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Mariana Nars | Natália Nicola | Nathália Alonso | Renata Lobo

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Apresentação em tema: "Mariana Nars | Natália Nicola | Nathália Alonso | Renata Lobo"— Transcrição da apresentação:

1 Mariana Nars | Natália Nicola | Nathália Alonso | Renata Lobo
Internações por condições sensíveis à atenção primária Região Metropolitana de São Paulo Álvaro Escrivão Júnior | Cléber Motta | Cristian Guolo | Guilherme Espírito Santo | Mariana Nars | Natália Nicola | Nathália Alonso | Renata Lobo maio de 2014

2 Introdução

3 Atenção Primária à Saúde (APS)
Acesso do primeiro contato Longitudinalidade Integralidade Coordenação da atenção Atributos Fonte: Starfield, 2001

4 APS – Brasil Cobertura ESF 2012 – 51,6% Próximos anos – 75%
Programa Saúde da Família Estratégia Saúde da Família Melhorar o acesso e a qualidade da APS Reordenar o modelo de atenção no SUS Racionalizar a utilização dos demais níveis assistenciais o Programa de Sa.de da Fam.lia (PSF) criado em 1994 pelo Minist.rio da Sa.de (MS), redefinido como Estrat.gia de Sa.de da Fam.lia (ESF), conforme a Pol.tica Nacional de Aten..o B.sica aprovada pela portaria 648/2006, tem sido a principal estrat.gia de organiza..o da APS no pa.s. A expans.o da cobertura de ESF, de 51,6% em 2012, dever. atingir nos pr.ximos anos 75%, uma vez que os demais 25% da popula..o poder. estar coberta por planos privados de sa.de Cobertura ESF 2012 – 51,6% Próximos anos – 75% Fonte: Brasil, 2012 ; Mendes et al., 2012; Andrade et al., 2012

5 ESF – Regiões Metropolitanas
Cobertura ESF Regiões de pequeno e médio porte Regiões de grande porte Entretanto, a despropor..o entre o percentual da popula..o cadastrada e os munic.pios envolvidos denota uma dissemina..o da estrat.gia prioritariamente em regi.es de pequeno e m.dio portes, apontando, desta forma, para uma morosa consolida..o da ESF em popula..es residentes nos munic.pios com alta densidade demogr.fica (ANSARI et al., 2003; BOUSQUAT et al., 2005; IBANEZ et al., 2006). Como um exemplo referente . dificuldade de implanta..o, pode-se citar a Regi.o Metropolitana de S.o Paulo (RMSP), composta por seis microrregi.es de sa.de, totalizando 39 munic.pios. Apesar de ser considerada o maior polo de riqueza nacional, com um Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente R$572 bilh.es (EMPRESA PAULISTA DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO, 2014), apresenta grandes desigualdades relacionadas .s condi..es de vida e . sa.de da popula..o, com consider.veis diferen.as no atendimento e nas estruturas para os cuidados assistenciais, al.m da distor..o em rela..o ao financiamento e gastos em todo o territ.rio. Fonte: Ansari et al., 2003; Bousquat et al., 2005

6 Necessidade de avaliar o impacto da ESF no SUS para aprimorar o planejamento e gestão dos serviços de saúde

7 Avaliação da APS INDICADOR DE ACESSO E QUALIDADE
Ambulatory Care Sensitive Conditions (Década de 90) Condições Sensíveis à Atenção Primária (CSAP) Baixa resolutividade e/ou cobertura da APS Elevadas taxas de internações Efetiva ação da APS Diminui o risco de internações Internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) INDICADOR DE ACESSO E QUALIDADE Fonte: Billings, 1993, Alfradique et al., 2009

8 Criação da Lista Nacional ICSAP
1ª Fase: Validação Reuniões com pesquisadores e gestores Adaptação dos critérios de Caminal, 2001 Evidência científica  Causa de internação é sensível à APS Condição de fácil diagnóstico Problema de saúde importante  Não ser evento raro APS  Capacidade de resolver o problema e/ou prevenir as complicações que levam à hospitalização Necessidade de hospitalização quando a condição estiver presente Diagnóstico não induzido por incentivos financeiros Fonte: Alfradique et al., 2009

9 Criação da Lista Nacional ICSAP
2ª Fase: Consolidação e revisão da lista Departamento de Atenção Básica (DAB) – MS 3ª Fase: Consulta à Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade – SBMFC 4ª Fase: Consulta pública Fonte: Alfradique et al., 2009

10 Grupos CID 10 1 Doenças preveníveis por imunização e condições sensíveis A37; A36; A33 a A35; B26; B06; B05; A95; B16; G00.0; A17.0 A19; A15.0 a A15.3; A15.4 a A15.9, A16.0 a A16.2, A16.3 a A16.9, A17.1 a A17.9; A18; I00 a I02; A51 a A53; B50 a B54; B77 2 Gastroenterites Infecciosas e complicações E86; A00 a A09  3 Anemia D50 4 Deficiências Nutricionais E40 a E46; E50 a E64 5 Infecções de ouvido, nariz e garganta H66; J00; J01; J02; J03; J06; J31 6 Pneumonias bacterianas J13;J14; J15.3, J15.4; J15.8, J15.9; J18.1 7 Asma J45, J46 8 Doenças pulmonares J20; J21; J40; J41; J42; J43; J47; J44 9 Hipertensão I10; I11 10 Angina I20 11 Insuficiência Cardíaca I50; J81 12 Doenças Cerebrovasculares I63 a I67; I69, G45 a G46 13 Diabetes melitus E10.0, E10.1, E11.0, E11.1, E12.0, E12.1;E13.0, E13.1; E14.0, E14.1; E10.2 a E10.8, E11.2 a E11.8; E12.2 a E12.8;E13.2 a E13.8; E14.2 a E14.8; E10.9, E11.9; E12.9, E13.9; E14.9 14 Epilepsias G40, G41 15 Infecção no Rim e Trato Urinário N10; N11; N12; N30; N34; N39.0 16 Infecção da pele e tecido subcutâneo A46; L01; L02; L03; L04; L08 17 Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos N70; N71; N72; N73; N75; N76  18 Úlcera gastrointestinal K25 a K28, K92.0, K92.1, K92.2 19 Doenças relacionadas ao Pré-Natal e Parto O23; A50; P35.0 Número 19 GRUPOS 74 CIDs Fonte: Portaria nº 221, 17/04/2008 Quantos CDIs?

11 ICSAP – Brasil e Estado de São Paulo
Avaliação ICSAP Brasil – (Macinko et al., 2011) 1999 2007 Variação Taxa¹ ICSAP 224 151 -32,5% Cobertura ESF % 13 64 492% ¹ Taxa por habitantes Avaliação ICSAP Estado de São Paulo – (Sala et al., 2011) 1999 2007 Variação Proporção ICSAP 18% 16% -11% Cobertura ESF % 6 28 466%

12 ICSAP – Brasil Fonte: Adaptado de Boing et al., 2012
Grupos de doenças que mais ocasionaram internações foram os mesmos em ambos os sexos 1- Gastrenterites infecciosas e complicações, 39 (1998) e chegaram a aproximadamente 25 por em 2009 2- Insuficiência cardíaca, com valores oscilando em torno de 25,5 ( ) e 15,5 (2009); 3- Asma 23,0 (1998) e pouco mais de 10,0 (2009) Vide Macinko Fonte: Adaptado de Boing et al., 2012

13 Objetivo

14 Objetivo Analisar e comparar as tendências das ICSAP e da cobertura de ESF na Região Metropolitana de São Paulo no período de 2000 a 2010

15 Metodologia

16 Metodologia Estudo ecológico, descritivo e quantitativo Período 2000 a 2010 Região Metropolitana de São Paulo – RMSP Agrupamento em seis microrregiões de saúde Rota dos Bandeirantes Mananciais Franco da Rocha Alto Tietê Grande ABC São Paulo

17 Metodologia Faixa etária: 0 a 79 anos
Indicador Base Extração Formato Tipo de variável ICSAP – RMSP SIH TABWIN Taxa por Dependente Faixa etária: 0 a 79 anos Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) – Estado de São Paulo População IBGE – Censo e projeções

18 Renda média domiciliar
Metodologia Indicador Base Extração Formato Tipo de variável Cobertura ESF SIAB TABNET MS % Independente Cobertura Saúde Suplementar ANS Controle Renda média domiciliar per capita IBGE DATASUS Valor per capita

19 Metodologia – Análise Estatística
Correlação Linear de Pearson Taxa de ICSAP (grupos de doenças) X Cobertura de ESF Coeficiente de correlação (R²) superior a 0,7 Nível de significância estatística fixado em 0,05 Fazer correlação entre a proporção por grupos de doenças

20 Resultados e Discussão

21 Resultados - RMSP Taxa de ICSAP por 10.000 habitantes 61,0 57,8 62,7
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 61,0 57,8 62,7 71,8 72,3 70,1 71,5 72,4 63,4 65,6 69,0 Proporção de ICSAP por AIH 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 14% 15% 16%

22 Resultados ICSAP por Pneumonias bacterianas entre os anos de 2000 a 2010, com um aumento de aproximadamente 11 vezes de 2000 para 2003 e progressivo decl.nio de 50% de 2004 a 2010. Em 2010, as Doen.as cerebrovasculares tinham a maior taxa de ICSAP (7,1), seguidas das Doen.as pulmonares e das Infec..es no rim e trato urin.rio (ambas com 6,3).

23 Resultados

24 Resultados

25 Resultados

26 Resultados - Microrregiões
Região Taxa¹ de ICSAP Proporção ICSAP/AIH 2000 2010 Variação RMSP 61 69 13% 14% 0% Alto Tietê 82,4 70,9 -14% 32% 28% -13% Franco da Rocha 73,2 65,6 -10% 15% 7% Grande ABC 57,6 69,7 21% Mananciais 57,2 74,1 30% 11% 12% 9% Rota dos Bandeirantes 87,7 82,2 -6% 17% -12% São Paulo 52,8 66,1 25% ¹ Taxa por habitantes

27 Resultados Movimento de convergência

28 Resultados

29 Cobertura S. Suplementar
Resultados Região Cobertura ESF Cobertura S. Suplementar 2000 2010 Variação RMSP 7% 34% 386% 48% 51% 6% Alto Tietê 2% 13% 550% 14% 23% 64% Franco da Rocha 31% 41% 32% 18% 30% 67% Grande ABC 78% 53% 57% 8% Mananciais 4% 33% 725% 22% 36% Rota dos Bandeirantes 1% 17% 1600% 35% 46% São Paulo 5% 37% 640% 0%

30 Resultados

31 Resultados

32 Resultados

33 Cobertura ESF x ICSAP Região Cobertura ESF Taxa¹ de ICSAP 2000 2010
Variação RMSP 7% 34% 386% 61 69 13% Alto Tietê 2% 550% 82,4 70,9 -14% Franco da Rocha 31% 41% 32% 73,2 65,6 -10% Grande ABC 23% 78% 57,6 69,7 21% Mananciais 4% 33% 725% 57,2 74,1 30% Rota dos Bandeirantes 1% 17% 1600% 87,7 82,2 -6% São Paulo 5% 37% 640% 52,8 66,1 25% ¹ Taxa por habitantes

34 Correlação Linear Positiva
Taxa das ICSAP por Grupos de Doenças x Cobertura ESF Grupos de Doenças Valor de p R2 Gastroenterites Infecciosas e complicações 0,80606 0,00705 Pneumonias bacterianas 0,11234 0,25594 Doenças pulmonares 0,06559 0,32791 Hipertensão 0,17398 0,19494 Angina 0,00005 0,84712 Doenças cerebrovasculares 0,00108 0,71240 Epilepsias 0, 0,94905 Infecção no rim e trato urinário 0, 0,96390 Infecção da pele e tecido subcutâneo 0,00123 0,70457 Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos 0,76461 0,01047 Doenças relacionadas ao pré-natal e parto 0,00153 0,69047 Outros fatores que podem estar relacionados s.o o envelhecimento da popula..o, o aumento da sobrevida de doen.as infecciosas e a incorpora..o de novas tecnologias que proporciona diagn.stico mais precoce das doen.as O crescimento das interna..es por Epilepsia, condi..o neurol.gica cr.nica mais prevalente entre crian.as e idosos, tamb.m foi observado em outros estudos e refor.a a import.ncia do diagn.stico e tratamento precoces na APS (RODRIGUES-BASTOS, 2013; DUNCAN et al., 2006 Valor de p = 0,05 R² ≥ 0,7

35 Correlação Linear Negativa
Taxa das ICSAP por Grupos de Doenças x Cobertura ESF Grupos de Doenças Valor de p R2 Doenças preveníveis por imunização 0, 0,97040 Anemia 0, 0,01593 Deficiências nutricionais 0, 0,75744 Infecções de ouvido, nariz e garganta 0, 0,06227 Asma 0, 0,39169 Insuficiência cardíaca 0, 0,00633 Diabetes mellitus 0, 0,61144 Úlcera gastrointestinal 0, 0,46503 o aumento da taxa de cobertura da APS tenha rela..o com a cobertura de vacina..o na RMSP, evidenciando que a preven..o por imunobiol.gicos, um procedimento realizado historicamente pela APS, est. sendo efetiva resultado (TORRES, 2011), visto tamb.m em outros estudos (SOUZA & COSTA, 2008; ALFRADIQUE et al., 2009; REHEM & EGRY, 2011; BOING et al., 2012). A queda na taxa das interna..es por Defici.ncias nutricionais pode estar relacionada ao aumento da renda m.dia, . potencializa..o de programas sociais do governo federal, . expans.o dos servi.os p.blicos de saneamento e .s pol.ticas de promo..o para alimenta..o saud.vel e pr.tica de atividade f.sica Valor de p = 0,05 R² ≥ 0,7

36 Influência do Município de São Paulo no Resultado da RMSP
Discussão – ICSAP na RMSP Elevação das ICSAP apesar do aumento da cobertura das ESF na RMSP Aumento da cobertura da ESF não está diretamente relacionada à efetividade Necessidade de estudos qualitativos Influência do Município de São Paulo no Resultado da RMSP

37 Discussão – ICSAP nas Microrregiões
Não uniformidade entre aumento a cobertura da ESF e a taxas de ICSAP Dificuldade na expansão efetiva da ESF Intenso fluxo migratório diário Rede assistencial desarticulada e mal distribuída Implantação incipiente e pontual da ESF Forte presença de Saúde Suplementar Frágil regulação sistêmica Fonte: Escorel et al., 2002; Viana & Silva, 2005.

38 ICSAP como indicador de qualidade da ESF
Limitações Dados secundários SIH e SIAB Diferenças na disponibilização das informações Registro de internações exclusivamente SUS Dados populacionais baseado em projeções (Censo) Facilidade de obtenção dos dados Baixo custo Conhecimento dos principais agravos evitáveis Aspectos positivos

39 Agradecimentos Álvaro Escrivão Júnior Rubens Moriya
Equipe do Observatório Tereza Barczinski Julianne Rosa Gustavo Gusso

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