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PublicouAnna Lobo Alterado mais de 9 anos atrás
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Microeconomia A III Prof. Edson Domingues Aula 3 – Bem-Estar
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Tópicos Aula 3 Preferências Sociais e Bem-Estar
Agregação das preferências Funções de Bem-Estar Social 2 2
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Referências VARIAN, H. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, (segunda edição americana, 1a. reimpressão) capítulo 29 (Bem-Estar) PINDYCK, R. S., RUBINFELD, D.L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, (quinta edição) capítulo 16 2 2
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Eqüidade e Eficiência Uma alocação eficiente também é necessariamente eqüitativa? Não há consenso entre economistas e outros cientistas sociais com relação à melhor forma de definir e quantificar a eqüidade. 69
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Eqüidade e Eficiência Fronteira de Possibilidades de Utilidade
Indica: Os níveis de satisfação que duas pessoas podem alcançar através de trocas que levem a um resultado eficiente situado sobre a curva de contrato. Todas as alocações que são eficientes. 70
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Possibilidades de Utilidade
OB OA
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Possibilidades de Utilidade
OB OA
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Possibilidades de Utilidade
OB OA
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Possibilidades de Utilidade
OB OA
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Possibilidades de Utilidade
OB OA
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Possibilidades de Utilidade
OB OA
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Possibilidades de Utilidade
Fronteira de Possibilidades de Utilidade OB OA
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Possibilidades de Utilidade
Fronteira de Possibilidades de Utilidade OB OA Conjunto de Possibilidades de Utilidade
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Fronteira de Possibilidades da Utilidade
*Todos os pontos no interior da fronteira (p.ex. H) são ineficientes. *As combinações além da fronteira (p.ex. L) não são possíveis. Utilitdade de Karen OJ OK E F G Vamos comparar H com E e F. *A passagem de uma combinação para outra (de E para F) reduz a utilidade de uma pessoa. *Todos os pontos sobre a fronteira são eficientes. H Utilidade de James 74
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Eqüidade e Eficiência E & F são eficientes.
Utilidade de James Utilitdade de Karen OJ OK E F H G E & F são eficientes. Em comparação com o ponto H, os pontos E & F permitem aumentar o bem-estar de uma pessoa mantendo constante o bem-estar da outra. 76
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Eqüidade e Eficiência H é eqüitativo?
Utilidade de James Utilitdade de Karen OJ OK E F H G H é eqüitativo? Suponha que as únicas opções sejam H & G G é mais eqüitativo? Depende do ponto de vista. Em G, a utilidade total de James > utilidade total de Karen 77
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Eqüidade e Eficiência H é eqüitativo?
Utilidade de James Utilitdade de Karen OJ OK E F H G H é eqüitativo? Suponha que as únicas opções sejam H & G G é mais eqüitativo? Depende do ponto de vista. H pode ser mais eqüitativo pelo fato da distribuição ser menos desigual; logo, uma alocação ineficiente pode ser mais eqüitativa. 77
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Agregação de Preferências
Alocação x: quanto cada indivíduo possui de cada bem Preferência Social Sejam x e y duas alocações de bens Qualquer indivíduo pode dizer se prefere ou não x a y A partir das preferências individuais, ordenar socialmente as alocações diversas alternativas 78
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Agregação de Preferências
Mecanismo de votação x é socialmente preferível se a maioria das pessoas prefere x a y Problema: ordenação social pode ser não-transitiva 78
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Agregação de Preferências
Preferências que geram votação intransitiva Maioria prefere x a y y a z z a x Resultado social depende da ordem de votação Pessoa A Pessoa B Pessoa C x y z Transitividade: concluiria que x seria preferida a z, o que não ocorre pelo mecanismo de votação por maioria! 78
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Agregação de Preferências
Mecanismo de decisão social deve atender a 3 requisitos: Dadas preferências individuais completas, reflexivas e transitivas, o mecanismo de decisão social deve satisfazer às mesmas propriedades Se todos preferem x a y, então a preferência social deve ordenar x à frente de y Preferências individuais entre x e y não dependem de outras alternativas 78
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Agregação de Preferências
Os 3 requisitos são plausíveis? Pode ser difícil encontrar um mecanismo que satisfaça a todos eles. Kenneth Arrow mostrou que é impossível*. Teorema da Impossibilidade de Arrow Se um mecanismo de decisão social atende às propriedades 1, 2 e 3 então deve ser um ditador: todas as ordenações sociais são ordenações de um indivíduo ARROW, Kenneth Joseph,. Social choice and justice. Cambridge, Mass.: Belknap Press, 1983. 78
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Agregação de Preferências
Teorema da Impossibilidade de Arrow Características desejáveis e plausíveis são incompatíveis com votação: não há forma perfeita de agregar as preferências individuais para construir uma preferência social Uma das propriedades desejáveis não será atendida por qualquer mecanismo de decisão social 78
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Agregação de Preferências
Mecanismo de decisão social deve atender a 3 requisitos: Dadas preferências individuais completas, reflexivas e transitivas, o mecanismo de decisão social deve satisfazer às mesmas propriedades Se todos preferem x a y, então a preferência social deve ordenar x à frente de y Preferências individuais entre x e y não dependem de outras alternativas Desiste-se da propriedade 3. Diversos mecanismos de votação satisfazem (1) e (2). 78
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Funções de Bem-estar Social
Obter preferências sociais a partir das preferências individuais pela alocação geral x Soma para n indivíduos: alocação geral x é preferida socialmente a y se Soma ponderada? Soma dos quadrados, produto das utilidades? Escolha é arbitrária; uma restrição razoável é que seja crescente na utilidade de cada indivíduo 78
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Funções de Bem-estar Social
Restrição plausível sobre a função: crescente na utilidade de cada indivíduo Se todos preferem x a y, então a preferência sociais irão preferir x a y (regra 1) Se preferencias individuais forem transitivas, preferência social também será Função de bem-estar social: 78
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Funções de Bem-estar Social
Função de bem-estar social utilitarista clássica ou de Bentham soma ponderada Função de bem-estar social minimax ou de Rawls 78
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Funções de Bem-Estar Social Individualistas
Função de Bem-estar individualista ou de Bergson-Samuelson Indivíduo se preocupa apenas com a própria cesta de consumo Não há externalidades de consumo Relações de equilíbrio de mercado se aplicam 78
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Maximização de Bem-Estar
Oferta = demanda para todos os bens (posso re-escrever como 78
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Maximização de Bem-Estar
Exemplo para 2 agentes e 2 produtos: 78
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Maximização de Bem-Estar
Condições de Primeira ordem 78
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Maximização de Bem-Estar
Rearranjando e dividindo (1) por (2) e (3) por (4): Mesmas condições do equilíbrio eficiente de Pareto (Varian cap 28) 78
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Funções de Bem-Estar Social Individualistas
Relações de equilíbrio de mercado se aplicam Equilíbrios de mercado são eficientes de Pareto Alocações eficientes de Pareto são equilíbrios competitivos Máximo de Bem-estar são equilíbrios competitivos Equilíbrios competitivos são máximos de bem-estar para alguma função de bem-estar 78
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Ótimo social & Eficiência
Fronteira de Possibilidades de Utilidade (FPU) são os pares de utilidade eficientes
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Ótimo social & Eficiência
Fronteira de Possibilidades de Utilidade (FPU) são os pares de utilidade eficientes Curvas de indiferença social, ou linhas de iso bem-estar
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Ótimo social & Eficiência
Fronteira de Possibilidades de Utilidade (FPU) são os pares de utilidade eficientes Maior bem-estar social Curvas de indiferença social, ou linhas de iso bem-estar
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Ótimo social & Eficiência
Fronteira de Possibilidades de Utilidade (FPU) são os pares de utilidade eficientes Maior bem-estar social Curvas de indiferença social, ou linhas de iso bem-estar
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Ótimo social & Eficiência
Fronteira de Possibilidades de Utilidade (FPU) são os pares de utilidade eficientes Ótimo Social Curvas de indiferença social, ou linhas de iso bem-estar
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Ótimo social & Eficiência
Fronteira de Possibilidades de Utilidade (FPU) são os pares de utilidade eficientes . Ótimo Social é eficiente. Curvas de indiferença social, ou linhas de iso bem-estar
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Maximização de Bem-Estar
Uma alocação que maximiza uma Função de bem-estar tem que ser eficiente de Pareto Linhas de isobem-estar Conjunto de possibilidades de utilidade máximo de bem-estar 78
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Maximização de Bem-Estar
Ponto eficiente de Pareto é um máximo para uma Função de bem-estar de soma de utilidades ponderadas Linhas de isobem-estar Conjunto de possibilidades de utilidade convexo máximo de bem-estar 78
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Exercício (ANPEC 10/2001) Considere uma economia de trocas com dois agentes, A e B, e dois bens, x e y. O agente A possui 2 unidades do bem x e 6 do bem y, enquanto o agente B possui 8 unidades do bem x e 4 do bem y. A função de utilidade do agente A é U(x, y) = 6x1/2 + y e a do agente B é V(x, y) = x + 2y1/2. Considere ainda a função de bem-estar social dada por W(V, U) = V + U. Avalie as afirmações abaixo: No máximo de bem-estar social, o agente 1 recebe 1 unidade do bem x e 9 unidades do bem y. Os dois agentes preferem a alocação que corresponde ao máximo de bem-estar social à alocação inicial. O máximo de bem-estar social é uma alocação eficiente de Pareto. O máximo de bem-estar social é uma alocação igualitária. O máximo de bem-estar social é uma alocação justa. 78
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Alocações justas Algumas alocações eficientes de Pareto são “injustas”. Exemplo: um consumidor com todos os bens é eficiente, mas “injusto”. Mercados competitivos conseguem garantir que uma alocação “justa” seja alcançada?
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Alocações justas Se A prefere a alocação de B à sua própria, então A inveja B. Uma alocação é justa se é Pareto eficiente sem inveja (equitativa).
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Alocações justas Dotações iguais podem gerar alocações justas?
Não. Por que?
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Alocações justas 3 agentes, mesmas dotações.
A eB possuem as mesmas preferencias. Agente C não (é diferente). B e C trocam agente B alcança uma cesta preferida. Portanto A deve invejar B alocação injusta.
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Alocações justas 2 agentes, mesma dotação.
Comércio realizado em mercados competitivos. A alocação após trocas será justa?
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Alocações justas 2 agentes, mesma dotação.
Trocas realizadas em mercados competitivos. A alocação após trocas será justa? Sim. Por que?
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Alocações justas, inveja e equidade
Seja uma alocação original idêntica (sem inveja, ou equitativa, por definição) Trocas via mercado competitivo levam a uma alocação eficiente de Pareto. Alocação resultante ainda é eqüitativa? Supondo que não, então A inveja B: 78
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Alocações justas, inveja e equidade
A inveja B: Logo, cesta de B custa mais do que A pode pagar: Contradição, já que partiram de uma distribuição igualitária (mesma dotação): se A não pode comprar a cesta de B, B também não poderia! 78
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Alocações justas, inveja e equidade
Logo é impossível A invejar B Portanto: Equilíbrio competitivo a partir de uma divisão igual de bens tem que ser uma alocação justa (equitativa e eficiente de Pareto) Mecanismo de mercado preservará certo grau de equidade 78
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Alocações justas, inveja e equidade
Resultado prova que: Se a dotação de todos os agentes é igual, então a troca em mercados competitivos resulta numa alocação justa (eficiente de Pareto e livre de inveja).
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Alocações justas, inveja e equidade: argumento gráfico
B Curva de Indiferença Dotação simétrica, eqüitativa A 78
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Alocações justas, inveja e equidade: argumento gráfico
B Curva de Indiferença Alocação pós-troca Dotação simétrica original , eqüitativa A 78
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Alocações justas, inveja e equidade: argumento gráfico
B Curva de Indiferença inverta a cesta pós-troca entre A e B Alocação pós-troca Dotação simétrica original , eqüitativa Inversão de cestas entre A e B A 78
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Alocações justas, inveja e equidade: argumento gráfico
B Curva de Indiferença A não inveja cesta de B e vice-versa, logo alocação após as trocas é justa Alocação pós-troca Dotação simétrica original, eqüitativa Inversão de alocações entre A e B após a troca A 78
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Alocações justas, inveja e equidade: argumento gráfico
B Curva de Indiferença A não inveja cesta de B e vice-versa, logo alocação após as trocas é justa Alocação após trocas Dotação simétrica original, eqüitativa Inversão de alocações entre A e B após a troca A 78
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