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EM FRANÇA, ITÁLIA E PORTUGAL

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Apresentação em tema: "EM FRANÇA, ITÁLIA E PORTUGAL"— Transcrição da apresentação:

1 EM FRANÇA, ITÁLIA E PORTUGAL
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E TRANSFORMAÇÕES URBANAS: TRÊS TIPOS DE PROJECTO EM FRANÇA, ITÁLIA E PORTUGAL

2 Introdução Ordenamento:
Acção ou efeito de ordenar. Método do conjunto de preceitos seguidos no tratamento e exploração das matas. Planeamento: Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, no qual se estabelece os objectivos, as etapas, os prazos e os meios para sua concretização. 1981 Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Amigo dos Livros Editores Com este trabalho queremos descobrir eventuais diferenças entre os modos de ordenamento em França, Itália e Portugal. Também o nosso objectivo é de confrontar diferentes projectos que parecem ter a mesma origem de reconversão industrial. Como foram tratados estes projectos de nível internacional com um forte impacto na cada cidade e sociedade?

3 Plano Ordenamentos em França e em Itália: Conceito e definições
Origens Leis de base Âmbitos dos instrumentos de gestão territorial Esquema teórico de funcionamento Exemplos: França, Itália, Portugal Projecto Ile de Nantes Génova expo 92 Parque das Nações, expo 98, Lisboa

4 O ordenamento em França
Conceitos e organização

5 O conceito, definições Ordenamento = equipamento: O ordenador é um construtor, todas as acções de ordenamento tem de materializar-se por uma construção. A competência do ordenamento foi, durante muito tempo, associada ao ministério do equipamento. Ordenamento = preservação: Lógica oposta à precedente, o ordenador tem de intervir o menos que possível. Definição oposta à precedente, deriva ecologista. Ordenamento = criação de empregos: Corresponde ás preocupações da época. Considera que se pode diminuir o desemprego com intervenções locais. Corrigir os maus funcionamentos do sistema económico.

6 As origens 1947 Publicação de um livro “Paris et le désert français” (F: Gravier), que denuncia o centralismo francês, com um movimento de crescimento de Paris que domina todo o território. Este livro tem um grande impacto no mundo politico que decidiu reagir. Esta ideia vai marcar profundamente o ordenamento francês nos anos seguintes. Um exemplo é a politica das metrópoles de equilibro: opor-se à hegemonia parisiense com metrópoles de província, que vão ser favorecidas pelas infra-estruturas e transferes de empresas públicas e administrações. O ponto não é de fazer concorrência a Paris, mas de tentar reequilibrar o território. Esta acção foi a primeira e a mais significativa e orienta o ordenamento pelos anos seguintes. Existe neste movimento uma tendência à afirmação das regiões como nível decisivo do ordenamento, em oposição ao nível central.

7 Esquema teórico de funcionamento Níveis e instrumentos de reflexão e decisão sobre o ordenamento
Nível 1 : Nacional Direcção Geral do Ordenamento (CIAT) Esquema Geral de Ordenamento (DATAR) Nível 2 : Regional Grandes regiões (metrópoles d’équilibre , DATAR) Regiões administrativas Nível 3 : Intermediário Departamento SDAU (Esquema Director de Ordenamento Urbano) Nível 4 : commune PLU (Plano Local de Urbanismo) DATAR: organismo governamental de reflexão sobre o ordenamento, composto por universitários investigadores… CIAT: Comité interministerial de decisão sobre o ordenamento reunisse os diversos ministros referidos pelo assunto.

8 Leis de base Loi d’orientation foncière 1967 (LOF):
Criação dos instrumentos básicos pelo ordenamento: POS: Plano de Ocupação do solo. Ao nível do município, fixa o uso do solo em pormenor. (agora PLU) SDAU: (Esquema de ordenamento e urbanismo) Aplica-se as áreas urbanas e servem para localizar os grandes equipamentos futuros. Incita as cidades a pensar juntas pelo futuro. Nesta lei aparece pela primeira vez a vontade de considerar o território inteiro, com instrumentos que podem aplicar-se a todo o território. Lois Deferre (1982) São as lei de base da regionalização do ordenamento. Fazem da região uma entidade territorial com muitas competências no ordenamento: educação, ambiente, transportes, formalização por contrato com o estado do financiamento de planos de ordenamento, de realizações: A região é o território maior do ordenamento. Leis muito numerosas nos últimos anos (descentralização) O objectivo é de dar mais poder ás regiões, e também de criar novos territórios de ordenamento (“intercomunité”, “pays”)

9 Âmbitos dos instrumentos de gestão territorial
Estado O estado é sempre o nível de ordenamento mais forte. Tem os instrumentos e o dinheiro. Tem uma rede de serviços (Direcções regionais e departamentais dos equipamentos e da agricultura, DATAR...) com uma acção forte (permitidos de construção, estudos, organizam reflexões sobre os territórios…) Região Escalão maior mas contestado. Recebedor exclusivo pela contratualização com o estado (financiamento de projectos), e escalão privilegiado pela União Europeia pelos programas comunitários. Mas as outras colectividades territoriais contestam muito as regiões que têm um orçamento fraco (17% do orçamento total dos municípios, departamentos e regiões). Têm também um problema de legitimação: entidade nova (criadas em 1955), origem tecnocrática (o departamento e o município têm uma origem revolucionaria) Departamento Escalão com um forte poder económico mas não tem fortes competências no ordenamento. Município Escalão muito contestado pelos políticos, porque tem muitas competências (redacção dos PLU, SCOT, autorização de construção) e é muito pequeno ( municípios), por isso, não é adaptado ao ordenamento urbano e de maneira geral às estratégias de ordenamento. apesar disso, é impossível suprimir. Além disso, este escalão permite uma democracia de proximidade melhor e uma melhor percepção das realidades territoriais.

10 Exemplo da educação A educação na sua organização territorial (gestão, construção…) tem o esquema teórico seguinte: As universidades são da competência do estado Escolas secundarias: região Escolas preparativas: departamento Escolas elementares: freguesia Na realidade esta organização não é aplicada em totalidade, por exemplo: muitas partes das universidades são financiadas pelas regiões (formações, construções) departamentos (antenas das em cidades mais pequenas)…

11 Outros instrumentos de ordenamento territorial
Parques Naturais Nacionais Zonas sem habitantes com um grande interesso ecológico. A zona central é totalmente protegida e criação de uma zona protegida ma habitada a volta. “Loi Littoral” Lei de 1986 visa o ordenamento litoral. Lei de protecção com vontade de proteger o litoral do “betão”. Conhecida por ser uma lei corajosa, com decisões importantes como a proibição de construir a menos de 100 metros da costa; é também a mais difícil de fazer aplicar: não é aplicada em totalidade hoje (pela administração o pelos particulares). “Intercomunalité” Se não é possível de contornar o cancellar os municípios no ordenamento, um instrumento foi criado por permitir de fazer fundir-se lhe. Têm de reunir alguns impostos (taxe professionnelle) para ter um orçamento e de definir algumas competências que vão ser “intercommunales”. Para incitar os municípios a reunir algo, existem algumas vantagens fiscais. Agora a maioridade dos municípios franceses são em “intercommunalité”.

12 O ordenamento em Itália
Conceitos e organização

13 Os conceitos e as definições
O planeamento e o ordenamento com 3 grandes objectivos: Produção bens públicos: saúde, infra-estruturas, segurança Produção instrumentos: regras, normas, projectos Sustentar e defensor da produção dos bens públicos, distribuição dos recursos aos níveis fracos da população Definição A. Magnaghi 1981 O Planeamento como acção no governo territorial é só uma parte do sistema. O governo do território é um conjunto de acções realizadas das forças sociais, institucionais e actores económicos. Não são bastantes as regras para explicar uma transformação. É mais importante o processo que põe em jogo diferentes actores. Definição prof. A. Balducci Ordenamento e planeamento público tem que mudar: de provider directo a enabler com solução possível Definição M.Sernini Mexico_1535: Carta do Governador pelo Rei de Espanha “...vez cada vez que prossegue a construção dos mosteiros e edifícios públicos, estiveram grandes erros, porque nem entre os planos deles, nem fora dos planos, foi feito o que è mais oportuno. De facto ninguém sabia o que era mais oportuno fazer, nem sabia como faze-lo correctamente. Para corrigir esta situação, eu fiz um acordo com os freis de São Francisco e de São Agostino. O acordo correspondia a um plano razoável para a cidade. Agora todas as construções seguem o plano.”

14 Conceito na Facultade de Arquitetura e Sociedade do “Politecnico di Milano” Fala-se de “Governo do Territorio” A ideia é que o processo de planificação e ordenamento é mais complicada, a cuja “Gestão do processo” e os actores são o “Governo do Território

15 As origens Embora a adaptação não foi imediata.
A urbanística italiana começa em 1942 com a lei do Plano Regulador Geral (PRG) e de área vasta. Tecnicamente um plano perfeito (mas atrasado em comparação aos países europeus) que dava aos concelhos grandes poderes de expropriação e de planeamento. Embora a adaptação não foi imediata. Depois do fim da guerra em Itália construiu-se com outras tipologias. Estamos a falar do “Plano para a Reconstrução”. Mais que uma década de construção rápida, selvagem, quase incontrolada, regulada do mercado dos grandes proprietários territoriais. Por fim a Corte Constitucional. A primeira sentença nº 55 a 9 de Maio de 1968, em base ao direito à edificação dos terrenos. Desde este ano até 1983 muitas sentenças tiram poderes ao PRG. O maior problema italiano é que existe uma lei para a defesa do solo que não é aplicada. Além disso não existe uma lei que estabelece em maneira certa e clara um regime dos solos. Formalmente é o PRG que regula o planeamento mas são os projectos privados e negociados a transformar os territórios.

16 Leis de base Lei Urbanística (1942) Lei Ponte (1967)
Estabeleceu o Plano Regulador Geral (PRG) como instrumento básico do ordenamento territorial italiano. O PRG è um acto administrativo. Lei Ponte (1967) Introduziu o Standard, instrumento que estabelece valores mínimos de serviços e espaços livres para cada nova intervenção de construção ou reestruturação dos edifícios. Esta lei nasceu como consequência e resposta politica à desastrosa inundação e ao desmoronamento em Firenze em 1966. Lei Galasso (1985) Tira a tutela da paisagem e ambiente a quaisquer critérios de construção com uma nova aspiração para um planeamento territorial. Lei Objectivo (2001) É usada para fazer mais rapidamente obras públicas importantes (que fazem parte do programa do governo) e tudo o que o governo planeia para o desenvolvimento nacional. Lei Lupi (ainda em discussão parlamentar) Todos os espertos a querem. Lei que quer ordenar o complexo quadro legislativo que opera em Itália que causa numerosas sentenças. É muito criticada para o conceito de gestão do território que tem.

17 Esquema teórico de funcionamento
Nivel 1: Nacional  O estado delegou muitas competências a níveis locais. A sua acção responde ao princípio da sustentabilidade vertical. Politicas gerais de tutela e valorização do território e do ambiente, como a Formação dos Parcos Naturais Nacionais. Ponto de passagem dos fundos de programação e coesão europeia. Pode intervir em caso de riscos para a evacuação da população. Como efeito da « lei Obiettivo 2001 » o estado realiza directamente grandes projectos infraestruturais. Nivel 2: Regional Desde 1999 as regiões têm a maior competência em matéria urbanística. Cada região tem uma lei diferente. Individuam os âmbitos do planeamento do território e fixam as réguas. Escalão privilegiado pela União Europeia pelos programas comunitários porque cada região é também uma unidade NUT europeia.

18 Nível 3: Concelho províncias
áreas metropolitanas (formas deferentes, não em conformidade com a lei de 1991) “Comunidades montanhas” Uniões de conselhos (formas deferentes) Agencias sectoriais Agencias de desenvolvimento local Concelho Sujeito do governo do território. É o ente adepto à planificação e ordenamento do território. Define de acordo com as directrizes de âmbito nacional e regional e com opções próprias de desenvolvimento estratégico uso do solo e a respectiva programação, habitualmente com o instrumento do PRG. Realiza o “Plano Estratégico do conselho”. Tem um orçamento cada vez menor nos últimos anos.

19 Conclusões Portugal não tem um verdadeiro nível regional, mas em Itália é o nível mais importante para o ordenamento do território. Em cada região há uma própria legislação através de uma lei regional. Por exemplo a lei da região Lombardia foi alterada recentemente na lei 149/2005. Em Itália existe uma série de níveis intermédios, sobre os concelhos, com características e competências diferentes. Sobreposição, em algumas temáticas a fim de controlar, dos níveis hierárquicos e de competência na transformação urbana e territorial.

20 EXEMPLOS DE ORDENAMENTO DO TERRITORIO EM FRANÇA, ITÁLIA E PORTUGAL

21 Exemplo em França (Nantes)
ILE DE NANTES Enquadramento territorial: É um espaço de 337 hectares no centro geográfico da aglomeração de Nantes (5 kms sobre 1 km). Representa um conjunto urbanizado entre os braços do rio (la Loire) com habitantes. Muitas actividades industriais marcaram este território durante os séculos XIX e XX. Esta parte de Nantes é um aglomerado de bairros variados. O projecto de ordenamento deste espaço consiste em construir uma cidade contemporânea num centro da aglomeração. O plano existente Fonte: l’ île de Nantes, le plan guide en projet

22 Porquê este projecto? Objectivos:
Para transformar este território num centro real de aglomeração desenvolvendo as funções urbanas: habitação de qualidade, desenvolvimento económico, comércios, meios de transporte, equipamentos sociais e culturais...etc. Objectivos: Transformar o espaço público e tentar melhorar, restaurar e não destruir sistematicamente o que já existe para conservar o património (património industrial, memoria da cidade) Reatar a ligação com o rio: o interesse dum rio para a aglomeração de Nantes. (utilizar a potencialidade de “waterfront”) Oferecer uma capacidade de alojamento ao centro de Nantes (para e habitantes). Desenvolver as actividades económicas: construção e renovação de escritórios, implantação de comércios…etc.. Melhorar as condições de vida no espaço público. Construção de equipamentos sociais e culturais e desenvolvimento das actividades de pesquisa e do ensino secundário.

23 Os actores: Criação de SAMOA: em 2003 (Société d’Aménagement de la Métropole Ouest Atlantique) controlada por colectividades locais (61%) e organismos privados (39%). A sua missão é pôr em prática as realizações previstas no espaço público, também tem uma influência muito importante nas decisões do projecto, nas acções a realizar. “Atelier île de Nantes”: é a associação dos dois arquitectos que ganharam o concurso de 1999 para a reabilitação da ilha, sendo por isso os responsáveis pelo projecto. SNCF, Alsthom, Calberson: entre outras, são empresas que exerceram uma influência predial nestes actores económicos. A população: pelo meio de inquéritos embora seja muito complicado consultar todos os habitantes da ilha. Associações de operários antigos para a conservação do património das implantações industriais e navais.

24 O método: A elaboração duma planta guia para elaborar um esquema de composição do espaço público da ilha. Mostra as zonas de acção durante os próximos anos. Plano geral do projecto. Fonte: l’ île de Nantes, le plan guide en projet Todos os trimestres a planta guia é posta em dia, é um instrumento de trabalho sempre em evolução. Assim, todos os actores da cidade podem partilhar o projecto. A planta guia não é um projecto petrificado porque o objectivo não é ter uma parte da cidade acabada e fixa. Com efeito, o objectivo é ter uma parte central de cidade activa e atractiva que possa evoluir e adaptar-se. É um instrumento de discussão, um apoio para as decisões e para o dialogo entre os vários actores.

25 As evoluções e o calendário:
O movimento começou em 2OO2 e alguns decénios serão necessários para acabar o projecto. Há um plano de acções até 2007: este programa é baseado num eixo de espaços públicos este-oeste para ligar os vários bairros da ilha (2 linhas de transporte colectivo, m2 de construções novas, uma escola de arquitectura, criação ou renovação de 70 hectares de espaço público, reorganização do centro comercial Beaulieu, projectos culturais e turísticos…etc.). A acção pode demorar 30 anos. Plano das acções Fonte: l’ île de Nantes, le plan guide en projet

26 Conclusão: O projecto final, « l’île de Nantes » será um centro de metrópole com muitas funções urbanas: alojamento, actividades económicas, pesquisa, ensinos secundários, comércios, transporte colectivo, equipamentos sociais, culturais e para tempos livres. Podemos dizer que este método é original porque a construção do espaço público não é a mesma em todos os sítios. Com efeito, esta construção é adaptada às possibilidades e aos recursos de cada sítio. Ao mesmo tempo, a planta guia mantém uma coerência real. Assim, podemos falar dum urbanismo “oportunista” que se pode adaptar às varias situações e que melhora e não destrói o espaço público. « Il s’agit désormais de concevoir et de réaliser un nouveau quartier de centre d’agglomération où puissent cohabiter et se mêler, dans le plus grand respect de l’environnement naturel et urbain, les différentes fonctions qui font la ville, donc tout l’intérêt qu’il y a à y vivre. » Jean Marc Ayrault, Maire de Nantes ( ).

27 Exemplo em Itália (Génova)
Génova Expo 1992 e área Porto Enquadramento territorial: O projecto foi na área geral do porto histórico e comercial com uma área global de 85 hectares. O porto sempre teve a parte mais importante da cidade a todos os níveis: comercial, industrial, trabalho, cultural e social. O projecto de ordenamento deste espaço consiste em dar nova força e atractividade a um pólo que subiu a crise pós industrial dos anos oitenta, crise que manifestou-se em todos os países industriais. Esguicho de Renzo Pianopara o desenvolvimento da area portual

28 Porque este projecto? Os objectivos:
Para integrar e coordenar fisicamente o bairro antigo do rossio de Gènova com o próprio porto. O programa começou com a transformação das áreas da Expo 1992 entre o molhe velho e a estação marítima. A ideia foi ligar centralidades culturais e exposição. Os objectivos: Restituir a área do porto antigo à cidade. Criar mais habitabilidade e lazer na área, todo o ano, através de eventos culturais, com desenvolvimento de actividades relacionadas com actividades congressistas, com a realização de infra-estruturas. Criar um pólo atractivo turístico nacional e internacional no interesse geral.

29 Os actores: Grupo de trabalho do arquitecto “Renzo Piano” que ganhou o
concurso para Expo 1992. Conferiu importância a toda a questão “Porto Antico S.p.a” é uma sociedade de capital misto (51% Câmara Municipal de Génova , 39% “Câmara de Comercio e 10% autoridade porto de Génova ) constituiu-se em 1995 com o objectivo de recuperar a área do antigo porto através de projectos de produtividade. Câmara Municipal de Génova Região Liguria

30 As evoluções e o calendário:
Foi constituída uma comissão para estudar algumas soluções para integrar a cidade e o porto em ocasião das “Colombiadi” Expo para o 500° aniversário da descoberta da América, veio criar um espaço de lazer no bairro “Darsena” com a construção de um aquário, a Nova Feira, o pólo “Fiumara” com cinemas, centro comercial e museus. Constituição do sujeito sociedade “Porto Antigo S.p.a.” que vem encarregada de continuar o desenvolvimento de toda a área do porto de Génova. Inicio programa europeu “Urban2” 2000 – 2006 na zona do porto e bairro Darsena Génova capital Europeia da Cultura Em todo este período todo o porto foi sujeito ás intervenções pontuais para ligar o Bairro antigo com a “Darsena” e para fazer desta uma área de lazer, cultura e turismo

31 O método: Podemos afirmar que a metodologia utilizada è bastante clássica, estruturada em: uma grande participação juntas e certas dos actores públicos, entregar a direcção do projecto a um arquitecto genovense de fama internacional, uma boa capacidade de gestão e recuperação de vários fundos e oportunidades. O projecto nunca parou e sempre está em discussão para novas soluções e ampliação.

32 Conclusão: A finalidade do projecto é transformar o porto no centro da capital de Génova. Este objectivo è consolidado. A volta do porto existe: Aquário maior de Itália (ao nível daquele de Lisboa) Cidade da Criança ( experiência muito interessante em Itália) Centro Congressos “Cotone” Elevador “Bigo” sobre o molhe Museus, Bibliotecas, Cinemas e Teatros A Nova Feira. A cidade foi ligada ao porto, que agora tem uma nova caracterização turística. A cidade volta a ser a “praça sobre o Mar Mediterrâneo”. Il mio progetto per l'Esposizione Colombiana del 1992 era basato su una filosofia molto semplice: realizzare nel Porto Antico interventi che fossero utili alla città anche dopo le celebrazioni". (Renzo Piano)

33 Exemplo em Portugal (Lisboa)
Parque das nações Enquadramento territorial : É um espaço (340 hectares) em Lisboa desviado da cidade (este) sobre as margens do Tejo. Durante muito tempo era ocupado por actividades industriais antigas, militares e petroquímicas. O Parque das Nações era ocupado por grandes infra-estruturas industriais, nomeadamente a refinaria da Petrogal e depósitos de produtos petrolíferos (ex-Sacor e outras companhias, ocupando cerca de 50 ha), o Matadouro Industrial de Lisboa, o Depósito Geral de Material de Guerra, a Estação de Tratamento de Águas Residuais, o Aterro Sanitário e a Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos (ETRS) de Beirolas, além de diversas instalações portuárias e actividades afins.

34 Porquê este projecto? Os objectivos:
« O governo, ao escolher a zona oriental do município de Lisboa e zonas limítrofes do município de Loures para a instalação das infra-estruturas e equipamentos necessários à realização da EXPO 98, pretendeu promover um adequado reordenamento urbano daquela zona onde se observam preocupantes índices de degradação, designadamente ambiental» Plano de Urbanização da Zona Expo, publicação em Julho de 1994. Os objectivos: Organizar e realizar a última Exposição Mundial do século XX (de 22 de Maio a 30 de Setembro de 1998). Revalorizar a relação da cidade com o Tejo. Recuperar o ambiente e a paisagem. Assegurar a integração deste espaço no tecido da «cidade» e a participação na sua identidade para constituir uma nova centralidade na área metropolitana de Lisboa.

35 Os actores: Os actores que operaram na realização da EXPO`98 foram dirigidos para o Grupo ParquExpo: Reinventar o território. O Grupo foi criado em 1993 para conceber, executar, construir, explorar e desmantelar a Exposição Mundial de Lisboa (EXPO ’98), bem como para intervir no reordenamento urbano na zona oriental de Lisboa onde se realizou a Exposição. Após a EXPO`98 e a sua transição para o Parque das Nações, o Parque EXPO`98 adaptou o seu objectivo á intervenção em projectos de ordenamento do território e urbanísticos, como a reabilitação urbana e a recuperação de patrimónios arquitectónicos, sem qualquer limitação geográfica. Hoje, a Parque EXPO é uma sociedade anónima de capitais públicos, com um capital social de € , detido pelo Estado Português, através da Direcção-Geral do Tesouro (99,1 %) e pela Câmara Municipal de Lisboa (0,9 %). O ParquExpo cooperou com algumas empresas de promoção imobiliária, como por exemplo: • in Land, Promoção Imobiliária, S.A. • Rockbuilding • GERIL, Investimentos Imobiliários, Lda. • Bouygues Imobiliária

36 O Método O projecto da EXPO'98 refere-se a ideia de "projecto global" porque nele se incluem dois projectos: a realização da Exposição Mundial de Lisboa e a regeneração urbana de uma área de cerca de 340 hectares, localizada privilegiadamente na parte oriental da cidade de Lisboa, junto ao rio Tejo. A realização da Exposição, em si mesma da maior importância para Portugal, funcionou também como um motor de reabilitação urbanística e ambiental da referida área; o projecto de regeneração urbana permitiu criar a estrutura organizativa e económico-financeira capaz de acolher e englobar todas as valências implicadas na realização da Exposição.

37 As evoluções e o calendário:
23 de Junho de 1992: por 23 votos a favor contra 18 atribuídos a Toronto, Lisboa foi escolhida por ser palco da última exposição do seu género internacional e temática - a realizar no século XX. em 1993, a constituição do Comissariado e da empresa Parque EXPO '98, S.A., encarregada de lançar e executar o empreendimento A EXPO '98 foi um êxito absoluto e a sua efectivação esteve praticamente isenta de falhas (52% gostou da EXPO e 43% gostou muito). O Parque EXPO 98, SA concretizou assim aquele que é, provavelmente, o mais ambicioso projecto nacional de requalificação ambiental e desenvolvimento urbano do século. A reconversão dos 330 hectares da Zona de Intervenção da EXPO 98, com 5 quilómetros de frente ribeirinha, foi concebida com base num projecto que privilegiou conceitos inovadores e de elevada qualidade.

38 Conclusão: Ao libertar a área global do Parque das Nações de todas as actividades que ali existiam, foram recuperados 110 hectares de espaços verdes. A estratégia adoptada passou pela criação de um espaço urbano de elevada qualidade, integrando as mais diversas funções urbanas, para obter uma vivência equilibrada e para a instalação das mais prestigiadas empresas nacionais e multinacionais. As necessidades da cidade ideal foram identificadas através de extensos estudos de mercado, dirigidos a empresas e a futuros habitantes do Parque das Nações. A população residente prevista no termo do projecto, é da ordem das 21 mil pessoas, enquanto o número de trabalhadores rondará os Os efeitos permanentes mais significativos, do ponto de vista quantitativo, decorrem da valorização imobiliária induzida pelo Projecto Expo nos terrenos da sua zona de intervenção e numa extensa orla em torno. Um outro efeito do processo da construção da Expo, então, é a experiência de planeamento e de requalificação urbana, experiência que pode ser utilizada para outras zonas do país.

39 Conclusão geral Em primeiro lugar em termos de ordenamento territorial, podemos ver que existem algumas diferenças. Em Itália o sistema é regionalizado, em França e Portugal é mais centralizado. Em segundo lugar em todos países temos uma sobreposição dos diferentes níveis de ordenamento Enfim, os processos de transformação dos projectos de Lisboa e Génova foram mais rápidos. Isto pode ser atribuído á presença de uma manifestação como a Expo que envolveu processos extraordinários e financiamentos europeus. Expo Lisboa teve uma caracterização mais imobiliária que Nantes e Génova: foi útil para o equilíbrio financeiro em prazos mais rápidos.

40 Trabalho realizado por:
Luca Possamai Fabio Arduini Giuseppe Trupia Felix Fortunier Marion Chaillou


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