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PODOCITOPATIAS EM PACIENTES COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

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Apresentação em tema: "PODOCITOPATIAS EM PACIENTES COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO"— Transcrição da apresentação:

1 PODOCITOPATIAS EM PACIENTES COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Lectícia Jorge Disciplina de Nefrologia - HCFMUSP

2 SÍNDROME NEFRÓTICA X LÚPUS
INTRODUÇÃO SÍNDROME NEFRÓTICA X LÚPUS É usualmente associada com depósitos imunes em paredes de capilares glomerulares, frequentemente acompanhada de proliferação endocapilar ou necrose. Porém, muitos casos de síndrome nefrótica em pacientes lúpicas têm sido descritos na ausência desses achados. Na biópsia encontra-se apenas fusão podocitária (lesão mínima) ou glomeruloesclerose segmentar e focal.

3 PODERIAM ESSES ACHADOS DE BIÓPSIA SEREM FORTUITOS ???
INTRODUÇÃO PODERIAM ESSES ACHADOS DE BIÓPSIA SEREM FORTUITOS ??? A probabilidade de doença de lesões mínimas ou GESF idiopática ocorrer em pacientes lúpicas é <1 em Porém, nas séries de casos, é relatada uma prevalência muito maior, por volta de 2/130 pacientes.

4 QUAL A ETIOLOGIA DA PODOCITOPATIA NO LES?
Não é esclarecida...

5 NA LESÃO MÍNIMA PRIMÁRIA
Na lesão mínima (LM) idiopática a hipótese para a patogênese é a função alterada de linfócitos T causando injúria nas células epiteliais glomerulares resultando em fusão podocitária difusa. Existem evidências crescentes de que fatores expressos pelas células T estejam envolvidos: fatores produzidos por células T ativas que aumentam permeabilidade glomerular em LM: citocinas ? fator “circulante” na GESF, produzido por células T e com efeito em podócitos

6 NA PODOCITOPATIA DO LÚPUS
Sabe-se que no lúpus a ativação das células T é um processo impotante na patogênese da doença. É responsável por: Produzir citocinas Ativar moléculas de adesão Induzir linfócitos B a produzir auto-anticorpos. Tem sido proposto que o mecanismo de podocitopatia relacionada ao lúpus seria o mesmo da podocitopatia primária – MEDIADA POR CÉLULAS T. A apresentação de manifestações clínicas da podocitopatia, concomitante com a atividade do LES, reforça essa possibilidade.

7 Podocitopatias. Mecanismos
Reiser, JCI, 2004

8 SÉRIES DE CASOS

9 Estudo retrospectivo. Revisão de 470 bx de pacientes com proteinúria + LES diagnosticado ou suspeitado. BX selecionadas – Normais, Nefrite lúpica classe II, GESF. Excluídas MO com proliferação endocapilar ou necrose e ME com depósitos eletrodensos em membrana basal. Excluídos pacientes reavaliados que não preenchiam 4 dos 11 critérios de LES. No final da avaliação 18 biópsias selecionadas. 8 pacientes nefróticos e 10 com proteinúria <3.

10 Duração do LES < NO GRUPO NEFRÓTICO
Resultados Duração do LES < NO GRUPO NEFRÓTICO

11 Resultados

12 CONCLUSÃO Podocitopatia associada ao LES é uma manifestação do LES mais comum que a coexistência de LES e lesão mínima primária. As biópsias de pacientes lúpicos nefróticos devem ser avaliadas quanto a presença de podocitopatias (LM ou GESF).

13 Avaliaram a relação da proteinúria com:
Série de pacientes com depósitos subepiteliais ou intramembranoso esparsos (2 ou menos por alça de capilar glomerular) e depósitos mesangiais imunes. Avaliaram a relação da proteinúria com: Formação de agregados imunes na parede capilar Fusão podocitária Excluídas biópsias com proliferação ou necrose endocapilar. 18 bx foram estudadas – 5 pacientes nefróticos e 13 com proteinúria <3.

14 RESULTADOS

15 Depósitos sem significância com relação à proteinúria

16 CONCLUSÕES A intensidade dos depósitos mesangiais e a hipercelularidade mesangial não se correlacionou com a intensidade da proteinúria. Fusão podocitária difusa se correlacionou com o estado de proteinúria maciça .

17 TRATAMENTO

18 TRATAMENTO Dube et al Hertig et al Kraft
Acentuada redução de proteinúria em todos os pacientes, com 6 semanas de corticoterapia. Hertig et al Remissão na maioria dos pacientes que foram acompanhados Kraft Observou declínio da proteinúria, de nefrótica para subnefrótica, utilizando corticoterapia até o fim do acompanhamento.

19 Dados nefrologia hc-fmusp

20 Glomerulopatias Podocitárias em LES
Diagnóstico de LES por ocasião da S. Nefrótica N 9 (7 F : 2 M) idade 29,7 ± 10,2 ( ) Tempo de seguimento ,5 ± 3,8 anos (6 m – 15 a) FAN + aDNA + C3 baixo C4 baixo S. Nefrótica 9 > 160 (6) 2 1 Seguimento 7 > 160 (7) 5 4

21 Quadro Clínico S. Nefrótica Seguimento Pcr mg/dl 0,92 ± 0,31
0,84 ± 0,16 Albumina g/dl 1,72 ± 0,13 4,05 ± 0,54 Col mg/dl 309 ± 127 179 ± 35 Prot24h g/dia 5,99 ± 4,04 0,34 ± 0,26 Hematúria presente 3 (9) 1 (9)

22 Microscopia Eletrônica
Anatomia Patológica MO IF LM (3) neg (2) IgG traços (1) GESF (6) neg (2) IgM traços (2) IgM + e C3 + (1) C3 traços (1) Microscopia Eletrônica N = 5 Extensa fusão de pedicelos Ausência de inclusões túbuloreticulares Ausência de imunocomplexos

23 Tratamento Prednisona (5) Prednisona + Ciclosporina (2)
Nenhum tratamento (2) Resposta terapêutica: Remissão completa (prot<0,2 g/dia) (6) Remissão parcial (prot<2 g/dia) (3)

24 Microscopia Eletrônica

25 BIBLIOGRAFIA Han TS, Schwartz MM, Lewis EJ. Association of glomerular podocytopathy and nephrotic proteinuria in mesangial lupus nephritis. Lupus. 2006;15(2):71-5. Kraft SW, Schwartz MM, Korbet SM, Lewis EJ. Glomerular podocytopathy in patients with systemic lupus erythematosus. J Am Soc Nephrol Jan;16(1): Hertig A, Droz D, Lesavre P, Grunfeld JP, Rieu P. SLE and idiopathic nephrotic syndrome: coincidence or not? Am J Kidney Dis Dec;40(6): Dube GK, Markowitz GS, Radhakrishnan J, Appel GB, D'Agati VD. Minimal change disease in systemic lupus erythematosus. Clin Nephrol Feb;57(2): Barros RT, Woronik V, Vieira Jr JM, Dias CB, Pinheiro C. Glomerulopatias podocitárias em pacientes com LES. J Bras Nefrol Set;28(3, Supl 3): 173.


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