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PAULO AFONSO CARUSO RONCA Prof. Dr. em Psicologia Educacional

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Apresentação em tema: "PAULO AFONSO CARUSO RONCA Prof. Dr. em Psicologia Educacional"— Transcrição da apresentação:

1

2 PAULO AFONSO CARUSO RONCA Prof. Dr. em Psicologia Educacional
pela UNICAMP

3 Escola “forte” ou escola “fraca”
Afinal, esse mito ainda existe? Por quê?

4 O mito forte ou fraco O QUE É UM MITO?

5 MITOMANIA , MENTIRA I D É I A F A L S A NA REALIDADE
IDÉIA SEM CORRESPONDENTE NA REALIDADE ILUSÓRIA, FANTASIOSA, IRREAL PENSAMENTO OPOSTO À LÓGICA OU À CIÊNCIA MITOMANIA , TENDÊNCIA MÓRBIDA PARA A: MENTIRA

6 Então, precisamos cair na real
DESMISTIFICAR:

7 NÃO HÁ ESCOLA FORTE FRACA

8 O MITO FORTE OU FRACO ESTÁ LIGADO AO PODER CONHECIMENTO COMO PODER

9 Ninguém é dono do conhecimento
uma construção coletiva para o coletivo

10 ELITISTA CLASSISTA RACISTA CONHECIMENTO FOI SE TRANSFORMANDO EM :
PORÉM, O ACESSO AO CONHECIMENTO FOI SE TRANSFORMANDO EM : ELITISTA CLASSISTA RACISTA

11 RESPOSTA DO JECA TATU DE CATULLO DA PAIXÃO CEARENSE DECLAMADO POR
ROLANDO BOLDRIN

12 Como diz o caboclo, diz que, há muito tempo, um tal senador andou falando num jornal qualquer que o roceiro, o caipira, é um preguiçoso, um indolente, um que só vive encostado, um punhado de coisas enfim.

13 O grande poeta Catullo da Paixão Cearense colocou então na
boca de um desses brasileiros lá do sertão uma resposta bem assim:

14 Seu dotô venho dos bredo só pra mode arrespondê Toda aquela fardunsagem que vancê foi escrevê Num teje vancê jurgando que eu seja algum canguçu 

15 Não sou não seu conseieiro
Não sou não seu conseieiro. Sou norte, sou violeiro, e vivo naquelas mata como veve um sanhaçu vaçunce já me conhece Eu sou o Jeca Tatu  

16 Com toda essa mapeage vacuncê seu Senadô Nunca um dia se alembrô que lá naquelas parage A gente morre de fome e de sede sim sinhô

17 Vacunce só abre o bico pra cantá
como um cancão Quando qué fazê seu ninho nos gaio duma inleição

18 Vacunce que sabe tudo é capaz de arrespondê Quando é que ouve nos mato o canto do Zabelê?

19 Em que hora é que o Macurco
se põe-se mais a piar E quando é que a Jacutinga tá mió de se caçá?

20 Quando o Uru entre as foiage sabe mais assobiá
Quando o Uru entre as foiage sabe mais assobiá? Qualé que todas as ave, a mais dereita e empinada, e a que tem a pau mais dura e a casca mais encorada Hein?

21 Vancê não sabe qual a madeira que é mais boa pra se fazer uma canoa    Vancê no meio da tropa dos cavalos, seu Dotô Oiando pros animá Sem vê um só se movê, Não é capaz de escoiê um cavalo esquipador

22 Eu queria vê vancê no meio de uma burrada Somente por um esturro, dizê em conta ajustada Quantos ano, quantas manha, quantos filhos tem um burro

23 Vancê só sabe de lezes, que se faz com as duas mão Mas porém não sabe as lezes da natureza, E que Deus fez pra nóis com o coração

24 Vancê não sabe cantá mais mió que um curió Gemendo a beira da estrada Vancê não sabe inscrever num paper feito de terra

25 Quando a tinta é a do suó e quando a pena
é uma enxada Se vancê não sabe disso não pode me aresponder

26 olha aqui seu conseiero Deus não fez as mão do homi somente pra ele inscrever Vaçunce é um senadô, é um conseieiro, é um do dotô É mais que o imperdor, é o mais grande cidadão

27 Mas porém eu lhe agaranto que nada disso seria Naquelas mata bravia das terra do meu sertão

28 A miséria, seu dotô, tombém a gente consola O orgulho é que mata a gente Você quer ser persidente E eu só quero sê roceiro e tocador de viola

29 Você tem todo dereito de ganhar cem mir por dia pra mió poder falá mas porém o que não pode e a ignorança insurta A gente, seu conseiero, tá cansado de esperar

30 Você diz que a gente veve com a mão no queixo, assentado Sem fazer causo das coisa, que vancê diz no senado e vacunce tem razão

31 se nóis tudo é anarfabeto comé que a gente
vai ler toda aquela falação Preguiçoco?  Matraceiro? Não sinhô seu conseiero

32 É porque vancê num sabe o que seja um boiadeiro Criar com tanto cuidado, Com tanto amor e alegria umas cabeça de gado

33 E despois a empedimia carregar
tudo com os diabo em menos de quatro dia

34 É pruque vancê não sabe o trabaio disgraçado Que um homem tem, seu dotô Pra encoivara um roçado E quando o ouro do mio vai ficando embonecado

35 pra gente entonce coiê, o milho morre de sede o lu sol esturricado, sequinho como vancê

36 É pruque vancê não sabe quanto é duro um pai sofrê Vendo seu filho crescendo, dizendo sempre Papai, vem me ensinar o ABC

37 se eu soubesse, meu senhor, inscrever, ler e contá
se eu soubesse, meu senhor, inscrever, ler e contá? Entonces sim eu havera de souber como assuntá Talvez vancê não deixasse o sertanejo morrendo mais pior que um animá

38 Pro mode apolitica e evancê quer que um homem
saia do sertão pra vim votar? Em Joaquim, Pedro ou Francisco, quando vem a ser tudo iguá?

39 Preguiçoso. Matraceiro. Não. Não sinhô seu conseiero
Preguiçoso? Matraceiro? Não! Não sinhô seu conseiero! Vancê nun sabe de nada Vancê num sabe a coragem que é perciso um homem tê Pra correr nas vaquejadas

40 Vossa incelencia num sabe o valor dum certanejo Acerando uma queimada Vancê tem um casarão, tem um jardim e uma chacara Tem criado de casaca

41 E ganha todos os dia, quer chuva quer faça sor Só pra falá, cem mirré Eu trabaio o ano inteiro, somente quando Deus qué Eu vivo do meu roçado me esfarfando como um burro

42 Pra sustentar 8 filho, minha mãe, minha muié Eu drumo em riba de um coro, numa casa de sapé Vancê tem seu ortromóvel Eu pra vir no povoado ando dez légua de pé

43 O sor teve tão ardente lá pras bandas do sertão Que em meno de quinze dia perdi toda a criação

44 Na semana retrasada, o vento tanto ventô Que a paia que cobrea choça foi pros mato, avôo

45 Minha muié tá morrendo só pro falta de mezinho E pro falta de um dotô Minha fia que é bonita, que é bonita como uma fro Seu dotô Num sabe lê....

46 E o Juquinha que ainda ta cheirando memo a cuero E já puntei a viola Se entrasse la pruma escola sabia mais que vancê

47 Preguiçoso han madraceiro
Preguiçoso han madraceiro? Não, não sinhô seu conseiero Vancê diga aos cumpanheiro que um cabra, o Zé das Caboca Anda cantando esses verso que hoje lá no sertão avoa de boca em boca

48 "Eu plantei a minha roça O tatu tudo cumeu Prante roça quem quiser Que o tatu hoje sou eu"

49 Vassunce sabe onde tá o buraco adonde vevi o tatu esfomeado. ahn
Vassunce sabe onde tá o buraco adonde vevi o tatu esfomeado? ahn? Tá nos palaçu da corti nessa porção de ricasso

50 Que fez aquele palaço com o sangue do desgraçado Vocês tem rio de açude, tem os dotô engena, Que é pra cuidá da saúde E nóis? o que tem?

51 Arresponda! No tempo das inleiçao que o tempo das bandaiera, Nóis só tem uma cangaia pra levar tudo a porqueira dos dotô politicaia

52 Senhô Doutor conselheiro, di lezes, eu num sei nada Meu dereito é minha enxada, meu palácio é de sapé Quem dá lezes pra famiia é minha boa muié Você quer ser persidente?Ah pois seja! Ah pois seja, meu patrão

53 A nossa terra, o Blasi, ja tem muita inteligênca, Muito homem de sabencia, que só dá pra, ó, espertalhão Leva o diabo a falação pra sarva o mundo inteiro Abasta tem coração

54 Pros home de inteligencia trago comigo essa figa Esses home tem cabeça, Mas porém o que é mais grande que a cabeça é a barriga

55 Seu conseiero, um conseio: Dexe toda a birboteca dos livro E se um dia vancê quiser passar um dia de fome De fome, tarvez de sede E drumi lá numa rede, numa casa de sapê,

56 Vá passá comigo uns tempo nos mato do meu sertão que eu hei de lhe abrir a porta da choça e do coração

57 Eu vorto pros matagar Mas porém oiça primeiro Vancê pode nos xingá, chamá nóis de matraceiro Porque nóis seu conselheiro, num qué ser mais bestaião não!

58 Enquanto os home de riba deixá nóis tudo
mazombo e só cuidar dos estombo E só tratar de inleição

59 Seu conseiro, hai de ver, pintando seu cachimbão O Jeca Tatu se rindo, se rindo

60 Cuspindo sempre cuspindo com
o queixo em riba da mão

61 Eu sei que sou um animá Eu nem sei memo o que eu sou Mas porém eu lhe agaranto que o que vance já falô e o que ainda tem de falá, e o que tem de inscrever

62 Todo, todo o seu sabê, e toda a sua saranha Num vale uma palavrinha daquelas coisa bunita Que Jesus numa tardinha disse em riba da montanha.

63 ESCOLA FORTE OU FRACA? EM BUSCA DA INCLUSÃO: NENHUMA CRIANÇA FORA DA ESCOLA

64 ESCOLA É COMO PRAIA... Todos têm direito a freqüentar...

65 PROFESSOR INFORMADOR X PROFESSOR EDUCADOR
ESCOLA FORTE OU FRACA? EM BUSCA DA EXTINÇÃO DO DILEMA : PROFESSOR INFORMADOR X PROFESSOR EDUCADOR

66 Entre parênteses : (o resgate urgente da... ... pessoa/professor)

67 ESCOLA FORTE OU FRACA? A CRIANÇA CONSTRÓI O CONHECIMENTO, SOZINHA,
EM BUSCA DA AUTONOMIA DO PENSAR: A CRIANÇA CONSTRÓI O CONHECIMENTO, SOZINHA, PELA EXPERIÊNCIA, COM A MINHA AJUDA!

68 Século 21

69 O SÉCULO DA DIVERSIDADE

70 Nós pensamos que somos iguais
porém, somos diferentes

71 SABER LIDAR COM A DIVERSIDADE
ESCOLA FORTE OU FRACA? EM BUSCA DA COPREENSÃO DA CRIANÇA: SABER LIDAR COM A DIVERSIDADE

72 A ESCOLA COMO FORMADORA DA PERSONALIDADE
ESCOLA FORTE OU FRACA? EM BUSCA DA FORMAÇÃO DA CRIANÇA: A ESCOLA COMO FORMADORA DA PERSONALIDADE

73 ... desde que todos tenham consciência ...

74 ...da individualidade dos processos

75 ...de que todos aprendam a colaborar

76 Onde mora o conhecimento?

77 AS HABILIDADES OPERATÓRIAS DO PENSAMENTO:

78 E o que é PENSAR? CLASSIFICAR ANALISAR COMPARAR SERIAR EXPLICAR
RESUMIR JUSTIFICAR COMENTAR CRITICAR ORDENAR INTERPRETAR CONCLUIR HIPOTETIZAR SELECIONAR ARGUMENTAR PROJETAR SUGERIR DESCREVER

79 “ Um aluno pode reter importantes informações ou manejar com perfeição modernos computadores; pode ter excelente redação, fazer com rapidez cálculos e passar nos vestibulares. Todavia, se não tiver desenvolvido o espírito de cidadania, será aluno incompleto, fruto de trabalho incompleto.” in: O pensamento parece uma coisa à-toa...


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