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Avaliação de Equinos de Iniciação Esportiva

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Apresentação em tema: "Avaliação de Equinos de Iniciação Esportiva"— Transcrição da apresentação:

1 Avaliação de Equinos de Iniciação Esportiva
da Escola de Equitação do Exército Escola de Equitação do Exército Chiara Oliveira Sirotsky1, Luciana Gonçalves Pinto2, Fernando Queiroz de Almeida1 1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 2 Escola de Equitação do Exército Laboratório de Avaliação do Desempenho de Equinos - LADEq INTRODUÇÃO De acordo com a atividade praticada pelo “cavalo atleta” ou “cavalo de esporte”, existirão diferentes exigências quanto à alimentação, treinamentos e cuidados específicos requeridos. Comparando-se eventos bem distintos, como o enduro, que nas competições oficiais possui percurso de 160km de distância, e a corrida de cavalo, com 3200m, pode-se perceber que haverá diferenças quanto à demanda de energia do organismo, biomecânica do corpo, mecanismos de termorregulação e estratégias de treinamento em cada modalidade de esporte equestre (HODGSON e ROSE, 1994). Este trabalho teve como objetivo de avaliar as alterações metabólicas e o gasto energético de equinos de Iniciação Esportiva, submetidos a esforço físico. Figura 1 - Teste a campo (à esquerda) e no exercitador (à direita). MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizados 15 equinos, em fase de habilitação física inicial, sendo 3 fêmeas e 12 machos castrados, de 4 anos de idade, utilizados na disciplina de Iniciação Esportiva do curso de Instrutor de Equitação. Os animais foram divididos, de forma aleatória, em 3 grupos, sendo os grupos submetidos a 3 testes de esforço sub-máximo, sendo 1 a campo e 2 em exercitador (Figura 1). Teste a campo (n=5), os animais foram montados durante 51 minutos, seguindo o protocolo: 5min de aquecimento, 10 min de trote, 5 min de passo, 10 min de trote, 3 min de galope, 10 min de trote, 3 min de galope e 5 min ao passo. No exercitador, as avaliações foram em dois volumes de esforço físico durante 20 min, após aquecimento de 2 min a 6 km/h. Os protocolos foram: Teste em exercitado I (n=5) - 10 min a 8 km/h em cada sentido de rotação; Teste em exercitado II (n=5) - 10 min a 12 km/h, em cada sentido. As análises sanguíneas incluíram hemograma: repouso, imediatamente após, 30 min e 2 h após o término dos testes; bioquímica sanguínea: lactato e glicose em repouso, imediatamente após, 15 min, 30 min e 2 h após o término dos testes; creatina quinase (CK), aspartato aminotransferase (AST) e ácido úrico em repouso, imediatamente após, 15 min, 30 min, 2, 6, 12 e 24 h após o término dos testes; hemogasometria: pH, pCO2, pO2 e HCO3-, K+, Na+ e Ca+2, em repouso e imediatamente após o término dos testes; parâmetros fisiológicos: FC, FR e temperatura retal em repouso, 15 min, 30 min e 2 horas após o término dos testes. O gasto energético de cada protocolo foi estimado através do consumo de oxigênio em função da FC média em cada fase de cada teste. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado, com 3 tratamentos e 5 repetições. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias das variáveis comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, em um esquema de parcelas sub-divididas, sendo os testes avaliados nas parcelas e os tempos de coleta nas sub-parcelas. Figura 2 – Médias de hemácias nos três grupos, ao longo dos tempos de coleta. Tabela 1 - Médias e desvios-padrão para avaliação do lactato sanguíneo, em mmol/L, em função dos grupos experimentais e diferentes tempos de coleta. TEMPO GRUPO I II III -60 0,98 ± 0,27 aA(1)(2) 1,08 ± 0,25 aA 0,95 ± 0,40 aA 1,48 ± 0,41abA 0,48 ± 0,12 bA 0,99 ±0,46 aA 15 1,49 ± 0,33 abA 0,63 ± 0,12 abA 0,97 ± 0,27 aA 30 1,49 ± 0,32 bA 0,75 ± 0,05 abA 1,05 ± 0,28 aA 120 1,17 ± 0,32 abA 0,85 ± 0,23 abA 0,94 ± 0,24 aA Médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna não diferem entre si, ao nível de 0,05. Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha não diferem entre si ao nível de 0,05. RESULTADOS E DISCUSSÃO O cálculo do gasto energético resultou em 207,33 cal/kg/min para o teste a campo, 157,86 cal/kg/min para o teste em exercitador a 8 km/h, e 177,63 cal/kg/min para o mesmo teste, a 12 km/h. A análise dos resultados mostrou que todos os protocolos representaram exercícios de baixa intensidade, com elevações pequenas da FC, FR e TR. No hemograma, houve aumento significativo no número de hemácias, na taxa de hemoglobina e no hematócrito somente no teste a campo (Figura 2). Na bioquímica, o lactato aumentou pouco após o término do teste a campo, reduziu no teste em exercitador em baixa velocidade, e permaneceu constante no teste em exercitador em alta velocidade (Tabela 1). A glicose reduziu após o término de todos os testes, enquanto o ácido úrico e a CK não se alteraram. A AST aumentou nos testes a campo e em exercitador em alta velocidade, mas permaneceu constante no teste em exercitador em baixa velocidade. Na hemogasometria, o pH, a pCO2, [HCO3- ] e de [Na+] não se alteraram significativamente em nenhum dos testes, enquanto a pO2 e a [K+] aumentaram, e a de [ Ca+2] diminuiu após os testes. CONCLUSÕES O uso do exercitador a 12 km/h, apesar do baixo gasto calórico, em diversos aspectos - fisiológicos, hematológicos e bioquímicos - produziu efeitos no organismo semelhantes aos efeitos do teste a campo, podendo ser utilizado como meio de avaliação esportiva de equinos, com economia de tempo e mão-de-obra. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HODGSON, D.R.; ROSE, R.J. The Athletic Horses: Principles and Practice of Equine Sports Medicine - 1a ed. Philadelphia: Saunders, cap. 4, p.3-25, 1994. XI Conferência Anual da ABRAVEQ – São Paulo


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