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Machado de Assis Características do Estilo do Autor

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Apresentação em tema: "Machado de Assis Características do Estilo do Autor"— Transcrição da apresentação:

1 Machado de Assis Características do Estilo do Autor
Realismo Machado de Assis Características do Estilo do Autor

2 Características do Estilo do Autor
Ironia: tratava de temas ou valores que todo mundo sabe, mas não comenta... Elas falam de valores morais que todos criticam, mas têm. 2. Ceticismo: não acreditava nas boas intenções, na bondade, na generosidade, no amor romântico, na eterna lealdade.

3 Características do Estilo do Autor
3. Máscaras da sociedade: Machado desmascarou com sutileza a falsidade de homens e mulheres de sua época de, sua cidade, de nosso país. Só que as situações e temas de que trata em sua obra são tão universais (amor, adultério, egoísmo, cinismo, apadrinhamentos, pobres e ricos, casamentos por interesse etc.), que nosso escritor pode ser lido em qualquer outro país. Ou seja, temos um escritor brasileiro (na época em que havia poucos), tão importante quanto Eça de Queirós, Dostoiévski, Flaubert.

4 Características do Estilo do Autor
4. Humor inglês: acabamos percebendo que as pessoas são as mesmas, que o mundo da hipocrisia e farsa social não mudou. Esta sensação é parte do pessimismo machadiano de que tanto nos falam os livros Não gargalhamos, apenas rimos em silêncio, com o canto da boca, para nós mesmos. E este sinal é o famoso humor inglês de que falam os estudiosos: as piadas, as ironias são todas assim, inglesas; o defunto diz o que quer, fingindo não dizer.

5 Machado de Assis Dom Casmurro
Realismo Machado de Assis Dom Casmurro

6 Dom Casmurro – Tema Do romance "Dom Casmurro", pode-se dizer que o tema é mais o ciúme que o adultério. Por que a questão central não é o adultério? Porque não sabemos (nem saberemos) se Capitu o traiu. Machado escreve o romance com total ambiguidade, dando sinais de que de fato a mulher poderia ter traído o marido, mas este, contando sua própria história e sendo tão frágil, também pode ser um psicótico. Esse romance é o resultado de um exercício de escrita fabuloso, pois até hoje discute-se a força dos argumentos do narrador de "Dom Casmurro".

7 Dom Casmurro – Resumo Bentinho (apelidado de "casmurro", de velho, viúvo e calado) decide contar sua história desde a infância para compreender algo mais do que o suposto adultério de sua mulher: ele quer saber se ela sempre foi como ele a via depois do casamento: falsa e dissimulada. Enquanto Bentinho narra seus amores, ele manipula as opiniões do leitor: vai dando pistas de que ela poderia mesmo tê-lo traído e ter tido um filho com o melhor amigo dele.

8 Dom Casmurro – Resumo Mas o leitor deve levar em conta: é a voz dele, rico e bem-sucedido advogado, que você lê. Capitu não está mais lá no seu "julgamento" para se defender. Ela já havia morrido. E ele precisa entender o que houve com seu amor e seu casamento. Ele é, se não nos deixamos enganar e o lermos melhor, um homem conservador, patriarcal, inseguro (filho único de D. Glória, viúva rica). Inseguro e mimado desde menino, só soube, por exemplo, que gostava de Capitu quando ouve, aos quatorze anos, atrás da porta, uma conversa de José Dias, o agregado da família com sua mãe.

9 Dom Casmurro – Resumo Leva um susto, pois descobre o amor pela voz de outra pessoa. Crescido, depois de conseguir se livrar do seminário a que estava destinado por promessa de sua mãe (leia a "negociação" que fizeram com Deus...é deliciosa), casa-se com Capitu. E pouco depois do nascimento do filho começam os ciúmes.

10 Memórias Póstumas de Brás Cubas – Resumo
Harold Bloom, crítico literário norte-americano, M. de Assis ( ) é um dos 100 maiores escritores da literatura de todos os tempos. Tal afirmação dá uma dimensão de como o escritor carioca é um dos poucos autores nacionais a ultrapassar as fronteiras impostas pela língua portuguesa em termos de reconhecimento internacional.

11 Memórias Póstumas de Brás Cubas – Resumo
Esse prestígio deve-se, em boa parte, ao resultado estético da sua segunda fase de sua produção, vinculada ao Realismo e iniciada justamente com "Memórias Póstumas de Brás Cubas", em A obra foi seguramente a mais radical experimentação da prosa brasileira até aquele momento.

12 Memórias Póstumas de Brás Cubas – Resumo
O tom diferenciador começa na própria escolha do narrador, um defunto, chamado Brás Cubas. Ao rever a sua existência, ironiza a falta de sentido da vida. A história contada é bem menos importante do que os recursos linguísticos apresentados, com um narrador que diz que capítulos podem ser pulados ou lidos fora de ordem.

13 Memórias Póstumas de Brás Cubas – Resumo
Brás Cubas conta a sua história a partir da morte, do final para o começo, amargurado por ter passado pela vida com dinheiro, mas sem aquilo que mais desejava: o reconhecimento público. No amor, também havia sido rejeitado. Virgília, presente em seu enterro, o trocara por Lobo Neves, mas depois fora sua amante.

14 Memórias Póstumas de Brás Cubas – Resumo
Hipocrisia e ironia – instaura-se, assim, o tema da hipocrisia, constante na prosa machadiana. Aos 17 anos, por exemplo, Brás conhece Marcela, prostituta espanhola radicada no Rio de Janeiro, a quem enche de presentes com o dinheiro paterno. Indignado com a descoberta de que seu dinheiro estava sendo usado com esse fim, o pai envia o protagonista para estudar na Europa, de onde retorna bacharel. Anos mais tarde, reencontra Marcela, desgastada pelo tempo implacável, dona de uma pequena loja e com o rosto marcado pela varíola.

15 Memórias Póstumas de Brás Cubas – Resumo
Infeliz, Brás sonhava alcançar a fama pela invenção de um "emplasto anti-hipocondríaco, destinado a aliviar a nossa melancólica humanidade". Consegue apenas mais um fracasso para a sua coleção de insucessos, ironizados na própria dedicatória do livro: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico com saudosa lembrança estas Memórias Póstumas".

16 Memórias Póstumas de Brás Cubas – Resumo
No último capítulo, significativamente chamado "Das Negativas", existe um balanço, claramente negativo da passagem pela vida, que termina com a famosa afirmação "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria". Trata-se de uma afirmação forte, escrita por um irônico narrador, como o próprio Machado, conhecido como o Bruxo de Cosme Velho, pelo seu mágico poder de lidar com as palavras.


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