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1
Cálice de prata poema de dalila balekjian
2
pois na beira dessa água de lágrimas derramadas mergulho todo dia .
quebre-se sobre mim luz prateada e banhe a minha saudade , pois na beira dessa água de lágrimas derramadas mergulho todo dia .
3
solitária e tão nostálgica
eu lhe revivo nos reflexos desse lago sem outro anseio além do meu louco sonho de lhe amar nesses pálidos lumes .
4
Qual num cálice , esse alvo licor de fel , sorvo gota por gota no enfeitiçar tão doce desses raios de plangente luar .
5
Preciso bebê-lo até o fim
e embriagar-me com o seu brilho até que sejam eliminadas toda a minha tristeza e sede , ó brancas e etéreas flamas !...
6
não reste vestígio de qualquer recordação , nenhuma partícula de vida por nós compartilhada seja por mim esquecida
7
Sabe lá emergiria nascente
do meu dorido coração , ou sairia desse alo distante e envolto em pratas de luares viria me alumiar também ! ..
8
Poema e execução de dalila balekjian
Imagens animadas da Internet Música Fin / Amelie Pouland
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