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Universidade X Sociedade: A extensão como processo de transformação

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Apresentação em tema: "Universidade X Sociedade: A extensão como processo de transformação"— Transcrição da apresentação:

1 Universidade X Sociedade: A extensão como processo de transformação
Sonia Pró-Reitora de Extensão da UNIGRANRIO Prof. da UERJ Membro do GT de Avaliação do FORPROEX

2 Da transmissão do conhecimento as práticas sociais:perspectiva histórica
Modelo universitário - baseado na transmissão do conhecimento. No século XIX- influenciada pela revolução industrial e desenvolvimento científico - inclui a investigação cientifica. A terceira função nasce como projeção social, em que a universidade leva seus conhecimentos a distintos grupos humanos.

3 1a. Reflexão: Estamos diante da emergência de novo modelo de universidade – a universidade da sociedade. A universidade é, por excelência, razão concretizada, inteligência institucionalizada, daí ser, por natureza, crítica, porque a razão é eminentemente crítica. (Luckesi, 2005)

4 Para tal desempenho, necessita desenvolver nos seus membros a dimensão de uma consciência crítica em função de analisar, repensar e modificar a realidade social, política, econômica e cultural... Por esta visão a extensão pode e deve ser o espaço articulador da crítica e da criação.

5 Concepção do FORPROEXT
processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a universidade e a sociedade (1987). (FORPROEX. Plano Nacional de Extensão. 2001)

6 2a. Reflexão: A universidade da sociedade será capaz de propor alternativas para a solução de problemas sociais. “…a legitimidade da universidade só será cumprida quando as atividades, hoje dita de extensão, se aprofundarem tanto que desapareçam enquanto tais e passem a ser parte integrante das atividades de investigação e ensino. (SANTOS,1996: 225) participação na coesão social, aprofundamento da democracia, luta contra a exclusão social; - vasta área de prestação de serviços: grupos sociais populares, movimentos sociais comunidades locais, setor público, setor privado; - promoção da cultura científica, técnica e das artes; - evitar que se oriente para atividades de arrecadação de recursos extra-orçamentários; - apoio solidário na resolução dos problemas da exclusão e da discriminação sociais de tal modo que nele se dê voz aos grupos excluídos e discriminados. (SANTOS, 2004:74)

7 Avanços? A idéia de uma universidade que dialoga com o social
Concepção marcada pelo interação dialógica pertinente e permanente com os distintos grupos humanos e sociais, criando canais de comunicação e participação para o desenvolvimento do potencial humano. A universidade , seus saberes e valores, se fazem socialmente útil. A investigação e a docência se nutrem da ação social- repensam o currículo e os projetos de investigação.

8 3a. Reflexão Quanto maior for o diálogo entre as ciências , maiores serão as possibilidades de transformação social. Quanto mais multidisciplinares forem os grupos, maiores são as condições de análise, intervenção e compreensão dos problemas sociais. A extensão cabe quebrar a lógica da disciplinarização e dos processos de produção descontextualizados, o que demanda grande disposição para a dialógo. A crença na transformação confere a universidade um sentido para os conhecimentos que constrói e recria, propiciando uma ciência com consciência.

9 Qual a concepção de transformação própria da extensão?
O vínculo com os problemas sociais e a construção de uma sociedade mais justa; O vínculo com a pesquisa, com a investigação; A sistematização de um processo de avaliação útil para o aperfeiçoamento dos projetos existentes, capaz de contribuir para a divulgação do que a extensão realiza e produz.

10 Identificando os primeiros passos
Articulação com demandas provenientes da sociedade Contribuir para superação das condições de desigualdade e exclusão Luta por cidadania e qualidade de vida Troca de saberes e produção do conhecimento: interação do saber acadêmico com o saber popular e experiência acumulada

11 Primeiros passos Protagonismo das pessoas da comunidade envolvida
Comunidades autônomas: cunho emancipatório e não assistencialista A forma como ensinamos e pesquisamos deve impregnar a universidade- como uma filosofia da instituição Mas, até que ponto a extensão no Brasil assume os novos desafios para a universidade?

12 5a. Reflexão: Para avaliar a extensão é preciso guiar-se por duas vontades: a política e a de enveredar-se pela abordagem teórica da pesquisa avaliativa.

13 A avaliação da extensão deve ocorrer de forma planejada.
Os propósitos devem estar claramente identificados: O que se deseja conhecer?Que decisões se pretende tomar? Deve-se definir o pessoal responsável pelo projeto. Deve-se identificar os métodos e técnicas a serem utilizados.

14 O que se vai avaliar? O planejamento. A implementação. Os resultados.
Quanto a eficácia? Analisa-se até que ponto estão sendo alcançados os resultados previstos e mesmo se os resultados previstos são pertinentes.( caráter experimental) Quanto ao impacto? Refere-se às conseqüências ou aos produtos finais que resultam, direta ou indiretamente, de uma intervenção e para os quais se pode atribuir um valor substantivo ou objetivo.

15 Por que pesquisa avaliativa?
“ Pretende analisar a pertinência, os fundamentos teóricos, a produtividade, os efeitos e o rendimento de uma intervenção, assim como as relações existentes entre a intervenção e o contexto no qual se situa.” (Contandriopoulos, apud Minayo, 2005) Mais do que a avaliação normativa, a pesquisa avaliativa integra as análise das estruturas, dos processos e resultados a compreensão das relações envolvidas na implementação das ações e a visão que os autores diferenciados constroem sobre todo o projeto.

16 Por fim Conjuntura atual: valorização e visibilidade da extensão;
Articulação com as Políticas Públicas; Movimento de Fomento para a Extensão: editais e parcerias; Interação com os diversos setores da sociedade; Formulação e implementação de modelos alternativos.

17 Para a interação com uma sociedade multinstituicional, globalizada e articulada em rede...
será fundamental a adoção de modernas técnicas de observação e avaliação do desenvolvimento sócio-cultural-econômico do campo externo... Além das atividades peculiares dos observatórios eles também devem ter como objetivo a detecção de oportunidades de intervenção (janelas críticas). Além da perspectiva de “olhar o mundo”, no caminho inverso, a projeção da Universidade nos ambientes acima discutidos, deverá ser entendida e organizada para que a Universidade deixe-se “olhar”. Aníbal Sanches Moura, 2007, Universidade, cenários, contingências e caminhos)


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