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Aula 4: aprofundando o artigo de opinião

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Apresentação em tema: "Aula 4: aprofundando o artigo de opinião"— Transcrição da apresentação:

1 Aula 4: aprofundando o artigo de opinião
Definição: Texto opinativo, de cunho argumentativo. Trata-se de um gênero cuja opinião de um autor, sobre um assunto de relevância, é defendida, através de recursos argumentativos: * comparações * exemplificações * depoimentos * dados estatísticos

2 CARACTERÍSTICAS liberdade estrutural (de acordo com a proposta)
o autor domina o assunto é assinado com as iniciais do autor a linguagem costuma variar conforme o perfil dos leitores (dentro da modalidade padrão) apresenta uma clara intenção persuasiva

3 ESTRUTURA Apesar de muitos acharem, não se trata de uma dissertação escolar É preciso deixar clara o tempo inteiro a opinião do autor, pode-se ousar, mas é preciso ter responsabilidade. 1º Apresenta-se o tema a ser abordado 2º Elencam-se elementos para comprovar o posicionamento defendido. 3º Reforça-se a tese, propõe-se um convite à reflexão por parte do leitor.

4 INTRODUÇÃO: O MAPA DE SEU TEXTO
O parágrafo introdutório é o norteador de toda a estrutura argumentativa, aquele que carrega uma ideia nuclear a ser utilizada de maneira pertinente em todo o desenvolvimento do texto. Existem diversas maneiras de se elaborar a introdução de um artigo de opinião. Vejamos algumas:

5 Inicia-se o parágrafo com uma afirmação
DECLARAÇÃO INICIAL Inicia-se o parágrafo com uma afirmação É a forma mais comum de se desenvolver a introdução. “Política e televisão são duas instâncias da sociedade brasileira que parecem reunir o maior número de pessoas despreparadas e desqualificadas. É como se escolhessem a dedo as piores pessoas (com raras exceções) para legislar ou executar, animar shows de auditório ou de entrevistas, etc.”.

6 DECLARAÇÃO INICIAL "Violência é toda ação marginal que atinge o indivíduo de maneira irreversível: uma bala perdida ou intencional, um assalto, um amigo ou conhecido que perde a vida inesperadamente através de ações inomináveis...“

7 APRESENTANDO DADOS ESTATÍSTICOS: “Nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus...“.

8 APRESENTANDO DADOS ESTATÍSTICOS: “Nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus...“.

9 “É verdade que, depois da porta arrombada, uma tranca é sempre nela colocada? Foi pensando assim que o governo nomeou a procuradora aposentada Anadyr de Mendonça Rodrigues para comandar a Corregedoria Geral da União, que tem status de ministério, porque visa à apuração de todas as irregularidades cometidas no país." INTERROGAÇÃO

10 "Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre a disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha, ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no “mundo dos homens": pilota, dirige grandes empresas, constrói edifícios.“ ALUSÃO HISTÓRICA

11 Conclusão Retome o que foi dito na introdução, porém, sem se repetir de forma tão evidente; Evite termos que indiquem tratar-se da conclusão. O último parágrafo já é a conclusão; Não utilize pronomes pessoais; Seja conciso e seguro ao reafirmar sua posição.

12 Artigo: Cotas raciais: um bem necessário
01 de agosto de 2012 Karen Pereira* "Eu tive um sonho em que brancos e negros eram iguais." Essa frase foi dita por Martin Luther King há quase 50 anos, mas ainda é capaz de resumir o tão almejado desejo de igualdade racial entre todos os povos. Até porque, no Brasil, infelizmente, essa igualdade tão sonhada por Luther King está cada vez mais distante. Num país como o nosso, quem nasce negro e pobre não possui muitas chances na vida. Visando a diminuir tamanha desigualdade, foi criada a ação afirmativa, onde até 50% das vagas nas universidades federais são destinadas a estudantes que se declarem negros e estudantes de escola pública. Para quem disputa as vagas no vestibular através do sistema universal, as cotas são consideradas uma forma de desigualdade, já que facilitam o ingresso de uns enquanto dificulta a aprovação de outros. Mas ao analisar a sociedade brasileira e constatar a realidade do negro atualmente, iremos perceber o quanto é necessário o sistema de cotas nas universidades brasileiras.

13 Dados do IBGE mostram que apenas 4,7% dos negros no país possuem nível superior. Com base nos indicadores sociais, ainda podemos constatar que o analfabetismo e o desemprego atingem os negros de forma mais intensa. Cidadãos, estes, que moram na periferia das grandes cidades, expostos à criminalidade e ao tráfico. Dessa forma, possuem cada vez mais chances de entrarem para o crime devido à grande situação de vulnerabilidade à qual estão expostos.  Os indicadores não mentem, mostrando a situação de exclusão social do negro com relação ao branco. Portanto, o sistema de cotas é essencial, buscando eliminar essas desigualdades, garantindo assim oportunidade para todos de forma igualitária. É indiscutível o quanto as minorias étnicas precisam desse benefício, porque são desamparadas em diversos casos, então é essencial que programas como este sejam criados para auxiliá-las de alguma forma.  Mesmo tendo um papel indispensável, as cotas ainda são criticadas por muitos, que dizem que estas são desiguais e que contribuem para o aumento do racismo. A tão almejada igualdade racial sonhada por Luther King ainda está distante, mas começa a ganhar forma nas universidades federais através do sistema de cotas, por meio das quais um negro tem tantas chances de ser alguém na vida quanto um branco.

14 As Cotas Aumentam as Distâncias
Desde o ano 2000 fala-se sobre um tema polêmico no Brasil: As cotas nas universidades. O conceito que visa garantir a “igualdade” vem mostrando situações não tão justas. Devemos garantir que as pessoas mais carentes tenham acesso à universidade, porém assim como tudo na vida, deve ser conquistado com méritos. O que parece é que o Brasil não se perdoa pelos fatos históricos que envolveram a exploração dos povos indígenas e da mão de obra escrava, e para pagar essa dívida resolveu ter uma crise moral e ajudar tais grupos segregados. Grandes líderes foram contra políticas de reparação e exclusão de grupos baseada em critérios raciais, como por exemplo, Nelson Mandela e Martin Luther King. As cotas não representam inclusão, mas a separação de grupos por critérios raciais. Essa prática não representa igualdade, pois existem outros meios para a inclusão de pobres, como o investimento em capacitação e valorização dos professores, na infraestrutura e uma postura dos governantes de aplicar pelo menos 10% do PIB na educação. É interessante que a USP vem adotando uma política de igualdade diferenciada, onde os alunos cotistas são escolhidos por méritos e não por critérios raciais. Esses alunos tem apresentado baixíssimo índice de evasão, alto rendimento e um maior aproveitamento escolar, todos escolhidos sem distinção racial.

15 Recentemente vi um documentário onde os estudantes da UNB estavam divididos sobre o tema. Foi montada uma comissão especial para analisar quem era Branco, Negro, Pardo de acordo com as suas características. Somos um país com uma miscigenação de raças, então como definir quem se enquadra no grupo A ou B? O sistema aplicado deveria ser de Cota Social, desta forma,realmente quem tem um poder aquisitivo menor poderia ser contemplado com as vagas atrvés de bolsas-estudo, isso sim é justiça! Não há diferenças na capacidade intelectual entre brancos e negros, o que existe é uma diferença na qualidade da educação básica. Por isso os nossos governantes devem ter a responsabilidade e a iniciativa em melhorar o ensino público, pois é só investindo na base, que teremos uma melhor estrutura educacional. Essa política de cotas está baseada no princípio de que as pessoas são diferentes não nas condições de acesso, mas em raças ou etnias diferentes. O efeito provocado vem sendo o contrário de que é esperado pelo governo, pois, ao invés de aproximar, elas aumentam ainda mais as distâncias. (Emerson Petri)


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