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RELIGIÃO DO ESTADO ROMANO

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Apresentação em tema: "RELIGIÃO DO ESTADO ROMANO"— Transcrição da apresentação:

1 RELIGIÃO DO ESTADO ROMANO

2 ÍNDICE Introdução Os santuários Localização dos santuários Os sacerdotes O culto Carácter pragmático da religião romana Cultos estrangeiros; o cristianismo Bibliografia

3 INTRODUÇÃO Os sacra familiaria ou cultos domésticos eram celebrados no âmbito de um lar doméstico romano. O sacerdote deste culto é o paterfamilias e todos os elementos da casa são providenciados por uma divindade: Penates (deuses da casa, das provisões), Lares (deus do campo), Ianus (deus da porta) e Manes (as almas dos antepassados). Mas mais importante era a religião do Estado, dirigida à custa do erário público, por sacerdotes e pessoal especializado.

4 Este culto público realiza-se em benefício de todo o povo, em lugares consagrados, segundo um calendário fixado pelo Pontifex Maximus e mediante rituais pré-estabelecidos, que têm como ponto mais alto o sacrifício. Como os romanos eram essencialmente um povo de camponeses e soldados, o culto público visava sobretudo as suas principais preocupações: a fecundidade e a vitória.

5 OS SANTUÁRIOS A maior parte das cerimónias eram realizadas nos sítios onde se acreditava ter sido revelada a presença da divindade, como por exemplo, nos bosques sagrados e nas fontes. Por influência etrusca e grega construíram-se mais tarde edifícios chamados, consoante a importância: Aedes; Templum; Fanum; Delubrum; Sacellum.

6 Nas paredes dos templos havia quase sempre lápides gravadas com as normas dos ritos a celebrar – leges templorum. Apenas as cerimónias mais pequenas se celebravam no interior dos templos; as mais importantes, como os sacrifícios, eram celebradas num altar ao ar livre, em frente do templo da divindade – os templos romanos eram apenas a casa da divindade.

7 AEDES Pequeno edifício que abrangia a estátua de uma divindade, sobre um pedestal, e que continha também um altar. As cerimónias eram assistidas de fora.

8 TEMPLUM Passou por várias alterações a respeito da sua designação; É o templo onde se encontra a estátua da divindade. Podem ser redondos ou quadrangulares, solenizados na frente com duas fiadas de colunas.

9 FANUM Primeiramente era um lugar sagrado, passando, depois, a designar também o templo, ou habitação de um deus.

10 DELEBRUM Primeiramente designava um santuário destinado às purificações, passando mais tarde a ser também a habitação da divindade – templo.

11 SACELLUM Primeiramente era um recinto sagrado vedado por um muro; acabou igualmente por designar um templo pequeno.

12 LOCALIZAÇÃO DOS SANTUÁRIOS
A implantação dos santuários não deixava de se enquadrar na urbanização da cidade; vários santuários se localizavam no Forum. Motivos nacionais e religiosos podiam influenciar a localização dos santuários - enquanto os deuses nacionais se introduziam na cidade, no Pomerium, os deuses estrangeiros ficavam geralmente fora deste limite sagrado, como aconteceu a Apolo e a Esculápio, que eram gregos.

13 Os principais deuses do Estado Romano eram :
Iuppiter, grande protector de Roma; 1 Mars, deus das colheitas e da guerra; 2 Saturnus, deus das sementeiras; 3 Vesta, que mantinha a chama do lar nacional. 4 1 4 3 2

14 OS SACERDOTES Ao serviço das divindades romanas havia numerosos sacerdotes, pagos pelo Estado, os Pontífices, cujo chefe, o Pontifex Maximus, presidia aos sacrifícios oficiais, fixava os dias fastos e nesfastos e organizava o calendário das festas nacionais. Estabeleceu-se uma hierarquia entre as categorias sacerdotais mais importantes, no cimo da qual estava o Rex Sacrorum, seguido dos três flamines, embora fosse o Pontifex Maximus que, na prática, tinha mais importância;

15 Aos deuses estrangeiros atribuíam-se sacerdotes da sua nacionalidade;
Durante a realeza, o rei era sempre o Rex Sacrorum; No tempo da República, é um sacerdote de ascendência patrícia que exerce esse papel. Sacerdotes do Estado Romano:

16 FLAMINES Sacerdotes da mais antiga tradição romana, votados a uma divindade particular, em número de quinze: três maiores e doze menores. Os três flâmines maiores: Flamen Dialis (de Júpiter), Flamen Martialis (de Marte) e Flamen Quirinalis (de Quirino); Os flâmines menores eram votados a divindades secundárias. Os flâmines eram sobretudo sacrificadores.

17 PONTÍFICES E ÁUGURES Sacerdotes organizados em colégios, com mais finalidades linguísticas do que culturais; Os pontífices eram sacerdotes a quem competia cuidar de todos os cultos que tinham sacerdotes particulares; competia-lhes também indicar as datas das festas móveis; Os áugures assistem os chefes políticos que têm o ius auspicii, proporcionando-lhes normas seguras de tomarem os auspícios pela observação do voo das aves e do apetite dos frangos sagrados.

18 VESTAIS As virgines vestales eram um colégio de sacerdotisas destinadas essencialmente ao culto da deusa Vesta; As vestais eram escolhidas pelo Pontifex Maximus, nas famílias da mais alta nobilitas, entre as jovens de seis a dez anos e exerciam o sacerdócio durante trinta anos (dez de aprendizagem, dez de prática e dez de ensino);

19 O atrium vestae, seu convento ficava ao lado do templo da deusa; no interior desse templo as vestais deviam conservar aceso o fogo sagrado da pátria; a vestal que o deixasse apagar era chicoteada pelo Pontifex Maximus; As vestais eram muito respeitadas e eram facilmente identificáveis pela veste branca e pelos cabelos enrolados em trança no cimo da cabeça;

20 Faziam voto de castidade, válido enquanto fossem sacerdotisas; o não cumprimento desse voto implicava um impiedoso castigo: eram enterradas vivas; Ao fim dos trinta anos, as vestais podiam retomar uma vida normal, inclusive casar.

21 O CULTO (SACRIFÍCIOS; PRECES E FESTIVIDADES)
Os Romanos dirigiam preces aos deuses e ofereciam-lhes sacrifícios de vítimas; O fim das preces e dos sacrifícios era sempre o de atrair a ajuda dos deuses e evitar que a pax deorum se rompesse.

22 CARÁCTER PRAGMÁTICO DA RELIGIÃO ROMANA
Embora os Romanos tenham manifestado um vivo sentido do sagrado, não podemos deixar de reconhecer neles uma certa falta de imaginação mítica e de gosto pela especulação metafísica. Desde o início da sua história que os Romanos implantaram em Roma cultos de outras cidades e povos latinos, abrindo-se ainda largamente a ritos e deuses helénicos; nos últimos tempos da República e durante o Império, são as religiões orientais, originárias da Ásia Menor e do Egipto, que invadem a Itália, infiltrando-se mesmo na liturgia oficial de Roma.

23 Havia mesmo um rito específico para atrair a divindade protectora de uma cidade inimiga de modo a passá-la para o lado romano (a evocatio) e uma estrutura de acolhimento assegurada por um colégio sacerdotal, os decemuiri, que controlavam a sua inserção na religião romana. O mesmo espírito pragmático que levava os Romanos a conceder o direito de cidade (a cidadania) aos povos conquistados, fazia com que introduzissem no seu panteão os deuses estrangeiros.

24 CULTOS ESTRANGEIROS; O CRISTIANISMO
A Grécia forneceu à religião romana muitos deuses e ritos, mas lançou também sobre ela as dúvidas de filósofos e poetas materialistas gregos: Epicuro acusa os deuses de não se ocuparem dos homens e a alta sociedade cai no cepticismo e considera que a religião é apenas boa para a plebe; o próprio povo abandona progressivamente os cultos tradicionais; os templos caem em ruínas, os bens dos deuses são pilhados, muitas festas tradicionais deixam de ser celebradas e os sacerdotes ficam sem ocupação. Augusto resolve restaurar os cultos tradicionais e os templos abandonados nos últimos anos da República.

25 Mas esta restauração religiosa orienta-se à sua própria divinização; toma para si o nome de Augusto, até aí aplicado aos templos consagrados aos ritos nacionais; o culto dos deuses, de Roma e de Augusto confundem-se, obedecendo a fins políticos; Grande avanço dos cultos orientais, apesar do esforço do Imperador para o travar; Nestas circunstancias surge o Cristianismo, afirmando a existência de um só Deus e a necessidade de reforma interior do homem, segundo o modelo de Jesus Cristo.

26 BIBLIOGRAFIA BORREGANA, António Afonso; Novo método de Latim 11º; Lisboa Editora, Lisboa, 1997.


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