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MERCADO OPERADOR DA SAÚDE SUPLEMENTAR Elton Fernandes Arquiteto, Mestre em Engenharia de Transportes,Doutor em Manufacturing and Engineering Systems.

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1 MERCADO OPERADOR DA SAÚDE SUPLEMENTAR Elton Fernandes Arquiteto, Mestre em Engenharia de Transportes,Doutor em Manufacturing and Engineering Systems

2 Este artigo discute questões relativas ao mercado das operadoras do Sistema de Saúde Suplementar no Brasil, tendo como base o Estudo de Eficiência Econômico- financeira das Operadoras do Sistema de Saúde Suplementar feito pela Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS). Os dados são cedidos pela ANS e de fontes oficiais e públicas Apresentação

3 O estudo apresenta um breve comentário sobre a base de dados das operadoras da Saúde Suplementar, baseado em estatísticas descritivas dos dados. Ele segue com uma análise do mercado, tendo como base os beneficiários e a seguir analisa a performance econômico-financeira das operadoras através da análise de Envoltória de Dados (“Data Envelopment Analysis”). Esta é uma técnica multivariável que busca identificar as organizações que apresentam os melhores resultados segundo uma determinada perspectiva. No seu final são apresentados: uma discussão geral das observações e um conjunto de proposições. Apresentação

4 A análise revelou uma grande concentração das atividades do setor em um pequeno número de operadoras, indica também uma concentração das operadoras em faixas de mercado. Na análise de desempenho econômico-financeiro não se observou uma performance adequada das operadoras. Tendo em vista que se trata de um mercado essencialmente explorado pela iniciativa privada, este pode não se tornar atrativo a novos entrantes, o que poderia promover uma maior competitividade e uma melhor assistência aos beneficiários. A concentração indica para a necessidade de uma regulação, não só baseada nas modalidades de assistência médica, mas também relacionada ao tamanho e à natureza das operadoras que atendem parcelas significativas da população. O estudo também aponta para a necessidade de uma diretriz geral que torne transparente para o mercado dois grandes grupos de atuação do setor: o negócio financeiro da administração do risco dos planos de saúde e a administração das prestações dos serviços médico/hospitalares. Exposição

5 Existe uma maior concentração das Vendas, embora esta concentração não seja muito mais acentuada que a dos Beneficiários. Há necessidade de sistemas de controle e de regulação diferenciados por tamanho de empresas. Isto é necessário para não se sacrificar empresas pequenas e médias com excesso de burocracia, que pode tornar a operação ineficiente e até mesmo inviável, e para se manter um controle adequado de empresas com grande impacto social. Exposição

6 Cooperativa Odontológica e Odontologia de Grupo possuem as mais baixas relações faturamento beneficiário. Filantropia e Autogestão possuem as melhores relações faturamento beneficiário. Entre os principais participantes do mercado, a classe Cooperativa Médica possui a mais alta relação faturamento beneficiário. Medicina de Grupo, que representa cerca de 40% do mercado, apresenta uma relação proporcional, 43% do faturamento e 40% dos beneficiários. Exposição

7 Estas relações dão uma idéia do mercado, no entanto, não fornecem dados objetivos para se avaliar o desempenho econômico-financeiro, o qual depende das despesas de cada operadora para realizar a prestação do serviço contratado Exposição

8 Pode-se formular uma pergunta, cuja resposta pode modificar profundamente a gestão desse Sistema: A administração do risco de “sinistro”, que é um negócio essencialmente financeiro, pode estar na mesma empresa que presta a assistência médico/hospitalar? De outro forma, será que administradores de risco poderão administra serviços médico- hospitalares? Exposição

9 Será que as condições atuais permitem uma ampliação do mercado das operadoras, certamente para atender pessoas com perfil de renda mais baixo que o dos atuais beneficiários? Saúde é uma necessidade básica do ser humano e lucro é uma necessidade básica da empresa privada. Neste sentido, pode-se visualizar o mercado da saúde suplementar pela receita média por beneficiários das operadoras. Esta visão dá uma idéia das faixas de renda que são atendidas pelas operadoras e onde elas concentram sua atuação. Embora esta medida possa ter distorções, quando não houver uma concentração razoável em torno da média, esta é uma primeira aproximação possível com os dados disponíveis. Exposição

10 Há concentração das operadoras por faixa de receita média por beneficiários. Pode-se notar que uma parcela significativa das operadoras está na faixa mais baixa de faturamento médio, cerca de 430. A queda do número de operadoras a medida que a receita média muda para as faixas mais altas é bastante acentuada, isto até a faixa de 1000 a 1200 reais no trimestre. Exposição

11 Pode-se inferir que o Sistema de Saúde Suplementar opera em um nível de exigência financeira que não pode ser absorvido pelas faixas de renda mais baixas da população diretamente, pois a média anual de faturamento por beneficiário no ano 2002 esteve em torno de R$ 1900,00. Desta forma, só através de benefício indireto através do empregador, a população de baixa renda pode ser atendida de forma adequada neste Sistema. Quais medidas tornariam viável o aumento da cobertura do Sistema? A elevada concentração de renda no Brasil se torna uma barreira substancial na busca de medidas que poderiam atender de forma adequada à questão colocada. Exposição

12 A análise das faixas de receita média mostra a dominância de classes de operadoras. Medicina de Grupo e Cooperativa Médica são classes presentes em todas as faixas. Excluindo-se as classes de odontologia da faixa de 0 a 200 tem-se Medicina de Grupo congregando mais de 60% desta faixa. Na faixa de 200 a 400, Medicina de Grupo tem cerca de 42% dos beneficiários, seguido pelas seguradoras com cerca de 39%. Na faixa de 400 a 600 as Seguradoras lideram com cerca de 40%, seguidas por Medicina de Grupo e Cooperativas Médicas com respectivamente 28% e 23%. Na faixa de 600 a 800, Medicina de Grupo tem cerca de 57% do mercado, seguida pela Cooperativa Médica com 38%. Na faixa de 800 a 1000 as Cooperativas Médicas possuem cerca de 60% do mercado, seguidas pela Medicina de Grupo com cerca de 34%. Na faixa de 1200 a 1400 a Medicina de Grupo agrega quase a totalidade do mercado com cerca de 95%. Na faixa de 1400 a 1600, Medicina de Grupo chega a cerca de 54% dos beneficiários, seguida nesse caso da Filantropia com cerca de 32%. Um caso interessante é a faixa de 3000 a 6000 que tem a Filantropia com cerca de 48% do mercado. Esta concentração de classes nas faixas de receita se dá também com relação ao número de empresas que dominam essas faixas, isto com exceção da primeira faixa. Exposição

13 Há grande participação das cinco maiores operadoras em cada faixa de receita. Pode-se observar que de 200 a 800, as cinco maiores operadoras detêm mais de 50% do mercado, a partir desta faixa, as cinco maiores estão acima dos 80% do mercado. No grupo de operadoras de maior porte, existe três operadoras com mais de 1 milhão de beneficiários, duas Seguradoras e uma Medicina de Grupo. Ainda, entre as maiores operadoras, 26 possuem mais de 100 mil a menos de 1 milhão de beneficiários. Estas 29 empresas são as formadoras de padrões do mercado. Se essas empresas forem moldadas em padrões de excelência, o mercado se desenvolverá forte e saudável para beneficiários com renda suficiente para participar do mercado e para aqueles que usufruem o benefício indiretamente por uma atitude de responsabilidade social das empresas onde trabalham. Até aqui se discutiu as questões das operadoras sem se considerar a concentração da operação no território brasileiro, objeto de discussão no próximo item. Exposição

14 As operadoras são distribuídas pelo território nacional de uma maneira desigual. As regiões Norte e Nordeste possuem menor número, enquanto as regiões Centro e Sul possuem uma distribuição mais equilibrada, e no Sudeste concentram-se as maiores operadoras e a maior quantidade de beneficiários. Pode-se perceber certas disparidades ao se observar o total de beneficiários por Estado da amostra utilizada neste artigo, com a indicação da cobertura e Índice de Desenvolvimento Humana (IDH). São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina possuem índices de cobertura bem superior aos demais Estados. Observa-se que São Paulo tem cerca de 50% dos beneficiários do Sistema da Saúde Suplementar, seguindo, embora com números bem menores, o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Exposição

15 Conclusões/Propostas Tentamos aprofundar discussões sobre a eficiência econômico-financeira das operadoras do Sistema da Saúde Suplementar. O estudo apresenta um razoável número de pontos para discussão e de sugestões, no entanto, dois deles podem ser destacados: 1.a criação de dois grandes grupos de operadoras, aquelas voltadas para a administração financeira (basicamente seguradoras) e aquelas voltadas para a prestação de serviços médico/hospitalares, não permitindo que uma operadora tenha as duas funções; 2.a criação de um sistema de re-seguro ou fundo de re-seguro que iria remunerar aos casos de litígio ou não cobertos pelas operadoras.

16 FIM DA APRESENTAÇÃO


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