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Searle, John. Consciência e Linguagem. S.Paulo: Martins Fontes,2010 A Intencionalidade e seu lugar na natureza.

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1 Searle, John. Consciência e Linguagem. S.Paulo: Martins Fontes,2010 A Intencionalidade e seu lugar na natureza

2 I) 1.Intencionalidade: estado ou evento mental voltado para um objetivo ou representar outras entidades ou estado de coisas. Estado intencional supõe crença que são estados mentais e não eventos ( obs: crenças e experiências visuais são fenômenos intencionais intrínsecos à mente/cérebro dos agentes, mas para ver é necessário passar por uma experiência visual como evento e não como estado mental.)

3 2. intencionalidade intrínseca e derivada: por ex:na frase “está chovendo” tem-se uma intencionalidade que não é intrínseca à frase, mas derivada daí seu possível caráter metafórico ( está chovendo canivete). Ao contrário, a intencionalidade intrínseca implica a existência de algum fenômeno intenciona. Nesse capítulo será valorizada a intencionalidade intrínseca.

4 3. Fenômenos intencionais mentais fazem parte da vida natural e biológica porque são caracteristicas reais de organismos biológicos. 4. Os fenômenos intencionais intrínsecos são causados por processos cerebrais neurofisiológicos. Não se sabe como isso acontece no cérebro, embora isto não pressuponha que se estabeleça um abismo entre mente e corpo, conforme Descartes. ( vpags 127 e segs)

5 5. O mental e o físico não são categorias excludentes: são estados físicos de um sistema bioquímico: o cérebro. 6. Questão básica: qual o papel dos estados mentais intencionais na descrição naturalista ( comum) ou científica da natureza?

6 II. 1.Estados mentais atuam causalmente nas interações entre organismos e natureza e no comportamento do organismo, Essa atuação vale também em relação às crenças que atuam como interação causal dos comportamentos e sua estrutura lógica

7 2. A causação intencional é causa de produção das condições da satisfação intrínseca intencionada ( estrutura lógica: a representação produz o que representa ou a condição de satisfação é função causal da sua produção, isto é, o objeto ou estado de coisas representado causa a produção da sua representação.

8 Na primeira alternativa ( quero beber um café) o desejo representa o próprio estado de coisas que causa; na segunda alternativa ( quero beber um café às 15hs) a causa é representação daquilo que causa pois a causa contém seu efeito (tomar um café às 15hs)

9 3. Intencionalidades diferentes: Os desejos têm a causação intencional embutida em sua estrutura intencional, são causalmente autorreferenciais na medida em que podem ser satisfeitos somente se causam a própria ação que representam, portanto, a intenção de beber um café às 15hs difere do desejo de beber um café.

10 4. Adequação e causação intencional equivale às: diferenças entre intenções e volição, desejos e intenções: - adequação supõe uma direção mundo-mente ( o objetivo da intenção é fazer que o mundo mude para corresponder ao conteúdo do desejo ou da intenção; - causação supõe uma direção mente-mundo ( o estado mental causa o estado de coisas no mundo conforme o representa. ( v. relação causal imaginado e imaginário)

11 5. Casos de cognição como percepção, memória e crença atuam inversamente àquilo que diz respeito ás direções de adequação e causação intencional : têm uma adequação mente-mundo: o objetivo do estado mental não é criar mudanças no mundo, mas corresponder a alguma realidade dotada de existência independente.

12 6. Toda explicação causal especifica uma causa na própria preposição mas, nas explicações intencionais, a causa especificada é ela mesma um estado intencional contido na proposição: a explicação especifica o conteúdo proposicional da causa, mas também repete esse conteúdo na explicação: Exemplo: compro um bilhete porque quero ir a Roma X quero ir a Roma: a firmação está no desejo, mas também é causa da compra do bilhete.

13 7. A causação intencional não precisa corresponder a uma lei geral para fornecer uma explicação causal do comportamento humano. 8. as formas teleológicas de explicação são aquelas que permitem explicar um fenômeno em função de objetivos e finalidades a serem atingidos: formas teleológicas são adequadas para explicar certo tipo de evento.

14 9. há fenômenos biológicos causados intencionalmente tendo em vista determinado objetivo a alcançar, portanto, organismos biológicos ( da natureza e sociais) têm como consequência lógica a conclusão de que a teleologia é parte intrínseca da natureza, portanto, explicações teleológicas são mais adequadas para explicar certo tipo de evento.

15 10. todos os estados teleológicos têm a direção de adequação mundo-mente e direção de causação mente-mundo ( v. exemplo pg 139-140) 11. certos organismos contém estados intencionais voltados para o futuro com a direção de adequação mundo-mente e funcionam causalmente para produzir condições de satisfação mente-mundo.

16 12. entretanto, vale ponderar que essa explicação pode não ser correta, porque todas as explicaç~eos teleológicas válidas são fundadas na causação intencional. 13. as sujeições teleológicas na física ( lei da gravidade) e na evolução das espécies dos séculos 17 e 20, respectivamente, foram libertadoras.

17 14. o século XX tentou sujeitar à teleologia as ciências do homem, mas o movimento do passado foi contra-produtivo no presente, porque os seres humanos têm desejos, intenções, planos que desempenham papel causal na produção do seu comportamento. 15. é má ciência tratar sistemas que intencionalidade intrínseca como se não a tivessem.


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