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Freud, psicanálise (introdução geral)

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Apresentação em tema: "Freud, psicanálise (introdução geral)"— Transcrição da apresentação:

1 Freud, psicanálise (introdução geral)
Psicologia, 12º ano

2 Fotografia: José Marafona

3 Abordagem da histeria A psicanálise inicia-se com estudo da HISTERIA (uma doença nervosa). Começa por ser um processo terapêutico.

4 HISTERIA (do grego hysteros) útero;
doença nervosa de sintomatologia variável; maior prevalência nas mulheres; durante muito tempo considerada uma doença exclusivamente feminina (Hipócrates, 460–377 a.C, pensava que a causa da histeria fosse um movimento irregular de sangue do útero para o cérebro);

5 Idade Média: possessão demoníaca;
Último julgamento na Nova Inglaterra em 1692. Exame de uma Bruxa, de  T.H. Matteson Peabody Essex Museum

6 Século XIX Jean Charcot (1825-1893): distingue histeria de epilepsia.
Joseph Breuer ( ): propõe um tratamento inovador, a cura pela palavra (a associação de palavras levava a recordações reprimidas e libertava os doentes dos sintomas). Também se fazia o tratamento por hipnose.

7 Psicanálise Destaque dos processos psicológicos e preferência da cura pela palavra. Tratamento por catarse, "purificação", "evacuação" ou "purgação". (Segundo Aristóteles, a catarse refere-se à purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um drama.)

8 Freud deparou-se com resistências neste processo: o doente mantinha obstáculos neste processo de libertação de memórias perturbadoras. Encaminhou-se para a sistematização do estudo do recalcamento.

9 Noção de recalcamento Mecanismo intra-psíquico contra o sofrimento; conservação fora do campo consciente de ideias que causam ansiedade, perturbação. Embora inconscientes, os elementos recalcados influenciam a pessoa e manifestam-se de forma disfarçada em sonhos, actos falhados ou lapsos de linguagem.

10 Acto falhado: erro na fala
Acto falhado: erro na fala* (o marido que troca o nome da própria esposa pelo da amante), na memória ou numa acção física que seria supostamente causada pelo inconsciente. *Lapso de linguagem: queremos dizer uma coisa e dizemos outra.

11 Psicanálise, psicologia
Perspectiva muito inovadora em psicologia: omnipresença do tema inconsciente; mecanismos psicológicos responsáveis por conflitos psíquicos; sujeito psicológico constituído por processos e estruturas; introdução de ideias estranhas (sexualidade infantil, pulsão, zonas erógenas)

12 Sonhos Quando estamos a dormir o consciente está desligado, logo a memória não está submetida à vontade, no entanto há sonho, então o sonho é uma manifestação do inconsciente. Um sonho falhado é um pesadelo. As representações estão demasiado próximas do consciente. Nestas situações também há uma manifestação de alterações físicas (aumento da frequência cardíaca, respiratória, medo…)

13 Tópicas freudianas Noção de tópica freudiana
(do grego topos, lugar) teoria sobre a constituição do psiquismo humano como mecanismo formado por zonas ou estruturas diferenciadas.

14 1ª tópica Consciente: percepções e pensamentos
Pré-consciente: memórias e experiências passadas (embora parte do inconsciente podem aceder ao consciente) Inconsciente: a grande parte do psiquismo (material instintivo não acessível à consciência, fontes de energia psíquica, pulsões ou instintos)

15 2ª tópica Id: fonte de energia psíquica, elementos instintivos da personalidade. Ego: estrutura da personalidade cujas funções são adaptação ao real e manutenção da coerência interna. Superego: estrutura da personalidade que funciona como juiz, princípios do dever e censura.

16 id, ego, superego id ego superego Inato e instintivo
Formado a partir do id Formado a partir do ego Amoral Moral, pragmático Hipermoral Inconsciente Consciente Funciona de forma não-consciente Princípio do prazer Princípio da realidade Princípio do dever

17 Princípio do prazer Os processos psíquicos inconscientes tendem para a obtenção de prazer; esta procura é limitada pelo princípio da realidade.

18 Princípio da realidade
Aparece depois do princípio do prazer, importância dos sentidos, da consciência, da atenção ao mundo em que nos situamos

19 Princípio do dever Constituído pelas interiorizações da imagem idealizada dos pais e das regras sociais.

20 Comportamento humano Baseado em processos inconscientes: pulsões (impulso orgânico que conduz a um fim determinado no intuito de reduzir a tensão). 2 tipos fundamentais de pulsões: sexuais (líbido) e agressivas.

21 Conflito intra-psíquico
Estrutura biológica o indivíduo versus Normas impostas pela realidade

22 Método Psicanalítico Associações livres: é pedido à pessoa que diga tudo o que pensa e sente mesmo que lhe pareçam sem importância, desagradáveis, absurdas; o psicanalista procura resistências, desejos, recordações, recalcamentos; interpreta os dados.

23 Método Psicanalítico Interpretação dos sonhos: os sonhos apresentam imagens figurativas de recalcamentos, ansiedades e medos (simbolicamente); depois de interpretados vão permitir ao psicanalista qual a realidade que está por detrás, o que significam.

24 Método Psicanalítico Transfert: transferência inconsciente para a figura do psicanalista de sentimentos de ternura ou de hostilidade (transfert positivo ou negativo) actualizando situações reprimidas e esquecidas de forma a que o psicanalista possa detectar as razões do conflito inconsciente. É um processo de catarse, descarga psíquica, restabelecendo a relação entre a emoção e o objecto que inicialmente a despertou.

25 Método Psicanalítico Actos falhados: análise de esquecimentos, lapsos e erros de linguagem, de leitura, de audição…


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