. Ainda assim, no Feudalismo, pode ser considerado como prática comum – atribuída ao proprietário da terra, o senhor feudal- o exercício do governo por critérios de justiça que se alicerçavam em leis humanas e divinas. Sobre o Feudalismo, é possível afirmar que: - foi influenciado pelas TRADIÇÕES ROMANAS E PELOS HÁBITOS DOS POVOS BÁRBAROS;

4 Estendeu-se desde a Alta Idade Média (século V) até os tempos modernos(início do século XV)
O tempo compreendido entre os séculols XI e XIII pode ser considerado seu período áureo. Feudalismo: Conceito “Caracterizou-se por um conjunto de ações políticas, econômicas, sociais e culturais, baseado na posse da terra, e não na atividade comercial. Não houve, no entanto, uniformidade nas atuações feudais porque utilizavam práticas complexas, em função das peculiaridades locais encontardas.”

5 Origens e causas do feudalismo:
Os imperadores romanos perderam o controle governamental devido ao grande período de lutas internas e externas, o que acarretou dispendiosos gastos com a máquina administrativa e consequente aumento dos impostos. Para fugir dessa cobrança, muitas pessoas fugiram para o campo ( para as vilas). Com a crise econômica nas cidades, essas vila passaram a ser a melhor opção de vida para os citadinos, quando muitos buscaram apoio e proteção junto aos grandes proprietários. Nobres (guerreiros, bellatores), o Clero (religiosos, oratores), e os servos (mão de obra, laboratores).

6 Escassez de mão-de-obra escrava: revoltas e fugas
Os grandes latifundiários passaram a exercer o mando segundo vontade própria. Eles passaram a arrendar terras para trabalhadores, que podiam ser ex-escravos, plebeus ou germânicos romanizados. Em troca, esses serviçais (chamados colonos) dariam uma parte da colheita ao dono da terra, além de alguns dias de trabalho sem pagamento, nos domínios do senhor feudal.

7 Esse sistema foi substituindo, gradativamente, a escravidão e reforçando a estrutura feudal.
Com o desabastecimento das cidades, o campo transformou-se num local onde todos almejavam morar, principalmente quando, no século V, os bárbaros entraram no Ocidente destruindo as cidades. Nas terras que caíram em mão dos bárbaros, a mão de obra passou a se chamar “servil” (de servos”) Da união da cultura germânica com a romana forjou as bases da cultura feudal: o colonato, o benefício,

8 a recomendação, o comitatus, a vila (feudo), a economia natural e o Estado descentralizado.
COLONATO: Prática estabelecida entre o grande proprietário de terra e os trabalhadores, na qual estes passaram da condição de pequenos proprietários, ou escravos, a colonos e, posteriormente, a servos. O BENEFÍCIO: Já estabelecido no Direito Romano, numa prática denominada PRECARIUM, consistia na concessão que o proprietário romano fazia a outro homem para que, em troca de bons serviços, este explorasse a terra observando condições preestabelecidas. Terras, espólio de guerras, escravos

9 RETRAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO. BENEFÍCIO OU PRECARIUM
TRADIÇÕES BÁRBARAS TRADIÇÕES ROMANAS ECONOMIA natural. A IMOBILIDADE SOCIAL. O COMITATUS A RECOMENDAÇÃO a AUSÊNCIA DO ESTADO. RETRAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO. BENEFÍCIO OU PRECARIUM CLIENTELA COLONATO CRISTIANISMO

10 CLIENTELA: Baseada no patrocinium romano , consistia na proteção que os clientes obtinham dos patrícios, em troca de serviços e obrigações. A RECOMENDAÇÃO: ligada à prática germânica antiga. Era o ato pelo qual um homem se colocava sob a proteção de outro. O recomendando entregava suas terras, em troca de proteção, ao senhor mais poderoso, que as devolvia em seguida, conservando somente o senhorio. Nela o homem se submetia a outro por um ato de Homenagem: (mãos juntas colocadas entre as do senhor). Esse ato era confirmado por um juramento de fidelidade e serviços, usualmente acompanhado pela entrega de terras.

11 Comitatus: Origem germânica
Comitatus: Origem germânica. Era a relação pela qual havia um grupo de homens armados que, voluntariamente, compunham a guarda pessoal do chefes e estabeleciam laços de fidelidade e serviços. Com as invasões bárbaras houve ainda: decadência do comércio mediterrâneo. Diminuição da moeda circulante Ruralização da sociedade Fim do exército permanente e adoção de exércitos particulares.

12 Características do feudalismo:
O sistema escravista deu passagem a uma organização de base servil. Houve o predomínio de uma economia fechada, de subsistência e agropastoril. Não havia um sistema monetário único. Surgiram do feudo a principal unidade produtiva e uma grande propriedade territorial. Ocorreram o enfraquecimento do poder real e a consequente descentralização política.

13 NA SOCIEDADE NÃO HAVIA MOBILIDADE SOCIAL. A sociedade era estamental
Sociedade Estamental: dividida em estados rígidos, nos quais a ascensão é quase inexistente. Clero Nobreza Trabalhadores livres (vilões) e os servos.

14 PIRÂMIDE SOCIAL MEDIEVAL
1º ESTADO 2º ESTADO 3º ESTADO

15 VILÕES: na Idade Média, era o camponês que trabalhava a terra do senhor feudal, sem, no entanto, estar preso a ela. Eram trabalhadores livres com contrato de trabalho. Os vilões, pouco numerosos, agiam nas pequenas vilas . OS SERVOS: eram mais numerosos e viviam nas propriedades, sob as ordens dos senhores feudais.

16 Características políticas e sociais do Feudalismo:
Acentuada descentralização política. Obediência às normas da época.

17 A SUSERANIA E A VASSALAGEM:
a necessidade de proteção mútua, em função da insegurança gerada pelas frequentes guerras, criou uma relação de interdependência entre suseranos e vassalos. Aos vassalos cabia o dever de prestar o serviço militar, e, aos suseranos, a obrigação de proteger seus súditos. Era comum a subordinação de um senhor feudal a outro, que era o seu suserano. Os maiores senhores feudais eram suseranos de outros nobres.

18 O cavaleiro era o vassalo mais inferior, pois não tinha vassalos.
Vassalo: indivíduo que era dependente do suserano e lhe rendia respeito e tributo. Suserano: No Feudalismo, aquele que tinha domínio sobre um feudo, de que dependiam outros feudos. Direito ou poder de ordenar, decidir, atuar, de se fazer obedecer. Sequencia: rei, duque, marques, conde, visconde, barão e cavaleiro. A vassalagem era prestada a um único senhor

19 Classificação da Nobreza Imperador & Imperatriz Visconde & Viscondessa
Rei & Rainha Príncipe & Princesa Infante & Infanta Duque & Duquesa Marquês & Marquesa Conde & Condessa Visconde & Viscondessa Barão & Baronesa Cavaleiro & Dama

20 A vassalagem era prestada a um único senhor.
Deveres do suserano: Defender

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23 DEVERES DO SUSERANO: Defender um vassalo ameaçado por outro senhor feudal, formando milícias locais. Confiscar o feudo concedido a um vassalo, quando este não cumprisse com seus deveres e obrigações. DEVERES DO VASSALO: Prestar serviço militar ao suserano por um prazo máximo de 40 dias Participar do tribunal de justiça, quando fosse convocado.

24 Oferecer dádivas, quando o filho mais velho do suserano fosse armado cavaleiro.
Indenizar o resgate do suserano, quando este fosse aprisionado. Presentear o suserano, quando a filha mais velha deste contraísse núpcias.

25 A Vida familiar: residências eram feitas de pedra. as dependências desconfortáveis e úmidas. Reduzidas peças de mobiliário A preocupação do nobre era defender seu castelo. Alimento: pão, vegetais e alguma carne. As meninas casavam-se ao 15 anos.

26 A cavalaria surge no século XI: defesa do mais fraco, preservação da honra e fidelidade.
Dos 7 aos 14 anos o menino nobre era pajem. Dos 14 aos 21, escudeiros. Aos 21 anos tornava-se cavaleiro.

27 Características econômicas.
Economia agropastoril de subsistência dentro do feudo Obrigações dos servos: Corvéia: trabalho gratuito e obrigatório nas terras do senhor Talha: imposto pago com metade da produção das terras do servo Capitação: imposto pago por cabeça ( por cada membro da família) Banalidade: taxa pelo uso forno, moinho Albergagem: o servo deveria hospedar o senhor e sua comitiva quando estavam em viagem Censo: tributo pago somente pelo vilão, anualmente, p

28 ´pelo uso da terra. MÃO-MORTA: tributo pago pela família do morto para ter direito de transferência do lote. GABELA: imposto do sal. TAXA DE CASAMENTO: pago ao senhor feudal pelo servo que se casasse com uma jovem de outro feudo. TAXA DE JUSTIÇA: pagavam para ter direito de serem julgados no tribunal do senhor. DÍZIMO: dez por cento pago ao padre. prima nocte: (ou Primeira Noite) era o “direito” que o dono das terras tinha de passar a lua-de-mel com as recém casadas camponesas, no lugar dos esposos.

29 Manso senhorial: terras de domínio exclusivo do senhor.
Manso servil: terras onde o servo trabalhava para si. Manso Comunal: pastos, bosques e terras onde os frutos e madeira eram tanto do senhor quanto dos servos.

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