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Estimação de demanda por produtos diferenciados (e a guerra dos cherrios) Berry (1994), Nevo (1998), Reiss e Wolak (2005), Bresnahan (1997), Hausman (1997)

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Apresentação em tema: "Estimação de demanda por produtos diferenciados (e a guerra dos cherrios) Berry (1994), Nevo (1998), Reiss e Wolak (2005), Bresnahan (1997), Hausman (1997)"— Transcrição da apresentação:

1 Estimação de demanda por produtos diferenciados (e a guerra dos cherrios) Berry (1994), Nevo (1998), Reiss e Wolak (2005), Bresnahan (1997), Hausman (1997)

2 O tamanho do problema A estimação da demanda por produtos diferenciados é, conceitualmente, igual ao de bens homogêneos Suponha que temos J bens no mercado –Especifica-se J demandas –E J ofertas

3 O tamanho do problema J Demandas log-lineares J ofertas (condições de 1ª ordem das firmas)

4 O tamanho do problema Suponha um demanda linear e J = 50. Quantos parâmetros de demanda temos que estimar? –Mais de 2600 parâmetros

5 O tamanho do problema O número de parâmetros pode facilmente ser maior que o número de observações Computacionalmente difícil Muitas variáveis endógenas: difícil conseguir todas as condições de momento

6 O tamanho do problema A literatura gira em torno das soluções –Restringir o número de parâmetros impondo restrições ad hoc (abordagem neo-clássica) –Restringir o número de parâmetros impondo estrutura sequencial (também neo-clássica, Hausman, Leonard e Zona 94) –Restringir o número de parâmetros colapsando as dimensões (escolha discreta, Bresnahan 87, Berry 94, Berry, Levinsohn e Pakes 1995)

7 Modelos neo-clássicos Restrições ad hoc sobre os parâmetros os caracteriza esta abordagem –Impor que todas as elasticidades cruzadas são iguais De fato, diminui o número de parâmetros sensivelmente Porém podem ser restrições muito custosas

8 Modelos neo-clássicos Demandas em múltiplos estágios –É uma maneira inteligente de diminuir o problema da dimensionalidade –Suponha a estimação de demanda por pasta de dente –1º estágio: o consumidor decide se consome pasta de dente –2º estágio: decide que tipo (branqueadora, anti-tártaro, etc...)

9 Modelos neo-clássicos –3º estágio: escolha da marca específica Problemas –Os segmentos são arbitrários, e as estimativas não são robustas a diferentes especificações –Se o número de segmentos é pequeno, não resolve muito o problema da dimensionalidade

10 Modelos neo-clássicos Nenhum destes modelos provê muito guia para resolver o problema de endogeneidade –Mas provê algum

11 Modelos neo-clássicos Escreva as J formas reduzidas para a quantidade, e as J formas reduzidas para o preço:

12 Modelos neo-clássicos Para que servem as formas reduzidas? –Para guiar a possível escolha de instrumentos –Os Ws são, em princípio, fontes de variação exógena para estimação da demanda –Ws contém, por exemplo, custos (cost covariates)

13 Modelos neo-clássicos O problema é que raramente observamos custos diretamente –Soluções: Preços de outros produtos como instrumentos Atributos de outros produtos como instrumentos Bom exemplo é Hausman (1997)

14 Modelos neo-clássicos: A solução de Hausman Hausman especifica um sistema de demanda em múltiplos estágios para estimar os parâmetros da demanda por cereais matinais –Ele não tem informação de custos –Solução: Usar os preços do produto em outros mercados como instrumentos

15 A solução de Hausman Ele tem vários mercados (regiões metropolitanas) ao longo do tempo. Ele supõe que: j = produto, m = mercado, t = período c = é custo marginal específico do período e do produto (não da cidade), α jm = mark-up médio entre cidades, ν jmt = mark-up idiossincrático não observado, independente entre mercados

16 A solução de Hausman Como coloca Bresnahan (1997): –A identificação está nos subescritos O componente de custos não varia entre cidades Há um componente de mark-up que não varia ao longo do tempo: –Específico para mercado e produto

17 A solução de Hausman O que isto o compra? –A variação sistemática no preço da cereal j (entre mercados) é provocada por variações no custo, não na demanda –A variação na demanda é idiossincrática, aleatória. Logo, preço em Porto Alegre é um bom instrumento para preço em BH –Os choques comuns (a BH e a POA) são de custo, não de demanda

18 A solução de Hausman Graficamente p bh q D poa verdadeira O poa (P bh = 1) O poa (P bh = 2) D poa estimada 2 1

19 A solução de Hausman Isto quer dizer que: –Um preço maior em POA indica que houve um choque de custos em POA. Como o choque de custos é comum aos mercados, isto indica que a curva de oferta em BH se deslocou –Como os choques de demanda não são comuns, saber que o preço em POA é maior não diz nada sistemático sobre a demanda em BH

20 A solução de Hausman Fatores específicos ao par mercado-produto, não- observáveis Custo,não tem subescrito m, ou seja, é comum aos mercados Choques de demanda e oferta aleatórios

21 A solução de Hausman Pode dar errado se: –Considere α jm. Suponha que j é um cereal orgânico, m seja o Rio de Janeiro. Suponha que os cariocas são mais saúde que a média dos brasileiros. Então é maior que a média no Rio –Suponha que os marqueteiros dos cereais saibam disto. Eles podem fazer mais propaganda de cereais orgânicos no Rio por isto. Esta propaganda entra no termo ν jmt,, ν jmt correlaciona com o α jm –Logo ν jmt não seria independente entre os mercados, e isto destrói a estratégia de identificação de Hausman

22 A solução do Hausman Hausman reconhece isto. Solução: –Colocar efeitos fixos para o par mercado-produto. Ele regride preço nestes efeitos fixos, e calcula o resíduo –Ele precisa que o resíduo do preço (depois de retirar o efeito fixo do par mercado-produto) seja desta forma

23 A solução de Hausman: A crítica de Bresnahan Bresnahan argumenta que Hausman deve argumentar que o componente é realmente idiossincrático entre mercados –Isto não seria verdade se os choques não observados de demanda fossem comuns aos diferentes mercados –Quando isto ocorreria? Suponha que há uma campanha nacional de publicidade de cereais Então um preço maior em POA indica não só um deslocamento da oferta em BH mas também um deslocamento da demanda em BH

24 A guerra dos cheerios Hausman rebate a crítica –Respondendo a Bresnahan, ele regride preço não só nos efeitos fixos do par mercado-produto mas também em gastos com campanhas publicitárias. Assim –agora não só é o preço retirado a efeito fixo mas também retirada a campanha publicitária

25 A guerra dos cheerios Bresnahan responde, dizendo que gastos com campanha publicidade não captam todos os efeitos comuns –O sucesso da campanha não é observável –Logo, se o sucesso da campanha em POA contém alguma informação sobre o sucesso em BH, as estimativas de Hausman estão viesadas

26 A guerra dos cheerios Pior, dá para saber o sinal do viés p BH q D poa (P bh = 1) verdadeira O poa (P bh = 1) O poa (P bh = 2) D poa estimada D poa (P bh = 2) verdadeira

27 Do valor da introdução do apple cinnamon cheerios A demanda estimada é mais inelástica que a verdadeira O valor de um novo bem é tão maior quão menor for a elasticidade –Menos substituto Hausman estima que a introdução do apple cinnamon cheerios é U$40 bi –Dá pra acreditar?

28 Modelos de escolha discreta Vantagens claras: –Heterogeneidade dos consumidores é diretamente modelada Essa não é a raison dêtre dos produtos diferenciados? –Reduz o problema da alta dimensionalidade de forma inteligente: Troca a dimensão produto pela dimensão atributos Ao invés de escolher entre um monte de produtos, escolhe-se um índice de atributos Atributos são projetados em uma única dimensão de escolha

29 Modelos de escolha discreta Suponha que tenhamos M t consumidores no mercado t (um mercado pode ser um ponto no tempo, uma cidade, um par cidade-ponto no tempo) Suponha que o consumidor i tem a seguinte utilidade indireta ao consumir o produto j:

30 Modelos de escolha discreta x jt é um vetor kx1 de atributos do produto –Por exemplo, para carro: cavalos, segurança, espaço, cor... p jt é o preço do produto j no mercado t Ω ijt são as variáveis individuais do consumidor


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