A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

FACULDADE PIO DÉCIMO CURSO DE PEDAGOGIA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "FACULDADE PIO DÉCIMO CURSO DE PEDAGOGIA"— Transcrição da apresentação:

1 FACULDADE PIO DÉCIMO CURSO DE PEDAGOGIA
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL Professor: Abimael Ferreira Barbosa 4° Período CONTATOS SITE: FONE: VISITE O SITE DA FACULDADE PIO DÉCIMO:

2 FACULDADE PIO DÉCIMO CURSO DE PEDAGOGIA
SE VOCÊ DESEJA TER SUCESSO EM SUA VIDA, PLANEJE-A COM TODA A CONVICÇÃO E NUNCA DEIXE DE AGIR, MESMO QUE OBSTÁCULOS SURJAM NO DECORRER DA SUA TRAJETÓRIA. Abimael Ferreira Barbosa

3 REFLEXÃO “Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo ensinado pelo mundo afora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho; além do trabalho, a ação. E quando tudo mais faltasse, um segredo: O de procurar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída”. Mahatma Gandhi.

4 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
FACULDADE PIO DÉCIMO PLANEJAMENTO EDUCACIONAL PLANO DE CURSO EMENTA: Origem e ideologia do Planejamento no Brasil Estado e Planejamento Exigência da Reflexão filosófica para a prática do planejamento Tendências atuais na Educação e Planejamento Planejamento participativo Planejamento na Educação e suas diversas esferas: Planejamento Educacional versus Planejamento Curricular versus Planejamento de Ensino Planejamento Estratégico

5 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL PLANO DE CURSO
OBJETIVOS GERAL Perceber o Planejamento Educacional como uma ação política que está dissociada de contexto sócio-econômico-cultural mais abrangente, admitindo-o como um processo de tomada de decisões para a ação pedagógica e não como um mero preenchimento de formulários. ESPECÍFICOS - Reconhecer as relações entre Estado e Planejamento a partir da identificação das formas de intervenção de Estado em Educação relacionando estas formas às funções atribuídas à evolução enquanto instrumento do Estado. - Utilizar o Planejamento Educacional como instrumento político que define os caminhos da ação pedagógica. - Identificar as fases metodológicas do Planejamento.

6 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL LINHA DO TEMPO
1º º º º 5º º º A LINHA DO TEMPO É UM PLANEJAMENTO º

7 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL PLANEJAMENTO DA PAZ
PLANEJE A SUA PAZ OBSERVANDO AS SEGUINTES REGRINHAS: AO ACORDAR, FAÇA UMA ORAÇÃO MANTENHA-SE CALMO E SERENO EM QUALQUER SITUAÇÃO NÃO PERMITA RUÍDOS EXTERNOS EVITE ANDAR POR CAMINHOS TORTUOSOS PRATIQUE A SOLIDARIEDADE CONCENTRE-SE EM UM ÚNICO OBJETIVO SOLUCIONE UM ÚNICO PROBLEMA DE CADA VEZ SORRIA AO MENOS UMA VEZ POR DIA NÃO PRATIQUE O CINISMO E TAMPOUCO A TRAIÇÃO VALORIZE O SEU TRABALHO, POR MAIS SIMPLES QUE ELE SEJA AO DEITAR, CONVERSE COM DEUS. REPITA TUDO NO DIA SEGUINTE.

8 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
PLANEJAR SIGNIFICA ANTES DE MAIS NADA ANTEVER O FUTURO, PREVER AS AÇÕES SOBRE DETERMINADAS ATIVIDADES. PARA QUE AS AÇÕES SEJAM CONCRETIZADAS, É NECESSÁRIO QUE HAJA UMA DOSE DE OTIMISMO, DE POSITIVISMO MUITO GRANDE E QUE EXISTA UMA PRESENÇA DE ESPÍRITO CONTAGIANTE EM TODO O GRUPO, POIS, SOMENTE ASSIM, OS SONHOS PODERÃO SER REALIZADOS. Abimael

9 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
REFERÊNCIAS BARDELLOS, Carlos Alberto. Educando para a cidadania – os direitos no currículo escolar. Porto Alegre: Pallotti, 1992. LIBÂNEO, José C. A democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1987. LUCKESI, Cipriano C. Elementos para uma didática no contexto de uma pedagogia para a transformação. São Paulo: Loyola, 1984. SANT’ANNA, Flávia Maria et al. Planejamento de ensino e avaliação. 11ed. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto, 1996. PILLETTI, Claudino. Didática Geral. 9ed.São Paulo: Ática, 1988. VISITE O SITE DA FACULDADE PIO DÉCIMO: VISITE O SITE DO PROFESSOR

10 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES UNIDADE I
DATAS CONTEÚDOS ATIVIDADES Planejamento Escolar; Importância do Planejamento Escolar. Aulas Expositivas Concepções e breve histórico do planejamento. Aulas Expositivas / Grupos Planejamento Participativo. Aulas Expositivas / Exercícios Estado e Planejamento: a escola democrática; programas oficiais. Modalidades de Planejamento: plano da escola. Estudos dirigidos Modalidades de planejamento: plano de ensino; plano de aula. Estudos dirigidos / exercícios Revisão / Avaliação Unidade I Avaliação ### TÉRMINO DA UNIDADE I ###

11 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES UNIDADE II
DATAS CONTEÚDOS ATIVIDADES 28.09 a 19.10 Temas para debates sobre planejamento Estudos e apresentações dos grupos 26.10 a 30.11 Práticas de planejamento educacional Metodologias e apresentações dos grupos ÊNFASE NO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO ATENÇÃO: O TÉRMINO DAS AULAS DESTA DISCIPLINA ESTÁ PREVISTO PARA O DIA , QUANDO TOTALIZARÁ 45 HORAS AULAS, JÁ COMPUTANDO OS FERIADOS QUE CAIRÃO NAS 3 QUINTAS-FEIRAS. DESSE MODO, NÃO HAVERÁ NECESSIDADE DE AULAS EXTRAS. NO DIA O PROFESSOR APRESENTARÁ OS RESULTADOS FINAIS E APLICARÁ A PROVA DE SEGUNDA CHAMADA, SE NECESSÁRIO.

12 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
1. PLANEJAMENTO ESCOLAR O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para se programar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação. Há três modalidades de planejamento escolar: plano da escola plano de curso plano de aulas

13 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
2. IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESCOLAR O trabalho docente é uma atividade consciente e sistemática, em cujo centro está a aprendizagem ou o estudo dos alunos sob a direção do professor. Na verdade, o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. A escola, os professores e os alunos são integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade de classes. Isto significa que os elementos do planejamento escolar (objetivos, conteúdos, métodos) estão recheados de implicações sociais, têm um significado genuinamente político. Portanto, o planejamento é uma atividade de reflexão a cerca das nossas opções e ações.

14 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
2. IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESCOLAR São inúmeras as funções do planejamento escolar: Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que assegurem a articulação entre as tarefas da escola e as exigências do contexto social e do processo de participação democrática. Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político pedagógico e profissional e as ações efetivas do professor. Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que seja possível a realização de um ensino de qualidade. Prever conteúdos, objetivos e métodos, a partir da consideração das exigências postas pela realidade social, do nível de preparo e das condições sócio-culturais e individuais dos alunos. Facilitar a preparação das aulas, selecionando o material didático e aplicando o Plano B, frente a novas situações.

15 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
2. IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESCOLAR Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, uma vez que torna possível inter-relacionar, num plano, os elementos que compõem o processo de ensino: Os objetivos: para que ensinar; Os conteúdos: o que ensinar; Os alunos e suas possibilidades: a quem ensinar; Os métodos e técnicas: como ensinar; A avaliação: intimamente relacionada aos demais. Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação, devem ser como um guia de orientação e devem apresentar ordem seqüencial, objetividade, coerência, flexibilidade.

16 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
3. CONCEPÇÕES E BREVE HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO As concepções sobre planejamento tanto podem estar ligadas a idéias de transformação como às de manutenção de realidade ou situações existentes. De modo geral, o homem não planeja para permanecer nas mesmas condições em que se encontra, a não ser que deseje preservá-las, mantendo um poder político, econômico, uma condição cultural, religiosa, etc. Do ponto de vista histórico, observa-se que desde o início do processo civilizatório os homens têm sido desafiados a modificar a natureza, as coisas, a transformar a própria humanidade. No princípio prático, base inicial do poder do homem, o planejamento enfatiza sua primeira fase, com o homem já se preocupando em como fazer as coisas por meio de utilização de técnicas. Assim, há uma clara conexão entre a tecnologia primitiva e a fase inicial do planejamento.

17 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
3. CONCEPÇÕES E BREVE HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO Numa segunda fase, a ênfase se transpõe desse caráter técnico, prático e instrumental, para a elaboração de quadros teóricos de referência , com a finalidade principal de interpretar necessidades e aspirações humanas e conduzir ao desenvolvimento social e econômico, com maior flexibilidade (teorias sociológica, política e econômica do planejamento). A terceira fase, recém emergente, se acentua pela convicção de que o planejamento não só é aberto às finalidades do homem, mas requer consciência das interdependências no mundo e da própria influência do planejador. Assim, consciência e intencionalidade , participação e responsabilidade se tornam termos-chaves dentro de uma nova visão de planejamento, devido a seu caráter ético. Soluções anteriores são questionadas e outros problemas afloram, requerendo novas teorizações e práticas. Essas três fases darão margem a melhor compreensão dos enfoques a seguir abordados.

18 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
3. CONCEPÇÕES E BREVE HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO Há dois enfoques sobre o planejamento: Planejamento Racional ou Normativo Planejamento Participativo O Planejamento Racional ou normativo é assim chamado porque prescreve formas de ação dentro de uma seqüência logicamente organizada. Muitos são os pressupostos ou princípios que o fundamentam, mas a sua característica básica é o uso de modelos para compreender as ações a realizar em função das previsões, ou do que possa vir a acontecer. A seqüência de ações, em geral, inicia-se por uma definição de objetivos, externamente definidos ou formulados com base em uma identificação de necessidades (diagnóstico), seguindo-se as previsões com base em possibilidades ou limitações da realidade (prognóstico), seleção de alternativas ou cursos de ação, avaliação e controle de resultados. Nesse aspecto, são observadas três etapas: Preparação, desenvolvimento, aperfeiçoamento.

19 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
3. CONCEPÇÕES E BREVE HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO O Planejamento Participativo parte do pressuposto de que muitos aspectos das organizações humanas não são previsíveis, exceto em grau muito pequeno. Isto porque as organizações são manejadas por pessoas, cuja percepção do que é possível e desejável depende da situação em que são colocadas. O planejamento é participativo (ou interativo) no sentido de que a organização é o sujeito do plano, na busca de seus objetivos, ela própria se modifica e encoraja transformações. Nesse aspecto, planejar assim não requer previsão formal, nem se constitui num seqüência de ações para alcance de objetivos. Pode inclusive não existir um consenso sobre fins e valores, levando a um questionamento inicial dos próprios objetivos. O plano estabelecido para esta concepção é a implementação de decisões em termos de experimento, com o propósito de testar a efetividade da decisão tomada e do próprio processo de realizá-la.

20 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
4. PLANEJAMENTO PARTICIPATIV0 No planejamento participativo, as principais ênfases recaem no social e no cultural. Assim, os conceitos fundamentais que o alimentam foram criados e examinados por cientistas sociais, contestadores do pensamento científico tradicional, racionalista e positivista. Todas as pessoas que estão envolvidas participam do processo de planejar, assumindo os “planejadores” as tarefas de “observadores participantes” e facilitadores. O principal destino da participação é a busca e o encontro de significados. O significado não representa aqui o que o planejador “tem na cabeça”, mas o sentido que as pessoas atribuem às suas próprias percepções, vivências e experiências em relação às coisas e aos acontecimentos que as rodeiam. Por vezes, esses significados têm que ser descobertos, pois na maioria das vezes eles não estão aparentes. VAMOS VERIFICAR UM EXEMPLO NA PRÓXIMA PÁGINA...

21 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
4. PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO Um coordenador pedagógico, juntamente com um grupo de professores tentavam definir materiais curriculares para seu próprio uso. Mas, por inexperiência ou burocracia do sistema escolar, ou outras razões desconhecidas, passaram-se dois anos sem que o grupo conseguisse finalizar o seu intento de participação. Entretanto, o grupo conseguiu descobrir alguns significados que as crianças apontaram, provavelmente porque elas conservavam suas intuições. Nas obras de Paulo Freire, encontram-se conceitos de maior importância para os que desejam fazer uma reflexão sobre o que significa planejamento participativo: conscientização e diálogo.

22 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
5. ESTADO E PLANEJAMENTO 5.1 A Escola Democrática A primeira condição para o planejamento são as convicções seguras sobre a direção que queremos dar ao processo educativo na nossa sociedade, ou seja, que papel destacamos para a escola na formação dos nossos alunos. Temos consciência que a escola pública atual é diferente da escola do passado. A escola pública do passado era organizada para atender os filhos das famílias das camadas alta e média da sociedade, que, geralmente, já dispunham de uma preparação familiar anterior para terem êxito nos estudos. Tratava-se de uma escola que proporcionava uma formação geral e intelectual para os filhos dos ricos, enquanto os pobres que conseguiam ter acesso à escolarização tinham outra escola: a de preparação para o trabalho físico ( para profissões manuais), com conhecimentos reduzidos e quase nenhuma preocupação com o desenvolvimento intelectual. Hoje, o cenário é outro: a escola pública tem atendido um grande contingente de crianças pobres, principalmente nas periferias das grandes cidades enquanto os filhos dos ricos freqüentam as escolas particulares.

23 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
5. ESTADO E PLANEJAMENTO 5.1 A Escola Democrática A realidade das escolas públicas de hoje impõe à escola e aos professores a exigência de recolocar a questão dos objetivos e dos conteúdos de ensino, no sentido de proporcionar a essa população uma educação geral, intelectual e profissional. A escola democrática é aquela que possibilita a todas as crianças a assimilação de conhecimentos científicos e o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, de modo a estarem preparadas participar ativamente da vida social (na profissão, na política, na cultura). Assim, as tarefas da escola, centradas na transmissão e assimilação ativa dos conhecimentos devem contribuir para os objetivos de formação profissional, para a compreensão das realidades do mundo do trabalho; de formação política para que permita o exercício ativo da cidadania (participação nas organizações populares, atitude consciente e crítica no processo eleitoral, etc.); de formação cultural para adquirir uma visão de mundo compatível com os interesses emancipatórios da classe trabalhadora.

24 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
5. ESTADO E PLANEJAMENTO 5.1 A Escola Democrática Ao planejarem o processo de ensino, a escola e os professores devem ter clareza de como o trabalho docente pode prestar um efetivo serviço à população e saber que conteúdos respondem às exigências profissionais, políticas e culturais postas por uma sociedade que ainda não alcançou a democracia plena. Se acreditarmos que a educação escolar tem um papel da democratização nas esferas econômica, social, política e cultural, ela será mais democrática quanto mais for universalizada a todos, assegurando tanto o acesso e a permanência nas séries iniciais, quanto o domínio de conhecimentos básicos e socialmente relevantes e o desenvolvimento das capacidades intelectuais por parte dos alunos. 5.2 Programas Oficiais A educação escolar é direito de todos os brasileiros como condição de acesso ao trabalho, à cidadania e à cultura. Enquanto tal é dever dos governos garantir o ensino básico a todos, traçar uma política educacional, prover recursos financeiros e materiais para o funcionamento do sistema.

25 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
5.2 Programas Oficiais (continuação) Assim, é dever dos governos garantir o ensino básico a todos, traçar uma política educacional, prover recursos financeiros e materiais para o funcionamento do sistema escolar, administrar e controlar as atividades escolares de modo a assegurar o direito de todas as crianças e jovens receberem um ensino de qualidade e socialmente relevante. Embora conheçamos a realidade da escola pública brasileira e do descaso dos políticos para com a educação, relegando-a a um segundo plano, quando, na verdade, deveria ser causa primeira, existem setores organizados da sociedade – organizações e movimentos populares, pais, professores, alunos – que têm exigido dos governos o cumprimento das suas obrigações públicas em relação ao atendimento do direito à educação. Uma das responsabilidades do poder público é a elaboração de planos e programas oficiais de instrução, de âmbito nacional, reelaborados e organizados nos estados e municípios em face de diversidades regionais e locais. Os programas oficiais, à medida que refletem um núcleo comum de conhecimentos escolares, têm um caráter democrático, pois buscam assegurar a todos os brasileiros, o direito de acesso a conhecimentos básicos comuns.

26 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
5.2 Programas Oficiais (continuação) Os planos e programas oficiais de instrução constituem desse modo, um outro requisito prévio para o planejamento. A escola e os professores, porém, devem ter em conta que os planos e programas oficiais são diretrizes gerais, são documentos de referência, a partir dos quais são elaborados os planos didáticos específicos. Cabe à escola e aos professores elaborar os seus próprios planos, selecionar os conteúdos, métodos e meios de organização do ensino, em face das peculiaridades de cada região, de cada escola e das particularidades e condições de aproveitamento escolar dos alunos. Sabe-se que a conversão dos planos e programas oficiais em planos de ensino para situações docentes específicas não é uma tarefa fácil, mas é o que assegura a liberdade e autonomia do professor e a adequação do ensino às realidades locais. Além do mais, nenhum plano geral, nenhum guia metodológico, nenhum programa oficial tem respostas pedagógicas e didáticas para garantir a organização do trabalho docente em situações escolares concretas.

27 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
5.2 Programas Oficiais (continuação) Nesse contexto, o planejamento da escola e do ensino dependem das condições escolares prévias dos alunos. De nada adianta introduzir matéria nova, se os alunos carecem de pré-requisitos. A introdução de matéria nova ou a consolidação de matéria anterior requerem necessariamente verificar o ponto de preparo em que os alunos se encontram, a fim de garantir uma base de conhecimentos e habilidades necessária para a continuidade da matéria. Um professor não pode justificar o fracasso dos alunos pela falta de base anterior; o suprimento das condições prévias de aprendizagem deve ser previsto no plano de ensino. Não pode alegar que os alunos são dispersivos; é ele quem deve criar as condições, os incentivos e os conteúdos para que os alunos se concentrem e se dediquem ao trabalho. Não pode alegar imaturidade. Todos os alunos dispõem de um nível de desenvolvimento potencial ao qual o ensino deve chegar. Não pode atribuir aos pais o desinteresse e a falta de dedicação dos alunos, muito menos acusar a pobreza como causa do mau desempenho escolar; as desvantagens intelectuais e a própria condição de vida material dos alunos, que dificultam o enfrentamento das tarefas pedidas pela escola, devem ser tomadas como ponto de partida para o trabalho docente.

28 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6. MODALIDADES DE PLANEJAMENTO 6.1 Plano da Escola O Plano da Escola é o plano pedagógico e administrativo da unidade escolar, onde se explicita a concepção pedagógica do corpo docente, as bases teórico-metodológicas da organização didática, a contextualização social, econômica, política e cultural da escola, a caracterização da clientela escolar, os objetivos educacionais gerais, a estrutura curricular, diretrizes metodológicas gerais, o sistema de avaliação do plano, a estrutura organizacional e administrativa. O Plano da Escola é um guia de orientação para o planejamento do processo de ensino. Os professores precisam ter em mãos esse plano abrangente, não só para uma orientação do seu trabalho, mas para garantir a unidade teórico-metodológica das atividades escolares. O Plano da Escola, enquanto orientação geral do trabalho docente, deve ser consensual entre o corpo docente. Pode ser elaborado por um ou mais membros do corpo docente e, em seguida, discutido. O documento final deve ser um produto do trabalho coletivo, expressando os posicionamentos e a prática dos professores. Com efeito, o plano da escola deve expressar os propósitos dos educadores empenhados numa tarefa comum. A SEGUIR, UM ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DA ESCOLA.

29 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.1 Plano da Escola (continuação) ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DA ESCOLA Posicionamento sobre as finalidades da educação escolar na sociedade e na escola. Bases teórico-metodológicas da organização didática e administrativa são o nosso entendimento sobre: # o tipo de homem que pretendemos formar; # as tarefas da educação geral; # o significado pedagógico-didático do trabalho docente: as teorias do ensino e da aprendizagem; # as relações entre o ensino e o desenvolvimento das capacidades intelectuais dos alunos; # o sistema de organização e administração da escola. 3) Caracterização econômica, social, política e cultural do contexto em que está inserida a nossa escola.

30 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.1 Plano da Escola (continuação) ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DA ESCOLA 4) Características sócio-culturais dos alunos: # origem social e condições materiais de vida; # aspectos culturais: concepção de mundo, práticas de criação e educação das crianças, motivações e expectativas profissionais, linguagem, recreação, meios de comunicação, etc; # características psicológicas de cada faixa etária em termos de aprendizagem e desenvolvimento. 5) Objetivos educacionais gerais da escola quanto às: # aquisição de conhecimentos e habilidades; # capacidades a serem desenvolvidas; # atitudes e convicções; # percepção curricular.

31 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.1 Plano da Escola (continuação). ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DA ESCOLA 6) Diretrizes gerais para a elaboração do plano de ensino: # sistema de matérias – estrutura curricular; # critérios de seleção de objetivos e conteúdos; # diretrizes metodológicas gerais e formas de organização do ensino; # sistemática de avaliação. 7) Diretrizes quanto à organização e à administração: # estrutura organizacional da escola; # atividades coletivas do corpo docente: reuniões pedagógicas, conselho de classe, atividade comum; # calendário e horário escolar; # sistema de organização de classes;

32 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.1 Plano da Escola (continuação) ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DA ESCOLA 7) Diretrizes... # sistema de acompanhamento e aconselhamento dos alunos; # sistema de trabalho com os pais; # atividades extra-classe: biblioteca, grêmio estudantil, esportes, festas, recreação, clubes de estudo, visitas a instituições e locais da cidade; # sistema de aperfeiçoamento profissional do pessoal docente e administrativo; # normas gerais de funcionamento da vida coletiva: relações internas na escola e na sala de aula. O Plano da Escola geralmente é efetuado pela direção da escola, com a participação dos coordenadores pedagógicos dos cursos, devendo ouvir, também sugestões do corpo docente e até mesmo da comunidade. Isto torna a concepção democrática da escola caracterizando o planejamento como participativo.

33 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.2 Plano de Ensino O Plano de Ensino é um roteiro organizado das unidades didáticas para um ano ou semestre. É denominado também plano de curso ou plano de unidades didáticas e contém os seguintes componentes: ementa (resumo), justificativa da disciplina em relação aos objetivos da escola; objetivos gerais; objetivos específicos; conteúdos (com a divisão temática de cada unidade); tempo provável e desenvolvimento metodológico (atividades do professor e dos alunos). Justificativa da Disciplina Deve responder à seguinte pergunta: qual a importância e o papel da matéria de ensino no desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos? Para que ensinar essa matéria? O estudante do Curso de Pedagogia precisa saber responder a esta questão.

34 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.2 Plano de Ensino (continuação) A justificativa pode ser iniciada com considerações sobre as funções sociais e pedagógicas da educação escolar na nossa sociedade, tendo em vista explicitar os objetivos que desejamos alcançar no trabalho docente com os alunos. Descrevem-se brevemente em seguida os conteúdos básicos da disciplina indicando para que serve o que se vai ensinar. Explicitam-se as formas metodológicas para atingir os objetivos, com base nos princípios didáticos gerais e no método próprio de cada disciplina, levando em consideração a assimilação ativa dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos. A Justificativa responde o porquê, o para quê e o como. Conteúdos por Unidade Didática A seleção e organização dos conteúdos passam por determinados requisitos e critérios, bem como pela especificidade da matéria.

35 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.2 Plano de Ensino (continuação) Vale observar que os conteúdos não consistem apenas de conhecimentos, mas também de habilidades, capacidades, atitudes e convicções. Para organizar os conteúdos das unidades, o coordenador pedagógico deve: Consultar o programa oficial da matéria ou disciplina, o livro didático escolhido e outros livros de consulta; Levantar os temas que podem ser trabalhados; Adequar o programa ao nível de preparo dos alunos, às condições concretas de desenvolvimento das aulas, aos objetivos gerais do ensino da matéria, à continuidade do programa desenvolvido na série anterior e ao tempo disponível. A PARTIR DAÍ DEVERÁ VERIFICAR:

36 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.2 Plano de Ensino (continuação) Se as unidades formam um todo homogêneo e lógico; Se as unidades realmente contém o conteúdo básico essencial em relação às condições de aprendizagem dos alunos e à exigência de consolidação da matéria assimilada; Se o tempo provável de desenvolvimento de cada unidade é realista em relação ao que dissemos no item anterior; Se os tópicos de cada unidade realmente possibilitam o entendimento da idéia central contida nesta unidade; Se os tópicos de cada unidade podem ser transformados em tarefas de estudo para os alunos e em objetivos de conhecimentos e habilidades.

37 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.2 Plano de Ensino (continuação) Objetivos Geral e Específicos Formular objetivos é uma tarefa que requer descrever os conhecimentos a serem assimilados, as habilidades, hábitos e atitudes a serem desenvolvidos. Os objetivos refletem pois, a estrutura do conteúdo da matéria. Devem ser redigidos com clareza, expressando o que o aluno deve aprender. Devem ser realistas, isto é, expressar resultados de aprendizagem realmente possíveis de serem alcançados no tempo que se dispõe e nas condições em que se realiza o ensino. A sua formulação, evidentemente, juntamente com o seu conteúdo, devem corresponder à capacidade de assimilação dos alunos, conforme a sua idade e nível de desenvolvimento mental. A redação dada aos objetivos deve ser clara e concisa e a maior importância é a sua utilidade para motivar e encaminhar a atividade dos alunos.

38 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.1 Plano de Ensino (continuação) Desenvolvimento Metodológico O desenvolvimento metodológico é o componente do plano de ensino que dará vida aos objetivos e conteúdos. Indica o que o professor e os alunos farão no desenrolar de uma aula ou conjunto de aulas. O desenvolvimento metodológico de objetivos e conteúdos estabelece a linha que deve ser seguida no ensino (atividade do professor) e na assimilação (atividade do aluno) da matéria de ensino. Ao preencher este item do plano de ensino, o professor estará respondendo às seguintes questões: que atividades os alunos deverão desenvolver para assimilar este assunto da matéria, tendo em vista os objetivos? Que atividade o professor deve desenvolver de forma a dirigir sistematicamente as atividades dos alunos adequadas à disciplina e aos objetivos? A primeira tarefa é verificar os objetivos e a matéria a ser ensinada. Em seguida, especificar as ações docentes e discentes correspondente a cada passo da seqüência de desenvolvimento de uma aula ou conjunto delas.

39 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE I
6.3 Plano de Aula O Plano de Aula é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais, serão agora especificadas e sistematizadas para uma situação didática real. A preparação de aulas é uma tarefa indispensável e, assim como o plano de ensino, deve resultar num documento escrito que servirá não só para orientar as ações do professor como também para possibilitar constantes revisões e aprimoramento de ano para ano. Em todas as profissões o aprimoramento profissional depende da acumulação de experiências conjugando a prática e a reflexão criteriosa sobre ela, tendo em vista uma prática constantemente transformada para melhor. Na elaboração do plano de aula deve-se levar em consideração, em primeiro lugar, que a aula é um período de tempo variável. Dificilmente completamos numa só aula o desenvolvimento de uma unidade ou tópico de unidade, pois o processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma seqüência articulada de fases: preparação e apresentação dos objetivos; conteúdos e tarefas; desenvolvimento da matéria nova; consolidação; aplicação; avaliação. Na verdade, isto significa que devemos planejar não uma aula, mas um conjunto de aulas.

40 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL FIM DA UNIDADE I
CAROS ALUNOS: TERMINAM AQUI OS CONTEÚDOS DA UNIDADE I. A NOSSA 1ª AVALIAÇÃO OCORRERÁ NO DIA OS CRITÉRIOS PARA ESSA AVALIAÇÃO SÃO: Valor da Nota: 0 a 7 (zero a sete pontos). Valor dos trabalhos em sala de aula: 0 a 3 (zero a três) pontos. Total da Nota: 0 a 10 (zero a dez) pontos. IMPORTANTE: EVITEM A SEGUNDA CHAMADA COMPARECENDO NO DIA DA PROVA. VISITE O SITE DA FACULDADE PIO DÉCIMO:

41 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE II
TEMAS PARA DEBATES TENDÊNCIAS ATUAIS NA EDUCAÇÃO E PLANEJAMENTO ORIGEM E IDEOLOGIA DO PLANEJAMENTO NO BRASIL NEOLIBERALISMO X PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ESTADO LIBERAL, ESTADO INTERVENCIONISTA E PLANEJAMENTO Esses temas constituirão os conteúdos da segunda unidade e serão desenvolvidos pelos alunos por meio da pesquisa e da apresentação em sala de aula através de debates. Os grupos serão avaliados conforme o nível das apresentações, em datas a serem definidas, atribuindo um valor de 0 a 5 (zero a cinco) pontos.

42 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL UNIDADE II
PRÁTICAS DE PLANEJAMENTO A PARTIR DOS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS JÁ ESTUDADOS SERÃO DESENVOLVIDAS AS PRÁTICAS DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL, QUE SERVIRÃO PARA A AVALIAÇÃO DA SEGUNDA UNIDADE, ATRIBUINDO O VALOR DE 0 A 5 (ZERO A CINCO) PONTOS. OS GRUPOS PARA ESSAS PRÁTICAS SERÃO OS MESMOS DOS DEBATES OCORRIDOS EM SESSÕES ANTERIORES. OPORTUNAMENTE, O PROFESSOR APRESENTARÁ A METODOLOGIA DOS TRABALHOS, BEM COMO O CRONOGRAMA DE SUAS APRESENTAÇÕES. POR SE TRATAR DE PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO, VALE DIZER QUE É MUITO IMPORTANTE A PARTICIPAÇÃO DE TODOS.

43 SEJAM IMENSAMENTE FELIZES !
PARA REFLETIR O HOMEM QUE VAGA, SEM PLANEJAR BEM SUA VIDA, É BEM CAPAZ DE SOBREVIVER DIANTE DE TODAS AS AGONIAS DO MUNDO, MAS, COM DIFICULDADES. ENTRETANTO, O HOMEM QUE PLANEJA E AGE EM FUNÇÃO DO PLANEJAMENTO DOS SEUS OBJETIVOS, TEM UMA TENDÊNCIA MUITO GRANDE EM ALCANÇAR O SUCESSO. TANTO A UM, QUANTO AO OUTRO, CABE TÃO SOMENTE A SUA PRÓPRIA DECISÃO ! Abimael SEJAM IMENSAMENTE FELIZES !


Carregar ppt "FACULDADE PIO DÉCIMO CURSO DE PEDAGOGIA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google