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“Músicas do ano 2013 do BRASIL” e a escolhida “FOI”...5:17

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Apresentação em tema: "“Músicas do ano 2013 do BRASIL” e a escolhida “FOI”...5:17"— Transcrição da apresentação:

1 “Músicas do ano 2013 do BRASIL” e a escolhida “FOI”...5:17 http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/87/artigo299834-2.asp

2 Na mesma semana em que o “Brasil” se “divertia” escolhendo a “melhor” música... Mistério Fantástico...7:24 Tragédia confirmada... “é preciso aceitar o fato de que ninguém sobreviveu???” Mas as mortes não são aceitas por parentes...1:52

3 (Enem 2013) Quando ninguém duvida da existência de um outro mundo, a morte é uma passagem que deve ser celebrada entre parentes e vizinhos. O homem da Idade Média tem a convicção de não desaparecer completamente, esperando a ressurreição. Pois nada se detém e tudo continua na eternidade. A perda contemporânea do sentimento religioso fez da morte uma provação aterrorizante, um trampolim para as trevas e o desconhecido. DUBY, G. Ano 1000 ano 2000 na pista dos nossos medos. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado). Ao comparar as maneiras com que as sociedades têm lidado com a morte, o autor considera que houve um processo de a) mercantilização das crenças religiosas. b) transformação das representações sociais. c) disseminação do ateísmo nos países de maioria cristã. d) diminuição da distância entre saber científico e eclesiástico. e) amadurecimento da consciência ligada à civilização moderna. b

4 Conforme revista: Filosofia... http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/87/ar tigo299834-1.asp http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/87/ar tigo299834-1.asp Independente da crença, todos vamos morrer. Esse é um evento tão comum quanto o fato de nascer, crescer, ter filhos... Porém, tal assunto causa espanto, e a morte passa a ser vista como uma desgraça; mas morrer é um evento natural e, acima de tudo, necessário: morrer é tão importante quanto nascer.

5 Ao analisarmos a morte na Antiguidade greco-romana, percebemos sua função e lugar, e lá o direito de morrer é reconhecido. Tal direito é que permitia aos enfermos desesperançados findar a própria vida.

6 Com o surgimento do Cristianismo, a morte passa a ser substituída pela vida. No paganismo havia o direito de morrer, já com a religião cristã surge a sacralidade da vida, pois a vida é concebida como um dom de Deus e, por isso, deve ser preservada. Isso acabou sendo sequestrado pelo capitalismo mecanicista... Com a Modernidade (René Descartes 1596-50 e Francis Bacon 1561-26), o ser humano vive um momento no qual se percebe capaz de realizar uma dominação de tudo aquilo que está ao seu redor, controlando os fenômenos da natureza. O mundo é visto “nu”, sem Deus, e o ser humano, nessa perspectiva, não vê mais o universo circundante como dominado por forças impessoais.

7 NO MOMENTO que o ser humano passa a ser senhor da natureza, como diria Max Weber(1864-20) e acima de tudo por uma humanidade racionalizada, busca agir sem qualquer resíduo que venha de concepções misteriosas e incalculáveis. Porém, passamos para o desencantamento com o mundo...

8 Sem “encanto” com o mundo, buscam-se novos caminhos... O filósofo Blaise Pascal (1623-62) defende que para boa parte dos seres humanos é extremamente difícil encarar a morte, então preferem desviar toda a sua atenção e, para fazê-lo, procuram, então, o DIVERTIMENTO. Segundo François Muriac (1885-1970), comentador de Pascal, “o homem, por mais cheio de tristeza que se encontre, se, por ventura, entrar num divertimento, será feliz durante esse tempo; e o homem mais feliz, se não estiver se divertindo e se entretendo com alguma paixão ou com alguma distração que impeça de se espalhar o tédio, ficará logo triste e infeliz. Sem divertimento não há alegria, com divertimento não há tristeza. E o que forma a felicidade das pessoas seria... o poder de se manterem nesse estado”.

9 O mundo ocidental levou a compreensão da morte a um tabu, que deve ser afastado das crianças, levado para longe das conversas, bem como tudo aquilo que seja traço característico dos passos que antecedem a morte, como a enfermidade, a velhice. Então, o medo diante da própria finitude se transforma em pânico. Fant. Conflitos gerações...diversão...6:35

10 Além da “diversão”, a sociedade atual estimula a cultura do narcisismo, de tal maneira que existe uma espécie de crença, quase que inabalável, em nossa suposta imortalidade. Daí surge a necessidade de permanecer e morrer representa um desastre. As exigências do sucesso provocam enormes desgastes, levando as pessoas a se sentirem obrigadas a atingir objetivos idealizados e a ter que ultrapassar a todo custo suas limitações, indo além do que podem. Consequentemente, isso gera uma supervalorização da vida, de tal maneira que, surge a ilusão da beleza eterna e da jovialidade, próprios da sociedade atual. Fant. Ela ou outra?...3:33

11 A diversão e a cultura do narcisismo podem ter o poder de nos “alienar” perante a nossa realidade finita, o que nos faria “felizes”?...

12 Para o filósofo Martin Heidegger (1889-76), é por meio da angústia diante da morte que o indivíduo se transforma de maneira radical, fazendo surgir sua autenticidade.

13 Para o filósofo Martin Heidegger (1889-76), é por meio da angústia diante da morte que o indivíduo se transforma de maneira radical, fazendo surgir sua autenticidade. Enquanto o indivíduo se angustia, ele se destaca, singulariza-se, pois só ele pode ser o que ele é diante da morte. Na morte, sua existência se torna autêntica, e essa aceitação da aproximação da nadificação implica olhar de frente o não-ser. Talvez aí encontremos o que realmente deveríamos ter ou fazer (não mecanizados)... 3:01


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