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Portugal O Orçamento em direcção ao futuro Francisco George www.dgs.pt
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Em Portugal a experiência demonstra que o Estado pode e deve ser proactivo no processo de protecção da saúde dos cidadãos.
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O Estado, com a sua capacidade de legislar e informar os cidadãos dos riscos, acelera e optimiza os ganhos em saúde.
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As novas leis e as recentes medidas baseiam-se neste princípio. • Tabaco • IVG • Obesidade • Saúde oral • PMA / Saúde reprodutiva • Vacina HPV
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A participação dos académicos, dos cidadãos, da sociedade civil e do sector privado (incluindo a indústria farmacêutica e ONGs) é essencial desde que respeitados os princípios de transparência, responsabilidade, ética e flexibilidade.
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A participação efectiva implica respeito por todos os actores da sociedade civil (associações de doentes, líderes de opinião, sociedades científicas…) mesmo aqueles que tenham opiniões diferentes.
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O futuro não pode ignorar os recursos financeiros disponíveis, as determinantes demográficas, sociais e económicas num mundo em envelhecimento, no contexto de alterações climáticas e de riscos associados às doenças infecciosas emergentes e reemergentes ou doenças crónicas com expressão epidémica.
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Os esforços estão agora dirigidos para os sistemas de vigilância e para as tecnologias de informação em saúde: • reforma do sistema de vigilância epidemiológica baseada na web (notificação obrigatória clínica e laboratorial) • certificado de óbito electrónico • vigilância diária automática da procura de cuidados de saúde e de serviços de urgência • disseminação da informação baseada na internet (2.0)
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Acções para o futuro: • Controlo de custos • Segurança dos doentes e qualidade dos cuidados Acesso equitativo aos cuidados de saúde Transparência Benchmarking • Reforma dos Centros de Saúde • Rede de Cuidados Continuados • Envelhecimento activo e saudável • Saúde sexual e reprodutiva
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Obrigado pela atenção franciscogeorge@dgs.pt
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