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TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS (TIB)

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Apresentação em tema: "TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS (TIB)"— Transcrição da apresentação:

1 TRABALHO DE INSTRUÇÃO DE BOMBEIROS (TIB)
INCÊNDIO FLORESTAL

2 CONCEITO Toda destruição total ou parcial da vegetação ocasionada pelo fogo, sem o controle do ho-mem, qualquer que seja sua origem. A maioria dos incêndios em matas ocorre pela ação humana(por culpa ou dolo) provoca a devastação da natureza. Aliadas à ação do homem, as situações me-teorológicas adversas também contribuem para a ocorrência de incêndios, principalmente no período de julho a outubro, devido à estiagem e às geadas.

3 IMPORTÂNCIA DA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS FLORESTAIS
rebaixamento de lençol freático; redução da média pluviométrica; redução ou extinção de cursos d’água; aumento da temperatura média; destruição de reservas madeireiras; eventuais perdas de moradias, instalações, plantações aumento na poluição ambiental; aumento da erosão do solo; alterações da fauna(extinção de algumas espécies) diminuição da taxa de oxigênio na atmosfera;

4 CAUSAS DO INCÊNDIO FLORESTAL
- QUANTO A NATUREZA - QUANTO AO AGENTE

5 QUANTO A NATUREZA DA CAUSA
- natureza química - tem origem em uma reação química qualquer - natureza física - tem origem através de um efeito físico qualquer - natureza biológica - tem origem em reações provo-cadas por bactérias, fermentações etc

6 QUANTO A NATUREZA DO AGENTE
agente humano - são os incêndios cuja origem foi provocada pelo ser humano, de forma dolosa ou acidentalmente(ponta de cigarro) agente natural - são os incêndios cuja origem foi provocada pelos elementos da natureza, sem interferência da vontade ou erro humano(raio)

7 TIPOS DE VEGETAÇÃO -campo ou campo limpo -raramente ocorrem formas arbustivas ou arbóreas -campo sujo ou campo cerrado - é a formação de Campos Limpos/arbustos esparsos e raras formas arbóreas(área de vegetação rasteira é dominante) -cerrado -possui 2 níveis/ 1°- Vegetação rasteira, o 2°Arbustos e formas arbóreas com até 6m de altura -cerradão -possui 3 níveis, 1º e 2º igual ao Cerrado e o 3º formado de árvores de 18 a 20 m de altura -floresta -árvores de grande porte/área relativamente extensa/ dependendo da origem: floresta natural - Surgiu sem interferência do homem; floresta artificial - Plantada pelo homem(Reflorestamento)

8 FLORESTAS NATURAIS -Mata atlântica: formação vegetal com grande riqueza de espécies(possui 3 extratos) -superior: espécies entre 15 e 40 m -intermediário:espécies entre 3 e 10 m -ervas rasteiras:cipós,trepadeiras,samambaias

9 MATA ATLÂNTICA

10 FLORESTAS NATURAIS Campo: Vegetação caracterizada pela predomi-nância da cobertura graminóide e herbácea Classificado em dois subtipos: - campos de altitude ou serranos - campos propriamente ditos, também denomi-nados campos limpos

11 CAMPO

12 -inferior: com vegetação rasteira
FLORESTAS NATURAIS Cerrado: formação vegetal constituída por dois extratos: -superior: com arbustos e árvores que ra-mente ultrapassam 6m de altura -inferior: com vegetação rasteira

13 CERRADO

14 É a transição entre o campo e demais ti-pos de vegetação.
FLORESTAS NATURAIS Campo cerrado:vegetação campestre, gra-míneas pequenas, árvores e arbustos bastante esparsos entre si. É a transição entre o campo e demais ti-pos de vegetação. Essa formação se ressente com a estação seca e acaba sendo alvo de incêndios anuais, inclusive, espontâneos.

15 CAMPO CERRADO

16 -superior: árvores esparsas, 6 à 12 m de altura
FLORESTAS NATURAIS Cerradão: formação vegetal constituída de três extratos: -superior: árvores esparsas, 6 à 12 m de altura -intermediário: árvores e arbustos de troncos e galhos retorcidos -inferior arbustiva

17 CERRADÃO

18 FLORESTAS NATURAIS Campo de várzea: Vegetação de porte baixo Característica- suportar inundações perió-dicas por estar situada nas baixadas que margeiam os rios. Há assim, o depósito de grande quantidade de material orgâ-nico nas margens dos rios, aumentando a fertilidade de seus solos, que aliados à topografia plana, tornam estas áreas muito procuradas pela agricultura.

19 CAMPO DE VÁRZEA

20 FLORESTAS NATURAIS Mangue: formação típica de litoral, sob ação direta das marés, em solos com limosidade de regiões estuarinas. Constitui-se de único extrato de porte arbóreo e diversidade muito restrita.

21 MANGUE

22 Encontra-se em praias,cordões arenosos, dunas e depressões.
FLORESTAS NATURAIS Restinga:vegetação que recebe influênci-as marinhas, presentes ao longo do lito-ral brasileiro, depende mais da natureza do solo, do que do clima. Encontra-se em praias,cordões arenosos, dunas e depressões.

23 RESTINGA

24 FLORESTAS ARTIFICIAIS
Reflorestamento: são vegetações planta-das, normalmente de forma homogênea quanto às espécies. Cultivadas em maciços para suprimen-tos industriais, comerciais e para con-sumo local.

25 REFLORESTAMENTO

26 FLORESTAS ARTIFICIAIS
OUTROS TIPOS DE VEGETAÇÃO CULTIVADA - canavial: plantação de cana-de-açúcar - pastagem: terreno em que há gramínea, capim ou erva (pasto) para alimento de animais

27 COMPORTAMENTO DO FOGO TRÊS FATORES DE PROPAGAÇÃO: Topografia( Terreno) Clima (Condições atmosféricas) Vegetação ( Combustível)

28 TRIÂNGULO DO FOGO INCÊNDIO FLORESTAL TOPOGRAFIA CLIMA VEGETAÇÃO

29 COMBUSTÍVEIS - Quanto a localização

30 COMBUSTÍVEIS - Divididos em:
Leves ou de Queima Rápida - queimam com maior facilidade, forne-cem calor para que os combustíveis pesados entrem em combustão e para que os combustíveis verdes sequem e queimem com facilidade. Ex: grama seca, folhas mortas, gravetos. Pesados ou de Queima Lenta - queimam lentamente em decorrência do seu volume e da umidade. Mais difíceis de entrarem em combus-tão, mas ardem por longo período e sua extinção é mais trabalhosa. Ex: troncos e galhos. Verdes - vegetação em crescimento. Não é de fácil combustão, mas grande volume de fogo pode secá-la rápida e favorecer a combustão. Obs.:Certos vegetais, como eucalipto, pinheiro e cedro, possuem óleos em sua composição, logo, após queimados, produzem grande volume de fogo.

31 Condições Meteorológicas Vento Temperatura(12 às 16h)
COMPORTAMENTO DO FOGO Condições Meteorológicas Vento Temperatura(12 às 16h) Umidade(abaixo 20ºC e de dia é mais crítico) Topografia do Terreno Aclive Declive

32 Classificação dos Incêndios em Mata
QUANTO AO TAMANHO/PROPORÇÃO pequeno - Princípio de incêndio, em que um único homem possui condições de extinguí-lo; médio – Aqui necessitaríamos de uma guarnição de combate a Incêndio Florestal (cerca de sete homens); grande - uma só guarnição não tem condições de apagá-lo, usa-se veículos, tratores/máquinas, inclusive pode-se usar aeronaves(aviões adaptados ou helicópteros).

33 Classificação dos Incêndios em Mata
QUANTO A PROPAGAÇÃO 1- incêndio de solo ou subterrâneo - é aquele que ocorre junto ao solo/queima vegetais, folhas secas e galhos formam o "piso" do terreno.

34 Classificação dos Incêndios em Mata
QUANTO A PROPAGAÇÃO 2- incêndio superficial ou rasteiro - é aquele que o fogo queima vegetação baixa( capim, arbustos e pequenas árvores).

35 Classificação dos Incêndios em Mata
QUANTO A PROPAGAÇÃO 3- incêndio de copa ou aéreo - é aquele que atinge e se propaga nas copas das árvores, tornan-do-se os mais difíceis de serem combatidos.

36 Classificação dos Incêndios em Mata
QUANTO A PROPAGAÇÃO 4- incêndio total- é aquele que ocorre concomitantemente entre as três classificações anteriores (Solo/Subterrâneo, Superficial/Rasteiro e de Copa/Aéreo).

37

38 Partes do Incêndio Perímetro Cabeça Dedo Costas ou Retaguarda Flancos
Focos Secundários Bolsa Ilha

39 Partes do Incêndio Perímetro: é a borda do fogo. É o comprimento total das margens da área queimando/queimada. O perímetro está sempre mudando. Cabeça: parte do incêndio que se propaga com maior rapidez/ caminha no sentido do vento/fogo queima com maior intensidade. Controlá-la é, geralmente, a questão-chave para o controle do fogo. Dedo: faixa longa e estreita/propaga rapidamente a partir do foco principal/dá origem a uma nova cabeça. Costas ou Retaguarda: situa-se em posição oposta à cabeça/pouca intensidade. Pode se propagar contra o vento ou em declives.

40 Partes do Incêndio Flancos: as duas laterais do fogo que separam a cabeça da retaguarda/Daqui se formam os dedos. Caso mude o vento, os flancos podem se transformar em uma nova cabeça. Focos Secundários: provocados por fagulhas que o vento leva Devem ser extintos rapidamente para não se transforma-rem em novas cabeças e crescerem em tamanho. Bolsa: área não queimada do perímetro. Normalmente espaço entre os dedos. Ilha: pequena área, não queimada, dentro do perímetro.

41 PARTES DO INCÊNDIO

42 Combate a incêndios florestais
É o conjunto de medidas tomadas no sentido de elimi-nar o incêndio florestal, por intermédio de sua completa extinção ou de se impedir sua propagação. MÉTODOS DE COMBATE Método Direto Método Indireto Método Paralelo Método Aéreo

43 MÉTODOS DE COMBATE Método Direto: Combate das chamas diretamente no perímetro do incêndio, através de: Ferramentas agrícolas Abafadores Bombas costais, mochila anti-incêndio Moto-bombas e viaturas de incêndio(dependendo do acesso e fonte de abastecimento) Quando usar este método ? - O fogo não for muito violento e permitir a aproxi- mação dos bombeiros - O incêndio não está se espalhando rapidamente

44 MÉTODO DIRETO

45 MÉTODO DIRETO

46 MÉTODO DIRETO

47 MÉTODO DIRETO

48 MÉTODO DIRETO

49 MÉTODO DIRETO EXTINTOR BEAEXTIN (extintor de explosão)

50 MÉTODO DIRETO

51 MÉTODO DIRETO

52 MÉTODO DIRETO

53 MÉTODO DIRETO

54 MÉTODO DIRETO

55 MÉTODO DIRETO

56 MÉTODO DIRETO

57 MÉTODO DIRETO

58 MÉTODO DIRETO

59 MÉTODO INDIRETO Aplicado em incêndios de grande proporção, e sem possibilidade de aproximação, pode ser aplicado de duas maneiras: - através de abertura de aceiros - o fogo é eliminado ao atin-gir o aceiro fogo de encontro - método pelo qual é colocado fogo contro-lado, a partir de um aceiro(natural ou construído), no sentido contrário à propagação do fogo. Obs.: Propagação normal do incêndio é no sentido do vento, o fo-go de encontro é colocado no sentido oposto. Técnica eficiente, mas perigosa, devendo ser aplicada por pes-soal experiente.

60 MÉTODO INDIRETO MPC – MINI PÁ CARREGADEIRA

61 MÉTODO INDIRETO Classificados em três tipos:
ACEIROS: São áreas raspadas, onde é retirada toda a vegetação, ficando o terreno sem combustível (vegetação) e, portanto, sem condições de início ou de propagação de fogo, pois proporciona uma separação de áreas de vegetação. O aceiro é composto por duas áreas: raspada e tombada. Classificados em três tipos: aceiros preventivos- é aquele realizado antes e durante as operações(4 vezes a altura da vegetação) aceiros emergenciais: é aquele realizado durante uma opera-ção de combate a incêndio florestal. aceiros de segurança: é aquele realizado após a ocorrência de uma queimada, evitando reignição.

62 MÉTODO INDIRETO

63 MÉTODO INDIRETO

64 MÉTODO INDIRETO

65 MÉTODO PARALELO Quando o calor desenvolvido pelo fogo permite certa aproximação, mas não o suficiente para o ataque direto. Esse método consiste em: - Fazer rapidamente um pequeno aceiro - Fazer a construção de uma linha fria.

66 Utiliza-se o Bambi-Bucket
MÉTODO AÉREO Efetuado em áreas e em locais de difícil acesso do pessoal de combate aos incêndios. Esse método é usado em incêndios de copa ou incêndios aéreos de grande intensidade, utilizando-se aviões e helicópteros adaptados ou construídos especialmente para debelar os incêndios. Utiliza-se o Bambi-Bucket

67 MÉTODO AÉREO

68 MÉTODO AÉREO

69 MÉTODO AÉREO

70 MÉTODO AÉREO

71 MÉTODO AÉREO

72 MÉTODO AÉREO

73 FASES DO COMBATE Análise rápida da situação tipo de vegetação
fatores que estão influindo na propagação barreiras naturais área atingida - meios materiais: os disponíveis e os necessários - pessoal: o disponível e o necessário.

74 FASES DO COMBATE atividades de salvamento isolamento da área extinção - rescaldo

75 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete Bandó Óculos de proteção Capa (Uniforme com gandola de mangas longas) Luvas de couro Botas cano longo em couro Cantil Lanterna Facão com bainha Máscara de proteção contra impurezas Cabo da vida

76 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
HT Bússola Binóculos Caixa e gancho para captura de animais peçonhentos Maleta básica de primeiros socorros Colete refletivo tipo “X” (para uso noturno); Apito, para localização em caso de emergência; Máscara de proteção facial Manta de proteção aluminizada Medicamento(comprimidos, manteiga de cacau, gaze, anti-alérgico para picada de insetos, contra animal peçonhento) Água potável Alimento Celular GPS

77 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

78 GUARNIÇÃO DE COMBATE - GCIF
Composição: 01 Sargento, 02 Cabos e 04 Soldados 1) líder (usa facão, bússola/GPS, HT, binóculo, pinga-fogo, cartas topográficas da região) 2) número 02 (utiliza equipamento de corte: forcado ou foice) 3) número 03 (o mesmo do nº 2) 4) número 04 (enxada e pás) 5) número 05 (o mesmo do nº 05) 6) número 06 (gadanho e bomba costal) 7) número 07 (o mesmo do nº 06) Obs.: Todos, com exceção do líder, também levam abafadores

79 GUARNIÇÕES DE APOIO À GCIF
Guarnição de Queima - (GQ) Guarnição de Tombamento - (GT) Guarnição de Comunicação - (GC) Guarnição de Serviços Médicos - (GSM) Guarnições de Provisões Gerais - (GPG) Guarnição de Bomba ou Tanque - (GBT)

80 ELIMINAÇÃO DAS CAUSAS DE INCÊNDIOS
apagar as pontas de cigarros e colocá-las no cinzeiro fumar somente em áreas seguras fazer acampamentos em locais apropriados não acumular lixo em lugares impróprios quebrar o palito de fósforo antes de jogá-lo

81 ELIMINAÇÃO DE CAUSAS DE INCÊNDIOS
ao deixar um acampamento, apague o fogo com terra e água o homem é o principal causador de incêndios de incêndios florestais construir aceiros de segurança em área de risco elevado capinar os terrenos, fazendo o corte preventivo e remoção do mato, impedindo as queimadas.

82 ACIDENTES MAIS COMUNS EM INCÊNDIOS EM MATA
Queimaduras 2) quedas (buracos, troncos, barrancos, lagos) 3) queda de galhos sobre o combatente 4) picadas de animais peçonhentos 5) isolamento do combatente em meio ao fogo.

83 LESÕES MAIS COMUNS EM INCÊNDIO EM MATA
1) queimaduras 2) desidratação 3) escoriações 4) fraturas (crânio e membros) 5) picadas e mordidas de animais 6) intoxicação por gases 7) asfixia 8) irritação dos olhos 10) PCR

84 ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS
animal peçonhento: é aquele que produz toxina e possui sistema de inoculação da mesma. Ex: serpentes, aranhas, vespas, formigas, escorpião. animal venenoso: é aquele que produz toxina, mas não possui sistema de inoculação da mesma. Ex: sapos, taturanas.


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