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LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

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Apresentação em tema: "LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

2 A linguagem está presente em qualquer atividade comunicativa do ser humano e se expressa, de modo geral, mediante um código.

3 A linguagem, no processo de comunicação, é mais abrangente que a língua, uma vez que pode abarcar diferentes recursos comunicativos e / ou expressivos.

4 PODEMOS RECONHECER DUAS LINGUAGENS
Linguagem verbal. Linguagem não verbal.

5 LINGUAGEM VERBAL É aquela que utiliza a língua (oral ou escrita), ou seja, manifesta-se pelas palavras.

6 LINGUAGEM NÃO VERBAL É aquela que utiliza qualquer código que não seja a palavra, como a pintura (que explora as formas e as cores, por exemplo), a mímica, a dança, a música, etc.

7 LINGUAGEM MISTA Algumas formas de comunicação podem utilizar mais de uma linguagem, como é o caso das histórias em quadrinhos.

8 VARIEDADE LINGÜÍSTICA

9 As línguas sofrem transformações e adaptações, a fim de acompanhar as mudanças da sociedade em que elas se realizam e dos falantes.

10 Às diversas formas de falar e de escrever, dá-se o nome de variedades lingüísticas.

11 Basicamente, há dois tipos de variedades: os dialetos e os registros
Registros: são as variedades que ocorrem em função do uso que se faz da língua em uma dada situação. Dialetos: são as variedades que ocorrem em função das pessoas que usam a língua.

12 Dialetos regionais Alguns dialetos utilizados na região do Piauí.
BOM JESUS Ah! Divera  - confirmação / lembrança Barruada -  batida Cabuleté-  rapaz Calundu - zanga Coque-  bater na cabeça Danação - traquinagem Escambiochado-  quebrado Frangote - rapaz jovem Gomoso- mingau (alimento para criança) Inceguerado - viciado Muquiado - queimado Mió-  melhor Pichain - cabelo ruim Pipo-  chupeta Pivida - criança Safanão-  tapa, empurrão Trancar-  desligar Tranqueira- objetos em geral Tamborete-  cadeira sem encosto Taco-  pedaço

13 Vários fatores podem influenciar na variação que a língua sofre:
a idade, o sexo, a região, a profissão, o grau de escolaridade, a época, a condição social, o contexto.

14 Variação dialetal por idade
Crianças, jovens, adultos e idosos se diferenciam no modo de usar a língua portuguesa. Durante a vida, cada pessoa vai se alterando e muda do grupo do qual faz parte, e a língua acompanha essas mudanças.

15 Coração de jovem não bate
Dá porrada Jovem não namora Fica Jovem não passeia Dá rolé Jovem não conversa Troca ideia Pai de jovem, não é pai É coroa Jovem não bagunça Faz zona (...) Jovem não erra nunca Pisa na bola Jovem não pede desculpa Diz “Foi mal” Jovem não imita Ele é próprio Jovem, é simplesmente jovem!

16 VARIAÇÃO DIALETAL POR SEXO
Homens e mulheres não utilizam a língua da mesma forma. As diferenças muitas vezes são sutis, e pode-se dizer que elas, sem considerar marcas morfológicas que indicam o sexo do enunciador baseam-se no comportamento que uma dada sociedade exige do homem e da mulher. → Eu estou calmA. → Já fiquei deprimidO.

17 Talvez fosse inapropriado um rapaz falar assim:
“Entrei em uma loja e comprei uma blusa lindinha”.

18 O mais esperado seria: “Entrei em uma loja e comprei uma blusa legal”.

19 Talvez, não seria bem vista uma mulher falando assim:
“E aí, cara, tudo legal?”

20 VARIAÇÃO DIALETAL POR REGIÃO
O baiano não fala da mesma forma que um paulista, que, por sua vez, não fala da mesma maneira que um paranaense. Como o Brasil é um país com culturas e aspectos físicos diferentes, é natural que as peculiaridades de cada comunidade geograficamente limitada sejam reveladas pela língua. Os dialetos gaúcho, carioca, nordestino e o chamado caipira identificam e distinguem os membros de suas respectivas regiões.

21 Vai um café com mistura? A mesa farta, com bolo, pão, biscoitos ou outras iguarias, sempre acompanhadas por uma xícara de café, recebe muitos nomes além do mais conhecido no país, o “café com mistura”. O dicionário Houaiss registra seis sinônimos que revelam a criatividade brasileira – e portuguesa – para nomear esse tipo de refeição que pode ser feita em qualquer hora do dia, entre o café da manhã, o almoço e o jantar.

22 → Café casado (Goiás). → Café mastigado (Portugal). → Café gordo (Ceará, Paraná). → Café com isca (Mato Grosso, Ceará). → Café de duas mãos (Minas Gerais).

23 Vejamos mais algumas diferenças geográficas
Vejamos mais algumas diferenças geográficas. A) No Nordeste a estrutura de negação , normalmente é feita com o advérbio posposto ao verbo como em vou não ou não vou não, ao passo que no Centro-Sul , o advérbio antecede o verbo não vou ou não vou não. B) No Ceará, encontramos diferenças fonéticas entre o cearenses da capital e os da região do Cariri.

24 VARIAÇÃO DIALETAL DE ACORDO COM A ÉPOCA
Toda língua sofre estágios de desenvolvimento, os quais são mais percebidos na modalidade escrita, uma vez que houve o registro da idéias. Futuramente poderemos perceber melhor, por meio do texto escrito, as mudanças que nossa língua vem sofrendo.

25 O texto a seguir, por exemplo, consiste em um anúncio publicado em Ao lermos o texto, podemos perceber que a grafia de algumas palavras e também a construção sintática de alguns trechos são bem diferentes daquelas que utilizamos atualmente.

26 ESCRAVO FUGIDO Fugio no dia 30 de Junho pp o escravo de nome Anacleto; creoulo, representando idade de 30 a 35 anos, com os seguintes signaes: altura mediana, côr fula, corpo delgado, rosto comprido e um pouco entortado, boca regular e falta de 2 ou 3 dentes da parte de cima, um signal de cada lado das maçans do rosto, cabello cortado rente; a entrada da testa do lado esquerdo é maior do que a do lado direito, falla manso mostrando humildade. Sabe lêr e escrever e costuma inculcar-se forro e voluntário da pátria. Levou vestido paletot e calça de casimira preta com pouco uso e uma trouxa de roupa com calças e paletots brancos. Usa também de bigode e barba rapada. Quem o prender e trouxer em Campinas e pozer na Cadêa receberá de gratificação 100$000 do sr. Joaquim Candido Thevenar. (Gazeta de Campinas, 17 de julho de 1870)

27 VARIAÇÃO DIALETAL NA DIMENSÃO SOCIOECONÔMICA
A condição socioeconômica do falante também interfere na maneira de uma língua ser usada. A oportunidade ou não de freqüentar a escola e, conseqüentemente, de ter acesso à norma culta da língua diferencia os falantes.

28 Por isso não esperamos que médicos, professores, cozinheiros, vendedores falem da mesma forma. Os jargões profissionais são peculiaridades da linguagem que identificam os membros de um grupo. Não é tão comum ouvirmos que economistas e advogados “falam difícil”?

29 VARIAÇÃO DIALETAL PELO CONTEXTO
A nossa vida é como um teatro. E nós, falantes, somos os atores com diferentes atuações. Cotidianamente estamos assim: exercemos vários papéis em diferentes lugares – ora amigo, ora irmão, ora patrão, ora funcionário, ora aluno, ora professor, etc. Como alteram-se, a todo momento, as situações sociocomunicativas, altera-se também o uso da língua. O contexto dita qual é a variedade lingüística mais adequada para o momento.

30 Exercícios Antigamente Acontecia do indivíduo apanhar constipação; ficando perrenge, mandava o próprio chamar o doutor e depois ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a phtísica, feia era o gálico. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos, lombrigas. (...) Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. O texto acima está escrito em linguagem de uma época passada. Observe uma outra versão, em linguagem atual. Atual Acontecia do indivíduo apanhar um resfriado; ficando mal, mandava o próprio chamar o doutor e, depois, ir à farmácia para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a tuberculose, feia era a sífilis. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos, vermes.(...) Comparando-se esses dois textos, verifica-se que, na segunda versão, houve mudanças relativas a a) vocabulário. b) construções sintáticas. c) pontuação. d) fonética. e) regência verbal

31 2) ( ...) Suponha um aluno dirigindo-se ao colega de classe nestes termos: “ Venho respeitosamente solicitar-lhe se digne emprestar-me o livro”. A atitude desse aluno se assemelha à atitude do indivíduo que: a) comparece ao baile de gala trajando smoking. b) vai à audiência com uma autoridade de short e camiseta. c) vai à praia de terno e gravata. d) põe terno e gravata para ir falar na Câmara dos Deputados. e) vai ao Maracanã de chinelo e bermuda.

32 3) Em que alternativa a sentença está de acordo com a norma culta quanto à concordância?
a) Para a inscrição será solicitada duas cópias do boleto de reconhecimento da taxa. b) Como ingresso será cobrado dois quilos de alimentos não perecível. c) Existe outros motivos mais sérios para sua ausência. d) Seríamos mais felizes neste país se não houvessem tantas disparidades sociais. e) Isso cabe aos monitores. Deixe-os recolher os textos..

33 4) A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem várias finalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, descrever. Assim o conhecimento acerca das variedades linguísticas sociais, regionais e de registro torna-se necessário para que se use a língua nas mais diversas situações comunicativas. Considerando as informações acima, imagine que você está à procura de um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novos funcionários. Uma delas exige uma carta de solicitação de emprego. Ao redigi-la, você (A) fará uso da linguagem metafórica. (B) apresentará elementos não verbais. (C) utilizará o registro informal. (D) evidenciará a norma padrão. (E) fará uso de gírias.


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