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“Ângulos de Câmera do Filme Publicitário”

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Apresentação em tema: "“Ângulos de Câmera do Filme Publicitário”"— Transcrição da apresentação:

1 “Ângulos de Câmera do Filme Publicitário”
Análise da propaganda “A morte do Orelhão (1981)” Os quadros de um a cinco estão enquadrados em um Plano de Conjunto, e servem para ambientar, onde se encontra o personagem – orelhão – referindo-se a uma rua, provavelmente no centro de uma cidade grande, o que pode ser concluído a partir da construção em segundo plano, e da movimentação de pessoas. Movimento de câmera: pan horizontal. O quadro seis é um Plano Médio do Orelhão, que apesar da aproximação, ainda retrata elementos do cenário, como a figuração e a construção. O elemento principal deste take é a câmera no ângulo baixo, que valoriza o objeto.

2 Nesta seqüência entre os quadros de sete a nove ocorre um fenômeno de linguagem determinado durante a montagem. À estes ângulos baixos, ainda foram incorporados mais um recurso, o Cut-away close-up. O recurso determina que uma ação secundária, como um pedestre passando a frente do orelhão, seja retratado simultaneamente aos planos médios do objeto, desviando rapidamente a atenção do espectador, que nesta narrativa causou o efeito de movimentação ou mesmo de encobrir rapidamente o orelhão. Os quadros dez, onze e doze, novamente utilizam o Plano de Conjunto, desta vez com o ângulo baixo, o que permite uma percepção do ponto final do personagem, ou seja, aproxima o espectador do movimento de queda do orelhão, dando uma ar mais dramático a cena. A seqüência dos quadros treze, quatorze e quinze também são um Plano de Conjunto, que não são o amplos o suficiente para especificarem o local da ação, contudo permitem uma percepção e adequação do ambiente com o personagem em questão. O ângulo alto possibilita retratar a inferioridade do personagem orelhão, que acaba sofrendo sua queda, fortalecido ainda pelo espanto e aglomeração da figuração.

3 Os quadros agora são o dezesseis, o dezessete e o dezoito
Os quadros agora são o dezesseis, o dezessete e o dezoito. Esta seqüência foi decomposta em Planos Próximos, que permitem inclusive perceber detalhes, como a ficha telefônica ao chão, e poucos detalhes ao fundo. O ângulo baixo possibilita mais uma vez uma aproximação do objeto, uma vez que o orelhão encontra-se deitado. Entre os quadros de dezenove a vinte e três pode-se verificar mais um Cut-away close-up. Desta vez intercalam-se ações de reações do público diante do ocorrido, com uma visão mais geral da morte, que além de incluir o público, também mostra o orelhão caído. Para o quadro dezenove o enquadramento foi um Plano Americano com um ângulo baixo, salientando a surpresa e o olhar curioso dos personagens. Os quadros vinte e dois e vinte e três abusam mais do tom dramático com tomadas em Plano Próximo evidenciando uma carga mais sentimental e emocionada dos atores, com o movimento de uma pan horizontal. E ainda, o quadros vinte e vinte e um compostos de um Plano de Conjunto, vinculando a morte e os espectadores desta ação, a partir de um ângulo alto, que possibilita uma linguagem de inferioridade do orelhão derrotado, além do movimento de zoom in, da câmera.

4 Quadro vinte e quadro: Plano Close-up do objeto orelhão, com o intuito de enfatizar a morte da personagem e inclusive de humanizar a personagem, acarretando maior carga emocional ao contexto, como se mostra-se as expressões do orelhão morrendo. Quadro vinte e cinco: câmera subjetiva, do ponto de vista do personagem, orelhão. O efeito é de aproximação do sofrimento do personagem na trama, como se os telespectadores estivessem morrendo junto ao orelhão. Quadro vinte e seis: desta vez a câmera é objetiva, sob a perspectiva do telespectador que foi aproximado da observação da cena, com a tomada próxima, ainda mais interessante com a moldura de outras personagens envolvidas, num Plano Médio. Quadro vinte e sete: novamente uma câmera subjetiva do ponto de vista do personagem, em Plano Americano, orelhão. A intenção na narrativa é retratar o último suspiro da vítima. Mais uma vez com um efeito humanizador. Quadro vinte e oito: um Plano Detalhe do orelhão, enfatizando apenas uma de suas partes, retratada como verdadeiro destroço, com tom mais mórbido a partir do ângulo baixo, que diminui as dimensões da parte do objeto.

5 A seqüência composta pelos quadros de vinte e nove a trinta e dois mais uma vez usa dos efeitos causados pelo Cut-away close-up. O primeiro quadro desta seqüencia mostra em Plano Próximo, o rosto de duas personagens aflitas, com o olhar baixo, sentido oposto ao ângulo da câmera. Pode-se observar inclusive uma das personagens realizando o sinal da cruz, reação a partir do falecimento. Os dois quadros seguintes são construídos pelo ângulo alto da câmera, mais uma vez com objetivo de dimensionar o objeto, retratando a distribuição em Plano Médio da personagem principal, com os demais envolvidos. Há dois movimentos de câmera circular e zoom out. A seqüência é finalizada com mais uma reação dos espectadores, mas desta vez o Plano Americano aplica o quadro, compondo-o com mais personagens, deixando aqueles do primeiro quadro em segundo plano, mas criando a quebra de seqüência da narrativa, tornando mais interessante e apelativo o retrato reação figurantes – morte orelhão – reação figurantes. Quadros de trinta e três a trinta e cinco: os Planos escolhidos são Médio. Apresenta-se uma nova personagem na narrativa, que integra a cena como a que lamenta a morte do orelhão. A câmera é objetiva e a aproximação do telespectador a ação desta personagem está muito associada a própria aproximação da câmera, assim com interessantes tomadas, compostas pelo movimento horizontal da imagem, que está coerente com a movimentação da personagem, assim como os figurantes, que são enquadrados com partes do corpo, como costas, cabeça, braços.

6 Camila Lourenço Rodrigues – RA: 931381
Quadros do trinta e seis ao quarenta: o Plano novamente é de Conjunto, o que finaliza o vídeo com uma perspectiva de composição semelhante ao início em relação aos elementos retratados, o orelhão e o ambiente. Há o movimento de zoom out da câmera. A diferença está no ângulo alto que ressalta a derrota final da personagem morta, além de se distanciar a cada quadro do ocorrido. O orelhão fica a cada quadro mais em evidência, devido ao menor número de figurantes, além da proporção do objeto, que se destaca há medida que a câmera se afasta. Os letreiros sobem nos quadros finais, afim de validar todas as imagens construídas e o som da locução associado a temática. Camila Lourenço Rodrigues – RA:


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