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Poupança e Investimentos Disciplina: Economia e Negócios (6)

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Apresentação em tema: "Poupança e Investimentos Disciplina: Economia e Negócios (6)"— Transcrição da apresentação:

1 Poupança e Investimentos Disciplina: Economia e Negócios (6)
Alexandre Assaf Neto-Mercado Financeiro- Atlas- 5 edição. -Desenvolvimento, Crescimento Econômico e Intermediação Financeira. -Conceitos e Funções de Moeda-Inflação-Meio de Pagamento-Balanço do Banco Central- Balança de pagamentos. -As Principais Contas do Balanço Patrimonial apuradas pelo Banco Central. -Sistema Financeiro Nacional. -Comissão de Valores Mobiliário (CVM). Professor Ms. Regis Ximenes

2 Desenvolvimento, Crescimento Econômico e Intermediação Financeira
Crescimento econômico é um conceito mais restrito, que envolve a expansão quantitativa da capacidade produtiva de um país ao longo do tempo(produção de bens e serviços superior ao de sua população). Desenvolvimento econômico além das consideradas na avaliação do crescimento econômico, seu conceito é mais complexo,necessitando de outros indicadores socioeconômicos de renda, saúde,educação, etc. Intermediação financeira em economias mais desenvolvidas têm por características um sistema bastante diversificado e ajustado às necessidades de seus agentes produtivos, de forma a executar sua função primordial de direcionar recursos de unidades superavitárias para financiar unidades com carência de capital para investimento. O objetivo de Crescimento e Desenvolvimento Econômico pelos países elevou a importância do papel do sistema financeiro, por meio de seu aporte de liquidez ao mercado e oferta de recursos para financiamento.

3 Intermediação Financeira
Os recursos da economia são movimentados no mercado, em sua maior parte, por intermediários financeiros, que trabalham de forma especializada e voltados para entrosar, expectativas e interesses de agentes econômicos com capacidade de poupança com os tomadores de recursos.Essa intermediação se processa pela colocação de títulos e valores econômicos no mercado por meio de instituições, como bancos, caixas econômicas, fundos de pensão, entre outros. Os agentes econômicos com déficit de caixa recorre a empréstimos que são viabilizados por unidades superavitárias(poupadores), mediante a emissão de diferentes ativos financeiros (debêntures,bonds,ações,CDB) Outra vantagem oferecida pelo sistema de intermediação é a gestão do risco dos investidores, que possibilita a montagem de carteiras de ativos diversificadas e de menor risco.

4 Conceitos e Funções da Moeda
A moeda é um meio de pagamento legalmente utilizado para realizar transações com bens e serviços.O uso da moeda viabiliza o funcionamento de toda a economia, indicando os bens e serviços a serem produzidos de maneira a satisfazer aos seus desejos de demanda dos vários agentes. Funções-Como instrumento de troca, promovendo o intercâmbio de certos bens e serviços por outros (não há escambo). Sua divisibilidade, que permite a negociação de partes ou frações dos bens e serviços (permite agilidade nas transações).Como medida de valor ( unidade de conta,permitindo inclusive comparações).E também como reserva de valor , permitindo que os agentes econômicos mantenham seus patrimônios para uso posterior.Essa característica, no entanto, é prejudicada em ambiente de inflação.

5 INFLAÇÃO Inflação é um processo pelo qual ocorre aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisitivo da moeda. Isso faz com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo necessária uma quantidade cada vez maior dele para adquirir os mesmos produtos. Há vários fatores que podem gerar inflação. O aumento muito grande do preço de um item básico na economia pode contaminar os demais preços provocando uma alta generalizada. É o caso do petróleo e da energia elétrica, por exemplo. O excesso de consumo também provoca inflação, pois os produtos tornam-se escassos ocasionando aumento de seus preços. Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do que arrecada, e para pagar suas contas emite papel-moeda, provoca inflação, pois está desvalorizando a moeda, uma vez que criou dinheiro novo sem lastro, sem garantia, sem que tenha havido criação de riqueza, de produção.

6 INFLAÇÃO Assim, os bens e serviços continuam os mesmos, mas o dinheiro em circulação aumenta de volume. Passa-se, então, a exigir maior quantidade de dinheiro pela mesma quantidade de produto, o que alguns economistas chamam de dinheiro fraco, dinheiro podre. O processo inflacionário, quando instalado, é de difícil controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu conseqüente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, tivemos no Brasil contas bancárias com reajustes diários como forma de repor o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as pessoas mais pobres não tinham (e ainda não têm) acesso a contas bancárias, não podendo se utilizar desse benefício. E assim, seu dinheiro valia menos a cada dia.

7 INFLAÇÃO A Correção Monetária tem o objetivo de minimizar (ou até neutralizar) as distorções causadas pela inflação na economia. Com ela, os valores monetários são reajustados com base na inflação ocorrida no período anterior, calculada por índices que procuram medir as mudanças que ocorrem nos níveis de preços de um período para outro. No Brasil, o cálculo destes índices é feito por entidades credenciadas, como o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outras instituições também têm elaborado estes cálculos, como a FGV - Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro; FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, ambos em São Paulo; o IPEAD - Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis, em Belo Horizonte, dentre outros.

8 INFLAÇÃO Os índices de preços, ou de inflação, são, portanto, indicadores que procuram mensurar a evolução do nível de preços. É um número que está associado à média ponderada dos preços de um conjunto de produtos, denominado cesta, em um determinado período. Assim, se de um mês para o outro determinado índice de preços sofre uma elevação de 0,6%, por exemplo, significa que os preços que fazem parte da cesta correspondente a esse índice aumentaram, em média, 0,6%. Há diversos índices que são utilizados para medir a inflação, cada um com metodologia de cálculo própria e com utilização específica. Para aferir, por exemplo, a variação dos preços dos produtos finais consumidos pela população, usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o índice de preços ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos de consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou certa classe.

9 INFLAÇÃO Para medir a variação nos preços dos insumos e fatores de produção e demais produtos intermediários, usam-se índices de preços ao produtor ou o índice de preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à criação de muitos índices diferentes para medir a inflação e corrigir a desvalorização da moeda. Atualmente, os principais são: IPC Fipe - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FIPE/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo), mede a variação dos preços de produtos e serviços, no município de São Paulo, para famílias que ganham entre um e vinte salários mínimos.

10 INFLAÇÃO IGP-M - Índice Geral dos Preços do Mercado, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). A coleta de preços é feita entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês corrente, com divulgação no dia 30. É composto por três índices: Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representam 60%, 30% e 10%, respectivamente, do IGP-M. É um dos índices mais utilizados. IPC - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FGV, mede a inflação para famílias com rendimentos entre um e 33 salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC representa 30% do IGP-M. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 30%.

11 INFLAÇÃO IPA - Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com base na variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 60%. INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, calculado pela FGV, mede a variação de preços de um conjunto (cesta) de produtos e serviços utilizados pelo setor de construção civil. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 10%. IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna. É calculado pela FGV entre o primeiro e o último dia do mês. Sua divulgação ocorre por volta do dia 10 do mês seguinte. Mede os preços que afetam diretamente a atividade econômica do País, excluídas as exportações. A exemplo do IGP-M, também é composto pela média ponderada do IPC, IPA e INCC, calculados para o respectivo período.

12 INFLAÇÃO INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e oito salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. É o índice mais utilizado. IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis.

13 INFLAÇÃO ICV - Índice do Custo de Vida, calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) mede a variação dos preços em quatro grupos: alimentação, transportes, saúde e habitação. A pesquisa é realizada no município de São Paulo, pegando todas as faixas de renda. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no início da 2a quinzena do mês seguinte. ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média. Calculado pela Ordem dos Economistas, a pesquisa é realizada no município de São Paulo tomando como base as despesas das famílias que tenham uma renda mensal na faixa entre dez e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no décimo dia de mês seguinte.

14 DEPRESSÃO ECONÔMICA Uma depressão econômica é caracterizada por um estado agravado de recessão, ou seja, um longo período de desemprego em massa, falência de empresas, baixos níveis de produção e investimentos etc., sempre acarretando em conseqüências negativas para a economia mundial. RECESSÃO ECONÔMICA A recessão é um período em que ocorre um grande declínio na taxa de crescimento econômico de uma determinada região ou pais. Resulta na diminuição da produção e do trabalho, dos salários e dos benefícios das empresas. Do ponto de vista dos empresários, recessão significa restringir as importações, produzir menos e aumentar a capacidade ociosa. Para o consumidor, significa restrição de crédito e juros altos e desestímulo para compras. Para o trabalhador, baixos salários e desemprego.

15 RECESSÃO ECONÔMICA Tecnicamente, para que a economia de um país entre em recessão, são necessários dois trimestres consecutivos de queda no PIB. Se o PIB crescer pouco, pode-se falar até de estagnação econômica, mas não de recessão. Embora caracterizada por uma redução expressiva das atividades comerciais e industriais, a recessão é considerada como uma fase normal do ciclo econômico, sendo bem menos severa que a depressão. Como exemplo de recessão temos os EUA e Japão, que entraram no ano de 2008, em um grande declínio econômico. Como principal causa podemos citar a "crise econômica de 2008", que está afetando fortemente a economia mundial, sobretudo as grandes potências.

16 DEFLAÇÃO ECONÔMICA O termo Deflação designa uma quebra generalizada dos preços dos bens e serviços geralmente associados a graves recessões econômicas e a restrições da procura, da produção/oferta e do emprego.  Tal como a inflação, a deflação é medida como a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) - na verdade, a deflação não mais é do que uma "inflação negativa". O contrário de inflação, ou seja, a redução do nível de preços, chama-se deflação. Ao contrário do que poderá parecer, numa situação de deflação, o consumo não tem tendência a aumentar - na realidade, se os consumidores estiverem na expectativa de que os preços continuarão a descer, adiarão as suas compras, levando a uma quebra do consumo e conseqüentemente das receitas das empresas. A longo prazo, esta situação poderá originar uma espiral de recessão com graves conseqüências para a economia.

17 OUTRAS INFORMAÇÕES – CURIOSIDADES
Em sua forma extrema, isto é, quando se encontra fora de controle e com aumentos de preços absurdos, a inflação é chamada de hiperinflação. Em períodos de inflação alta, em que os preços chegam a sofrer reajustes diários, a população não retém dinheiro, pois ele se desvaloriza muito rápido. Tão logo recebem o dinheiro as pessoas compram mercadorias, pois se deixarem para o dia seguinte não conseguirão comprar tudo o que conseguem comprar hoje. O caso mais grave de hiperinflação que se tem notícia ocorreu na Alemanha, após a primeira guerra mundial, que chegou a acusar um trilhão por cento entre agosto de 1922 e novembro de 1923.

18 Meios de Pagamento A moeda é emitida mediante autorização legal das autoridades monetárias e de acordo com as necessidades identificadas em cada período na atividade econômica. Moeda Emitida (-) Caixa das Autoridades monetárias (=) Moeda em circulação (-) Caixa dos Bancos (=) Moeda em poder do Público (+) Depósitos a Vista nos Bancos Comerciais (=) Meios de pagamento (M1)

19 Meios de pagamento- Conceito M1
+ Depósito a Vista nas Caixas Econômicas + Títulos públicos colocados no mercado(Federal,Estadual,Mun) + Saldos de Fundos de Aplicação Financeira(renda fixa) = Meios de pagamento- Conceito M2

20 Meio de Pagamento- conceito M2
+ Depósito em Caderneta de Poupança = Meio de pagamento- conceito M3 + Depósitos a prazo (CDB,RDB) e LC e LI = Meios de pagamento – Conceito M4 O M4 é o conceito de moeda mais amplo, abrangendo os mais diferentes ativos monetários. Esse conceito de moeda é normalmente expresso como um % do PIB da economia, atingindo em diversos países desenvolvidos marcas próximas de 100%.

21 O indicador de base monetária expressa a oferta de moeda de uma economia, sendo composta de papel-moeda em poder do público, inclusive os depósitos a vista, e os encaixes (reservas) mantidos pelos bancos no Banco Central. Representa as exigibilidades monetárias do Governo em poder dos agentes econômicos, ou seja, a emissão de moeda na economia essencial para a formulação de uma política monetária.O controle da base monetária é essencial na apuração dos meios de pagamento. Um aumento de M4 em relação a M1 costuma ser observado quando se evidenciam processos inflacionários na economia, ocorrendo o que se denomina de desmonetização. O contrário, monetização, é verificado quando a inflação se reduz, minimizando o custo das pessoas em manter volume de moeda (conceito M1)

22 Política Econômica e sua aplicabilidade
Política fiscal – Ligada diretamente aos impostos Diretos e Indiretos colocados pelos órgãos governamentais à sociedade. Política Cambial- Ligada diretamente ao equilíbrio das taxas de câmbio visando o saldo da balança comercial. Política Monetária Taxa Selic Depósito Compulsório Open Market

23 Política Econômica e sua aplicabilidade
Todos os instrumentos da Política Monetária possuem como foco o Equilíbrio da Economia, o Equilíbrio da Balança Comercial e o Controle da inflação. Todos os Bancos Possuem conta no Banco Central Todas as contas dos Bancos são padronizadas perante o Banco Central M ligação com a taxa SELIC M2+M3+M Ligação com os outros instrumentos de Política Monetária. Contas de influência C/C dos Bancos + Fundos + Fundos de RF + Contas de Poupança + Carteira de Títulos Públicos.

24 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
TODAS AS OPERAÇÕES ECONÔMICAS PASSAM PELOS BANCOS RENDA VARIÁVEL CMN RENDA FIXA BC CVM BALANÇA COMERCIAL INFLAÇÃO SOB CONTROLE E ECONOMIA EM EQUILÍBRIO ANBIMA BM&F BOVESPA OBJETIVO GOVERNAMENTAL BANCOS ACOMPANHAR AS VARIÁVEIS INTERNACIONAIS E MANTER O CONTROLE DA BALANÇA COMERCIAL M 1 c/c M 2 Fundos M 4 Fundos de Renda Fixa CDB/RDB M 3 Poupança

25 Exemplo Política Econômica - Cenário (FICTÍCIO) - As questões são objetivas . A economia está sinalizando um certo equilíbrio, pois o M1 está estável. O mercado verificou que gradativamente está havendo entradas em dólares para aplicações especulativas. O índice Bovespa está subindo gradativamente e o PTAX- 800 (índice que representa a variação do dólar) mostrou ligeira queda, nada que significasse um alerta. Foi verificado um viés de queda no percentual de desemprego e as empresa importadoras estão sinalizando um aumento de capital de giro com a valorização de suas ações. Nesta manhã a notícia nos principais meios de comunicação realçava que as taxas referenciais da Europa e EUA tinham caído ao menor patamar de sua história.

26 a)       Qual a preocupação imediata neste cenário para a economia brasileira?(Nenhuma-Inflação-Exportação) b)       Qual o % que você alteraria a Taxa Selic? (Zero) c)       Como política cambial, o BC poderia entrar no mercado intervindo em que modalidade de operação? (Política cambial comprando dólares) d) Se o governo verificasse neste cenário que a soma da conta total dos Bancos em fundos de Renda fixa tinha sido elevada em 8 milhões de dólares. Qual, a política provável a ser adotada e em que viés?(Política Monetária, Depósito Compulsório, aumentando o seu %).

27 Balanço do Banco Central e Base Monetária
A base monetária pode ser identificada pelas contas do passivo monetário do Banco Central, conforme modelo padrão de seu balanço patrimonial. ATIVO PASSIVO -Carteira de títulos públicos A- Monetário -Reservas de Moedas Estrangeiras Base Monetária -Empréstimos ao Sistema Bancário Papel-moeda emitido -Outras contas do Ativo Reservas Bancárias B- Não Monetário Dep.Compulsório Tit.Emissão própria Empréstimos externo Recursos próprios

28 As Principais Contas do Balanço Patrimonial Apuradas pelo BC
Títulos Públicos- Representam a carteira de títulos de emissão pública mantida pelo Banco Central, essa carteira tem por objetivo o controle da liquidez da economia. Moedas Estrangeiras- São divisas internacionais mantidas pelo Banco Central, visando operar no mercado cambial. Empréstimos ao Sistema Bancário- Representam o volume de crédito concedido pela autoridade monetária às instituições financeiras. Outras Contas do Ativo- Incluem todas as demais contas do ativo, como aplicações em títulos privados, reservas de metais preciosos,etc. Papel Moeda Emitido- Representa o saldo da moeda emitida em circulação na economia. Passivo Não Monetário- Incorpora os depósitos do sistema bancário no BC ( depósitos compulsório ), títulos de emissão do BC , empréstimos externos, etc.

29 Emissão de Moeda- Quando o BC emite moeda para adquirir um título público em circulação, ocorre expansão do saldo de papel-moeda em poder do público e, em conseqüência, da base monetária da economia. Se a compra tivesse sido financiada por um passivo não monetário ( emissão de títulos próprios ) haveria a compensação entre as contas, não exercendo pressão sobre o saldo da base monetária. Demanda de Moeda- A demanda por moeda numa economia se eleva à medida em que se produz mais renda, ou seja, que a atividade produtiva agregue mais riqueza. A procura decresce outrossim, quando as taxas de juros crescem, gerando maiores expectativas e ganhos aos investidores, e também quando há recrudescimento do processo inflacionário, o qual destrói a capacidade de compra da moeda pela alta provocada nos preços dos bens e serviços. Velocidade- A velocidade de circulação da moeda indica como o estoque de moeda está girando na economia, sendo calculada pela relação entre o PIB/Quantidade de moeda.

30 Uma velocidade de circulação mais alta revela demanda por moeda decrescente, indicando que as pessoas estão reduzindo seus encaixes monetários. Se a demanda por moeda aumentar, é de se esperar que os meio de pagamento circularão mais lentamente. A velocidade com que uma moeda gira na economia ajusta-se no tempo pelas taxas de juros, alterações de hábitos de pagamentos dos agentes (uso mais pronunciado de cartão de crédito,por exemplo), expectativas conjunturais, etc.

31 Criação de Moedas pelos Bancos- Os recursos captados pelos bancos comerciais de seus depositantes correntes são registrados pela contabilidade no ativo como caixa e, como contrapartida, no passivo (obrigação) como depósito a vista. Essa operação não promove nenhuma influência sobre o volume de oferta de moeda na economia. Ao se verificar, no entanto que parte deste depósito pode ser aplicado sob forma de empréstimo a um tomador de recursos, a instituição passa a influir na quantidade de moeda em circulação.Troca, em outras palavras, um passivo(depósito a vista) por um direito (empréstimo a receber), criando moeda. Passa a circular na economia, além do dinheiro em depósito no banco comercial, o montante do empréstimo concedido. A todo passivo se contrapõe um ativo, e o objetivo dos bancos é o de realizar lucros em suas funções de intermediação financeiras.

32 Limites ao crescimento dos bancos- Preocupadas com o funcionamento de todo o sistema bancário, as autoridades monetárias criaram contas de depósitos exclusivas aos bancos comerciais com o objetivo de abrigarem recursos provenientes de : Depósitos compulsórios, representados por um % dos fundos (depósitos) recolhidos pelas instituições financeiras junto ao público e regulamentado por instrumentos legais. Depósitos de livre movimentação, representados pelo dinheiro em poder dos bancos, visando promover o encaixe necessário às operações correntes de pagamentos e recebimentos verificadas nas agências bancárias.

33 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
CMN CVM CETIP BC CARTÃO DE CRÉDITO POUPANÇA CDB DEBÊNTURES BOVESPA TÍTULOS ESTADUAIS SELIC ANBID BM&F SWAP EMPRÉSTIMOS CÂMBIO PESSOAS FÍSICAS RDB SERVIÇOS BANCÁRIOS INVESTIDORES FUNDOS DISTRIBUIDORAS CLEARING CORRETORAS HEDGE FACTORING CRÉDITO IMOBILIÁRIO TÍTULOS MUNICIPAIS PESSOAS JURÍDICAS FUNDOS BANCOS COMERCIAIS BANCOS DE INVESTIMENTOS POUPANÇA CONSÓRCIO LEASING TÍTULOS PRIVADOS TÍTULOS PÚBLICOS LETRAS HIPOTECÁRIAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

34 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
O Sistema Financeiro Nacional é formado por um conjunto de instituições que existem para viabilizar a transferência de recursos dos poupadores para os tomadores. De modo geral, podemos dizer que o SFN tem, basicamente, o papel de Intermediador de recursos financeiros no mercado. Conselho Monetário Nacional (CMN) - É um órgão exclusivamente normativo com a finalidade principal de formular as políticas monetárias,cambial e de crédito. Com objetivo de atender aos interesses econômicos e sociais do país. Banco Central do Brasil- pode ser definido como sendo o órgão executivo e fiscalizador das políticas determinadas pelo CMN, junto ao SFN. Objetivo de Executor da Política Monetária, controlando os meios de pagamento e sendo responsável pelo orçamento monetário e instrumentos de política monetária.

35 Executor da Política Cambial
Gestor e Controlador do SFN definindo regras e limites. Emissor de Moeda, sendo responsável pela emissão do meio circulante. Banqueiro do governo, ao administrar a dívida externa e interna, gerindo as reservas internacionais e representando o SFN junto às Instituições financeiras internacionais. ATRIBUIÇÕES Fiscalizar as Instituições Financeiras Conceder autorização de funcionamento, fusão e incorporação Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimos dos bancos. Emitir dinheiro e controlar a liquidez

36 OPERAÇÕES SOB JURISDIÇÃO DO BACEN
Controlar o crédito de capitais estrangeiros Receber os depósitos compulsórios Comprar e vender títulos públicos federais Supervisionar os serviços de compensação de cheques entre instituições financeiras. OPERAÇÕES SOB JURISDIÇÃO DO BACEN Títulos públicos Federais,Estaduais e Municipais(intermediação) Títulos Privados de Renda Fixa, CDB e RDB(emissão e intermediação) Operações de crédito,incluindo factoring e cartão de crédito Serviços Bancários(conta corrente,talões de cheque, etc) Crédito Imobiliário,Poupança e Letras Hipotecárias Leasing, Operações de Câmbio e Consórcio

37 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS(CVM)
Finalidade: Normatizar e controlar o Mercado de Valores Mobiliários, ou seja, títulos emitidos pelas sociedades anônimas e autorizados pelo CMN. A CVM é uma autarquia do Ministério da fazenda, e atua sob a orientação do CMN. Seu presidente e quatro diretores são nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal. Objetivos O principal objetivo da CVM é o fortalecimento do mercado de ações e títulos mobiliários: Estimulando a aplicação de recursos no mercado acionário.

38 Garantindo o funcionamento das bolsas,corretoras e distribuidoras
Protegendo os investidores em valores mobiliários Atuando na fiscalização da emissão, registro,distribuição e negociação de títulos emitidos pelas empresas de capital aberto. Atribuições Incentivo à canalização das poupanças ao Mercado Acionário Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado de ações em bases eficientes e regulares Garantir a legalidade e a ética nas operações com títulos e valores mobiliários Proteger os investidores

39 A CVM tem seu poder disciplinador e fiscalizador atuando sobre os seguintes segmentos do mercado
Instituições financeiras Companhias de capital aberto (com valores mobiliários negociados em bolsa e mercado de balcão) Investidores(protegendo seus direitos) Outras entidades do mercado financeiro que transacione títulos e valores mobiliários( Bolsa de Valores e BM&F ) Atribuições A CVM tem poder disciplinador e fiscalizador sobre as seguintes matérias: Emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado

40 Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários e no mercado de derivativos qualquer que seja o ativo subjacente Organização,funcionamento e operações das Bolsas de Valores e das Bolsas de Mercadorias e Futuros Administração de fundos de investimento,carteira e custódia de valores mobiliários Auditoria das companhias abertas Serviços de consultor e analista de valores mobiliários

41 O que é Considerado Valor Mobiliário
São considerados valores mobiliários: Ações, debêntures e bônus de subscrição Cupons, direitos,recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários Certificados de depósitos de valores mobiliários Cédulas de debêntures Cotas de fundos de investimento em geral Notas comerciais (Commercial Papers) Contratos futuros, de opção e outros derivativos,cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários Títulos ou contratos de investimento coletivo,ofertados publicamente

42 Não são considerados Valores Mobiliários
Os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal Os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures

43 Questões ( V )- ( F ) O principal objetivo da Política Cambial é o de gerenciar as contas externas do país.Mudanças na Política Cambial costumam afetar a atividade econômica como, por exemplo, a desvalorização do real, (valorização do dólar) aumenta as exportações e o nível de emprego, mas encarece o custo dos produtos importados que consumimos.( ) Quando o Banco Central muda o nível da taxa de juros, ele está procurando conciliar o maior crescimento possível com a estabilidade de preços. Se há uma queda nos juros, ficará mais barato comprar a crédito e, após um tempo, a atividade econômica tenderá a crescer e, neste caso, haverá uma diminuição na taxa de desemprego.( )

44 Quando o Banco Central decide restringir a liquidez da economia, ele pode vender Títulos Públicos ou aumentar o recolhimento compulsório sobre os depósitos dos bancos. Com isso, os bancos terão menos dinheiro para emprestar e será mais difícil obter um financiamento para comprar um carro.Esta situação tende a provocar um aumento da atividade econômica e uma redução do desemprego. ( ) Quando o governo decide aumentar os seus gastos, há um efeito positivo sobre a atividade econômica com aumento do emprego, num primeiro momento.Mas há também uma criação de dívida pública se o governo gastar mais do que arrecadar.( )

45 Pode-se dizer que nos últimos anos, a política monetária praticada em diferentes países tem tido como objetivo principal manter a estabilidade de preços, ou ainda, manter a inflação sob controle. No Brasil, o BACEN utiliza um modelo de política monetária chamado Meta de Inflação,onde a taxa de juros é definida com vistas a cumprir uma meta de inflação estabelecida pelo governo.( ) Se o governo gasta mais do que arrecada cria um déficit fiscal. Para reduzí-lo existem duas opções: cortar despesas ou aumentar os impostos que pagamos. A redução do déficit se dá através de uma piora no resultado fiscal primário do setor público.( ) FIM DESSE MÓDULO.


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