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Apresentação em tema: ""— Transcrição da apresentação:

175 A provação de um desastre
Orações e peregrinações União e Associação Nossa Senhora da Salvação e Nossa Senhora das Vocações Catolicismo integral ou laicismo integral... Últimas orientações apostólicas Morte do Pe. d’Alzon

176 A provação de um desastre
Os acontecimentos da Comuna anotados e vividos pelo Pe. Vincent de Paul Bailly

177 Não havia mais carros nem cavalos. Tomo o barco pela rua Francisco I
Não havia mais carros nem cavalos. Tomo o barco pela rua Francisco I. Na margem, vejo uma moça, com olhos vendados, as mãos atadas, afogada, lançada na margem. Soldados mal vestidos. Guardas nacionais massacrados. Disfarçamo-nos. Decidimos voltar (de Versalhes) devagar para Auteuil, onde encontrei o convento vazio. Insurgidos feridos, confessaram todos, menos o médico. Cena horrorosa: os insurgidos tinham feito um enterro no convento, uma bagunça.

178 Dom Darboy arcebispo de Paris 1813-1871
O arcebispo, ao ser avisado que sua vida estava em perigo, quer ficar no seu posto e recusa ficar sem fazer nada ou fugir e diz: “Minha cabeça vale tanto como outra”. Enviavam a Dom Darboy doces e recados, e a Hóstia Santa, pela Srta. Darboy, irmã dele. Dom Darboy arcebispo de Paris Encontro Dom Darboy no chão, dois dedos arrancados, a seu lado, o pároco que o tinha felicitado, o pároco da Madalena, num caixão; era nesse mesmo salão que o havia felicitado.

179 Iniciativas da Assunção depois do Concílio e da Comuna
Orações e peregrinações Iniciativas da Assunção depois do Concílio e da Comuna Retomada da Revista do ensino cristão para a obtenção da liberdade total do ensino

180 Presença nos congressos das obras operárias

181 Associação Nossa Senhora da Salvação, 24 de janeiro de 1872: Iniciativa de Madre Maria Eugênia de Jesus, do Pe. Picard e do Pe. V. de Paul Bailly. Finalidade: socorro das obras operárias, petição para uma lei de descanso semanal, no domingo. A Associação atrai, sem querer, a obra das peregrinações. Criação, em 1873, do boletim “Le Pèlerin”. 1877: o Pe. V.de P. Bailly faz dele um órgão de imprensa semanal, ilustrado e barato. Toda a obra da Boa Imprensa vai seguir.

182 24 de maio de 1871, o Pe. d’Alzon recusa, pela terceira vez, o oferecimento do episcopado. Cria a obra de Nossa Senhora das Vocações: promoção dos pobres ao sacerdócio.

183 A Obra de Nossa Senhora das Vocações
28 de agosto, Nossa Senhora dos Castelos, perto de Beaufort, funda, na Sabóia, diocese de Tarentaise, funda com cinco meninos o primeiro seminário da Assunção, podendo ser gratuito, com livre escolha para a vida secular ou religiosa.

184 A propósito dos órfãos de Arras, a miserável
Acidente numa mina A propósito dos órfãos de Arras, a miserável Carta do Pe. d’Alzon às Oblatas de Nîmes, 10 de agosto de 1872

185 No dia seguinte da minha chegada, o Pe. Halluin levou-me a Brebis
No dia seguinte da minha chegada, o Pe. Halluin levou-me a Brebis. Brebis é um coronal, coronal vem de coroa. Um coronal é a moradia dos mineiros preparada pela administração. Todas as casas são iguais; tem um poço para quatro famílias, lugares para seis ou oito nos pequenos pátios, jardins para cada casal... Esses órfãos e todas as crianças da região dividem-se em dois: uns descem nas minas às 5 horas da manhã e saem às 3 horas; os outros descem pelas 3 horas para voltar, não se sabe quando... Rapazes e moças descem, também, debaixo da terra. Felizmente foram separados mais ou menos por toda parte. Na mina, na maior parte do tempo, ficam de quatro pés, puxando os carrinhos, são submetidos aos operários que não os poupam. Ganham quinze, vinte, trinta, quarenta e cinco vinténs por dia. Mas, que vida! E há muitas minas.

186 Ah! Meu Deus! Como nós somos mimados!
Vão no inverno, com a neve e o frio; no verão, debaixo da chuva ( chove sempre ali). Na volta, estão todos molhados, e esta é a vida deles... Eu os vi à mesa... muitos estavam descalços no piso de pedra. Vi o filho de um homem que tinha sido guilhotinado três dias antes e que o Pe. Halluin tinha adotado. ... eu via esses pequenos seres correndo pelos campos. Uns às 3 horas desciam por toda a noite na mina, os outros que voltavam com a roupa molhada... Às vezes morrem lá dentro; há pouco, nove morreram de uma vez... Ah! Meu Deus! Como nós somos mimados!

187 O Pe. Halluin, superior do Orfanato de Arras, 26 de julho de 1820 - 8 de fevereiro de 1895
A Assunção orientava de certo modo seu apostolado para o mundo dos humildes e dos pobres: Oblatas, Irmãzinhas, Nossa Senhora da Salvação, seminários. Acolhendo em 1860 o padre Halluin, fundador de um orfanato em Arras, para os meninos da mina, a Assunção acolhia um carismático da pobreza. “Uma tal obra, dizia o Pe. d’Alzon, era o caminho real do amor aos pequenos, aos pobres e a todos os abandonados”. Talvez ele nunca tivesse visto de tão perto a miséria das classes trabalhadoras de seu tempo, antes dessa visita, nos dias 7 e 8 de agosto de 1872, às moradias dos mineiros.

188 Nossa Senhora da Salvação e Nossa Senhora das Vocações
As peregrinações de Nossa Senhora da Salvação “Nossa Senhora da Salvação, através de orações, missas e comunhões pela libertação da França, devia atrair as peregrinações.” (Pe. Picard, 13 de maio de 1872). As peregrinações de Nossa Senhora da Salvação levavam regularmente peregrinos a Ars, La Salette, Lourdes, Roma e Jerusalém, depois da morte do Pe. d’Alzon. Em 1880, será organizada a “Hospitalidade” de Nossa Senhora da Salvação. Nossa Senhora da Salvação e Nossa Senhora das Vocações

189 La Salette

190 Lourdes e o Pe. d’Alzon

191 O Pe. d’Alzon, que fora a Lourdes pela primeira vez em 1868, dez anos depois das aparições, devia voltar em 1873, 1874, 1877 e 1879. Fez amizade com o pároco de Lourdes, o padre Peyramale a quem defendia e sustentava financeiramente. O padre Peyramale, pobre como era, ofereceu-lhe um presente real: seu próprio bastão que lhe servirá de bengala, preciosa relíquia infelizmente perdida.

192 Primeira peregrinação nacional a Roma, 2-13 de maio de 1873
Em 1873, é uma ousadia querer reatar com as grandes manifestações romanas de antes da guerra. Em Roma, a situação não é segura, e o governo italiano deve enfrentar todo tipo de dificuldades para se impor. Pio IX está velho e se considera prisioneiro. O Pe. Picard lança a idéia de uma peregrinação para “visitar Pedro em suas correntes”. O Papa pede para adiar para evitar tumulto e avania.

193 As palavras do visconde de Damasco: “Queremos que nosso país reencontre o grito do seu primeiro rei: Ah! Se eu tivesse estado ali com meus Francos”, desencadearam a imprensa liberal e as caricaturas apresentavam os Assuncionistas, como suportes de canhão.

194 Dom Besson, novo bispo de Nîmes
25 de maio de 1875, morte de Dom Plantier. 26 de maio, o Capítulo tira todos os membros da antiga administração. Golpe mortal para o Pe. d’Alzon. O Pe. d’Alzon prepara no entanto a sucessão de Dom Plantier; opta pelo padre Besson. Difamado, o padre Besson deve provar sua lealdade à Santa Sé. É ordenado no dia 14 de novembro de 1875, em Besançon.

195 Nomination par Mgr Besson
Apesar das reticências legítimas do Pe. d’Alzon, Dom Besson confirma-o no seu cargo de vigário geral, até 30 de setembro de Dom Besson dirá: “O Pe. d’Alzon e eu, conhecemo-nos há vinte e cinco anos; aliás, será o homem da minha direita, meu conselheiro; aqui (no colégio Assunção) ele é o meu pai; perto de vocês é o meu interlocutor, e em toda parte é meu amigo”.

196 O Padre d’Alzon em 1875 “Ao ver sua forte constituição, sua velhice que apenas começava, seus olhos cheios de brilho, seu modo cheio de dignidade e grandeza, esperávamos gozar por muito tempo de seu convívio e da sua experiência; estávamos felizes, ao ouvi-lo, de ter um colaborador de um grande espírito e de um coração tão grande... um dos homens consideráveis da sociedade contemporânea”. Dom Besson, 25 de novembro de 1880

197 Catolicismo integral ou...
Catolicismo integral ou laicismo integral Catolicismo integral ou... Depois da humilhação do desastre de 1870 e dos acontecimentos da Comuna, surge um catolicismo tricolor marcado pelo Sagrado Coração. O movimento culmina em Paray-leMonial, 20 de junho de 1873, com a consagração das províncias da França ao Sagrado Coração. A Assembléia nacional ratifica, 24 de julho de 1873, por 393 votos contra 164, o projeto de lei para erigir a basílica de Montmartre. A “grande idéia patriótica” da maioria foi vista como um desafio pela minoria.

198 1873 Peregrinação a Paray-le-Monial

199 ... laicismo integral. À pergunta feita por Dom Dupanloup: “Por que o povo nos abandona?” Corbon responde que há muito tempo a Igreja abandonou o povo esquecendo o Evangelho. Era preciso, pois, salvar a visão cristã do homem e do universo tanto quanto as liberdades da Igreja. Esse seria a última luta do Pe. d’Alzon pela “defesa da Religião”. Enquanto as multidões das peregrinações cantavam “a Marselhesa do Clericais”: “Salvai Roma e a França em nome do Sagrado Coração”, e que saía do chão o santuário de Montmartre, outros não cessavam de prometer ao país a tríplice libertação do pároco, do castelo e do inferno, e a todos o tríplice acesso ao ter, ao saber e ao poder.

200 1877 Programas eleitorais em Paris
Uma rua de Paris

201 Por uma pastoral da conciliação
7 de fevereiro de 1878, morte de Pio IX, 257º papa. No dia 2 de março de 1878, o “Pèlerin” “sente-se feliz por ser o primeiro jornal semanal que publicou um Viva a Leão XIII e que oferecera na tarde mesma da eleição um retrato muito parecido do novo pontífice.”

202 Gioacchino Pecci, nascido no dia 2 de março de 1810 em Carmineto, elevado à sede de Perúgia, dia 19 de março de 1864, cardeal aos 19 de dezembro de 1853, eleito papa no dia 20 de fevereiro de Sua ação diplomática visou, de imediato, a não exacerbar a situação política e religiosa da França. Sua vontade era “colocar a Igreja da França numa nova estrada” onde não deveria mais “se ocupar de política, mas da fé e da moral”. A obediência imediata do Pe. d’Alzon a Leão XIII é digna de louvor. O Papa Leão XIII

203 O Padre d’Alzon a serviço da Igreja pela imprensa
O anticlericalismo que simboliza este cartaz da época, atribuído ao jornal de Henri Rochefort, La Lanterne, que aparece a partir de 1877, coloca em cena um dos “homens negros” voltado para a reivindicação popular através das músicas de Béranger, na Restauração. O “inimigo” está agarrado na Basílica do Sagrado Coração, dita do “Voto Nacional” que está começando a ser construída no outeiro de Montmartre.. .

204 A Assunção deve ao Pe. d’Alzon, ajudado especialmente pelo Pe
A Assunção deve ao Pe. d’Alzon, ajudado especialmente pelo Pe. Picard e pelo Pe. Vicente de Paulo Bailly, a obra da Boa Imprensa. Logo que o “Pèlerin” muda de órgão das peregrinações para semanário ilustrado de informação religiosa, o Pe. d’Alzon aceita escrever nele.

205 Contudo, achava que o “Pèlerin” não podia seguir os acontecimentos nem tão de perto nem tão do alto. Pensava, também, numa imprensa popular barata, que sustentasse as obras católicas. À falta do jornal, que nascerá em 1883, os Padres de Paris lançam uma revista, tomando emprestado dos católicos Belgas o título de “La Croix”.

206 2° Combater os inimigos da Igreja. .
Últimas orientações apostólicas 1° Trabalhar pela restauração do ensino superior cristão a partir dos princípios de Santo Agostinho e de São Tomás. . 2° Combater os inimigos da Igreja. . 3° Lutar pela unidade da Igreja, dedicando-nos à destruição do cisma. . Eis o três grandes meios que devemos nos propor para realizar nosso lema. (E.S. pág ).

207 Novissima verba 1º de março de 1877, num caderno intitulado: Novissima verba, o Pe. d’Alzon transcrevia uma série de orientações apostólicas, que retomava na página seguinte, no dia 1º de junho de 1878, para transmiti-las a seu sucessor na Congregação, quem quer que fosse.

208 Pe. d’Alzon em 1875 Suas lutas em nome do lema da Assunção: contra o monopólio da universidade napoleônica, contra as sociedades secretas, contra o cisma, pela restauração do ensino superior, pela manutenção e o desenvolvimento do primado do sobrenatural e da unidade da Igreja nas diversas frentes onde ela era mais atacada em seu tempo.

209 29 de setembro de 1879 Morria no momento em que toda a obra da sua vida parecia, aos olhos dos homens, estar completamente comprometida; mas, continuava inquebrantável na sua fé no futuro da Igreja e das famílias religiosas que o Cristo e a Virgem da Assunção tinham confiado a seu zelo generoso e desprendido. (A. Sage) A última fotografia (1880)

210 O Pe. d’Alzon no meio de seus religiosos, 29 de setembro de 1879
P. Charles LAURENT P. Mathieu LOMBARD P. Edmond BOUVY P. Emmanuel d'ALZON P. Paul BADOR P. Michel HOMAMET P. Piere DESCAMP P. Emmanuel BAILLY P. Justin GRELET P. Ulysse MARTIN P. Victorin GALABERT P. Alexis DUMAZER F. Timothée FALGUEYRETTES F. Joachim BONNEL F. Pierre DUPUY F. Marie LAVILLE conv. F. L.Henri CHACORNAC F. Jacques CHILIER F. Théophile DURAFOUR F. Jacques HYBORD F.Jean-Paul COUMOUL F. Vincent UGINET F. Jean NIKETAS F. Alphonse CADOUX F. Anatole ? F. André JAUJOU F Maxime VIALLET O Pe. d’Alzon no meio de seus religiosos, 29 de setembro de 1879

211 26 de novembro de 1878, escrevia à Maria Eugênia:
As últimas reflexões 14 de janeiro de 1879: “Sem estar doente, sinto um grande enfraquecimento de minhas forças”. Em setembro de "Hoje não sou nada, só tenho que me mostrar bondoso, atrair para Nosso Senhor, e ser santo tanto quanto me for possível, para dar a outros o desejo de sê-lo”. 25 de maio: “Gostaria de obter para todos os religiosos da Assunção o amor mais ardente pela Igreja e a resolução de se oferecerem como vítimas perfeitas pelo bem das almas e pelo reino de Nosso Senhor”. 26 de novembro de 1878, escrevia à Maria Eugênia: “Numa palavra, eu me simplifico o mais que posso e a única coisa que lhe desejo é que se torne muito simples na sua oração.”

212 No final da sua vida: duas notas
Nota do Pe. d’Alzon, n. 3 Nota do Pe. d’Alzon, n. 2

213 Duas notas Não sei quando, nem onde, nem como morrerei. Portanto devo estar sempre preparado. Jesus tendo me chamado como cristão, padre e religioso, seu amigo, devo sobretudo agir em tudo conforme a amizade de Jesus. Abaixar-me em tudo. Esquecer-me em tudo e pensar só em me deixar guiar pelo amor e pelo espírito de Jesus. Ser mais dono de mim. Viver muito mais da oração. Deixar muito de meus estudos, viver sobretudo de oração. Ocupar-me exclusivamente da Assunção: 1º Do noviciado; 2º do Colégio, pela direção geral; 3º Deixar as Associadas da Assunção para Pe. Picard, as Irmãzinhas para o Pe. Pernet; guardar ainda por algum tempo as Oblatas. 5º Ocupar-me da Ordem Terceira dos homens e depois das mulheres.

214 Diretrizes pontifícias transmitidas pelo episcopado
A Igreja da França é suspeita de conivência com os legitimistas e conservadores. Decretos de Jules Ferry: - dispersão dos Jesuítas, - obrigação de toda Congregação e Comunidade de pedir a autorização, sob pena de dissolução. Recusa dos superiores religiosos de depositar (REGISTRAR?) as Regras ou Constituições dos Institutos. Transação de Dom Lavigerie rejeitada como sendo de natureza comprometedora para as Congregações sem lhes dar liberdade. bispo de Alger

215 O cardeal de Bonnechose, arcebispo de Ruão 1858-1883
Intervenções do cardeal de Bonnechose, de Dom Lavigerie, de Dom Guibert e de outros bispos em favor da conciliação. Leão XIII autoriza uma nova declaração no mês de agosto submetida ao consentimento de todos os chefes de Institutos autorizados. O Pe. d’Alzon, que tinha-se mostrado um dos mais firmes na recusa, assinou o documento: “Diante do desejo expresso do Papa, escreve, tem-se que obedecer”. O cardeal de Bonnechose, arcebispo de Ruão

216 O cardeal Guibert, arcebispo de Paris 1871-1886
A declaração assinada pelos religiosos não pára a perseguição, e o Pe. d’Alzon combina com o Pe. Picard e o Pe. Emanuel Bailly organizar, considerando a iminente expulsão, o refúgio dos religiosos na Inglaterra e na Espanha: “Estou decidido a aceitar a perseguição como os santos o teriam feito, isto é, pelo lado mais perfeito.” O cardeal Guibert, arcebispo de Paris

217 1879-1880: A política religiosa do Laicismo integral
Em abril de 1870, o Conselho superior da Instrução pública é modificado, de modo a eliminar os representantes da Igreja. Em 1880, a lei sobre o ensino superior tira das Universidades Livres a colação de grau a seus estudantes. O famoso artigo 7, rejeitado pelo Senado, proíbe o ensino aos membros das Congregações não autorizadas. Mas, Ferry expulsará por decreto os religiosos e fechará suas casas em 1880. Jules Ferry, teimoso e autoritário, ministro da instrução pública

218 Em 1880 ainda, o Estado funda, num espírito puramente leigo, os Liceus para as moças e a Escola normal que formará os professores. Em 1881, o ensino primário torna-se gratuito, leigo e obrigatório. Jules Ferry, personagem sutil e prudente, presidente da República

219 Gambetta, tribuno político, presidente da câmara de deputados
Em junho 1883, o Pe. d’Alzon está morto, o Pe. Picard dá o sinal verde ao Pe. V. de P. Bailly para a fundação do jornal “La Croix”. Gambetta, tribuno político, presidente da câmara de deputados

220 O Padre Picard, Vigário Geral
Muito comovido com a morte de seu amigo Germer-Durand, acontecida no dia 16 de outubro de 1880, e temendo as medidas extremas contra o colégio, diante da emoção que não podia conter, o Pe. d’Alzon nomeia vigário geral, 12 de novembro de 1880, o Pe. Picard, que será escolhido depois da morte do fundador, pelo Capítulo Geral, para ser seu sucessor à frente da Assunção. Ata da nomeação do Pe. Picard como vigário geral da Congregação

221 Louis-Eugnène Germer-Durand, morto dia 16 de outubro de 1880
O Pe. Picard (1874)

222 Morte do Pe. d’Alzon na festa da Apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria, Nîmes 21 de novembro de 1880 Croqui do Pe. d’Alzon em seu leito de morte

223 Domingo, 21 de novembro, meio-dia
26 de agosto de 1880, o Pe. d’Alzon assina a declaração dos cardeais Guibert e de Bonnechose. 11 de outubro, sua última missa por sua mãe que morrera no dia 12 de outubro de 1860. 16 de outubro, morte imprevista de Eugène Germer-Durand, amigo desde o início. 21 de outubro, nomeação do Pe. Picard como vigário geral. 27 de outubro, curta aparição no banquete dos ex-alunos. 3 de novembro, recebe a eucaristia como viático e a extrema-unção das mãos do Pe. E. Bailly. Antes do 11 de novembro, numa data que não se consegue fixar, acama-se num leito emprestado. 14 de novembro, recebe Maria Eugênia vinda a Nîmes e a abençoa.

224 Domingo, 21 de novembro, meio-dia
16 de novembro, às 7 h da manhã, Madre Correnson é chamada para junto do Pe. d’Alzon, ele a abençoa. Nesse mesmo dia, 1:30h da tarde, dá sua bênção a todos os religiosos disponíveis. No final da tarde, Dom Besson e Dom Cabrières vêm também se despedirem. A agonia já começou e vai continuar até 21 de novembro, apesar de que o doente tenha ficado consciente até o fim. O bispo de Nîmes o visita todos os dias; cada manhã, recebe a santa comunhão. Domingo 21 de novembro, ao meio-dia, depois de Ter dito: Meu Jesus! O Pe. d’Alzon expira, tendo diante dele a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

225 Domingo, 21 de novembro, meio-dia
“Nossa Madre e eu, conseguimos vê-lo esta manhã, exposto na capela do colégio. Essa bela cabeça conservou uma expressão tão nobre, tão serena, que faz bem olhá-lo. A morte não deixou uma marca dolorosa, mas, antes, um raio de luz divina, onde esperamos que a Virgem Santo o tenha feito entrar ontem.” (Madre Maria do Cristo, superiora do priorado de Nîmes)

226 A homenagem da Igreja por Dom Besson, bispo de Nîmes
Mais Francês do que ninguém, pelo seu caráter, o Pe. d’Alzon era mais do que ninguém Romano de espírito e de coração. Não era uma religião de fantasia e da amor-próprio, mas um culto profundo, uma ternura verdadeiramente filial. ... foi o mérito do Pe. d’Alzon só ver a Igreja, só servir a Igreja. Pio IX gostava da sua retidão inocente, sua simplicidade, sua coragem, seu grande desprendimento. Numa audiência pública no dia 4 de fevereiro de 1877, Pio IX o reconheceu pelo seu tamanho e pelo seu aspecto imponente, e gritou: “Aí está o d’Alzon! É nosso amigo”. (da carta de Dom Besson, escrita dia 24 de novembro de 1880)

227 Primeira sepultura do Padre d’Alzon
As exéquias “Dom de Cabrières celebrou a primeira missa na nossa capela e... em seguida, acompanhou o séqüito à frente dos Padres da nossa Congregação e ao lado do Sr. De Puységur. Dom Besson presidiu a cerimônia da paróquia, assistida por todos os membros do Capítulo. Dois pálios mortuários eram levados por doze pessoas entre as mais consideráveis; uns duzentos alunos precediam o séqüito; um povo imenso, , diz-se, fazia fila até o final da cidade e mais além. O clero era, igualmente, muito numeroso.” carta do Pe. Tissot ao Pe. Paulo Bador, Nîmes, 25 de novembro de 1880

228 HIC ASSUMPTIONIS ALUMNORUM OSSA DONEC IMMUTATIO VENIAT
O Pe. d’Alzon foi enterrado no túmulo dos alunos do Assunção, que tem essa inscrição: HIC ASSUMPTIONIS ALUMNORUM OSSA DONEC IMMUTATIO VENIAT Veio gente de toda parte para celebrar suas exéquias, de Marselha como de Montpellier, do lado dos Ródano como dos cumes das Cévennes. Não descreverei esse enterro que durará três horas, no meio do silêncio mais recolhido e mais doloroso. E ele que tinha dito tantas vezes e com tanta autoridade: “Levantem-se! De pé! Falem, exijam, reivindiquem os direitos da Igreja!” parecia... nos dizer: “Agora que descanso em Deus, calem-se mas orem”. “Não lamentamos que o Pe. d’Alzon não tenha feito livros, ele fez homens, ... É mais do que um rei, é um pai que nós perdemos.” Da oração fúnebre de Dom Besson

229 na capela das Oblatas construída por ele mesmo em Nîmes
A sepultura atual na capela das Oblatas construída por ele mesmo em Nîmes 3 de novembro de 1842, dupla transferência do caixão do Pe. d’Alzon da capela do colégio, na avenida Feuchères (que se tornou liceu para moças) e o da Madre Emanuel-Maria Correnson, do cemitério de Saint-Baudile, na capela do pensionato (Instituto d’Alzon) das Oblatas da Assunção, rua Séguier em Nîmes, para os túmulos que tinha reservado para ele e para ela, na entrada do santuário.

230 A sepultura atual 26 de novembro de 1964, no episcopado de Dom Rougé e o generalato do Pe. Wilfrid Dufault, e a pedido do Pe. A. Colette, postulador, a S. Congregação dos Ritos delegava o ordinário de Nîmes para proceder a exumação e reconhecimento dos restos do Servidor de Deus Emanuel d’Alzon, cuja Causa é introduzida em Roma, no dia do centenário da aprovação da Congregação (26 de novembro de 1864).

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