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BAROPATIAS.

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Apresentação em tema: "BAROPATIAS."— Transcrição da apresentação:

1 BAROPATIAS

2 DEFINIÇÃO Baro – Do grego báros (peso, pressão)
Patia – Do grego páthos (doença). Baropatias são doenças causadas por exposição a alterações da pressão atmosférica. Pressão atmosférica é a pressão que o ar da atmosfera exerce sobre a superfície do planeta.

3 A pressão atmosférica varia conforme a altitude.
Ao subirmos uma montanha muito alta, sofreremos uma pressão menor da atmosfera. Em ambientes de grandes profundidades, como o mar, sofreremos uma pressão maior da atmosfera. Ao nível do mar essa pressão é de 1 atm. E a cada 10 metros de descida, nosso organismo sofrerá a pressão de mais 1 atm. Já em ambientes com alturas elevadas, como por exemplo, a metros de altura, a pressão é de 0,5 de atm e a partir de metros a pressão é praticamente nula.

4 Normalmente, a pressão exercida pelos líquidos internos de nosso organismo está em equilíbrio com a pressão atmosférica do ambiente, mas quando há variação dessa pressão, pode haver lesões mecânicas em tecidos moles e também alterações na distribuição de gases através das células e até morte.

5 BAROTRAUMAS Barotraumas são os traumatismos que o organismo pode sofrer devido a alterações da pressão atmosférica. Essas lesões advém da incapacidade que nosso organismo tem de equilibrar as pressões entre os diferentes tipos de ambiente. São classificado em: a) Barotrauma do ouvido médio; b) Barotrauma do ouvido externo; c) Barotrauma dos seios da face; d) Barotrauma pulmonar ou torácico; e) Barotrauma total; f) Barotrauma dental; g) Barotrauma de máscara ou facial; h) Barotrauma de roupa.

6 Barotrauma do ouvido médio
A medida que aumenta a pressão exterior durante a descida, a membrana do tímpano sofre o efeito direto desse aumento, se curvando para dentro. Se o mergulhador não conseguir equilibrar as pressões por meio do envio forçado de ar através da tuba auditiva, o tímpano pode se romper. Quando o tímpano se rompe, o ouvido médio é invadido pela água, e se a temperatura desta for baixa, o mergulhador poderá apresentar náuseas e vômitos. Este acidente pode não deixar sequelas, mas pode também causar diminuição da audição para determinadas frequências, devido a cicatriz que se forma no tímpano.

7 Barotrauma do ouvido externo
Ocorre pelo uso de tampões de orelha, rolha de cerumem, ou o uso de gorros de neoprene muito justos, que acabam criando uma câmara fechada no ouvido externo. Nesse caso a membrana timpânica se curva para fora, surgindo edemas e lesões hemorrágicas no conduto auditivo; esse acidente tanto pode ocorrer na descida do mergulhador quanto na subida.

8 Barotrauma dos seios da face
Os seios faciais comunicam-se com a faringe por estreitas passagens. A obstrução de um desses circuitos por um processo inflamatório qualquer ou má formação anatômica, impede o equilíbrio das pressões, criando uma região de baixa pressão no interior das cavidades ocas, produzindo uma sucção nas mucosas que as revestem. A repetição deste acidente pode tornar-se sinusite crônica.

9 Baurotrauma pulmonar ou torácico
À medida que o mergulhador vai descendo, a pressão aumenta consideravelmente e, por consequência, os pulmões vão se comprimindo, reduzindo seu volume. A partir de um determinado ponto (quando se atinge o limite do volume residual), a flexibilidade da caixa torácica impede aos pulmões continuarem reduzindo seu volume e se o mergulhador prosseguir haverá uma congestão e passagem de transudato (líquido que extravasa de uma membrana ou vaso sanguíneo) para o interior dos alvéolos, e finalmente edema agudo de pulmão.

10 Barotrauma total Apenas ocorre quando são utilizados equipamentos dependentes, rígidos e que formam espaços preenchidos com ar. Se a pressão no interior da roupa cair bruscamente, a pressão exterior aumentada atua no corpo do mergulhador, podendo em casos extremos comprimi-lo em direção aos espaços internos do equipamento.

11 Barotrauma dental Obturações mal feitas, sem o devido preenchimento total do canal podem levar à formação de espaços aéreos impossíveis de se equilibrar as pressões; dor muito forte ocorrerá durante a descida e o tempo todo em que o mergulhador permanecer sob pressão. O problema será resolvido após consulta a um especialista.

12 Barotrauma facial ou de máscara
A pressão no interior da máscara facial deverá ser mantida em equilíbrio com a pressão exterior. O não equilíbrio entre essas pressões ou a queda da pressão no interior fará com que a máscara se transforme em uma ventosa de sucção, atingindo a face propriamente dita e os tecidos moles, como globos oculares e capilares nasais. Geralmente são constatados edemas, equimoses faciais, sangramento nasal, hemorragia do globo ocular (casos graves) e nas conjuntivas.

13 Barotrauma de roupa Dobras na roupa de neoprene mal ajustadas ao corpo podem transformar-se em câmaras aéreas sem possibilidade de se equilibrar as pressões. Nesses casos podem ocorrer hematomas, sem maiores consequências.

14 CÂMARAS HIPERBÁRICAS São equipamentos especiais que possuem em seu interior ambiente controlado, principalmente com relação à temperatura, umidade e pressão. As câmaras devem ser capazes na sua maioria, de suportar uma pressão equivalente a 50 metros. As mais modernas possuem monitores para mensurar os níveis dos gases, temperatura, monitoramento por áudio e vídeo, além é claro das máscaras. Existem dois tipos de câmaras, as individuais que são pressurizadas com oxigênio e são utilizadas em oxigenoterapia.

15 CÂMARAS HIPERBÁRICAS Existem também as com compartimento para dois ou mais pacientes, pressurizadas com ar comprimido respirável e são utilizadas para oxigenoterapia. Este tipo de câmara permite que os acompanhantes entrem e saiam da câmara durante o tratamento sem sua interrupção.

16 A terapia consiste em respirar oxigênio puro em um ambiente pressurizado (a câmara hiperbárica), que aumenta a saturação sistemática de oxigênio, aumentando a oferta de oxigênio na área da ferida e infecção, acelerando o controle da infecção e sua cicatrização. A Oxigenoterapia Hiperbárica é, na grande maioria dos casos, uma terapia auxiliar, atuando como um catalizador, melhorando os resultados, reduzindo o tempo de internação em 50% e diminuindo, em média, 45% no suto total do tratamento de patologias graves. O mecanismo de ação da Oxigenoterapia Hiperbárica decorre da dissolução física do oxigênio no plasma, em função da pressão ambiente elevada a até duas vezes e meia acima da pressão atmosférica normal, condição esta que permite a oxigenação de tecidos antes isquêmicos e que provoca alterações de ordem bioquímica e biofísica na fisiologia celular, além de agredir a estrutura de bactérias e de suas toxinas. Nestas condições, o oxigênio se comporta como um agente farmacológico, produzindo a recuperação de tecidos através da granulação e cicatrização.

17 Conclusão Concluímos com este trabalho que a prevenção através da eficaz preparação do trabalhador submetido a pressão atmosférica antes da execução do trabalho, vai definir o não aparecimento dos efeitos do longo período submerso. Treinamento adequado, exames médicos periódicos e equipamentos em perfeito estado de uso irão garantir a segurança ao trabalhador. Cabe ao técnico em segurança orientar, fiscalizar e acompanhar todo o processo para diminuir ao máximo a possibilidade de um acidente.


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