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*lésbicas, gays, bissexuais e transgénero

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Apresentação em tema: "*lésbicas, gays, bissexuais e transgénero"— Transcrição da apresentação:

1 *lésbicas, gays, bissexuais e transgénero
Estudo de Diagnóstico das Experiências, Competências e Respostas na Intervenção Institucional com Jovens LGBT* em Situação de Violência Familiar e/ou Expulsão de Casa Bom dia Estudo (…) Análise dos dados – consultoria Dra. Luana Cunha Ferreira *lésbicas, gays, bissexuais e transgénero

2 Jovens LGBT Expulsos de Casa, Sem Abrigo ou Institucionalizados
Pertinência Jovens LGBT Expulsos de Casa, Sem Abrigo ou Institucionalizados Rejeição e/ou violência familiar numa fase de dependência da família leva a situações de exclusão social. Quantos jovens LGBT? Estatísticas variáveis, dos 8% aos 20%; jovens sem abrigo até aos 35%. Nos E.U.A., há entre e jovens LGBT a cargo de instituições E.U.A., Reino Unido e Austrália são líderes na regulação da proteção de jovens em risco Porquê este tema? de facto, os jovens LGBT enfrentarem situações de rejeição (…) Estudos internacionais Ao longos dos últimos anos as instituições que regulam a proteção de jovens em risco têm estado mais atentas a estas questões Acresce ainda que existem Poucos estudos focados na juventude LGBT (em PT) E Não há estudos que enderecem o tema específico Dada esta situação, Dados internacionais + experiência da equipa no terreno Conhecer um pouco mais da realidade portuguesa no que concerne à OS e expressão e identidade de género Vitimização secundária - A institucionalização destes jovens não os protege necessariamente da discriminação ou da violência de que são alvo, pois existem evidências de que estas continuam presentes nos comportamentos de outros jovens institucionalizados e nas atitudes das instituições. (Cochran et. al, 2002; Freundlich & Avery, 2005; Mountz, 2011)

3 O Projeto “Casa Aqui – Primeiros Passos”
Financiamento do Programa EEA Grants "Cidadania Ativa" gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian.

4 Análise Qualitativa temática Análise estatística descritiva
Metodologia Amostra Dirigentes (N=19) Entrevista Análise Qualitativa temática Técnicos (N=39) Questionário online Análise estatística descritiva Entrevistámos 19 dirigentes Divulgámos um questionário via online que foi preenchido por 39 técnicos Análise qualitativa – resultados apresentados em conjunto

5 Dirigentes Entrevistas
Idade 15 sexo feminino; 4 sexo masculino (N=19) Idade: (M=43 anos) Anos de experiência social: (M=18 anos) Entidade: 15 CPCJ’s; 4 IPSS’s/ONG’s Anos de Serviço Comum meio social – maioritariamente mulheres

6 Técnicos/as Questionário
Idade 34 sexo feminino; 5 sexo masculino (N=39) Idade: (M=39 anos) Anos de experiência social: (M=11 anos) Entidade: 27 CPCJ’s; 12 IPSS’s/ONG’s; 2 Outras Anos de Serviço O mesmo se aplica à amostra de técnicos Média de idade e de anos de experiência social inferior à dos dirigentes

7 Guião Competências Experiências Respostas Intervenção com Jovens LGBT em Situação de Violência Familiar e/ou Expulsão de Casa Experiências – Casos, Contacto com estas temáticas Competências – Sensibilidade, familiaridade, formação especializada, se se sentem preparados Respostas – Como agem nestes casos

8 Questionário online Amostra técnicos Análise estatística descritiva

9 1. Em que medida considera que as CPCJ's/IPSS's estão familiarizadas com os conceitos de orientação sexual e identidade / expressão de género? Quando questionámos os técnicos se consideram que as instituições estão familiarizadas com OS e I e EG Sem direção definida, maios ou menos familiarizadas,

10 2. Como caracteriza a abertura da sua instituição em relação a estas temáticas?
Maioria dos técnicos considera que as instituições estão abertas

11 3. Como caracteriza a sensibilidade dos técnicos da sua instituição em relação a estas temáticas?
E os técnicos sensíveis a estas temáticas

12 4. Em que medida considera que os técnicos das CPCJ's/IPSS's tomam contacto com estes assuntos ao longo da sua formação? No entanto, a maioria considera que não tomam contacto com estas temáticas na sua formação

13 Considera que os temas da orientação sexual e identidade ou expressão de género são incluídos nos programas formativos dos técnicos? E que os temas não são incluídos nos programas formativos.

14 5. Considera que a CPCJ/IPSS onde trabalha tem ao seu alcance recursos para conseguir lidar de forma eficaz com crianças e jovens com questões relacionadas estas temáticas? Quando questionados sobre os recursos para conseguir lidar com estas situações a resposta volta a não ter uma direção definida Maior número de pessoas situadas no “alguns recursos”

15 6. Pensa que o facto de existirem organizações especializadas nas questões da orientação sexual e identidade de género é um recurso útil para as CPCJ's/IPSS's? A grande maioria diz ainda que organizações especializadas são um recurso útil/mais valia para a sua intervenção

16 7. Julga que esta é uma área prioritária de intervenção nas políticas sociais das CPCJ's/IPSS's que acolhem crianças e jovens? E que esta área é pelo menos, em parte, uma área prioritária

17 Ao longo da sua carreira na CPCJ/IPSS lembra-se de lidar ou ter tido conhecimento de crianças/jovens que foram encaminhados por motivos relacionados com orientação sexual e identidade ou expressão de género? Por fim, em termos de casos, a maioria refere não ter conhecimento de casos encaminhados por estes motivos

18 Em caso negativo, não sendo o motivo de encaminhamento da criança/jovem relacionado com a sua orientação sexual, identidade ou expressão de género, nalgum momento do processo a criança/jovem revelou ser LGBT? E não ter tido jovens que revelassem ser LGBT durante o processo. Estas questões do encaminhamento e existência de casos vamos abordar mais detalhadamente de seguida na análise qualitativa

19 Entrevistas e Questionários online Análise Qualitativa Temática
Com mais peso

20 Atribuições e significados
Temas centrais Necessidades Intervenção atual Obstáculos Casos Recursos Atribuições e significados Nesta análise foram identificados 6 temas centrais Apresentados por ordem decrescente no que concerne ao “peso dado pelos participantes”

21 a) Necessidades (20) Formação Tipologia Intervenção escolar (13)
Sensibilização (9) Transversal e constante (7) Temas Guidelines (9) Família (4) Intervenção com a família (8) Apoio organizações LGBT (5) Apoio Psicológico especializado (6) Consultoria (9) Mais recursos (6) Destes 6 temas, os participantes identificaram mais as suas necessidades Formação foi a que teve maior expressão Números () – indicador de frequência

22 a) Necessidades (20) Formação
Tipologia Intervenção escolar Sensibilização Transversal e constante Temas Guidelines Família “… das creches desde pequeninas” (E19) “Esta formação deve ser incluída na formação dos técnicos porque ainda há muitos preconceitos (…) extensível a professores e assistentes operacionais, pois normalmente é na escola que se inicia a descriminação.” (Q15) Todos consideraram a formação para si próprios/suas instituições como útil A 2ª tipologia mais identificada foi a intervenção escolar Temas – o mais frequentemente referido foram guidelines e família – guidelines específicas sobre boas práticas 1ª citação “Saber lidar com situação, orientar em situações concretas (…) ” (E10) “(…) mais formação complementar para os técnicos (…) no terreno.” (Q25) “Seria importante nos encontros da CNPCJR abordar estes temas” (Q30)

23 Intervenção com a família
a) Necessidades (20) Consultoria “(…) vamos solicitar ajuda para que alguém nos venha dar alguma orientação” (E2) Intervenção com a família “O que faz mais falta é (…) trabalhar a família (…), quando estes casos chegam à escola e eles são rotulados, provavelmente a família também já falhou.” (E15) “Nós precisamos é realmente de serviços para terapia familiar (…)” (E10) Mais recursos “Mas depois falta um olhar reflexivo, articulado entre os vários serviços” (E18) Outras das necessidades mais identificadas

24 Apoio Psicológico especializado Apoio organizações LGBT
a) Necessidades (20) Apoio Psicológico especializado “É preciso alguém que possa dominar esta área para que possa acompanhar o seu percurso, o seu crescimento.” (E10) “Os recursos em termos de psicologia e saúde mental são escassos.” (E8) Apoio organizações LGBT “É importante que as organizações LGBT depois também estejam preparadas para servir de apoio, porque (…) há aqui um patamar em que eu já não sou bom e não me posso armar em bom, então eu tenho que pedir às organizações (…).” (E16) Apoio organizações LGBT – inclusivamente este participante disse-nos que não seria bom em tudo

25 b) Intervenção Atual (20)
Orientação sexual não é pertinente (14) Familiar (17) Casa de acolhimento (12) Individual (11) Multidisciplinar / Em rede (11) Outro dos temas principais identificados é a intervenção atual que é feita pelas instituições/técnicos Destes 5 sub-temas mais frequentes – Falarei do 2º no final porque é o mais ambivalente

26 Multidisciplinar / em rede
b) Intervenção Atual Familiar “Chamar os pais e perceber até que ponto é que não há volta a dar e até que ponto não se poderá fazer um trabalho com os pais neste sentido de aceitarem o jovem” (E13) Casa de acolhimento “(…) a relação estava tão degradada, que foi mesmo pedido pelo jovem, o jovem não aguentava.” (E12) Individual “(…) um trabalho muito individualizado para que ele consiga, também, ter os recursos necessários (…)” (E19) Multidisciplinar / em rede “Se não tivermos nós a formação mobilizar alguém que a tenha para poder garantir que há uma resposta” (E08) Familiar – foco comum de evitar, sempre que possível, retirar a criança/jovem do seu meio natural de vida Casa de acolhimento Individual – Citação Multidisciplinar/em rede - Citação

27 b) Intervenção Atual (20)
Orientação sexual não é pertinente (14) Uniformização de procedimentos (6) “(…) são os trâmites normais de outra situação qualquer” (E13) “Não valorizam nem discriminam. Todos os jovens são tratados de igual forma.” (Q6) “O procedimento é o mesmo independentemente da orientação sexual.” (Q1) “Teríamos de atuar da mesma forma, que atuamos, não encontro para já nenhuma especificidade.” (Q30) Em relação ao segundo sub-tema mais identificado “OS não é pertinente”, os participantes referem que há uma uniformização de procedimentos

28 b) Intervenção Atual (20)
Orientação sexual não é pertinente (14) Uniformização de procedimentos (6) Não é problema (7) “(…) eu sinceramente nos atendimentos, mesmo que eu ache que “Olhe, o miúdo é gay” ou “ela é lésbica”. Eu não abordo. (…) Nem é por me sentir desconfortável.” (E01) “Porque um jovem chegar ao acolhimento e dizer que é gay já não ligam, vê-se nos filmes, nas novelas, até já se encara a adoção como natural, não é visto como um problema.” (E18) Pensamos que parte desta uniformização de procedimentos poderá advir da ideia “base” de que a orientação sexual não é problema, não interfere no processo, já é aceite com naturalidade.

29 Instituições e Técnicos
c) Obstáculos (20) Instituições e Técnicos (17) Sensibilização e familiaridade Preconceitos (10) Pouca reflexão (12) Macro (15) Medo de represálias Preconceitos Visibilidade Encaminhamento Família (10) Aceitação e abordagem Políticas (Policy) (7) Foram identificados como principais obstáculos

30 Instituições e Técnicos (17)
Sensibilização e familiaridade Pouca reflexão (12) Preconceitos (10) c) Obstáculos “Eu nunca deixaria, estou a pensar numa técnica ou outra, não é, que trabalha comigo, atender sozinha uma pessoa que viesse com este tipo de problemáticas.“ (E13) “(…) eu tenho vários técnicos, os únicos que são relativamente abertos e é quem está a gerir este caso” (E05) Há pouca reflexão por parte dos técnicos/instituições sobre estas temáticas Impacto dos seus próprios preconceitos têm na sua abordagem/intervenção

31 Instituições e Técnicos (17)
c) Obstáculos Instituições e Técnicos (17) Sensibilização e familiaridade Pouca reflexão (12) Preconceitos (10) “(…) na nossa comissão, estou já a ver assim pelos técnicos que fazem parte, pode haver um ou outro assim de ficar mais fechado (…) [Entrevistadora: Os colegas que não aceitam tão bem, como é que imagina que eles tratassem de casos como o desse rapaz que foi espancado pelo pai (…)?] (…) no sentido de ele se calar, até eram capazes de o aconselhar a…(…) Que se mantivesse, que se calhar não assumisse, que ficasse mais calado, hmm… ou que fosse procurar um técnico na área para ver se era mesmo a orientação que ele queria (…)” (E13)

32 c) Obstáculos Macro (15) Medo de represálias Preconceitos (In)Visibilidade Encaminhamento “É curiosíssimo perceber que isto não é uma forma de violência na cabeça dos jovens (…). Para aqueles que não são população LGBT é normal que os pais façam uma coisa destas e depois há os outros que têm medo de falar nisto porque são gays, são lésbicas, são transgénero e têm medo desta represália, não contam.” (E16) “Porque nós só os acompanhamos até aos 18 e muitas vezes é quase no fim do nosso acompanhamento que eles explodem (…) é raro aqueles que explodem antes porque têm medo das consequências e porque também (…) eles estão dependentes de pais, de tutores (…)” (E05) Obstáculos mais identificados pertencentes ao macrosistema: medo de represálias, preconceitos, invisibilidade, encaminhamento Por exemplo, este participante estava a falar-nos sobre violência doméstica e disse : citação Outra das pessoas entrevistadas partilhou também as dificuldades / obstáculos que surgem relacionadas com o limite de idade e este medo: citação

33 Instituições e Técnicos
(17) Macro (15) Família (10) Aceitação e abordagem 7) c) Obstáculos “Não sabem lidar, até que algum dia alguém vai (…) puxar o assunto. Ou seja, eu acho que os jovens têm a certeza que os pais sabem, os pais também sabem (…) mas estão em negação, então enquanto nós não abordarmos o assunto as coisas vão andar assim.” (E01) “Mas ele não foi posto fora de casa nem nada, simplesmente o pai deu-lhe uma tareia e disse-lhe para ele nunca mais falar naquele assunto (…) e o miúdo optou por isso, por não falar, a mãe sabia tudo muito bem, a mãe aceitava, mas calada (…). (E13) O terceiro obstáculo mais identificado foi a família/relação com a família, e toda a aceitação e abordagem destas temáticas Citação E também outra das pessoas participantes, por exemplo, que nos falava sobre a forma como a família de um jovem lidou quando o mesmo se assumiu como homossexual

34 Instituições e Técnicos
c) Obstáculos Instituições e Técnicos (17) Macro (15) Família (10) Políticas (Policy) (7) “Como sabe ou os pais se opõem ou os miúdos se opõem; a partir dos 12 anos eles já podem dizer se querem ou não a nossa intervenção (…). Isso vai para tribunal e (…) o tribunal vê que é um caso complicado umas vezes e arquiva, outras vezes é processo administrativo, outras vezes não, já é tutelar (…), depende, e pediu o acompanhamento da segurança social e (…) o que é que a segurança social dizia? Que estava tudo bem, tudo bem e não sei quê, e, claro, não se conseguiu.” (E05) Outro dos obstáculos mais identificados foi a questão das Políticas Dos trâmites subjacentes a estas intervenções Era um caso de um jovem que se opôs à intervenção; perceção da instituição era de que era um jovem com comportamentos de risco; a instituição não pode intervir; teve de recorrer a instâncias superiores, e sentiu que a resposta não foi a adequada

35 d) Casos (20) Perceção de Prevalência Poucos casos (11) Sem conhecimento (9) Situações pouco denunciadas (3) Tipologia Orientação Sexual (15) Expressão de género (8) Identidade de género (2) Casos Multifacetados (2) Em termos de prevalência, há perceção de poucos ou mesmo de nenhuns casos, sendo que alguns participantes percecionam estas situações como pouco denunciadas Dos casos identificados pelos participantes, aqueles que são a tipologia mais frequentemente identificada é a OS, EG, IG e CMr Vamos agora mostrar-vos excertos de alguns dos casos

36 d) Casos “E que estão, enfim, a privar o jovem de, enfim, do que é próprio da sua idade, porque não permitem que use telemóvel, não querem que acesse à internet (…) segundo o que a escola disse o jovem até já teria sondado no sentido de fugir de casa porque há ameaça de quando fizer 18 anos se ele mantiver esta tendência que os pais o põem fora de casa.” (E10) “(…) Os progenitores sempre recusaram percecionar a orientação sexual da sua filha, retirando-a sempre dessas atividades (futebol) e obrigando-a a vestir-se de forma mais feminina. Quando a menor tinha 16 anos a progenitora descobriu as cartas que a adolescente trocava com a namorada. Deparada com essa situação quis retirar a menor da escola, e mantê-la em casa, referindo que a sua filha não era doente, e que eram uma família séria. A sua filha estava a ser influenciada pela colega.” (Q25)

37 d) Casos “Eu estou a lembrar-me de um menino pequenino (…) que inclusivamente aos 7 ou 8 anos de idade, por aí, já coloca papel para imitar unhas para pintar, por aí fora, já se pinta todo” (E10) “ (…) a mãe, a mãe biológica abandonou-a, ficou entregue a uma senhora que era a ama, depois a ama criou o estereótipo da menina bonequinha, pronto a menina bonequinha que tem que ser vestida com folhinhos, ta, ta, ta (…) quando ela começou a querer o cabelo de uma determinada maneira, vestir-se de uma determinada maneira começaram a haver as fricções e depois os insultos, pronto, tudo e mais alguma coisa por parte desta senhora (…)” (E05) “Sinto imensa dificuldade se um dia me aparece uma situação destas” (Q22) Além dos diversos casos que foram identificados, vários participantes que nunca tiveram de lidar diretamente com nenhum caso pensaram e expressaram-se sobre isso ao fazermos estas questões.

38 Técnicos bem preparados
e) Recursos (19) Rede (14) Mais referidos Associações LGBT Serviços Psicologia CPCJ Menos referidos GNR JF’s SCM Técnicos bem preparados (11) 5º tema mais identificado; recursos que os técnicos têm ao seu dispor

39 Técnicos bem preparados
e) Recursos “(…) é uma equipa que está familiarizada com estas questões de orientação sexual e da identidade e expressão de género (…)” (E12) “Na minha instituição sinto que é elaborado um enquadramento especial para estes casos e que os técnicos desta instituição também valorizam esse factor na avaliação da situação, especialmente em fase de aplicação de medida de promoção e protecção” (Q29)

40 f) Atribuições e Significados (9)
Orientação e Identidade Sexual Visibilidade\Curiosidade\Privacidade Onde está o limite? Género Para finalizar, em termos de atribuições e significados, os temas mais frequentemente referidos estavam relacionados com Orientação e Identidade sexual e Género Surgiu também um tema interessante sobre o qual poderemos refletir hoje também relacionado com visibilidade, curiosidade, privacidade e que vos trouxemos alguns excertos Na voz dos participantes

41 Visibilidade\Curiosidade\Privacidade
f) Atribuições e Significados “Não temos que andar agora com um cartaz “Sou heterossexual” “Sou homossexual”, sou não sei o quê. A pessoa faz a sua vida e é privada, íntima, não tem que andar a expor-se (…)” (E01) “E depois podem ser gays mas eles não precisam de dizer, eu muitas vezes digo, ‘ouve lá, eu também não estou aqui a dizer que sou hetero, porque é que tens de dizer que és gay?’ ”. (E18) “(…) uma coisa é o homossexual e outra coisa é a bichona, porque quando entramos nesse campo estão a fazer com que os homossexuais com cabeça, tronco e membros às tantas estão metidos… No mesmo saco e que não tem nada a ver uma coisa com a outra.” (E05)

42 Visibilidade\Curiosidade\Privacidade
f) Atribuições e Significados “Sim, pronto, se calhar tenho de ter algum cuidado por causa da minha curiosidade e haver coisas, por exemplo, eu com o rapaz, eu perguntei aquilo das mamas (…) Ele mostrou logo as mamas mas eu fiquei a pensar ‘Bem, agora se calhar já exagerámos, não é?’. Mas confesso foi mesmo uma curiosidade minha pessoal porque eu só via aquilo na televisão e ao vivo o miúdo a dizer-me. “Mas como é que tu te sentes?” “Então, estão-me a crescer as mamas e não sei quê” “Mas tu tens?” “Tenho” “Então podes mostrar-me?” E ele pronto. É verdade, ele tem, igual às minhas (risos). Foi mais por uma curiosidade, não é? Depois a gente pensou isso mas não aqueceu nem arrefeceu no processo, naquilo que a gente ia trabalhar.” (E01)

43 Discussão Importância do trabalho sistémico (pessoa, família, redes)
Instituições/técnicos familiarizados, abertos à temática e com sensibilidade mas muitas vezes sem se auto percecionarem com competências técnicas para intervir Discurso como parte integrante da formação Foco na expressão de género Limites entre (In)Visibilidade – Curiosidade dos técnicos – Privacidade das crianças e jovens Surgiram diversas questões, partilhar convosco para já algumas delas Formação – além dos conteúdos apontados pelas pessoas que participaram; discurso/linguagem parte da formação Apesar de OS ser a tipologia mais frequentemente identificada pelos participantes; subjacente expressão de género

44 Discussão Orientação sexual não ser ‘pertinente’ Invisibilidade
Dificuldades de abordagem por parte dos técnicos Não aceitação/dificuldade de intervenção com os pais e com o jovem Por fim, uma das conclusões gerais relativas à Orientação Sexual Ciclo que se acaba por, muitas vezes, criar Invisibilidade potenciada por Relacionada com as dificuldades de abordagem leva/conduz a dificuldades de intervenção e no, muitas vezes, perpetuar da não aceitação da parte dos pais (tema não trabalhado) Remete mais uma vez, para a invisibilidade e para os silêncios

45 Limitações Dirigente acompanhado de técnicos (três entrevistas)
Dificuldades na recolha da amostra Amostra questionário reduzida não permitiu análise estatística aprofundada Entrevista Perguntas muito fechadas Sem anonimato Estudos futuros: focus group, questionários abertos Entrevista – sem anonimato – o que nos leva às questões da desejabilidade social [Pontos fortes: triangulação de dados; menos pressão nos questionários]

46 Sumário & Implicações Formação Rede Visibilidade
Importância da formação Ser essencial a visibilidade destas temáticas E a importância das redes para a intervenção Rede Visibilidade

47 Muito obrigada  Site:


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