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Nosso medo © Letícia Thompson
Nosso medo é nosso fardo, embora possa ser também nosso meio de defesa. O medo que gera a prudência é positivo e necessário. Podemos observar já em bebezinhos o medo de perder a mãe. Não sei se vocês já viram um vídeo de um aborto onde o feto tenta desesperadamente de se agarrar à vida.
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Nos animais o medo faz com que se defendam.
Nesse ponto prepara-os para um eventual perigo. O medo é o sinal laranja que nos diz "atenção!" Mas esse pode ser também destrutivo, quando deixamos que tome conta da gente.
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Há pessoas que se deixam levar por esse sentimento de tal forma que são incapazes de tomar qualquer atitude. Elas se bloqueiam, se petrificam diante de situações que temem e ficam sem ação. E fazendo isso, deixam de viver normalmente, são atingidas em pleno peito pelo que tanto receiam.
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Nosso cérebro é algo extraordináio.
Muitos morrem do próprio temor. Tanto eles temem que acabam atraindo para si mesmos a infelicidade. É o caso de pessoas que temem acidentes a tal ponto de sentirem-se petrificadas diante de uma situação que poderiam facilmente evitar. Ou doenças. Nosso cérebro é algo extraordináio. Ele coordena e comanda todo o nosso corpo e as nossas ações. Exercitá-lo diariamente com nossos medos pode ser muito perigoso. Nossas palavras têm poder e nossos pensamentos também.
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Medo de decepções, de sofrimento.
Muitos temem amar. Medo de decepções, de sofrimento. Preferem se fechar numa concha e olhar o mundo através duma janela do que se abrir e se entregar ao inevitável. Amor traz sofrimento sim. Mas quanta felicidade traz também, quanta agitação no peito, quanto suspiro, quanto brilho nos olhos, quanta beleza! É a velha história do copo pelo meio: uns vêm meio cheio, outros meio vazio. E isso faz uma grande diferença!
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As outras serão apenas passantes da vida, não viventes.
As pessoas otimistas preferirão correr o risco e viverão plenamente todas as coisas. As outras serão apenas passantes da vida, não viventes. E o medo é algo tão inerente ao ser humano que até mesmo quando se sente feliz, sente medo. Medo que seja bom demais, que isso passe, que isso se perca. E no auge da felicidade o medo se instala. E, se instalando, estraga tudo, nos impede de viver o momento presente, tão divino. Jogamos fora nosso tempo a troco de nada.
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Troque uma boa briga por um bom beijo!
Então troque! Troque uma boa briga por um bom beijo! Troque a indiferença por um pouco de atenção! Troque o medo pela ousadia (só o suficiente!)! O pessimismo por uma gota de otimismo! Um aperto de mão por um gostoso abraço! Um instante de inquietação por um segundo de oração. Uma maldição por uma bênção! Experimente a vida!!! Música : henri mancini - Jennifers Song Montagem :
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