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Síntese da Capacitação Foranias do Ribeirão Preto Brodowski– SP.

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1 Síntese da Capacitação Foranias do Ribeirão Preto Brodowski– SP

2 No início de nosso encontro depois das palavras de acolhida, nosso arcebispo, Dom Moacir, nos falou do desejo do Papa Francisco para toda a Igreja. A partir do texto da EG, nos apontou o convite do Papa para a redescoberta da alegria do Evangelho e de uma nova etapa evangelizadora. Com um programa que o Papa pensa para Igreja, de ser uma Igreja missionária: “urgência da missão permanente”, da conversão pastoral e missionária que se traduzem em uma Igreja “em saída”, aberta, descentralizada, missionária.

3 Nos lembrou que a CNBB nas DGAE 2011-2015, seguindo o Documento de Aparecida, trata de cinco urgências, sendo a primeira o estado permanente de missão e o nosso projeto SIM segue o que o Papa pede, está no espírito que o Papa e os bispos em Aparecida indicam. E a partir do olhar do Papa, falou-nos de uma Igreja colegial, descentralizada, inculturada, de discípulos missionários (sujeitos eclesiais, ativos na Igreja – EG e DAp), uma Igreja que da testemunho a partir do encontro com a pessoa de Jesus e por fim uma Igreja dos pobres. E finalizava apontando que esse é o programa do Papa e nesse processo de assembleia esse programa deve nos iluminar.

4 O Pe. Sérgio nos apresentou o Projeto SIM, na sua origem, desenvolvimento e até hoje nesta capacitação. Estrutura do Projeto: Espiritualidade e Mística da Missão Metas: O que vamos fazer? Atividades: como atingir as metas Estratégica Missionária

5 O Pe. Alfeu nos ajudou a compreender melhor o Conselho de Pastoral Paroquial (CPP), apontando-nos quem o constitui (quem faz parte), a sua função, a duração e seu diretor. A diferença com o Conselho Administrativo e a secretaria paroquial. O conselho é como um DNA da Igreja. Lembrou-nos do que é uma Assembleia e da importância de pensar nas Diretrizes que devem iluminar todas as pastorais e atividades dentro das paróquias e não pastorais como diretrizes. Essas são experiências de uma igreja fruto do Concílio Vaticano II

6 Insistiu que fazemos muitas coisas, do jeito que aprendemos, mas que se tornaram insuficientes e precisamos encontrar novos caminhos, para isso precisamos conversar sobre, repensar o nosso fazer. Nos chamou a atenção para o grito missionário da igreja que perturba, incomoda, desinstala. O toque missionário para nossa arquidiocese é o projeto SIM, como um fio condutor. O convite de realinhar a nossa caminhada de Igreja. O trabalho é difícil, mas se estamos pensando com o pensamento de Jesus, não nos faltará o seu Espírito que nos ensinará toda verdade!

7 O Pe. Pitico dando continuidade ao tema dos conselhos falou da importância do Conselho de Forania para promover entre as paróquias mais próximas a cooperação pastoral e evangelizadora. promover o relacionamento pastoral e evangelizador entre a Arquidiocese e a Paróquia e entre a Paróquia e a Arquidiocese. Lembrar: Vivência cristã Representatividade Regularidade e não rotatividade Comprometimento Co-Responsabilidade Comunhão e colaboração Competência

8 Pe. Licio! Falou-nos da distinção dos conceitos de urbano e cidade. Dos desafios da mentalidade (cultura) urbana, alertando-nos que as nossas paróquias funcionam na cidade, mas com mentalidade rural (horários de celebração, atendimento, encontros...) Ao nos apontar como enfrentar esse desafio, em vários momentos se referiu ao testemunho do Papa Francisco, da importância de fazer a experiência da montanha (oração, vida espiritual), da casa/mesa (Eucaristia) e do serviço (ação do dia a dia);

9 Precisamos de uma pastoral de processo e não somente de eventos, de um plano de pastoral que não dependa do padre (descentralizado), visita, acolhida. E a mística da pastoral urbana a partir da experiência dos discípulos de Emaús (caminho – diálogo/encontro – convite – casa/mesa – missão) Sobretudo abriu os nossos olhos para repensar a nossa prática pastoral e de vida! Testemunho de vida no seguimento de Jesus! Nossa tarefa é semear porque quem colhe é o Senhor!

10 Algumas perspectivas e sugestões: Como ver a realidade? “A tentação se encontraria em optar por um “ver” totalmente asséptico, um “ver” neutro, o que não é viável. O ver é sempre influenciado pelo olhar. Não há uma hermenêutica asséptica. Então a pergunta era: Com que olhar vamos ver a realidade? Aparecida respondeu: Com o olhar de discípulo. Assim se entendem os números 20 a 32.” (Discurso Papa Francisco no Brasil, Paulus/Loyola, p. 74) Os números do Documento de Aparecida é o capítulo: “Os Discípulos Missionários”.

11 Categorias pastorais: proximidade e encontro “Em Aparecida, verificam-se de forma relevante duas categorias pastorais, que surgem da própria originalidade do Evangelho e nos podem também servir de critério para avaliar o modo como vivemos eclesialmente o discipulado missionário: a proximidade e o encontro. Nenhuma das duas é nova, mas constituem a modalidade em que Deus se revelou na história. É o “Deus próximo” do seu povo, proximidade que atinge o ponto máximo na encarnação. É o Deus que sai ao encontro do seu povo. Na América Latina e no Caribe, existem pastorais “distantes”, pastorais disciplinares que privilegiam os princípios, as condutas, os procedimentos organizacionais… obviamente sem proximidade, sem ternura, nem carinho. Ignora-se a “revolução da ternura”, que provocou a encarnação do Verbo. Há pastorais estruturadas com tal dose de distância que são incapazes de atingir o encontro: encontro com Jesus Cristo, encontro com os irmãos. Deste tipo de pastoral podemos, no máximo, esperar uma dimensão de proselitismo, mas nunca levam a alcançar a inserção nem a pertença eclesiais. A proximidade cria comunhão e pertença, torna possível o encontro. A proximidade toma forma de diálogo e cria uma cultura do encontro. Uma pedra de toque para aferir a proximidade e a capacidade de encontro de uma pastoral é a homilia...” (Discurso Papa Francisco no Brasil, Paulus/Loyola, p. 77)

12 A dimensão Missionária – a Igreja existe para a Missão – Anuncia com Alegria (EG) De uma Igreja autorreferencial a uma Igreja nas periferias existenciais. Para o Papa Francisco a posição do discípulo missionário não é de centro, mas de periferias. Ainda como bispo na Argentina criticava as “pastorais distantes”, daí as categorias de proximidade e encontro. “Igreja em saída” – “O que anunciamos?” – “Quem?” Evangelizar anunciando a Pessoa de Jesus: ▫ Liturgia: Palavra de Deus, Homilia, Sacramentos, celebrações... ▫ Anúncio: catequese – iniciação à vida cristã ▫ Serviço (caridade): compromisso com os necessitados.

13 “Igreja Samaritana” «Vejo com clareza que aquilo de que a Igreja mais precisa hoje é a capacidade de curar as feridas e de aquecer o coração dos fiéis, a proximidade. Vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha. É inútil perguntar a um ferido grave se tem o colesterol ou o nível de açúcar altos. Primeiro, deve-se curar as suas feridas. Depois podemos nos ocupar do restante. Curar as feridas, curar as feridas... E é necessário começar de baixo». Igreja-Mãe, Igreja-Mestra respaldada pelo testemunho – “pelo exercício da maternidade da Igreja, que se dá pelo exercício da misericórdia”. “Como eu gostaria de uma Igreja pobre, para os pobres!” Acenos para a pastoral da acolhida, o aconselhamento pastoral e o atendimento as pessoas.

14 Conversão Pastoral Algumas definições de Pastoral: “Fazer pastoral é acompanhar os grupos, as comunidades em seu dia a dia, de fase em fase, como agente que secunda a ação de Cristo. É uma atividade séria, muito séria, e precisa de agentes que vivam uma verdadeira espiritualidade” “Pastoral é o ministério da Igreja, Povo de Deus, sob o impulso do Espírito Santo, que atualiza a práxis evangelizadora de Jesus, voltada para a autoedificação dela mesma e para a expansão do Reino de Deus no mundo.” “Fazer pastoral é estar em diálogo com as pessoas, partindo de uma atitude de escutar, amar e acreditar.” “Agente de pastoral é todo aquele que tem tarefas voltadas ao ministério pastoral da Igreja.”

15 Conversão Pastoral “A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação, para uma pastoral decididamente missionária.” (DAp., n. 370) “Quanto à conversão pastoral, quero lembrar que ‘pastoral’ nada mais é que o exercício da maternidade da Igreja. Ela gera, amamenta, faz crescer, corrige, alimenta, conduz pela mão... por isso, faz falta uma Igreja capaz de redescobrir as entranhas da misericórdia. Sem a misericórdia, poucas possibilidades temos hoje de inserir-nos em um mundo de ‘feridos’, que têm necessidade de compreensão, de perdão, de amor”. (Discurso Papa Francisco no Brasil, Paulus/Loyola, p. 54) Descentralização, colegialidade e solidariedade. (EG, n. 16 e Discurso no Brasil ao Celam)

16 Formação dos Leigos Conselhos – (“Uma palavrinha que precisamos usar mais”) ▫ “Temos como critério habitual o discernimento pastoral, servindo-nos dos Conselhos Diocesanos? Tanto estes como os Conselhos paroquiais de Pastoral e de Assuntos Econômicos são espaços reais para a participação laical na consulta, organização e planejamento pastoral? O bom funcionamento dos Conselhos é determinante. Acho que estamos muito atrasados nisso.” ▫ “A proposta dos grupos bíblicos, das comunidades eclesiais de base e dos Conselhos pastorais se colocam na linha de superação do clericalismo e de um crescimento da responsabilidade laical.” (Discurso Papa Francisco no Brasil, Paulus/Loyola, p. 73,76) Pastorais e Apostolado dos leigos

17 Paróquia: comunidade de comunidades Revitalizar as Comunidades: “Este princípio implica que « as paróquias são chamadas a ser acolhedoras e solidárias, lugar da iniciação cristã, da educação e da celebração da fé, abertas à variedade de carismas, serviços e ministérios, organizadas comunitária e responsavelmente, capazes de comprometer os movimentos de apostolado já atuantes, atentas às distintas culturas dos habitantes, abertas aos projetos pastorais e supraparoquiais e às realidades circunstantes” (João Paulo II, Ecclesia in America, n. 41). A paróquia é a grande escola da fé, da oração, dos valores e dos costumes cristãos. Ela precisa da ousadia missionária capaz de fortalecer o testemunho e estimular o anúncio.

18 Concluindo... O teólogo Agenor Brighenti expressou em seu artigo: “O perfil pastoral da Igreja que o Papa Francisco sonha é quimera ou outra Igreja possível? Parafraseando Dom Helder Câmara podemos dizer que, se a Igreja que o Papa Francisco sonha for um ideal só dele, será apenas um sonho; mas, se seu sonho for também nosso sonho, é o começo da realidade.”

19 Bibliografia: GODOY, Manoel. O projeto pastoral na América Latina e no Documento de Aparecida. Revista Encontros Teológicos. nº 57, Ano 25, número 3/2010, p. 11-28. GODOY, Manoel; ROMERO, José da Silva. A importância da formação pastoral. Revista Convergência. Ano XLVII, nº 448, jan/fev 2012. p. 84-104. SILVA, José Maria (org.)Papa Francisco: perspectivas e expectativas de um papado, Vozes, 2014.


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