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A Lagarta Clicar...
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Mas, na copa que se alteia, Intromete-se a lagarta
A árvore é grande e bela, Mas, na copa que se alteia, Intromete-se a lagarta Escura, disforme e feia.
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No tronco maravilhoso, Folhas verdes, flores mil. . . O traço predominante É a nota primaveril.
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E basta uma só lagarta De minúscula expressão, Por fazer, na árvore toda, Estrago e devastação.
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De fato, o conjunto verde
É nobre, forte e preciso; Mas, em todos os detalhes, Há sinais de prejuízo.
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A lagarta rastejante, Mostrengo em miniatura, Vai de uma folha a outra, Dilacerando a verdura.
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As flores, embora belas, Perfumosas e garridas, Aparecem deformadas, Nas corolas carcomidas.
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O passeio da lagarta, Que demora e persevera, Perturba toda expressão Da filha da primavera.
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Por mais que enflore e se esforce,
A árvore peregrina Trai, aos olhos, a existência Do verme que a contamina.
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Encontramos na lição, Desse pobre vegetal, O homem culto e bondoso Com o melindre pessoal.
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Há muitas almas na Terra,
De feição nobre e segura, Mas o melindre é a lagarta Que as persegue e desfigura.
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Francisco Cândido Xavier
Cartilha da Natureza Casimiro Cunha Francisco Cândido Xavier
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Uma semana feliz!!!
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