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Oceanografia Física MET-336-3

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Apresentação em tema: "Oceanografia Física MET-336-3"— Transcrição da apresentação:

1 Oceanografia Física MET-336-3
Evidence in support of the climate change – Atlantic hurricane hypothesis James B. Elsner - Geophysical Research Letters, Vol. 33, August 2006 Aluna: Suelen T. Roballo Professor: Luciano Pezzi

2 Evidências na sustentação da hipótese da relação das mudanças climáticas com os furacões do Atlântico.

3 INTRODUÇÃO Aumento na potência dos ciclones tropicais no Atlântico
Correlação com o aumento da TSM no Atlântico Norte; Debates sobre as possíveis causas do aumento na potência dos furacões: Flutuação climática natural – Oscilação Multidecadal do Atlântico (AMO). Mudanças climáticas.

4 INTRODUÇÃO Aplicação de testes de causalidade (relação causa e efeito) durante a estação de furacões. Dados de temperatura média global do ar próximo a superfície (TG); Dados de TSM do Atlântico.

5 INTRODUÇÃO Resultados mostram que TG é útil na previsão de TSM
TG “causa” TSM fornecendo evidências adicionais na sustentação da hipóteses de mudanças climáticas.

6 REVISÃO DA LITERATURA Emanuel (2005) e Webster et al. (2005) - Evidências observacionais – aumento da intensidade dos furacões nas décadas recentes juntamente com o aumento da TSM.

7 REVISÃO DA LITERATURA Emanuel (2005):
Relata um medida de energia dissipada pelos ciclones tropicais (Índice de Potência Dissipada – PDI). PDI: Proporcional ao cubo da velocidade dos ventos acumulados sobre as bacias oceâncias (neste caso, Atlântico Norte). PDI praticamente dobrou desde 1950 (maior parte nos últimos 30 anos). Contribuição: Aumentos na intensidade e duração dos ciclones tropicais. PDI fortemente correlacionada com as TSMs das bacias oceânicas.

8 REVISÃO DA LITERATURA Emanuel (2005): Relação entre as duas séries
TSM tropical exerce um forte controle no PDI. A grande ascensão na década passada é sem precedentes e provavelmente reflete o efeito do aquecimento global. Figura 1: Medida da potência total dissipada anual pelos ciclones tropicais no Atlântico Norte comparado com a TSM de setembro. O PDI foi multiplicado por 2,1 x e a TSM (obtida do conjunto de dados do Hadley Center Sea Ice e SST – HadISST) é calculada para uma caixa limitada entre 6º N e 18º N em latitude e entre 20º W e 60º W em longitude. Anos Fonte: Emanuel (2005)

9 REVISÃO DA LITERATURA Estação de furacões do Atlântico
Estação típica: 1º de junho a 30 de novembro Pico: metade de agosto até outubro. Estação média: 10 tempestades tropicais sendo que 6 se tornam furacões e 2 atingem ventos acima de 46 m/s (categoria 3 ou mais). Estimativa baseada em uma média a longo prazo, mas há muita variabilidade de um ano para o outro.

10 Termos utilizados na descrição de uma estação de furacões
REVISÃO DA LITERATURA Termos utilizados na descrição de uma estação de furacões Freqüência: número de furacões que ocorre. Intensidade: Medida da força ou velocidade máxima de um furacão. Atividade: Termo utilizado pelo Centro Nacional de Furacões que abrange a freqüência e intensidade de furacões em uma estação.

11 A estação na bacia do Atlântico
REVISÃO DA LITERATURA A estação na bacia do Atlântico 1970 a 1987: baixos níveis de atividade ciclônica tropical. 1988 – 1989: reinício da atividade : retorno a um baixo nível de atividade (evento de El Niño de ). 1995 até 2000: atividade acima do normal a cada ano, exceto em 1997 Furacões principais Figura 2: Número de furacões principais de 1944 a A linha sólida horizontal corresponde ao valor médio (2,3). A linha curva pontilhada é uma média de 5 anos. A linha reta pontilhada mostra o valor de três furacões principais por ano. Fonte:Adaptado de Goldenberg et al. (2001)

12 OBJETIVOS Comprovar que as mudanças climáticas estão afetando a atividade dos furacões no Atlântico Norte. Examinar a conexão estatística entre TG e a TSM do Atlântico

13 DADOS TG TSM do Atlântico
Anomalias mensais com precisão de  0,05ºC . Fonte de dados: IPCC do Climate Research Unit (CRU). TSM do Atlântico Anomalias mensais (ºC). dados são uma mistura do modelo de Hadley e TSM interpoladas da U.S NOAA Climate Diagnostic Center. Anomalias de TG e TSM: médias temporais de agosto a outubro para 135 estações consecutivas de furacões de

14 Índice de Potência Dissipada - PDI
DADOS Índice de Potência Dissipada - PDI Soma das velocidades do vento ao cubo, acumuladas durante estações inteiras de furacões – 2005. Fonte: HURDAT (Base de dados de tempestades tropicais e furacões do Oceano Atlântico, Golfo do México e Mar do Caribe). Cálculo de PDI a cada 6 horas de observação Consideração: somente observações de ciclones tropicais em intensidade de 33 m/s ou acima. Valores anuais de PDI total dependem da duração, freqüência e intensidade dos furacões. Normalização do PDI total anual pela raiz cúbica da soma das velocidades.

15 METODOLOGIA Hipóteses consideradas - causas do recente aumento das atividades dos furacões TG Mudanças climáticas: TG aumenta causando aumento na TSM do Atlântico. TSM b) AMO: mudanças naturais na circulação de água profunda do Oceano Atlântico conduz a TSM para a estação de furacões - mudanças em ambas atividades de furacões e TG. F TSM Em ambas hipóteses a TSM local exerce um papel direto no aumento da potência dos furacões. TG F Mudança climática : causalidade vai da TG à TSM do Atlântico. AMO: o contrário.

16 RESULTADOS PRELIMINARES
---- TG ---- TSM do Atlântico. Correlação linear: 0,82 – probabilidade de 95% (0,75; 0,88). A relação de causalidade (relação de causa e efeito) não pode ser avaliada apenas de correlação. Testes de causalidade podem ser feitos determinando se uma série temporal é útil na previsão de outra. Figura 3. Anomalias de TG e TSM no Atlântico Norte. Série temporal de agosto a outubro.

17 Testes de causalidade Granger
Procura superar as limitações do uso de simples correlações entre variáveis. Testes estatísticos comparando dois conjuntos de modelos envolvendo valores defasados da variável previsora. Uma variável é dita X causa-Granger Y se puder ser mostrado que um série temporal de X fornece uma significante informação estatística sobre os valores futuros de Y.

18 Testes de causalidade Granger
Modelo reduzido: regressão de Y através de valores defasados dessa variável para determinar a máxima defasagem de Y. Modelo completo: Y é regredido sobre valores defasados de Y e de X para a máxima defasagem. O modelo completo é comparado com o modelo reduzido utilizando o teste F para verificar se valores defasados de X melhoram estatisticamente sobre o modelo reduzido. Se houver uma significante melhora no Modelo Completo por adicionar uma váriavel X então é dito que X causa Granger Y.

19 Testes de causalidade Granger
Neste caso: Interesse na causalidade entre duas variáveis (X e Y) Definição de dois modelos estatísticos como: (1) (2) em que Yt (Xt) é o valor de Y(X) em um tempo t ; t e t são os resíduos dos modelos de regressão. Defasagem de 1 ano.

20 Testes de causalidade Granger
Neste caso: Dois testes separados com os resultados tomados juntamente, fornecendo indícios de causalidade. 1º teste: Previsão de TSM a partir de TG utilizando valores defasados de TSM e TG como previsores. TSM é a variável resposta 2º teste: Previsão de TG a partir da TSM do Atlântico. TG é a variável resposta.

21 Teste 1: TSM como resposta Teste 2: GT como resposta
RESULTADOS Tabela 1: Testes de causalidade Granger (TG e TSM do Atlântico) Modelo Resíduos Df Df Valor F Pr (> Valor F) Teste 1: TSM como resposta Completo 130 1 7,072 0,0088 Reduzido 131 Teste 2: GT como resposta 0,910 0,3419 1º teste: Determina se TG adiciona alguma informação na previsão de um modelo de TSM no Atlântico. Valor de F (usado para decidir se um modelo como um todo tem capacidade de previsão estatisticamente significante) é grande e significante (Pr=0,0088) indicando que valores defasados de TG são úteis na previsão de TSM. 2º teste: TSM num modelo de previsão de TG. F é pequeno e insignificante (Pr=0,3419) indicando que valores defasados de TSM não são úteis na previsão de TG. TG causa TSM no sentido Granger

22 RESULTADOS Assim, espera-se que a TSM do Atlântico cause maior atividade dos furacões e que essa causalidade seja detectada no sentido Granger. Análise dessa afirmação: Utilização do procedimento anterior, considerando: índice de dissipação de energia (PDI) – como medida da atividade de furacões no Atlântico. TSM do Atlântico.

23 RESULTADOS Tabela 2: Testes de causalidade Granger (TSM e atividade dos furacões) Modelo Resíduos Df Df Valor F Pr (> Valor F) Teste 1: TSM como resposta Completo 130 1 1,278 0,2604 Reduzido 131 Teste 2: PDI como resposta 4,306 0,0400 1º teste: Se PDI adiciona alguma informação na previsão de TSM. F pequeno (PDI não é útil na previsão de TSM) 2º teste: Se TSM adiciona informação na previsão de PDI. Valor de F é grande (TSM é útil na previsão de atividade de furacão) TSM no Atlântico causa atividade dos furacões e o contrário não é verdadeiro.

24 CONCLUSÕES Relação direta entre mudanças climáticas e atividade dos furacões. Teste de causalidade Granger: consistentes com a hipótese que, com as mudanças climáticas, a atmosfera causa o aquecimento dos oceanos e estes por sua vez, armazenam mais energia que é convertida em ventos dos furacões. Esta relação entre mudanças climáticas e atividade de furacões não pode se estender a outras regiões de ciclones tropicais onde circulações oceânicas podem ter um papel dominante no aquecimento (e resfriamento) da superfície oceânica.

25 CONCLUSÕES Importância do entendimento de como o clima modula a atividade dos furacões para a sociedade, principalmente em regiões costeiras. O aumento da dissipação de potência dos furacões nas últimas décadas juntamente com os resultados deste trabalho sugerem motivo de preocupação.

26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Emanuel, K. A. (2005), Increasing destructiveness of tropical cyclones over the past 30 years, Nature, 436, 686– 688. Folland, C. K., et al. (2001), Global temperature change and its uncertainties since 1861, Geophys. Res. Lett., 28, 2621– 2624. Goldenberg, S. B., C. W. Landsea, A. M. Mestas-Nun˜ez, and W. M. Gray (2001), The recent increase in Atlantic hurricane activity: Causes and implications, Science, 293, 474– 479. Pielke, R. A., Jr., C. Landsea, M. Mayfield, J. Laver, and R. Pasch (2005), Hurricanes and global warming, Bull. Am. Meteorol. Soc., 86, 1571– 1575. Trenberth, K. (2005), Uncertainty in hurricanes and global warming, Science, 308, 1753–1754. Trenberth, K., and D. J. Shea (2006), Atlantic hurricanes and natural variability in 2005, Geophys. Res. Lett., 33, L12704, doi: / 2006GL Webster, P. J., G. J. environment, Science, 309, 1844– 1846.

27 Obrigada!


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