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Prof. Ivan Claudio Guedes

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Apresentação em tema: "Prof. Ivan Claudio Guedes"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Ivan Claudio Guedes prof.icguedes@gmail.com
Filosofia da Educação O CONHECIMENTO, A LÓGICA, A METAFÍSICA E A CIÊNCIA  A imaginação é mais importante que o conhecimento. Albert Einstein Físico teórico – Alemão Prof. Ivan Claudio Guedes

2 O Conhecimento

3 O conhecimento e os primeiros filósofos
Os primeiros filósofos – os pré-socráticos – dedicavam-se a um conjunto de indagações principais: Por que e como as coisas existem? O que é o mundo? Qual a origem da Natureza e quais as causas de sua transformação? Essas indagações colocavam no centro a pergunta: o que é o Ser?

4 Desde os seus começos, a Filosofia preocupou-se com o problema do conhecimento, pois sempre esteve voltada para a questão do verdadeiro. Desde o início, os filósofos se deram conta de que nosso pensamento parece seguir certas leis ou regras para conhecer as coisas e que há uma diferença entre perceber e pensar. Pensamos a partir do que percebemos ou pensamos negando o que percebemos? O pensamento continua, nega ou corrige a percepção? O modo como os seres nos aparecem é o modo como os seres realmente são?

5 Sócrates e os sofistas Os sofistas, diante da pluralidade e do antagonismo das filosofias anteriores, ou dos conflitos entre as várias ontologias, concluíram que não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade.

6 Platão e Aristóteles Sócrates fez a Filosofia preocupar-se com nossa possibilidade de conhecer e indagar quais as causas das ilusões, dos erros e da mentira; Definir as formas de conhecer e as diferenças entre o conhecimento verdadeiro e a ilusão; Platão e Aristóteles introduziram na Filosofia a idéia de que existem diferentes maneiras de conhecer ou graus de conhecimento e que esses graus se distinguem pela ausência ou presença do verdadeiro, pela ausência ou presença do falso.

7 Princípios gerais Com os filósofos gregos, estabeleceram-se alguns princípios gerais do conhecimento verdadeiro: as fontes e as formas do conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio e intuição intelectual; a distinção entre o conhecimento sensível e o conhecimento intelectual; o papel da linguagem no conhecimento; a diferença entre opinião e saber; a diferença entre aparência e essência;

8 A definição dos princípios do pensamento verdadeiro (identidade, não contradição, terceiro excluído, causalidade), da forma do conhecimento verdadeiro (idéias, conceitos e juízos) e dos procedimentos para alcançar o conhecimento verdadeiro (indução, dedução, intuição); A distinção dos campos do conhecimento verdadeiro, sistematizados por Aristóteles em três ramos: teorético (referente aos seres que apenas podemos contemplar ou observar, sem agir sobre eles ou neles interferir), prático (referente às ações humanas: ética, política e economia) e técnico (referente à fabricação e ao trabalho humano, que pode interferir no curso da Natureza, criar instrumentos ou artefatos: medicina, artesanato, arquitetura, poesia, retórica,etc.).

9 Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento
A teoria do conhecimento tornou-se uma disciplina específica da Filosofia somente com os filósofos modernos (a partir do século XVII); A questão do conhecimento foi considerada anterior à da ontologia e pré-condição ou pré-requisito para a Filosofia e as ciências. Essa mudança de perspectiva dos gregos para os modernos, deve-se à instalação do cristianismo, trazendo problemas que os antigos filósofos desconheciam.

10 A Filosofia precisou enfrentar três problemas novos:
1. Como, sendo seres decaídos e pervertidos, podemos conhecer a verdade?

11 2. Sendo nossa natureza dupla (matéria e espírito), como nossa inteligência pode conhecer o que é diferente dela? Como seres corporais podem conhecer o incorporal (Deus) e como seres dotados de alma incorpórea podem conhecer o corpóreo (mundo)?

12 3. Os filósofos antigos consideravam que éramos entes participantes de todas as formas de realidade: por nosso corpo, participamos da Natureza; por nossa alma, participamos da Inteligência divina. O cristianismo, ao introduzir a noção de pecado original, introduziu a separação radical entre os humanos (pervertidos e finitos) e a divindade (perfeita e infinita). Com isso, fez surgir a pergunta: como o finito (humano) pode conhecer a verdade (infinita e divina)?

13 Aristóteles Todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer. O prazer causado pelas sensações é a prova disso, pois, mesmo fora de qualquer utilidade, as sensações nos agradam por si mesmas e, mais do que todas as outras, as sensações visuais.

14 O cristianismo, particularmente com santo Agostinho, trouxe a idéia de que cada ser humano é uma pessoa. Essa idéia vem do Direito Romano, que define a pessoa como um sujeito de direitos e de deveres.

15 Locke Visto que o entendimento situa o homem acima dos outros seres sensíveis e dá-lhe toda vantagem e todo domínio que tem sobre eles, seu estudo consiste certamente num tópico que, por sua nobreza, é merecedor de nosso trabalho de investigá-lo. O entendimento, como o olho, que nos faz ver e perceber todas as outras coisas, não se observa a si mesmo; requer arte e esforço situá-lo à distância e fazê-lo seu próprio objeto.

16 Bacon e Descartes Para os modernos trata-se de compreender e explicar como os relatos mentais – nossas idéias – correspondem ao que se passa verdadeiramente na realidade. Antes de abordar o conhecimento verdadeiro, Bacon e Descartes examinaram as causas e as formas do erro análise dos preconceitos e do senso comum.

17 Teoria de Bacon: CRÍTICA DOS ÍDOLOS
Quatro tipos de ídolos ou de imagens que formam opiniões cristalizadas e preconceitos, que impedem o conhecimento da verdade:

18 1- Ídolos da caverna as opiniões que se formam em nós por erros e defeitos de nossos órgãos dos sentidos. São os mais fáceis de corrigir por nosso intelecto;

19 2. Ídolos do fórum São as opiniões que se formam em nós como consequência da linguagem e de nossas relações com os outros. São difíceis de vencer, mas o intelecto tem poder sobre eles;

20 3. Ídolos do teatro São as opiniões formadas em nós em decorrência dos poderes das autoridades que nos impõem seus pontos de vista e os transformam em decretos e leis inquestionáveis. Só podem ser refeitos se houver uma mudança social e política;

21 4. Ídolos da tribo São as opiniões que se formam em nós em decorrência de nossa natureza humana; esses ídolos são próprios da espécie humana e só podem ser vencidos se houver uma reforma da própria natureza humana.

22 A LÓGICA

23 Noções de Lógica Introdução
A LÓGICA A filosofia, no correr dos séculos, sempre se preocupou com o conhecimento, formulando a esse respeito várias questões: Qual a origem do conhecimento? Qual a sua essência? Quais os tipos de conhecimentos? Qual o critério da verdade? É possível o conhecimento? À lógica não interessa nenhuma dessas perguntas, mas apenas dar as regras do pensamento correto. A lógica é, portanto, uma disciplina propedêutica. Noções de Lógica Introdução 20/7/2011 Noções de Lógica

24 Noções de Lógica Conceito
Lógica é a ciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá- los à pesquisa e à demonstração da verdade. Diz-se que a lógica é uma ciência porque constitui um sistema de conhecimentos certos, baseados em princípios universais. Formulando as leis ideais do bem pensar, a lógica se apresenta como ciência normativa, uma vez que seu objeto não é definir o que é, mas o que deve ser, isto é, as normas do pensamento correto. A lógica é também uma arte porque, ao mesmo tempo que define os princípios universais do pensamento, estabelece as regras práticas para o conhecimento da verdade (1). 20/7/2011 Noções de Lógica

25 Noções de Lógica Aristóteles, o Fundador da Lógica
Aristóteles é considerado, com razão, o fundador da lógica. As leis do pensamento formuladas por Aristóteles se caracterizam pelo rigor e pela exatidão. Foi ele, realmente, o primeiro a investigar, cientificamente, as leis do pensamento. Suas pesquisas lógicas foram reunidas, sob o nome de Organon, por Diógenes Laércio. Por isso, foram adotadas pelos pensadores antigos e medievais e, ainda hoje, são admitidas por muitos filósofos. 20/7/2011 Noções de Lógica

26 Noções de Lógica Objetivo da Lógica
O objetivo primacial da lógica é o estudo da inteligência sob o ponto de vista de seu uso no conhecimento. É ela que fornece ao filósofo o instrumento e a técnica necessárias para a investigação segura da verdade. Mas, para conseguirmos atingir a verdade, é preciso raciocinarmos com exatidão e partirmos de dados exatos, a fim de que o espírito não caia em contradição consigo mesmo ou com os objetos, afirmando-os diferente do que, na realidade, são. Daí as várias divisões da lógica. 20/7/2011 Noções de Lógica

27 Noções de Lógica Extensão e Compreensão dos Conceitos
Ao examinarmos um conceito, em termos lógicos, devemos considerar a sua extensão e a sua compreensão. Quando consideramos um conceito que designa uma classe de objetos, levamos em conta extensão ou denotação: a extensão do conceito "filosófico" é maior do que a do conceito "filosófico brasileiro". Extensão Quando o consideramos por um conjunto de características, consideramos sua compreensão ou conotação: a compreensão do conceito "filósofo brasileiro" é maior que a do "filósofo". Compreensão 20/7/2011 Noções de Lógica

28 Noções de Lógica Extensão e Compreensão dos Conceitos
Vejamos, por exemplo, o conceito homem. A extensão desse conceito refere-se a todo o conjunto de indivíduos aos quais se possa aplicar a designação homem. A compreensão do conceito homem refere-se ao conjunto de qualidades que um indivíduo deve possuir para ser designado pelo termo homem: animal, vertebrado, mamífero, bípede, racional. Esta última qualidade é aquela que efetivamente distingue o homem dentre os demais seres vivos (2). 20/7/2011 Noções de Lógica

29 A METAFÍSICA

30 O QUE É A VERDADE AFINAL? O que você considera verdadeiro em sua vida?
Existe uma verdade única? Ou múltiplas verdades? Como pode uma mesma imagem suscitar várias interpretações? Como explicar isso? Quais os critérios atuais para validação do conhecimento verdadeiro?

31 Foi sobre perguntas como essas que os filósofos modernos se debruçaram, tentando resolver os problemas do conhecimento surgidos após a Revolução Científica do século XVII. Não temos mais verdades absolutas, mas verdades múltiplas, o que gera um certo receio, uma sensação de desamparo e insegurança. Perdidos entre várias possibilidades, muitas vezes sentimos falta da zona de conforto oferecida pelas teorias antigas e medievais. E tudo isso gerou o que chamamos de “A CRISE DO PENSAMENTO METAFÍSICO”.

32 O QUE SIGNIFICA METAFÍSICA?
Metafísica" é o título de uma obra de Aristóteles composta por quatorze livros sobre filosofia geral. Uma hipótese bastante difundida atribui ao Andrônico de Rodes (século I a. C) a iniciativa de chamar esse conjunto de escritos de "Metafísica". Ao realizar a primeira compilação e sistematização dos escritos de Aristóteles, Andrônico o elencou depois dos oito livros que tratavam da Física, e os chamou de tà metà tà physiká, ou seja, "os livros que estão após (os livros da) física".

33 A metafísica (do grego: meta = depois, além de, e physis = natureza ou física) é uma das principais disciplinas da filosofia. Em vez de empregar o termo "metafísica", Aristóteles usava geralmente a expressão "filosofia primeira" ou "teologia" (por contraste com "filosofia segunda" ou "física") para fazer referência a esses assuntos.

34 Concretamente, isso significa que a metafísica clássica ocupa-se das "questões últimas" da filosofia, tais como: Há um sentido último para a existência do mundo? A organização do mundo é necessariamente essa com que deparamos, ou seriam possíveis outros mundos? Existe um Deus? Se existe, como podemos conhecê-lo? Existe algo como um "espírito"?

35 Há uma diferença fundamental entre mente e matéria?
Os seres humanos são dotados de almas imortais? São dotados de livre-arbítrio? Tudo está em permanente mudança, ou há coisas e relações que, a despeito de todas as mudanças aparentes, permanecem sempre idênticas?

36 Essas e outras dúvidas resultaram no surgimento da metafísica ou ontologia, área de estudos filosóficos designada por Aristóteles como Filosofia Primeira, devido à sua importância e à sua investigação em busca das causas primeiras de tudo o que existe. A partir de duas perguntas: “O que é a realidade?” e “A realidade pode ser conhecida na sua essência?”

37 Em sua concepção clássica, os objetos da metafísica não são coisas acessíveis à investigação empírica; ao contrário, são realidades transcendentes que só podem ser descobertas pelas luzes da razão. A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade

38 Noções de Lógica Introdução
A filosofia, no correr dos séculos, sempre se preocupou com o conhecimento, formulando a esse respeito várias questões: Qual a origem do conhecimento? Qual a sua essência? Quais os tipos de conhecimentos? Qual o critério da verdade? É possível o conhecimento? À lógica não interessa nenhuma dessas perguntas, mas apenas dar as regras do pensamento correto. A lógica é, portanto, uma disciplina propedêutica. Noções de Lógica Introdução 20/7/2011 Noções de Lógica

39 Noções de Lógica Conceito
Lógica é a ciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá- los à pesquisa e à demonstração da verdade. Diz-se que a lógica é uma ciência porque constitui um sistema de conhecimentos certos, baseados em princípios universais. Formulando as leis ideais do bem pensar, a lógica se apresenta como ciência normativa, uma vez que seu objeto não é definir o que é, mas o que deve ser, isto é, as normas do pensamento correto. A lógica é também uma arte porque, ao mesmo tempo que define os princípios universais do pensamento, estabelece as regras práticas para o conhecimento da verdade (1). 20/7/2011 Noções de Lógica

40 Noções de Lógica Aristóteles, o Fundador da Lógica
Aristóteles é considerado, com razão, o fundador da lógica. As leis do pensamento formuladas por Aristóteles se caracterizam pelo rigor e pela exatidão. Foi ele, realmente, o primeiro a investigar, cientificamente, as leis do pensamento. Suas pesquisas lógicas foram reunidas, sob o nome de Organon, por Diógenes Laércio. Por isso, foram adotadas pelos pensadores antigos e medievais e, ainda hoje, são admitidas por muitos filósofos. 20/7/2011 Noções de Lógica

41 Noções de Lógica Objetivo da Lógica
O objetivo primacial da lógica é o estudo da inteligência sob o ponto de vista de seu uso no conhecimento. É ela que fornece ao filósofo o instrumento e a técnica necessárias para a investigação segura da verdade. Mas, para conseguirmos atingir a verdade, é preciso raciocinarmos com exatidão e partirmos de dados exatos, a fim de que o espírito não caia em contradição consigo mesmo ou com os objetos, afirmando-os diferente do que, na realidade, são. Daí as várias divisões da lógica. 20/7/2011 Noções de Lógica

42 Noções de Lógica Extensão e Compreensão dos Conceitos
Ao examinarmos um conceito, em termos lógicos, devemos considerar a sua extensão e a sua compreensão. Quando consideramos um conceito que designa uma classe de objetos, levamos em conta extensão ou denotação: a extensão do conceito "filosófico" é maior do que a do conceito "filosófico brasileiro". Extensão Quando o consideramos por um conjunto de características, consideramos sua compreensão ou conotação: a compreensão do conceito "filósofo brasileiro" é maior que a do "filósofo". Compreensão 20/7/2011 Noções de Lógica

43 Noções de Lógica Extensão e Compreensão dos Conceitos
Vejamos, por exemplo, o conceito homem. A extensão desse conceito refere-se a todo o conjunto de indivíduos aos quais se possa aplicar a designação homem. A compreensão do conceito homem refere-se ao conjunto de qualidades que um indivíduo deve possuir para ser designado pelo termo homem: animal, vertebrado, mamífero, bípede, racional. Esta última qualidade é aquela que efetivamente distingue o homem dentre os demais seres vivos (2). 20/7/2011 Noções de Lógica

44 O QUE É A VERDADE AFINAL? O que você considera verdadeiro em sua vida?
Existe uma verdade única? Ou múltiplas verdades? Como pode uma mesma imagem suscitar várias interpretações? Como explicar isso? Quais os critérios atuais para validação do conhecimento verdadeiro?

45 Foi sobre perguntas como essas que os filósofos modernos se debruçaram, tentando resolver os problemas do conhecimento surgidos após a Revolução Científica do século XVII. Não temos mais verdades absolutas, mas verdades múltiplas, o que gera um certo receio, uma sensação de desamparo e insegurança. Perdidos entre várias possibilidades, muitas vezes sentimos falta da zona de conforto oferecida pelas teorias antigas e medievais. E tudo isso gerou o que chamamos de “A CRISE DO PENSAMENTO METAFÍSICO”.

46 O QUE SIGNIFICA METAFÍSICA?
Metafísica" é o título de uma obra de Aristóteles composta por quatorze livros sobre filosofia geral. Uma hipótese bastante difundida atribui ao Andrônico de Rodes (século I a. C) a iniciativa de chamar esse conjunto de escritos de "Metafísica". Ao realizar a primeira compilação e sistematização dos escritos de Aristóteles, Andrônico o elencou depois dos oito livros que tratavam da Física, e os chamou de tà metà tà physiká, ou seja, "os livros que estão após (os livros da) física".

47 A metafísica (do grego: meta = depois, além de, e physis = natureza ou física) é uma das principais disciplinas da filosofia. Em vez de empregar o termo "metafísica", Aristóteles usava geralmente a expressão "filosofia primeira" ou "teologia" (por contraste com "filosofia segunda" ou "física") para fazer referência a esses assuntos.

48 Concretamente, isso significa que a metafísica clássica ocupa-se das "questões últimas" da filosofia, tais como: Há um sentido último para a existência do mundo? A organização do mundo é necessariamente essa com que deparamos, ou seriam possíveis outros mundos? Existe um Deus? Se existe, como podemos conhecê-lo? Existe algo como um "espírito"?

49 Há uma diferença fundamental entre mente e matéria?
Os seres humanos são dotados de almas imortais? São dotados de livre-arbítrio? Tudo está em permanente mudança, ou há coisas e relações que, a despeito de todas as mudanças aparentes, permanecem sempre idênticas?

50 Essas e outras dúvidas resultaram no surgimento da metafísica ou ontologia, área de estudos filosóficos designada por Aristóteles como Filosofia Primeira, devido à sua importância e à sua investigação em busca das causas primeiras de tudo o que existe. A partir de duas perguntas: “O que é a realidade?” e “A realidade pode ser conhecida na sua essência?”

51 Em sua concepção clássica, os objetos da metafísica não são coisas acessíveis à investigação empírica; ao contrário, são realidades transcendentes que só podem ser descobertas pelas luzes da razão. A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade

52 A CIÊNCIA

53 CIÊNCIA LATIM SCIENTIA/sabedoria-conhecimento
BUSCA DE CONHECIMENTO SISTEMÁTICO E SEGURO DOS FENÔMENOS DO MUNDO OBJETIVOS: TORNAR O MUNDO COMPREENSÍVEL CONTROLAR A NATUREZA “ HOMEM DOMINA A NATUREZA PELA COMPREENSÃO NÃO PELA FORÇA”

54 CIÊNCIA VISÃO NEGATIVA
Nietzsche, Adorno, Horkheimer:poder para dominar Mundo virou um inferno tecnológico onde houve regressão dos valores humanos VISÃO POSITIVA Matemático Jacob Bronowski: “através da ciência o homem domina a natureza, não pela forma, mas pela compreensão.”

55 AMBIGÜIDADE CIENTÍFICA

56 MÉTODO CIENTÍFICO ENUNCIADO DE UM PROBLEMA FORMULAÇÃO DE HIPÓTESE
TESTES EXPERIMENTAIS CONCLUSÃO META ATRAVÉS HODOS: CAMINHO NÚCLEO DE CONHECIMENTO CHAMADO DE MÉTODO CIENTÍFICO

57 ALÉM DO MÉTODO... IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE

58 LEIS E TEORIAS CIENTÍFICAS...
ANALISANDO FATOS DO MUNDO, PERCEBEMOS A OCORRÊNCIA DE FENÔMENOS REGULARES OBSERVANDO REGULARIDADES, A CIÊNCIA PROCURA CHEGAR A UMA CONCLUSÃO GERAL- FORMULANDO LEIS CIENTÍFICAS FUNÇÃO: RESUMEM E DÃO VISÃO GLOBAL/ POSSIBILITAM PREVISÃO LEIS FAZEM PARTE DE UMA TEORIA CIENTÍFICA

59 TRANSITORIEDADE DAS TEORIAS CIENTÍFICAS...
A CIÊNCIA PROPÕE-SE ATINGIR CONHECIMENTOS PRECISOS, COERENTES E ABRANGENTES; PODEM SER REFUTADAS; Shaw: “ a ciência Nunca resolve um problema sem criar Dez”

60 A filosofia investiga a ciência...

61 Filosofia da Ciência É o desenvolvimento da reflexão crítica sobre os fundamentos do saber científico... Estudo do método de investigação Classificação da ciência Natureza das teorias científicas e capacidade Papel da ciência e utilidade Saber científico e saber filosófico Não há oposição Ciência problema específico Filosofia visão global

62 Caminhos da ciência Até século XVII filosofia e ciência estavam interligadas/ com Galileu separação Arché Conhecer é conhecer as causas

63 FILOSOFIA DA CIÊNCIA PASSAGEM DO PENSAMENTO MEDIEVAL PARA A MODERNIDADE CIENTÍFICA NÃO FOI TRANQÜILA PERSEGUIÇÕES

64 GIORDANO BRUNO EXEMPLO DE PERSEGUIÇÃO PELAS NOVAS IDÉIAS
FOI CONTRA A ASTRONOMIA DE PTOLOMEU, A FÍSICA DE ARISTÓTELES E INTERPRETAÇÕES BÍBLICAS

65 GEOCÊNTRISMO X HELIOCENTRISMO
O UNIVERSO NÃO TEM CENTRO "Se eu, ilustríssimo Cavaleiro, manejasse um arado, apascentasse um rebanho, cultivasse uma horta, remendasse uma veste, ninguém me daria atenção, poucos me observariam, raras pessoas me censurariam e eu poderia facilmente agradar a todos. Mas, por ser eu delineador do campo da natureza, por estar preocupado com o alimento da alma, interessado pela cultura do espírio e dedicado à atividade do intelecto, eis que os visados me ameaçam, os observados me assaltam, os atingidos me mordem, os desmascarados me devoram. E não é só um, não são poucos, são muitos, são quase todos. Se quiserdes saber por que isto acontece, digo-vos que o motivo é que tudo me desagrada, detesto o vulgo, a multidão não me contenta. Somente uma coisa me fascina: aquela em virtude da qual me sinto livre na sujeição, contente no sofrimento, rico na indigência e vivo na morte. Aquela em virtude da qual não invejo os que são servos na liberdade, sofrem no prazer, são pobres nas riquezas e mortos em vida, porque trazem no próprio corpo os grilhões que os prendem, no espírito o inferno que os oprime, na alma o erro que os debilita, na mente o letargo que os mata. Não há, por isso, magnamidade que os liberte nem longanimidade que os eleve, nem esplendor que os abrilhante, nem ciência que os avive."

66 NICOLAU COPERNICO A NATUREZA E O UNIVERSO PASSAM A SER VISTOS SOB A ÓTICA DA LÓGICA E DA MATEMÁTICA E NÃO A PARTIR DE DOGMAS RELIGIOSOS

67 NOVIDADES.... KEPLER- 1571- TRÊS LEIS DA MECÂNICA
GALILEU PRINCÍPIO DA INÉRCIA NEWTON FÍSICA CLÁSSICA A CIÊNCIA RENASCENTISTA DA OS PRIMEIROS PASSOS NA REVOLUÇÃO CIENTÍFICA

68 PASSAGEM LENTA... “Aquilo que vinte e dois anos atrás profetizei, tão logo descobri os cincos sólidos entre as órbitas celestes; Aquilo em que firmemente cri, muito antes de haver visto a Harmonia de Ptolomeu, Aquilo que no título deste quinto livro, prometi aos meus amigos, mesmo antes de estar certo de minhas descobertas; Aquilo que, há dezesseis anos atrás, pedi que fosse procurado; Aquilo, por cuja causa devotei as contemplações astronômicas a melhor parte de minha vida, juntando-me a Tyho Brahe; Finalmente eu trouxe a luz, e conheci a sua verdade além de todas as minhas expectativas... Assim, desde há dezoito meses, a madrugada, desde há três meses, a lua do dia e, na verdade, há bem poucos dias o próprio Sol da mais maravilhosa contemplação brilhou. Nada me detém. Entrego-me a uma verdadeira orgia sagrada.Os dados foram lançados.O livro foi escrito. Não me importa que seja lido agora ou apenas pela posteridade.Ele pode esperar cem anos pelo seu leitor, se o próprio Deus esperou seis mil anos para que um homem contemplasse Sua obra.” Kepler

69 CIÊNCIA RENASCENTISTA
PENSAMENTO CIENTÍFICO ESSÊNCIA HUMANA MORAL POLÍTICA NICOLAU DE CUSA “ O HOMEM COMO MICROCOSMO”


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