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Professor: Lélio.

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Apresentação em tema: "Professor: Lélio."— Transcrição da apresentação:

1 Professor: Lélio

2 INTERTEXTUALIDADE

3 INTERTEXTUALIDADE É uma interação entre textos, um “diálogo” que se dá entre eles. A intertextualidade está ligada ao “conhecimento de mundo”, que deve ser comum ao produtor e ao receptor dos textos. É preciso notar que há tipos de intertextualidade. Vejamos, a seguir, alguns exemplos básicos:

4 INSTANTES Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos;  não percam o agora.  Eu era um daqueles que nunca ia  a parte alguma sem um termômetro,  uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e,  se voltasse a viver, viajaria mais leve.  Se eu pudesse voltar a viver,  começaria a andar descalço no começo da primavera  e continuaria assim até o fim do outono.  Daria mais voltas na minha rua,  contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,  se tivesse outra vez uma vida pela frente.  Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo"  Jorge Luis Borges "Se eu pudesse novamente viver a minha vida,  na próxima trataria de cometer mais erros.  Não tentaria ser tão perfeito,  relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido. Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.  Seria menos higiênico. Correria mais riscos,  viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,  subiria mais montanhas, nadaria mais rios.  Iria a mais lugares onde nunca fui,  tomaria mais sorvetes e menos lentilha,  teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.  Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata  e profundamente cada minuto de sua vida;  claro que tive momentos de alegria.  Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somente  de ter bons momentos. 

5 EPITÁFIO Devia ter amado mais
Ter chorado mais Ter visto o sol nascer Devia ter arriscado mais e até errado mais Ter feito o que eu queria fazer... Queria ter aceitado As pessoas como elas são Cada um sabe a alegria E a dor que traz no coração... O acaso vai me proteger Enquanto eu andar distraído Enquanto eu andar... Devia ter complicado menos, Trabalhado menos Ter visto o sol se pôr Devia ter me importado menos com problemas pequenos Ter morrido de amor... Queria ter aceitado A vida como ela é A cada um cabe alegrias E a tristeza que vier... O acaso vai me proteger Enquanto eu andar distraído O acaso vai me proteger Enquanto eu andar...(2x) Devia ter complicado menos Trabalhado menos Ter visto o sol se pôr... Titãs (composição Sérgio Brito)

6 INTERTEXTUALIDADE: VARIAÇÕES
1- EPÍGRAFE Constitui uma escrita introdutória a uma outra escrita. "Um livro é como uma janela. Quem não o lê, é como alguém que ficou distante da janela e só pode ver uma pequena parte da paisagem." Kahlil Gibran . "A literatura é um assunto sério para um país; ela é, no fim de contas, o seu rosto." Louis Aragon.

7 INTERTEXTUALIDADE: VARIAÇÕES
2- PARÁFRASE É a reprodução de um texto com as palavras de quem o está produzindo. Não se confunde com o plágio, pois este é a cópia deliberada de uma obra.

8 “Depois do veto a Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, acusado de ser racista, o ministério do Politicamente Correto vai anunciar esta semana uma nova ofensiva contra obras infantis. Chapeuzinho Vermelho será banida dos livros por ter sido considerada um "estímulo a pedofilia". Uma comissão do ministério concluiu que toda a história gira em torno da cobiça de um lobo adulto que quer conquistar uma criança. "Há duplo sentido em toda a história, só não vê quem não quer", disse um dos técnicos que participaram do trabalho. A comissão que está analisando outras obras destinadas ao público infantil anunciará novos livros banidos em breve. Branca de Neve e os Sete Anões é outra história que será vetada. Desta vez, a alegação é de que a princesa em questão explora mão de obra de deficientes físicos sem remunerá-los. "Ela chega numa casa que não é dela e abusa dos pequenos anões, primeiro se fazendo de boazinha, depois passa a ter benesses e jamais paga nada a eles", afirmou o funcionário. Pato Donald e Margarida estão na mira. "É um casal que jamais usa calças". Até mesmo Mickey pode ter os dias contados. "Fica evidente pelo comportamento de Pateta que ele tem alguma deficiência mental e é explorado por Mickey", disse. "O rato em questão namora Minnie há anos e jamais propôs casamento, o que é um péssimo exemplo para as crianças, passa a mensagem de que constituir família não é importante." Nelito Fernandes, Folha de S. Paulo

9 PARAFRÁSE DE TEXTO Uma comissão do Ministério do Politicamente Correto analisa e julga textos infantis que, segundo o órgão, precisam ser banidos da sociedade. Inicialmente, "Caçadas de Pedrinho" foi acusado de racista. "Chapeuzinho Vermelho" foi considerado estimulador da pedofilia, pois um lobo adulto cobiça uma criança. Outros textos infantis também estão sendo investigados. Em "Branca de Neve e os sete anões", uma jovem abusa de pessoas incapacitadas fisicamente, fazendo-se de boazinha, mas jamais os remunera por isso, além de se apossar da moradia deles. Os personagens de Walt Disney, Donald, Margarida, Mickey e Minnie também podem ser condenados. O casal de patos famosos andam seminus demonstrando um comportamento imoral. Já os ratos mantêm um relacionamento instável por anos, incitando as crianças a o os seguirem. Além disso, o Pateta é claramente portador de deficiência mental, sendo explorado por seu suposto amigo Mickey.

10 INTERTEXTUALIDADE: VARIAÇÕES
3- PARÓDIA É a reprodução “distorcida” de um texto com a intenção de ironizar ou criticar.

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12 Oh! que saudade que tenho Da aurora da minha vida
MEUS OITO ANOS Oh! que saudade que tenho Da aurora da minha vida Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! [...] (Casimiro de Abreu)

13 Oh! que saudade que tenho Da aurora da minha vida Das horas
MEUS OITO ANOS Oh! que saudade que tenho Da aurora da minha vida Das horas Da minha infância querida Que os anos não trazem mais Naquele quintal de terra Da Rua de Santo Antônio Debaixo da bananeira Sem nenhum laranjais [...] (Oswald de Andrade)

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15 CANÇÃO DO EXÍLIO Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Onde canta o Sabiá. [...]

16 Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá;
CANÇÃO DO EXÍLIO Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar – sozinho, à noite – Mais prazer encontro eu lá. Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu´inda aviste as palmeiras (Gonçalves Dias)

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18 CANTO DE REGRESSO À PÁTRIA
Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá [...]

19 CANTO DE REGRESSO À PÁTRIA
Não permita Deus que eu Morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo (Oswald de Andrade)

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21 CANÇÃO DO EXÍLIO Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exército são monistas, cubistas, Os filósofos são polacos vendendo a prestações. Gente não pode dormir Com os oradores e os pernilongos. Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores são mais bonitas Nossas frutas mais gostosas Mas custam cem mil réis a dúzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade! (Murilo Mendes)

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23 NOVA CANÇÃO DO EXÍLIO Um sabiá na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto. O céu cintila sobre flores úmidas. Vozes na mata e o maio amor. Só, na noite, seria feliz: um sabiá, [...]

24 NOVA CANÇÃO DO EXÍLIO Onde tudo é belo e fantástico. Só, na noite,
seria feliz. (um sabiá na palmeira, longe.) Ainda um grito de vida e voltar para onde tudo é belo e fantástico: a palmeira, o sabiá, o longe. (Carlos Drummond de Andrade)

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26 Minha terra não tem palmeiras... E em vez de um mero sabiá,
UMA CANÇÃO Minha terra não tem palmeiras... E em vez de um mero sabiá, Cantam aves invisíveis Nas palmeiras que não há. [...] (Mário Quintana)

27 Sei que ainda vou voltar Para o meu lugar Foi lá e é ainda lá
SABIÁ Vou Voltar Sei que ainda vou voltar Para o meu lugar Foi lá e é ainda lá Que eu hei de ouvir cantar uma sabiá, Cantar uma sabiá [...] (Tom Jobim e Chico Buarque)

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29 HINO NACIONAL BRASILEIRO
[...] Do que a terra mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, “Nossos bosques têm mais vida,” “Nossa vida”, no teu seio, “mais amores” (Joaquim Osório Duque Estrada)

30 INTERTEXTUALIDADE: VARIAÇÕES
4- ALUSÃO OU REFERÊNCIA É o vínculo entre dois textos sem que se faça menção DIRETA ao nome da obra, ao nome do autor, ao nome de uma personagem.

31 Exemplos de alusão em frases populares:
1- Ela é uma balzaquiana. 2- Que sujeito maquiavélico. 3- Esse rapaz é um Don Juan. 4- Mais uma vez preponderou a Lei de Murphy.

32 A TERCEIRA ONDA [...] Elas acreditam que o príncipe encantado está a caminho e que um dia serão felizes para sempre. Mas, enquanto isso não acontece, o negócio é viver cada experiência livre e sem culpa. Suas avós eram consideradas mulheres de verdade: cuidavam dos filhos e da casa, tal qual a Amélia da canção de Mário Lago e Ataulfo Alves, de A geração seguinte exorcizou a Amélia e deu passos largos na luta pela igualdade de direitos entres os sexos, deixando para as filhas um campo menos minado no trajeto para o sucesso profissional. (OROSCO, Dolores; VILAS, Juliana. A terceira onda. Revista IstoÉ, SP, nº 1820, p , 25 ago. 2004)

33 AI, QUE SAUDADES DA AMÉLIA
Nunca vi fazer tanta exigência Nem fazer o que você me faz Você não tem consciência Nem vê que eu sou um pobre rapaz Você só pensa em luxo e riqueza Tudo o que você vê, você quer Ai, meu Deus, que saudade da Amélia Aquilo sim é que era mulher Às vezes passava fome ao meu lado E achava bonito não ter o que comer Quando me via contrariado Dizia: “Meu filho, o que se há de fazer!” Amélia não tinha a menor vaidade Amélia é que era mulher de verdade (Ataulfo Alves e Mário Lago)

34 INTERTEXTUALIDADE: VARIAÇÕES
5- CITAÇÃO É a reprodução literal das palavras de um autor; normalmente entre aspas, negrito ou itálico. A citação pode ser feita de forma INDIRETA, mecanismo atual em que são dispensadas as palavras ao pé da letra e, igualmente, as aspas.

35 Exemplo de citação O elemento formal da citação pode satisfazer a um vasto inventário de funções. Eis algumas que Stefa Morwski julga fundamentais: função de erudição, invocação de autoridade, função de exemplificação, função ornamental.

36 INTERTEXTUALIDADE: VARIAÇÕES
6- PASTICHE Pratica intertextual a partir de um processo de simulação do estilo de um artista, de uma escola literária (Classicismo, Barroco, Parnasianismo), ou de um gênero textual (notícia, receitas, propagandas, dicionários).

37 O amor – poesia futurista
A Dona Branca Clara Tome-se duas dúzias de beijocas Acrescente-se uma dose de pimenta do Desejo Adicione-se três gramas de polvilho do Ciúme Deite-se quatro colheres de açúcar de Melancolia Coloque-se dois ovos Agiste-se com o braço da Fatalidade E dê de duas horas em duas horas marcadas No relógio de um ponteiro só! Oswald de Andrade

38 INTERTEXTUALIDADE: OCORRÊNCIAS
A intertextualidade pode ocorrer em diversas áreas do conhecimento. Seguem-se algumas delas: LITERATURA PINTURA PUBLICIDADE

39 INTERTEXTUALIDADE: PINTURA E PUBLICIDADE

40 MONA LISA 1503 – 1507 1919

41 MONA LISA 1503 – 1507 1978

42 MONA LISA 1503 – 1507 1980

43 MONA LISA 1503 – 1507

44 MONA LISA 1503 – 1507

45 MONA LISA 1503 – 1507

46 MONA LISA 1503 – 1507

47 MONA LISA 1503 – 1507

48

49 ALMOÇO NA RELVA 1863

50 ALMOÇO NA RELVA 1961

51

52 BACO 1593 – 1594 400 anos depois

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54 LOGOMARCA PAN

55 LOGOMARCA PAN

56 LOGOMARCA PAN

57 LOGOMARCA PAN


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