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herói – heroína (mocinha) – vilão

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Apresentação em tema: "herói – heroína (mocinha) – vilão"— Transcrição da apresentação:

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2 herói – heroína (mocinha) – vilão
A Escrava Isaura PERSONAGENS herói – heroína (mocinha) – vilão Personagens planos, estáticos, superficiais. Isaura: - filha da mulata Juliana e do feitor Miguel; - escrava criada como branca pela esposa do comendador; - meiga, bondosa, linda, fiel e sofredora (heroína romântica); - sabe qual é o seu lugar durante toda a obra; - permanece “emocionalmente” escrava na obra. “A tez é como o marfim do teclado, alva que não deslumbra, embaçada por uma nuança delicada, que não sabereis dizer se é leve palidez ou cor-de-rosa desmaiada. (...) Na fronte calma e lisa como o mármore polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave reflexo; di-la-íeis misteriosa lâmpada de alabastro guardando no seio diáfano o fogo celeste da inspiração.” (Bernardo Guimarães) Bernardo Guimarães

3 herói – heroína (mocinha) – vilão
A Escrava Isaura PERSONAGENS herói – heroína (mocinha) – vilão Personagens planos, estáticos, superficiais. Leôncio: - filho único do rico comendador Almeida; - esbanjador, egoísta; - não gosta nem se interessa por trabalhar e estudar; - bandido da história; - casa-se com Malvina para ter uma vida confortável, - incomoda Isaura. “Leôncio é o vilão leviano, devasso e insensível que, de ‘criança incorrigível e insubordinada’ e adolescente que sangra a carteira do pai com suas aventuras, acaba por tornar-se um homem cruel e inescrupuloso, casando-se com Malvina, linda, ingênua e rica, por ser ‘um meio mais suave e natural de adquirir fortuna’. Persegue Isaura e se recusa a cumprir a vontade de sua mãe, já falecida, que queria dar a ela a liberdade e alguma renda para viver com dignidade.” (Material didático) Bernardo Guimarães

4 herói – heroína (mocinha) – vilão
A Escrava Isaura PERSONAGENS herói – heroína (mocinha) – vilão Personagens planos, estáticos, superficiais. Álvaro: - mocinho da história; - cavalheiro nobre, caráter impecável; - lindo, rico, abolicionista; - ele quem acaba por libertar Isaura; “Original e excêntrico como um rico lorde inglês, professava em seus costumes a pureza e severidade de um quacker. Todavia, como homem de imaginação viva e coração impressionável, não deixava de amar os prazeres, o luxo, a elegância, e sobretudo as mulheres, mas com certo platonismo delicado, certa pureza ideal, próprios das almas elevadas e dos corações bem formados.” (Bernardo Guimarães) Bernardo Guimarães

5 herói – heroína (mocinha) – vilão
A Escrava Isaura PERSONAGENS herói – heroína (mocinha) – vilão Personagens planos, estáticos, superficiais. Malvina: - rica, linda, encantadora; - nos olhos grandes e azuis, refletia a bondade do coração. Miguel: - pai de Isaura; - homem íntegro e de bom coração; - vê a filha sofrer, mas sente não poder fazer nada. Bernardo Guimarães

6 herói – heroína (mocinha) – vilão
A Escrava Isaura PERSONAGENS herói – heroína (mocinha) – vilão Personagens planos, estáticos, superficiais. Henrique: - irmão e defensor de Malvina, apaixonado por Isaura. Comendador Almeida: - pai do Leôncio, castigava os escravos, responsável pela morte da mãe de Isaura. Esposa do Comendador: - bondosa, cria Isaura como filha. Belchior: - jardineiro disforme e desprezível: feio, cabeludo, atarracado e corcunda. Dr. Geraldo: - advogado e amigo de Álvaro, tanto que o ajuda a libertar Isaura. Martinho: - escravo da fazenda, apaixonado por Isaura. Rosa: - escrava da fazenda, inimiga de Isaura (ex-amante de Leôncio). Bernardo Guimarães

7 Escrito em plena campanha abolicionista (1875).
A Escrava Isaura CONTEXTO SOCIAL Escrito em plena campanha abolicionista (1875). O livro populariza Bernardo Guimarães. Segundo Manuel Cavalcanti Proença: Numa literatura não muito abundante em manifestação abolicionistas, é obra de muita importância, pelo modo sentimental como focalizou o problema, atingindo principalmente o público feminino, que encontrava na literatura de ficção derivativo e caminho de fuga, numa sociedade em que a mulher só saía à rua acompanhada e em dias pré- estabelecidos; o mais do tempo ficava retida em casa, sem trabalho obrigatório, bordando, cosendo, ouvindo e falando mexericos, isto é, enredos e intrigas, como se dizia no tempo e ainda se diz neste romance. Bernardo Guimarães

8 A Escrava Isaura CONTEXTO SOCIAL Apesar do autor colocar de alguns personagens frases abolicionistas, toma cuidado para não provocar a fúria dos seus leitores conservadores. O autor faz questão de ressaltar exaustivamente a beleza branca e pura de Isaura, que não denunciava a sua condição de escrava porque não portava nenhum traço africano, era educada e nada havia nela que “denunciasse a abjeção do escravo”. Escolha preconceituosa e contraditória – contar as agruras da escravidão criando uma escrava branca. Devido à cor e aos traços de Isaura, o autor conseguiu o que queria: a sociedade brasileira do século XIX aceitou Isaura porque ela era branca e educada. Bernardo Guimarães

9 A Escrava Isaura LINGUAGEM O tratamento exageradamente romântico que o autor aplica à obra a deixa com um caráter mais de lenda do que de realidade. Há um excesso de imaginação, uma “idealização descabida”, que se concretiza através das descrições repetitivas e mecânicas dos personagens, com abuso de adjetivos redundantes. “A fisionomia, cuja expressão habitual era toda modéstia, ingenuidade e candura, animou-se de luz insólita; o busto admiravelmente cinzelado ergueu-se altaneiro e majestoso; os olhos extáticos alçavam-se cheios de esplendor e serenidade; os seios, que até ali apenas arfavam como as ondas de um lago em tranqüila noite de luar, começaram de ofegar, túrgidos e agitados, como oceano encapelado; seu colo distendeu-se alvo e esbelto como o do cisne, que se apresta a desprender os divinais gorjeios. Era o sopro da inspiração artística, que, roçando-lhe pela fronte, a transformava em sacerdotisa do belo, em intérprete inspirada das harmonias do céu.” (Bernardo Guimarães) Bernardo Guimarães

10 Retrata os 1os anos do reinado de D. Pedro II.
A Escrava Isaura ESTRUTURA Narrado em 3ª pessoa. Retrata os 1os anos do reinado de D. Pedro II. Local: Campo dos Goitacazes, RJ. Tema central: escravidão. Pano de fundo: amor. Moldes românticos: - heroína que deve vencer vários obstáculos para merecer seu amor. - vilão exagerado em suas maldades. - mocinho que não aceita injustiças. Bernardo Guimarães

11 Conseqüência: Senzala.
A Escrava Isaura ENREDO Causa: Isaura se recusa a se entregar ao Leôncio (mãe dela x pai dele). Conseqüência: Senzala. Resultado: Fuga com o pai para Recife (torna-se Elvira). Destino: conhece Álvaro. Destino II: apaixonam-se. Azar: é encontrada e recapturada. Castigo: dois meses presa. Paralelo: Malvina volta com Leôncio (não quer a Isaura lá). Bernardo Guimarães

12 Idéia: casar Isaura com Belchior. Problema: Leôncio está falido.
A Escrava Isaura ENREDO Idéia: casar Isaura com Belchior. Problema: Leôncio está falido. Idéia II: Álvaro compra sua dívida com os credores (escravos também). Casamento: Álvaro interrompe, reclama seus direitos. Resultado II: Leôncio se suicida. Happy end: Álvaro e Isaura. Bernardo Guimarães

13 A Escrava Isaura Bernardo Guimarães

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