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Tributação das cooperativas: PIS, COFINS e ISS
Lucas Galvão de Britto Mestre e doutorando PUC/SP
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CONTEXTO ATO COOPERATIVO RECEITA PIS/COFINS ISS
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CONTEXTO ATO COOPERATIVO RECEITA PIS/COFINS ISS
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300 MAIORES COOPERATIVAS NO MUNDO
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POSTOS DE TRABALHO
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US$ EM PRODUTOS E SERVIÇOS PASSAM POR COOPERATIVAS
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MEIO AMBIENTE COMUNIDADE SUSTENTABILIDADE
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Art. 5.º [...] XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
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Art. 146. Cabe à lei complementar:
[...] III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.
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Art. 146. Cabe à lei complementar:
[...] III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.
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A sociedade cooperativa é sociedade em que a pessoa do sócio passa à frente do elemento econômico e as consequências da pessoalidade da participação são profundas, a ponto de torna-la espécie [autônoma] de sociedade. (PONTES DE MIRANDA. Francisco Cavalcanti. Tratado de Direito Privado. v.49. Rio de Janeiro: Borsoi, p. 429)
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A sociedade cooperativa é sociedade em que a pessoa do sócio passa à frente do elemento econômico e as consequências da pessoalidade da participação são profundas, a ponto de torná-la espécie [autônoma] de sociedade. (PONTES DE MIRANDA. Francisco Cavalcanti. Tratado de Direito Privado. v.49. Rio de Janeiro: Borsoi, p. 429)
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Art […] […] IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; V - quorum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado; VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação;
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Art […] VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado; VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.
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QUOTAS INTRANSFERÍVEIS
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QUOTAS INTRANSFERÍVEIS
DEMOCRÁTICO
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QUOTAS INTRANSFERÍVEIS
DEMOCRÁTICO PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS PELO TRABALHO
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COOP 3.º ASSOC
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DELEGAÇÃO COOPERATIVA
[...] Vende assim a cooperativa a produção do associado; compra assim, os bens de que os cooperados tanto precisam para sua profissão como para seu consumo – fazendo-o em seu próprio nome, porém, de acordo com as instruções destes, prestando-lhes um serviço, sem finalidade lucrativa e pagando por ele os cooperados apenas o custo. (BULGARELLI, Waldirio. Direito Cooperativo. São Paulo: Atlas, p.107)
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LEI 5.764/71 Art. 83. A entrega da produção do associado à sua cooperativa significa a outorga a esta de plenos poderes para a sua livre disposição, inclusive para gravá-la e dá-la em garantia de operações de crédito realizadas pela sociedade, salvo se, tendo em vista os usos e costumes relativos à comercialização de determinados produtos, sendo de interesse do produtor, os estatutos dispuserem de outro modo.
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COOP 3.º COOPERATIVA SERIA SIMPLES INTERMEDIÁRIA ASSOC
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COOP 3.º COOPERATIVA SERIA SIMPLES INTERMEDIÁRIA ASSOC
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QUOTAS INTRANSFERÍVEIS
DEMOCRÁTICO PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS PELO TRABALHO
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COOP 3.º ASSOC COOPERATIVA SERIA SIMPLES INTERMEDIÁRIA
ESSE SERIA O NEGÓCIO JURÍDICO ASSOC
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CONTEXTO ATO COOPERATIVO RECEITA PIS/COFINS ISS
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LEI 5.764/71 Art. 79. Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para a consecução dos objetivos sociais. Parágrafo único. O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.
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COOP COOPERATIVO E ASSOCIADO ASSOC
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COOP COOPERATIVO E ASSOCIADO ASSOCIADO E COOPERATIVO ASSOC
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COOPERATIVA E TERCEIRO
3.º COOPERATIVO E ASSOCIADO ASSOCIADO E COOPERATIVO ASSOC
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COOPERATIVA E TERCEIRO
3.º COOPERATIVO E ASSOCIADO ASSOCIADO E COOPERATIVO ASSOC
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CONTEXTO ATO COOPERATIVO RECEITA PIS/COFINS ISS
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FATURAMENTO RECEITA “MERA ENTRADA” INGRESSOS FINANCEIROS
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CONTEXTO ATO COOPERATIVO RECEITA PIS/COFINS ISS
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STJ. REsp /RS Rel. Min. Franciulli Neto. DJ […] De acordo com a característica peculiar das cooperativas, quando da prática de seus atos típicos, não se verifica a hipótese de incidência da COFINS, ou seja, atividade-fim das sociedades não visa ao proveito do faturamento, pois os valores percebidos são repassados aos cooperados.
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STJ. REsp 525.561/RS Rel. Min. Franciulli Neto. DJ. 04.12.03 […]
A disposição que isenta as cooperativas do pagamento da COFINS ajusta-se, também, aos termos do artigo 146 da Carta da República. Essa peculiaridade decorre não da circunstância de cuidar de norma de caráter geral em matéria tributária, mas sim porque diante da ausência de norma complementar específica, a predita “isenção” confere o “adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas” (letra “c” do inciso III)
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STJ. REsp 436.498/PR Rel. Min. Francisco Falcão. DJ. 08.04.03
TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. PIS. COOPERATIVAS. RECEITA OPERACIONAL BRUTA. ATOS NÃO-COOPERATIVOS. LEGALIDADE. Nega-se provimento ao agravo regimental, em face das razões que sustentam a decisão recorrida, sendo que o entendimento que vem prevalecendo no âmbito da Primeira e da Segunda Turmas desta Corte é o de que as cooperativas estão sujeitas ao PIS incidente sobre a receita bruta operacional resultante de operações praticadas com não cooperados.
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COOP 3.º ASSOC COOPERATIVA SERIA SIMPLES INTERMEDIÁRIA
ESSE SERIA O NEGÓCIO JURÍDICO ASSOC
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COOP 3.º $ ASSOC
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COOP 3.º $ ASSOC
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COOP $ 3.º ASSOC
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QUOTAS INTRANSFERÍVEIS
DEMOCRÁTICO PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS PELO TRABALHO
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Art […] VII - DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS, PROPORCIONALMENTE AO VALOR DAS OPERAÇÕES EFETUADAS PELO SÓCIO COM A SOCIEDADE, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado; VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.
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CONTEXTO ATO COOPERATIVO RECEITA PIS/COFINS ISS
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COOP ASSOC 3.º COOP ASSOC 3.º
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COOP 3.º ASSOC
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COOP 3.º ASSOC COOPERATIVA SERIA SIMPLES INTERMEDIÁRIA
NÃO É PRESTADORA NÃO É TOMADORA ASSOC
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COOP 3.º ASSOC COOPERATIVA SERIA SIMPLES INTERMEDIÁRIA
NÃO É PRESTADORA NÃO É TOMADORA AQUELE QUE PRESTA O SERVIÇO É O COOPERADO ASSOC
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COOP 3.º ASSOC COOPERATIVA SERIA SIMPLES INTERMEDIÁRIA
NÃO É PRESTADORA NÃO É TOMADORA AQUELE QUE PRESTA O SERVIÇO É O COOPERADO AQUI INCIDE ISS ASSOC
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STJ. REsp 962.529/RS Rel. Min. Eliana Calmon. DJ. 23.06.09 […]
2. É irrelevante para a incidência do ISS o fato das cooperativas atuarem como meras intermediárias de seus cooperados, tendo em vista que: a) elas são sociedades simples e possuem existência própria; b) exercem atividade econômica; c) a própria Lei que define a Política Nacional de Cooperativismo determina a tributação sobre atos praticados com não cooperados; e d) por força da expressa determinação do art. 111 do CTN, as outorgas de isenções tributárias devem ser interpretadas literalmente.
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LEI 5.764/71 Art. 79. Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para a consecução dos objetivos sociais. Parágrafo único. O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.
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COOP 3.º ASSOC
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COOP 3.º INEXISTE UM FAZER DO ASSOCIADO QUE COINCIDA COM A FINALIDADE DA COOPERATIVA ASSOC
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COOPERATIVA VENDE UM SERVIÇO A TERCEIRO
3.º INEXISTE UM FAZER DO ASSOCIADO QUE COINCIDA COM A FINALIDADE DA COOPERATIVA ASSOC
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COOPERATIVA VENDE UM SERVIÇO A TERCEIRO
3.º INCIDE ISS INEXISTE UM FAZER DO ASSOCIADO QUE COINCIDA COM A FINALIDADE DA COOPERATIVA ASSOC
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STJ. REsp 254.549/CE Rel. Min. José Delgado. DJ. 17.09.00 […]
1. As Cooperativas organizadas para fins de prestação de serviços médicos praticam, com características diferentes, dois tipos de atos: a) atos cooperados consistentes no exercício de suas atividades em benefício dos seus associados que prestam serviços médicos a terceiros; b) atos não cooperados de serviços de administração a terceiros que adquiram seus planos de saúde.
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STJ. REsp 254.549/CE Rel. Min. José Delgado. DJ. 17.09.00
2. Os primeiros atos, por serem típicos atos cooperados, na expressão do art. 79, da Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, estão isentos de tributação. Os segundos, por não serem atos cooperados, mas simplesmente serviços remunerados prestados a terceiros, sujeitam-se ao pagamento de tributos, conforme determinação do art. 87 da Lei 5764/71. […] 4. Incidência do ISS sobre os valores recebidos pelas cooperativas médicas de terceiros, não associados, que optam por adesão aos seus planos de saúde. Atos não cooperados.
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OBRIGADO
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