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JAY HALEY Terapia Familiar Sistêmica Estrutural

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Apresentação em tema: "JAY HALEY Terapia Familiar Sistêmica Estrutural"— Transcrição da apresentação:

1 JAY HALEY Terapia Familiar Sistêmica Estrutural
Bruno, Débora, Marco, Marcelo e Mayara

2 Contextualização Escola estratégica (início anos 70): visão sistêmica (circular) da manutenção do problema e visão estratégica (planejada) para a mudança. Busca de um conjunto de maneiras criativas para gerar mudança e transpor as resistências, de modo mais rápido possível. Abordagem criativa, otimista e parcimonial. Concentra-se na resolução de problemas através da interação.  Grupo de Palo Alto ou MRI (Mental Research Institute, Washington, D. C.) - importante centro que liderou a pesquisa e treinamento em terapia familiar e criou o modelo ativo e com numero limitado de sessões em terapia familiar. Paul Watzlawick, John Weakland e Richard Fisch. Jay Haley foi um dos fundadores.

3 Contextualização Nos modelos estratégicos e sistêmicos encontramos 3 explicações básicas de como os problemas se desenvolvem: 1) CIBERNÉTICA: as dificuldades são transformadas em problemas crônicos devido à persistência das soluções mal orientadas tentadas, formando escalas de retroalimentação positiva; a família é vista como um sistema que se autoregula, através do comportamento de seus componentes; 2) ESTRUTURAL: os problemas são o resultado de falhas na hierarquia ou nas fronteiras da família; (acho interessante falarmos do desgaste da configuração familiar burguesa na atualidade – já que essa configuração depende de um contexto social) 3) FUNCIONAL: os problemas ocorrem quando as pessoas tentam proteger ou controlar uma a outra indiretamente, de tal forma que seus problemas passam a servir a uma função para o sistema.

4 Contextualização Jay Haley – aprendeu e trabalhou com as três pessoas mais influentes na terapia familiar: Milton Erickson, Bateson e Minuchin. Milton Erickson - Concentrava-se nos sintomas e problemas. Buscou descobrir detalhes relacionados ao impacto e ao contexto dos sintomas para encontrar meios de modificá-los. Via a mente como fonte de sabedoria e criatividade que, se desembaraçada da inibição consciente, poderia resolver os problemas e curar os sintomas. Assim, o conhecimento estava no paciente, sendo necessário, para ter acesso a esta, romper com os padrões habituais de comportamento ou pensamento. Idéia de que era preciso que as pessoas simplesmente realizassem algo diferente no contexto do antigo comportamento. Trabalho com a hipnoterapia mostrando que era possível mudança rápida. Assumia a responsabilidade pela mudança de seus pacientes. Evitou a interpretação e se centrou em modificar a ação e o contexto. Valia-se de diretivas para auxiliar o cliente, dizendo a ele o que fazer, através de recomendações, conselhos, etc..

5 Contextualização Bateson – Grupo: Don Jackson, Viginia Satir, Jay Haley, John Weakland, Paul Watzlawick, Janet Beavin, Jules Riskin…Explicar o início da TF, trabalho de Bateson (recorte breve, mas bem explicado). Em 1952 , Bateson e equipe iniciaram um projeto de pesquisa sobre a comunicação entre os seres vivos, que se focalizou mais tarde na comunicação dos pacientes esquizofrênicos com as equipes , e dos pacientes com seus familiares . Esta pesquisa acabou resultando em uma Teoria, a primeira teoria sobre a gênese da esquizofrenia que não era genética ou intrapsíquica . Trata - se da Teoria do Duplo - Vínculo : um padrão de comunicação repetitivo, que contém ordens contraditórias em diferentes níveis lógicos, e que junto com a impossibilidade do paciente abandonar o campo relacional com a família estaria na base dos sintomas psicóticos . À partir destes estudos pioneiros, e com a utilização da metáfora da máquina auto-reguladora , das noções de feed-back e controle, e das teorias sobre a comunicação humana, começaram a surgir as primeiras escolas de Terapia Familiar de base internacional.

6 Contextualização Minuchin – Modelo estrutural (grupo da semana passada apresentou, faremos breve recorte). Três princípios sobre os quais Minuchin baseia sua concepção de terapia familiar: "A vida psíquica de um indivíduo não é exclusivamente um processo interno; o indivíduo que vive numa família é membro de um sistema social ao qual deve adaptar-se. Suas ações são governadas pelas características do sistema e estas características incluem os efeitos de suas próprias ações passadas. O indivíduo responde aos estresses com outras partes do sistema, às quais se adapta e pode contribuir significativamente para estressar outros membros do sistema. O indivíduo pode ser encarado como um subsistema ou como parte do sistema, mas o todo deve ser levado em conta. As mudanças numa estrutura familiar contribuem para mudanças no comportamento e processos psíquicos internos dos membros do sistema. Quando um terapeuta trabalha com um paciente ou com uma família, seu comportamento se torna parte do contexto. O terapeuta e a família associam-se para formar um sistema terapêutico novo, e esse sistema, então, passa a governar o comportamento de seus membros" (Minuchin). Esta modalidade terapêutica enfatiza a qualidade das fronteiras que delimitam a família e seus subsistemas. A qualidade das fronteiras é determinada pelo padrão de interação entre seus membros. Isto é, uma seqüência de comportamentos padronizados, de caráter repetitivo, governados por regras que definem quem participa em cada subsistema e de que maneira se dá essa participação. O sistema familiar está organizado em torno do apoio, regulamentação, proteção e socialização de seus membros; conseqüentemente o terapeuta se une à família, não para educá-la, ou socializá-la, mas para restaurar ou modificar o funcionamento da mesma a fim de que possa desempenhar melhor essa tarefa.

7 Concepções -“as famílias freqüentemente fazem tentativas sensatas, mas mal orientadas, para resolver suas dificuldades e, descobrindo que o problema persiste ou piora, freqüentemente aplicam mais ou menos as mesmas soluções tentadas. Isto produz apenas um agravamento do problema, que produz mais ou menos a mesma coisa, e assim por diante – em um ciclo vicioso” (p. 344). -Há regras familiares não expressas, que funcionam como premissas básicas que governam a operação dos sistemas familiares. A maioria dessas regras funciona bem à família. Quando uma regra promove um tipo de solução rígida a mudança não deve se dar apenas no comportamento (final), mas na regra (concepção) que governa aquele comportamento. Ex: chegada do segundo filho, o 1º fica enciumado e agressivo (crença de que pais amam mais o bebê). O pai repreende, de modo que reforça ainda mais a situação de mal estar para o filho e a crença dele. Mudança de 1ª ordem (comportamento): que o pai não repreenda. Mudança de 2ª ordem (nas regras que estão governando as interações): mudar a interpretação do pai sobre o comportamento do filho, de mau para triste.

8 Haley – estratégico? -Haley: interesse em seqüências maiores de regras que as governam. “Haley aumentou a duração das seqüências que considerava importantes para o entendimento dos problemas, desde aquelas imediatamente circundantes ao problema, freqüentemente envolvendo duas pessoas, até as seqüências que envolvem pelo menos 3 pessoas e duram períodos de tempo mais prolongados” (p. 345), que duram meses ou anos e que refletem problemas estruturais crônicos. Ex pg 345. (podemos interagir com a turma, lançando algumas questões).  Neste caso, a avaliação de Haley e seus objetivos são estruturais. Por quê? (dizem respeito à hierarquia familiar, aos sistemas. Busca definir mais as hierarquias e subsistemas que estavam dando suporte às seqüências disfuncionais).  O que, então, é estratégico? (sua abordagem calculada e sua tática passo-a-passo. Ex: pg 346. Ex.: pensar nos ciclo de vida familiar e nos momentos mais críticos, antecipar a reação de uma família a acontecimentos de suas vidas, planejar as sessões) Haley tem a idéia de que as famílias não podem simplesmente se mover diretamente de uma estrutura disfuncional para uma funcional, mas devem proceder através de estágios, que podem ser menos que ideais, antes de atingirem uma estrutura saudável. Esses estágios podem ser, por exemplo, reforçamento de subsistemas

9 Técnicas Em vez de apresentar um método geral a ser adaptado a muitos contextos, a literatura estratégica apresenta intervenções singulares, adaptadas à pessoa e aos problemas específicos.

10 Atualização Alguns autores buscaram modernizar a terapia estratégica integrando-a com as abordagens narrativas, baseadas em seus princípios construcionistas. Abordagens narrativas  externalização do problema. O problema é que é o problema, não as pessoas. Crença de que as pessoas são oprimidas por seus problemas (White: cooperação contra sintoma, aliança que capacita a terapia. Busca que as famílias/indivíduos expandam os momentos em que o problema não domina a família, possibilitando novos olhares e novas narrativas sobre a história de vida). Sugestão: citar um pouco da teoria pós-moderna, mostrando o que se desenvolveu a partir de haley e da escola estratégica, incluindo integrações e críticas a este modelo. (tenho algum material aqui, mas seria interessante pegar algum artigo. Podemos pesquisar por conta ou pedir para a Laíssa alguma indicação, que certamente ela saberá dar).

11 O ensino “A terapia, assim como qualquer arte, é ensinada num sistema mestre-aprendiz.” by Haley. O ensino é empreendido através do esquema supervisor-trainee. Os profissionais formados devem estar preparados para lidar com qualquer tipo de problema. As metodologias são diversas: acompanhamento de atendimento, discussão de casos, terapias gravadas em fita-tape, acompanhamento de atendimento através de espelho unidirecional, etc.. Embora o supervisor possa centrar-se em passar sua linha de trabalho, deve ensinar algumas linhas teóricas básicas: teoria do comportamento, teoria de porquê as pessoas agem como agem e teoria da mudança. QUIZ:


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