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PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA

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Apresentação em tema: "PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA"— Transcrição da apresentação:

1 PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA
Introdução          “A Palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes; ela sonda os sentimentos e pensamentos mais íntimos” (Hb 4,12)          Todos sabemos da importância da Palavra de Deus em nossas celebrações. Através da Palavra, Deus dialoga com seu povo. Além do destaque que se deve dar ao Livro Sagrado, é necessário que a mensagem nele contida se torne viva, atual. Isso depende da maneira como ela é anunciada. É sobre isso que queremos refletir nesta formação.

2 A Palavra deve ser proclamada
         Proclamar não é ler. É preciso proclamar a leitura como Palavra de Salvação, como Palavra que proclama o amor e a bondade de Deus, como Palavra que liberta, dá vida e ressuscita, que nos chama à conversão e à comunhão com Deus e com os irmãos. A Palavra transmitida pela leitura deve atingir os ouvintes e fazer brotar do coração uma nova profissão de fé.          Através da leitura, da voz, da comunicação de quem proclama, Deus quer falar pessoalmente com o seu povo reunido. “Presente está pela sua Palavra, pois é Ele mesmo que fala quando se leem as Sagradas Escrituras na Igreja, isto é, na comunidade reunida”. (S.C. nº 7)          A presença de Jesus Cristo pela sua Palavra é uma presença simbólico-sacramental. Passa pelos sinais sensíveis: o leitor, a leitura, o tom da voz, o lugar da proclamação, a comunicação entre leitor e ouvintes, a disposição em ouvir da parte da assembleia.          Os sinais realizam o que significam, mas a significação não é automática: depende da comunicação, da compreensão, do trabalho a ser feito pela equipe de liturgia preparando os leitores e preparando o povo.

3 Os leitores – ministros da Palavra
         O leitor é aquela pessoa que empresta sua voz a Deus para que Ele possa falar. Não fala em seu próprio nome. Fala a Palavra de Deus. Por isso os leitores precisam estar bem preparados para exercer este ministério. Não se lê de qualquer jeito, nem é suficiente ler bem. É necessário proclamar. O proclamador vai além de simples leitura. Medita a Palavra antes, deixa a Palavra penetrar na sua vida. Estuda o sentido do texto. Pergunta, guarda no coração a Palavra que leu. Quando lê na celebração, as palavras não saem de um texto frio, mas do calor de seu coração.          O leitor é Jesus Cristo presente com o seu espírito, falando na comunidade, anunciando o Reino, denunciando as injustiças, convocando a comunidade, convidando-a para a renovação da Aliança, a conversão, a esperança, purificando-nos e transformando-nos. Por isso alguém da comunidade é chamado a ser ministro, servidor desta Palavra.         

4 O leitor é no meio da comunidade, sinal vivo da Cristo-Palavra e do seu espírito, não só pelo conteúdo da leitura, mas por todo o seu modo de ser e de falar, de olhar e de se movimentar. Jesus Cristo fala à comunidade reunida, pela mediação do leitor. E o Espírito está presente na pessoa que lê e também nos ouvintes para que acolham a Palavra em suas vidas. Os ouvintes devem ouvir, escutar, acolher a Palavra. Ouvem as palavras proclamadas pelos leitores e têm os olhos fixos neles para não perderem nem uma vírgula, nem um sinal daquilo que é anunciado. “Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos Nele”. (Lc 4, 20b)

5 As Escrituras          Para poder transmitir a Palavra contida na leitura e atingir com ela a assembleia ouvinte, é necessário que o leitor conheça e entenda aquilo que está lendo.          Primeiro, o texto em si: saber em que circunstâncias foi escrito, a quem foi dirigido, quem está falando e com que objetivo. Depois saber o sentido do texto no conjunto da revelação e do mistério de Cristo, para que o texto possa se tornar uma palavra de salvação para nós hoje.          O alto funcionário de Candace, da rainha de Etiópia, certamente sabia ler; entendia perfeitamente cada palavra que lia do capítulo 53 do profeta Isaías; porém, escapava-lhe o sentido revelador:          “Compreendes o que lês? Perguntou-lhe Filipe. E ele respondeu: “Como poderia compreender, se não há quem me explique?” (...) Filipe tomou a palavra e, partindo deste texto da Escritura, anunciou-lhe a boa nova de Jesus”. (Vejam o trecho por inteiro em Atos 8, 26 – 40).         

6 Pelo menos fazer uma leitura Orante da Palavra!
  O leitor não pode ser daqueles que andam com um véu na frente dos olhos e do coração e por isso, não compreendem as Escrituras. (Vejam em 2 Cor 3,12-18).          Um leitor que não entende aquilo que está lendo, transmitirá dúvidas. Somente o leitor que conhece a leitura a acredita naquilo que lê, será capaz de fazer da leitura um verdadeiro anúncio da Palavra.          Às vezes queremos dar oportunidade para outras pessoas se engajarem na comunidade e as convidamos para serem leitores, sem estarem preparados técnica e espiritualmente. Pode ser um desastre! Para ele(a) ou para a comunidade.          Por isso, os leitores devem Ter a oportunidade de fazer cursos bíblicos e de Ter livros e revistas à disposição, que os ajudem nesta tarefa. Pelo menos fazer uma leitura Orante da Palavra!

7 PASSOS PARA A ORAÇÃO 1- Dispor-se para a oração Pacifico-me... Coloco-me na presença de Deus. Faço uma oração preparatória: vinde Espírito Santo, enchei os corações de vossos fieis e acendei o fogo de vosso amor, enviai o vosso Espírito e tudo será criado...... Peço uma graça para este momento de oração. 2- recolho a imaginação Imagino a cena do texto bíblico que vou meditar ou contemplar. 3- Medito ou contemplo o texto Leio o texto atentamente. Releio novamente, parando nas palavras que agora me chamam mais atenção, que me tocam, refletindo sobre elas. Converso com o Senhor, a partir do que eu estou sentindo interiormente. Louvo , agradeço, silencio.... 4- Terminada a oração, examino brevemente: Resumo o fruto da oração ou as principais moções que tive na oração. Palavra de Deus que mais me tocou; principal sentimento; apelo; desejo, luz... alguma dificuldade. 5- Anoto o que foi mais importante, mais marcante na oração.

8 Como preparar a leitura?
Vai aí algumas dicas práticas: 1 – Conheça bem o texto: Qual o contexto do texto na Bíblia? (quem fala? Para quem? A respeito de quê?) Qual o assunto, ou a mensagem, ou a idéia principal do texto? Qual o gênero literário? (carta, norma jurídica, oração, história de uma viagem, parábola, provérbio, hino, exortação, profecia, acusação...) Em que ambiente está se passando? (no deserto, na cidade, no meio da multidão) Quais os personagens? O que sentem? Como se relacionam? Há palavras difíceis no texto? Use o dicionário. Se for preciso, troquem as palavras difíceis por outras equivalentes, conhecidas pelos ouvintes. (Por exemplo: em Jo 15, troquem “videira” por “parreira”.) Tentem perceber as várias partes da leitura (a introdução, o final, o ponto alto...)

9 2 – Sintonize com o texto:
Sintonizar com o texto quer dizer: reconhecer-se dentro do texto, identificar-se com algum personagem ou com a situação narrada no texto. Pergunte-se: Isto já aconteceu conosco? Isto serve para nós? Isto diz respeito à nossa realidade? Qual a mensagem de Deus para nós nesta passagem da Bíblia? Vejam também a relação da leitura com a festa litúrgica e com as outras leituras. Pergunte: por que será que foi escolhida esta leitura?

10 3 – Treine a expressão do texto:
Grife as palavras mais importantes e a frase principal. Marque as pausas e os silêncios.(o silêncio é muito importante para a palavra, pois sem ele a palavra se perde no barulho). Procure o tom de voz que combine com o gênero literário do texto. Dar ênfase nas palavras mais importantes. Preste atenção ao ritmo que mais combina com cada parte do texto. (depressa, mais devagar, freando ou acelerando). Cuide da respiração, aspirando pelo nariz e sem fazer barulho. Cuide da dicção, pronunciando bem cada palavra, cada sílaba. Diga o texto algumas vezes em voz alta.

11 4 – Faça da leitura uma meditação, uma oração:
“Guarde a palavra no coração”, como fez Maria. “Mastigue” a Palavra, como fez Ezequiel. Aprenda de cor as passagens mais significativas e repita-as várias vezes ao longo do dia, meditando-as. Comece a preparar a leitura de Sábado ou Domingo no início da semana; assim terá o tempo necessário para assimilar melhor a palavra no coração e na vida.

12 Aspectos práticos que nos ajudam neste serviço
-    O microfone pode ajudar, como pode estragar. Ninguém nasce sabendo. É preciso aprender a usá-lo. Ver o volume, distância da boca, etc. deixa sempre alguém responsável pela regulagem é fundamental. -    Quando se lê um texto diante dos outros é preciso observar bem a pontuação: o sentido da vírgula (,), do ponto final (.), do ponto de interrogação (?), exclamação (!), bem como os sinais gráficos: o hífen (-), a reticências (...), aspas (“), dois pontos (:), entre parênteses ( ). Para isso, é importante o leitor se preparar antes. -    Evitar so-le-trar ou gaguejar ou ainda, fazer a leitura correndo. Evitar a leitura com dentes cerrados (é preciso abrir bem a boca e pronunciar todas as letras). Evitar cabeça baixa, fixada apenas no texto. É preciso se comunicar com os olhos. É preciso treinar, como tudo na vida. -    Nunca começar a leitura se o povo estiver inquieto e barulhento. Não precisa dar “bronca”, mas esperar em silêncio. -    Não indicar uma pessoa qualquer para fazer a leitura ou pegar um leitor de improviso, a não ser em grupos menores. -    Procurar despertar o povo para ouvir a proclamação da Palavra. -    Ler sempre do lecionário ou da Bíblia. (Se libertar de folhetos)

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