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ERGONOMIA E LER/DORT Docente

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Apresentação em tema: "ERGONOMIA E LER/DORT Docente"— Transcrição da apresentação:

1 ERGONOMIA E LER/DORT Docente
Milton Carlos Martins Médico do Trabalho Doutor em Ergonomia Monitores Carlos Alberto Diniz Silva Médico do Trabalho Mestre em Ergonomia Leila Nadin Zidan Engenheira Mestre em Ergonomia Novembro 2002

2 ROTEIRO .Conceito. Histórico.
.Componentes da Ergonomia Americana e Francesa. .Análise do Trabalho nos Diversos Métodos. .Campos. Bases da Prática Ergonômica. .Fatores que Influenciam na Carga de Trabalho .Modelo Metodológico de Investigação Ergonômica .Estudo de Caso. .Conceitos. Tarefa. Atividade .Características do Ser Humano .Condições de Trabalho/População/ Conseqüências Gerais e Particulares ( Absenteísmo/Presenteísmo/ Acidentes do Trabalho/Morbidade

3 ERGONOMIA É o conjunto de conhecimentos científicos
relativos ao homem e necessários para conceber instrumentos, máquinas e dispositivos técnicos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia. Wisner, 1987 É a arte na qual são utilizados o saber tecnocientífico e o saber dos trabalhadores sobre sua própria situação de trabalho. Wisner, 1994

4 Histórico da Ergonomia
O termo ergonomia é utilizado pela primeira vez em 1857 por Jastrzebowki, nominando-a de Ciência do Trabalho para Verificação das Verdades das Situações Laborativas. O termo ressurge em 1949 por Murrel para reunir conhecimentos, psicológicos e fisiológicos, úteis para a concepção dos meios de trabalho.

5 Assim, bem antes do nascimento oficial da
ergonomia, havia os que estavam preocupados em adaptar o trabalho ao HOMEM: os utilizadores, médicos e higienistas, engenheiros e organizadores do trabalho e pesquisadores de laboratório. A ergonomia é resultado de duas correntes: uma produtivista e uma higienista.

6 Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH) Aspectos do Trabalhador Aspectos da Tarefa Métodos de aquisição de dados Objetivos Principais Principais meios de ação Observação ECH Características anatômicas, fisiológicas, psicológicas gerais independentes do trabalho Ambiente físico(ruído, calor, etc), físicas da interface H/M Sobretudo experiência de laboratório, raramente os locais de trabalho. MEDIDAS QUANTITATIVAS Adaptação da máquina ao homem. Melhoria de condições de trabalho. Concepção de dispositivos técnicos Sobretudo metodologia americana EAH Atividade dos trabalhadores. Comportamentos físicos ( gestos posturas, traços) e mentais (raciocínio, estratégias no trabalho) Os mesmos acima, mais os procedimentos e objetivos prescritos, assim como, condições sociais do trabalho. Análise do trabalho no terreno. Excepcionalmente em laboratório. Observação e registros de comportamento e verbalizações. DADOS MAIS QUALITATIVOS QUE QUANTITATIVOS Melhoria de condições de trabalho (tarefa e atividade) Idem. Organização do trabalho e formação/ treinamento Sobretudo metodologia francesa. Montmollin, M 1986.

7 Aspectos do Trabalhador
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH) Aspectos do Trabalhador ECH Características anatômicas, fisiológicas, psicológicas gerais independentes do trabalho. EAH Atividade dos trabalhadores. Comportamentos físicos (gestos posturas, traços) e mentais (raciocínio, estratégias no trabalho)

8 Ambiente físico( ruído, calor, etc),
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH) Aspectos da Tarefa ECH Ambiente físico( ruído, calor, etc), Características físicas da interface H/M EAH Os mesmos acima, mais os procedimentos e objetivos prescritos, assim como, condições sociais do trabalho.

9 Métodos de aquisição de dados
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH) Métodos de aquisição de dados ECH Sobretudo experiência de laboratório, raramente os locais de trabalho. MEDIDAS QUANTITATIVAS EAH Análise do trabalho no terreno. Excepcionalmente em laboratório. Observação e registros de comportamento e verbalizações. DADOS MAIS QUALITATIVOS QUE QUANTITATIVOS

10 Adaptação da máquina ao homem. Melhoria de condições de trabalho
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH) Objetivos Principais ECH Adaptação da máquina ao homem. Melhoria de condições de trabalho EAH Melhoria de condições de trabalho. (TAREFA E ATIVIDADE)

11 Metodologia Americana
Principais Características da Ergonomia do Componente Humano (ECH) e da Ergonomia da Atividade Humana (EAH) Principais meios de ação ECH Metodologia Americana Concepção de dispositivos técnicos. EAH Européia Idem. Organização do trabalho e formação/ treinamento.

12 A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS
FUNÇÃO ENGENHEIRO ORGANI ZAÇÃO E MÉTODOS RECRUTAMENTO PSICOLOGIA MÉDICO DO TRABALHO ERGONOMISTA OBJETIVO Determinar a parte humana do processo de produção, segundo uma lógica técnica Elaborar diretrizes: ordem cronológica tempos instruções Elaborar: critérios de seleção plano de treinamento Determinar as causas dos problemas observados Diagnosticar os fatores críticos do trabalho MÉTODO Descrição da tarefa em termos de compati-bilidade entre o desempenho humano e o dispositivo técnico. Descrição da atividade de trabalho visível (gestual)em termos de operações elementares Descrição da tarefa em termos de aptidões necessárias a sua execução: destreza memória requerida etc Descrição em termos de causas ou riscos físicos e/ou mentais. Individuais ou coletivos (Epide- miologia) Descrição em - estratégias do trabalhador - tempos e regulação - traços - comunicações QUESTÕES COM O QUE ? COMO ? QUEM ? POR CAUSA DE QUE ? E SE ? PORQUE ? MONTMOULIN M. 1986

13 FUNÇÃO ENGENHEIRO OBJETIVO
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS FUNÇÃO ENGENHEIRO OBJETIVO Determinar a parte humana do processo de produção, segundo uma lógica técnica MÉTODO Descrição da tarefa em termos de compatibilidade entre o desempenho humano e o dispositivo técnico. QUESTÃO COM O QUE ?

14 Descrição da atividade de trabalho visível (gestual) em termos de
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS FUNÇÃO ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS OBJETIVO Elaborar diretrizes: ordem cronológica tempos instruções MÉTODO Descrição da atividade de trabalho visível (gestual) em termos de operações elementares QUESTÃO COMO ?

15 RECRUTAMENTO PSICOLOGIA
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS FUNÇÃO RECRUTAMENTO PSICOLOGIA OBJETIVO Elaborar: critérios de seleção plano de treinamento MÉTODO Descrição da tarefa em termos de aptidões necessárias a sua execução: destreza memória requerida etc. QUESTÃO QUEM ?

16 MÉDICO DO TRABALHO POR CAUSA DE QUE ? E SE ?
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS FUNÇÃO MÉDICO DO TRABALHO OBJETIVO Determinar as causas dos problemas observados MÉTODO Descrição em termos de causas ou riscos físicos e/ou mentais. individuais ou coletivos (Epidemiologia) QUESTÕES POR CAUSA DE QUE ? E SE ?

17 Diagnosticar os fatores críticos
A ANÁLISE DO TRABALHO NOS DIVERSOS MÉTODOS FUNÇÃO ERGONOMISTA OBJETIVO Diagnosticar os fatores críticos do trabalho MÉTODO Descrição em termos de - estratégias do trabalhador - tempos e regulação - traços - comunicações QUESTÃO PORQUE ?

18 CAMPOS DA ERGONOMIA ERGONOMIA DO PRODUTO ERGONOMIA DA PRODUÇÃO
DE CONCEPÇÃO ERGONOMIA DE CORREÇÃO

19 BASES DA PRÁTICA ERGONÔMICA
. Utilização de dados científicos sobre o homem; . Origem multidisciplinar; . Aplicação sobre o dispositivo técnico e sobre a organização do trabalho e a formação; . Perspectiva de uso desse dispositivo pela população normal de trabalhadores

20 FATORES QUE INFLUENCIAM NA CARGA DE TRABALHO
TRABALHADOR Características Pessoais: Idade e sexo físicas, intelectuais e psíquicas: Formação Experiência Aprendizagem EMPRESA Organização do Trabalho Máquinas e Ferramentas Segurança Espaço Mobiliário Ambiente: Físico, Químico e Biológico contrato ATIVIDADE DE TRABALHO CARGA DE TRABALHO SAÚDE/ MORBIDADE/ ACIDENTE PRODUÇÃO QUANTIDADE/ QUALIDADE Cassou e col. (1985) Guérin e col. 1991

21 MODELO METODOLÓGICO DE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA
Análise Relato de queixas da Revisão bibliográfica Demanda Leitura Observações gerais e globais Levantamento do funcionamento da empresa Levantamento de características da população Indicadores relativos à saúde e à eficácia Características técnicas da atividade Observações globais e gerais Análise da documentação Entrevista/questionário Pré-diagnóstico Definição de um plano de observação sistemática Definição de uma ferramenta para coleta de dados Observações sistemáticas Entrevistas Coleta de dados : Análise da atividade Tratamento dos dados Guérin e col., 1997 (modificado) Diagnóstico Pontual e Global Validação

22 MODELO METODOLÓGICO DE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA
Análise Relato de queixas da Revisão bibliográfica Demanda Leitura Observações gerais e globais . Representatividade do autor da demanda . Posição da direção geral : ergonomia do produto ou da produção?

23 Análise da demanda (cont.)
. Interlocutor na empresa: Gerência de produto ou de produção? Trabalhador como sujeito e não objeto da intervenção.

24 ANÁLISE DA DEMANDA (cont.)
SERVIÇOS DE PESSOAL: Idade, tempo de serviço, proveniência, sexo, instrução, qualificação, rotatividade e absenteísmo. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO: Relatórios Médicos e Relatórios de Segurança PRODUÇÃO: Relatórios sobre quantidade e qualidade.

25 ANÁLISE DA DEMANDA (cont.)
Custo Humano do Trabalho . DOENÇAS PROFISSIONAIS E DO TRABALHO: Histórico. Relações causais. Fadiga, sofrimento e desinteresse. . ACIDENTES DO TRABALHO: Conflitos entre a exigência de produção e recomendações de segurança. (E.P.I.)

26 E.P.I. Protege eficazmente? Não cria um perigo novo?
É compatível com a tarefa prescrita? È confortável? Por quanto tempo?

27 MODELO METODOLÓGICO DE INVESTIGAÇÃO ERGONÔMICA
Análise da demanda Levantamento do funcionamento da empresa Levantamento de características da população Indicadores relativos à saúde e à eficácia Características técnicas da atividade Observações Globais e Gerais Análise da documentação Entrevista/questionário PRÉ-DIAGNÓSTICO

28 Pré-diagnóstico Definição de um plano de observação sistemática
Definição de uma ferramenta para coleta de dados OB. Sist. Entrev. Coleta de dados: análise da atividade Tratamento dos dados Validação Diagnóstico Pontual e Global Guérin e col., 1997 (modificado)

29 Vídeo: Corte de fitas Conceitos Operações Ciclo de Trabalho Tempo
Estratégias VARIABILIDADE DO CICLO Incidentes

30 TAREFA È o objetivo a se atingir com os meios
determinados anteriormente. È caracterizada por: Um objetivo: fazer tal peça, cortar tal fita de aço. Meios técnicos: com tal máquina, com tal tesoura. Meios organizacionais: segundo tal divisão de trabalho. Normas: de qualidade, quantidade por unidade, de duração do trabalho. A tarefa corresponde ao trabalho teórico ou prescrito

31 ATIVIDADE Corresponde a maneira pela qual o homem coloca seu
corpo( todos seus sistemas), sua personalidade(caráter, história) e suas competências( formação, aprendizagem, experiência) em contribuição para realizar um trabalho. È caracterizada por: . A maneira pela qual ele utiliza seus próprios meios: (físicos, sensoriais, mentais) em relação ao seu estado (idade, competência). . A maneira pela qual ele utiliza os meios exteriores: instrumentos, ferramentas, informações... . A maneira pela qual ele age em relação as exigências que lhe são impostas: tempo, espaço, quantidade, qualidade... A atividade corresponde ao trabalho real

32 COMPONENTES DA ATIVIDADE
Componentes Físicos: Atividade Muscular Estática Atividade Muscular Dinâmica Componentes Sensoriais: Órgãos do sentido Componentes cognitivos: Tratamento da Informação Resolução de Problemas Tomada de Decisão Componentes relacionais

33 ATIVIDADE DE TRABALHO QUEM ? COM QUEM ? O QUE ? COM QUE? ONDE?
QUANDO ? COMO ? EM QUANTO TEMPO? PORQUE?

34 ELEMENTOS OBSERVÁVEIS
GESTOS DE AÇÃO GESTOS DE OBSERVAÇÃO GESTOS DE COMUNICAÇÃO

35 MODELO DA ATIVIDADE DE TRABALHO
EXPERIÊNCIA ELEMENTOS MATERIAIS: MÁQUINAS FERRAMENTAS MATÉRIA PRIMA RECEPÇÃO S I N A PERCEPÇÃO VISÃO AUDIÇÃO OLFATO TATO GOSTO SISTEMA NERVOSO DETECÇÃO IDENTIFICAÇÃO INTERPRETAÇÃO DECISÃO COMANDO AÇÃO MOTORA VIAS NERVOSAS MÚSCULOS ATIVIDADE APARENTE ATIVIDADE NÃO OBSERVÁVEL

36 CARACTERÍSTICAS DO SER HUMANO
Sócio-profissionais: idade, sexo,antigüidade, escolaridade. Proposição: conhecer a população trabalhadora. Antropométricas: estatura, peso, comprimento dos diferentes segmentos corporais. Proposição: conceber espaços de trabalho e mobiliário. Ligadas ao esforço físico. Proposição: conceber instrumentos e máquinas. Ligadas ao ambiente físico: calor, frio, poeiras, ruído, vibração e agentes tóxicos. Proposição: diminuir as conseqüências negativas desses agentes sobre a saúde. (continua)

37 Sensoriais: visão, audição, tato, olfação e gosto.
Proposição: conceber instrumentos de medição, alarmes visuais e sonoros, leitura sobre tela, discriminação de símbolos pictográficos Psicológicas Proposição: Entender para solucionar a detecção e tratamento de informações e a resolução de problemas. Ligadas aos ritmos circadianos. Proposição: conhecer a influência sobre o sono/ saúde. Ligadas às condições de vida. Proposição: Conhecer a influência sobre o trabalho.

38 CONDIÇÕES DE TRABALHO:
CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO CONDIÇÕES DE TRABALHO: FATORES TÉCNICOS E ORGANIZACIONAIS DIFERENÇAS OBSERVADAS: ERGONOMIA CONSEQÜÊNCIAS GERAIS E PARTICULARES: DEMOGRÁFICAS, ABSENTEÍSMO E PRESENTEÍSMO, ACIDENTES DO TRABALHO E MORBIDADE

39 ABSENTEÍSMO Quem falta no trabalho?
TAXA DE ABSENTEÍSMO: número de horas ausentes no trabalho X 100 número de horas teoricamente trabalhadas Quem falta no trabalho? O absenteísmo é maior entre operários que entre executivos. O absenteísmo é maior entre empregados não qualificados que entre não qualificados. Os jovens e os com mais de 40 anos são os que mais faltam no trabalho. As mulheres faltam mais que os homens. O absenteísmo aumenta com o tamanho do estabelecimento onde a proteção social e as condições de pagamento dos dias faltados é melhor. Linhart, 1992

40 PRESENTEÍSMO Pressão disciplinar levando ao presenteísmo.(Roche, 1987)
Recessão econômica levando ao presenteísmo. Presença de empreiteiras na empresa ( medo do local ser terceirizado). Trabalho ultraespecializado que a curto prazo obriga a presença. Vontade própria de não faltar – Numerosos são os casos de indivíduos, ditos hiperativos, presenteístas, Mesmo quando a razão. (Dessors, 1990 e Dejours, 1983)

41 ACIDENTES DO TRABALHO A freqüência dos acidentes do trabalho( AT )
varia com o ramo de atividade, a Construção Civil é aquele onde a freqüência é maior. A freqüência dos AT diminue com a idade. ( papel da experiência profissional). A freqüência dos AT depende da qualificação. A gravidade dos AT aumenta com a idade (seqüelas freqüentes). As seqüelas dos AT são sobretudo nas mãos e aparelho locomotor.

42 ACIDENTES DO TRABALHO Tabela 1 – Número de Acidentes e Doenças do Trabalho no Brasil, de 1970 a 1996
Ano Massa Segurada ACIDENTES Típicos Trajeto Doenças TOTAL Total de óbitos 1970 5.937 2.232 1975 2.191 4.001 1980 3.713 4.824 1985 4.006 4.384 1990 5.217 5.355 1995 20.646 3.967 1996 34.889 5.538

43 Tabela 2 – Acidentes Registrados – 1996
REGIÕES Acidentes de trabalho urbanos registrados TOTAL TÍPICO TRAJETO DOENÇA NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO OESTE

44 Indicações para uma investigação
Roteiro Relatório Ergonômico Indicações para uma investigação ergonômica Estudos de casos NR-17 de Ergonomia

45 RELATÓRIO ERGONÔMICO Introdução: Descrição da empresa
Análise da demanda Análise da população trabalhadora Método empregado Análise da tarefa e da atividade Avaliação ambiental do local/setor de trabalho Características da organização do trabalho Relações entre condições de trabalho e condições de vida Análise da relação saúde/trabalho Recomendações/ Sugestões

46 INDICAÇÕES PARA UM ESTUDO ERGONÔMICO
a) Trabalho exigindo grande esforço físico ou posturas rígidas/fixas b) Rotatividade elevada c) Taxa de absenteísmo elevada d) Freqüência e gravidade de acidentes elevadas e) Pagamento de prêmio de produtividade f) Trabalho exigindo movimentos repetitivos/estático g) Trabalho em turnos h) Trabalho exigindo grande precisão, qualidade ou quantidade i) Presença de doenças profissionais ou do trabalho j) Introdução de novas tecnologias ou mudanças do processo de produção k) Outras situações detectadas pelo SESMT da empresa.

47 Observação Sistemática
Análise da Demanda Diferentes Dados da Empresa Pré-diagnóstico Levantamento de Dados TAREFA Análise da Atividade Observação Sistemática Entrevista

48 LEVANTAMENTO DE DADOS hora tarefa Freqüência da Meios e condições
para realizar a tarefa Maneira como o operador realiza a

49 CORTAR FITAS . Entrevistas com chefes e cortadores
. Espaço de trabalho e material utilizado . Tempo do ciclo de trabalho . Posturas e tempo das operações de cortar fita . Número e tempo de incidentes na tarefa . Freqüência cardíaca máxima e freqüência cardíaca de recuperação da tarefa nas indústrias A, B, C

50 Corte de fitas Entrevistas com os Chefes
“O trabalho é cortar fitas no tamanho certo. As bobinas têm certas medidas a serem obedecidas. È um trabalho que se abaixa muito e se tem dor nas costas.” “O trabalho tem jeito de melhorar. È só encaixar o rolo em pé, parece que existe isto em outras empresas.” “È uma das piores áreas da empresa. Há muito afastamento de problemas de coluna e alergia a óleo.” “A produtividade depende da habilidade do operador de ponte rolante em deslocar as bobinas embaladas.” “A noite produz-se mais, o trabalho é mais descontraído. Durante o dia tem mais correria.”

51 Entrevista com os cortadores de fita
“A fita preta é mais fácil de se cortar pois é mais fina e mais leve. “A fita branca é mais pesada para se jogar na bancada.” “A tração é maior no meio do rolo de fita, por isso neste momento é mais difícil de se cortar.” “Difícil no trabalho é a busca dos rolos de fita a longa distância. Seria resolvido se o chefe de turno pedisse ao operador de ponte rolante para fazer isto.” “A noite se produz mais principalmente quando falta o chefe de turno.” “Cortar fita que está embalada torta é perigoso pois a gente pode se cortar.” “O trabalho é duro, pode dar problema nas mãos e nas costas.” “Já fui afastado duas vezes com problema de coluna.”

52 Espaço de trabalho e material utilizado
Diâmetro dos rolos: fita branca: 0,83cm fita preta: 0,63cm Peso dos rolos: fita branca: 120kg fita preta: 80kg Bancada: largura: 3m. comprimento: 2,18cm, 3,20cm, 3,42cm, 3,74cm a 4,15cm Tesoura: Aberta: 0,57cm Fechada: 0,16cm

53 Tempo em segundos gasto pelos trabalhadores na tarefa de cortar fitas
Antigüidade (função) Tempo de corte 1 1 mês 16 segundos 2 5 meses 18 segundos 3 9 meses 14,4 segundos 4 11 meses 8,9 segundos 5 20 meses 15 segundos 6 24 meses 17,3 segundos 7 6 meses 14,1 segundos

54 Postura e tempo das operações de cortar fitas realizada por um operador novato em um ciclo de trabalho de 15 segundos Posturas Operações 10,1 s. Em pé ereto Desenrolar Em pé Inclinado para a frente 3,5 s. Colocar 1,4s Cortar E m pé muito inclinado para A frente

55 Tempo em segundos gastos por incidentes na tarefa
Número de incidentes na tarefa de cortar fitas em 1 hora e 15 minutos de observação Emprestar tesoura : 2 vezes Tesoura falhando: 8 vezes Tempo em segundos gastos por incidentes na tarefa de cortar fitas em 1 hora e 15 minutos de observação Emprestar tesoura : 46 segundos Tesoura falhando: 2 a 3 segundos

56 Freqüência Cardíaca Máxima e Freqüência Cardíaca de Recuperação no Corte de Fita
F.C. 150 FCM Limite de segurança 100 50 1m m m 1m m m 1m m m Freqüência Cardíaca de recuperação FCM e FCR após a tarefa de cortar fitas em 3 trabalhadores Idade: a a a Antigüidade: 3m m m (Dados da eletrocardiografia dinâmica) *

57 Freqüência Cardíaca de Recuperação Após a Tarefa de Cortar Fitas
F.C. 150 Limite de segurança 100 50 1m m m 1m m m 1m m m Freqüência Cardíaca de recuperação FCM e FCR após a tarefa de cortar fitas em 3 trabalhadores com idade variando de 20 a 25anos nas siderúrgicas A, B e C (Dados de estetoscópio))

58 Estudo de caso: Empresa de Fibras Ópticas
Vídeo Estudo de caso: Empresa de Fibras Ópticas A Demanda . Exigência legal determinada por inspetor médico do Mtb. . Operadores com queixas de distúrbios osteomusculares e de perda auditiva induzida por ruido. . Mudança da área física do setor a ser estudado . Interesse da empresa em manter sua mão-de-obra especializada. . Ingresso de concorrentes no mercado.

59 Posto de Trabalho: OTDR
Tarefa prescrita: medir o parâmetro atenuação por meio da análise óptica das pontas da fibra de uma bobina. Equipamento: OTDR( Radar Óptico por Domínio de Tempo), computador, acoplador e calculadora. Material: bobinas de fibras ópticas e acetona. Ferramentas: extrato cerâmico e microstrip. Mobiliário: Bancada fixa, cadeira co mecanismo de regulagem danificado. Ambiente físico: salão amplo com ar condicionado. Ruidoso. Vários postos de trabalho no local.

60 Equipamento: OTDR 2 categorias de botões e 3 categorias de teclas
4 botões: 2 para ligar/desligar 2 cursores(A e B) para se fazer a varredura da fibra 10 teclas: 2 para expandir( escala vertical e horizontal) 2 para diminuir( escala vertical e horizontal) 1 sem significado 1 para movimentar cursores 1 para mudança de pulso 1 para selecionar a atenuação 1 para mudar comprimento de onda 1 para desligar laser 6 teclas do menu: 2 mais usadas, uma para filtrar o sinal e a outra para se mexer no menu.

61 O Trabalho Real trançada ou com defeitos de revestimentos)
Inspecionar visualmente a bobina( tensionada, trançada ou com defeitos de revestimentos) Determinar a atenuação propriamente dita Conseguir código de barra para as bobinas Calcular metragem de fibra aproveitável Escolher cliente - Levar bobina para o outro posto de trabalho

62 Ciclo de Trabalho A variabilidade do ciclo de trabalho depende do
número de incidentes e estratégias. Ciclo mínimo observado: 2 minutos Ciclo máximo observado: 3 minutos e 35 segundos Se a fibra está “boa”, o número mínimo de manuseio de teclas e botões será de 7. No caso do ciclo máximo foi observado 52 manuseios de teclas e botões.

63 da fibra em primeira tentativa.
Incidentes . Não se conseguir acoplagem. . Bobina com ponta início pequena ou sem ponta. . Não se conseguir tirar o revestimento da fibra em primeira tentativa. Bobinas filhas de mães diferentes( misturadas) ao se fazer a identificação. . Falta de bobinas

64 Estratégias RELATIVA AO TRABALHO MUSCULAR ESTÁTICO:
Apóia 4 dedos sobre a parte superior do equipamento realizando movimentos de toque no equipamento com o polegar, retira a mão quando precisa movimentar os botões mais distantes. RELATIVA AO PRODUTO: Aproveitamento máximo da fibra para que esteja acima da especificação mínima de corte.

65 Mobiliário inadequado: bancada fixa,
Pontos Críticos Mobiliário inadequado: bancada fixa, cadeira sem mecanismo de regulação. Equipamento: Botões e teclas na face anterior. Tela pequena. Acoplador com haste de 7cm impedindo apoio da mão sobre a bancada. Dificuldade de visualização da operação. Transporte manual das bobinas. Ambiente ruidoso com baixa temperatura.

66 Pontos Críticos ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:
Cont. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: Alternância parcial dos postos de trabalho Horas extras obrigatórias Equipes incompletas Controle do supervisor: competição entre equipes. Pressão para se produzir. Treinamento deficiente Trabalho noturno

67 ATIVIDADE Posturas inadequadas devido mobiliário inadequado.
Braço suspenso ao acoplar, dedos com pega em pinça. Atividade em postura estática com braços levantados devido ao equipamento inadequado. Atividade com movimentos repetitivos, pega em pinça e punhos em flexão/extensão. Atividade com utilização acentuada da visão em tela pequena com sinais muito concentrados. Atividade com transporte manual das bobinas. Atividade de longo aprendizado. Atividade sujeita a fatores organizacionais e psicossociais

68 Possíveis conseqüências negativas do trabalho
Trabalho Muscular Repetitivo e Estático: Probabilidade de LER/DORT. Tela pequena com sinais muito concentrado: Probabilidade de distúrbios visuais. Ambiente Ruidoso - Probabilidade de PAIRO e dificuldade de concentração na realização da tarefa. Temperatura baixa - Probabilidade de LER/DORT. Fatores Organizacionais/ Psicossociais - Probabilidade de LER/DORT, fadiga e distúrbios inerentes ao trabalho noturno.

69 Conseqüências negativas do trabalho
Prontuários Médicos Fase inicial de PAIRO ou fadiga auditiva? Em 12 exames periódicos: 5 casos de gota acústica na banda de freqüência de 4000 e 6000 hertz. Lombalgia: 2 casos. Problemas visuais: 3 casos. Questionário( Morbidade Sentida/Referida ) Os operadores referiram dor no braço, nas costas e no ombro e problemas visuais. Dor de cabeça, irritação, tensão ou “nervosismo”. *

70 Os escarfadores O contexto técnico-organizacional:
- nível de pressão sonora elevada temperatura elevada( devido chama do maçarico e, as vezes, placas que chegam quentes no setor. fumaça proveniente da escarfagem EPI pesados e desconfortáveis máquinas em mau estado de funcionamento (tendo de assegurar a produção) risco de explosão do maçarico

71 competição entre equipes incitadas pelos chefes hierarquia rígida
Continuação competição entre equipes incitadas pelos chefes hierarquia rígida informações que podem chegar após o momento desejado normas de produção que não podem ser respeitadas quando aumenta a produção falta de efetivos(aumento das jornadas de trabalho e diminuição das pausas) trabalho em turnos responsabilidade pelo produto final

72 Escarfador: A atividade
manipular maçarico observar defeitos das placas escarfar limpar placas enxugar placas trocar haste do maçarico trocar maçarico arrumar tubos do maçarico verificar pressão do gás limpar o solo comunicar-se (inspetor de qualidade, com o controlador da cabine e com o controlador de produção) Após análise da atividade constata-se que os escarfadores realizam seu trabalho com grande esforço físico, durante aproximadamente, 52 minutos por cada hora trabalhada.

73 Incidentes A variabilidade do ciclo de trabalho
máquina vira-placas parada com defeito máquina mesa transportadora da saída da escarfagem parada com defeito transportador automático após máquina vira-placas funcionado com solavancos aumento do calor porque as placas chegavam ainda quentes no setor a não percepção imediata por parte do operador de cabine dos sinais de um escarfador para que ele parasse o transportador automático

74 Conseqüências - 4 AT no setor, 2 em 4 aconteceram com os trabalhadores sobre o transportador automático a taxa de absenteísmo é elevada - Morbidade Empresa Seção Setor Escarfadores Afastamento do Trabalho/ 1000 Dia perdidos por afastamento/1000 1,4 4,0 5,5 1,8 6,9 2,1 8,0 Fonte: SESMET

75 Morbidade dos Escarfadores em 1989
Fonte: Prontuário médicos 25 trabalhadores 78 consultas 53 consultas com afastamento 25 consultas sem afastamento 3 consultas não identificados os diagnósticos 3,1 consultas trabalhador/ano 200 dias de afastamento 8dias de afastamento trabalhador/ano 3,7 dias perdidos/afastamento (Cont.)

76 15 afastamentos – Aparelho Respiratório com 27 dias perdidos
Dias perdidos/afastamento = 1,8 6 afastamentos – Aparelho Osteomuscular com 43 dias perdidos Dias perdidos/afastamento = 7,1 9 afastamentos – Lesões e Envenenamento com 82 dias perdidos Dias perdidos/afastamento = 9,1 18 afastamentos com 48 dias perdidos por outras patologias 11 escarfadores com perda auditiva em graus variáveis 2 escarfadores com tempo de serviço, respectivamente, 16 e 17 anos 9 escarfadores com tempo de serviço inferior a 3 anos

77 Patologias em relação com as condições de trabalho dos escarfadores, 1989
Ap. respiratório Poeiras e fumaças Ap. osteomuscular Trabalho muscular importante Posturas desequilibradas Lesões Trabalho com maçarico, placas com rebarbas e máquinas com funcionamento degradado Órgãos do sentido: Surdez e fadiga auditiva Conjuntivite Ruido Fumaças e poeiras Pele Produtos químicos Sinais e Sintomas Mal-definidos Fatores organizacionais* Conjunção de fatores técnicos levando à fadiga Fatores organizacionais: trabalho em turno, pressão da hierarquia, competição entre equipes e falta de efetivos

78 Norma Regulamentadora - 17 Portaria 3.751 de 26 de Novembro de 1990
. Histórico . Interpretação . Discussão

79 processamento de dados
Histórico Demanda do SINDPD/SP Constituição de equipe na DRT/SP 1987/88 - Fiscalização em empresas de processamento de dados 1988/89 - Reuniões APPD, representantes da SSMT, da Fundacentro e da DRT.Convocação da sociedade civil. Manual : O trabalho com terminais de vídeo. Nova redação da NR-17 março - Assinatura da portaria que alterava a NR-17. Junho - Publicação – revogação Novembro - Nova publicação com alterações

80 Roteiro de Pesquisa Duração: março de 1987 a abril de 1988 Mobiliário
Número de funcionários em cada função Afastamentos do trabalho por acidentes e doenças SESMET CIPA Riscos ambientais Instalações elétricas Mobiliário Organização do Trabalho *Proteção contra incêndio Instalações sanitárias e refeitórios

81 Tipo: 6 empresas estatais e 11 particulares
METODOLOGIA . Entrevistas com digitadores – idade, sexo e antigüidade e com supervisores . Observação direta EMPRESAS Tipo: 6 empresas estatais e 11 particulares Número de funcionários: Número de digitadores: 2500 ( variando de 5 a 428 por empresa )

82 Organização do Trabalho
Duração da jornada de trabalho Horas extras Pausas Exigência de toques/horas Classificação de documentos Rendimento/Forma de controle Existência de beneficio por produção Contratação de serviços de terceiros para a digitação

83 . Diferenças salariais entre maior e menor número de toques
RESULTADOS QUEIXAS MAIS FREQÜENTES RELACIONADAS A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO . Baixo número de pausas . Diferenças salariais entre maior e menor número de toques . Desconhecimento da finalidade do documento . Protecionismo das chefias . Falta de perspectiva de ascensão profissional

84 RESULTADOS Controle de Rendimentos 2 empresas = programa específico de controle 2 empresas = rendimento avaliado pelos digitadores 13 empresas = relatórios, gráficos individuais e coletivos Prêmios de Produtividade 4 empresas = modo de premiação: 3 = $ 1 = folgas

85 RESULTADOS Exigência de número mínimo de toque
3 empresas = sem exigências 3 empresas = a toques/hora em função da antigüidade 11 empresas = a toques/hora Em 7 empresas o número de toques executados era ponderado em função do grau de dificuldade do documento Índice de dificuldade/ fator de correção/ X toques reais = número de toques corrigidos toque equivalente Exemplo: Fator de correção 0,65 obriga a toques/hora reais a fim de cumprir a cota mínima de toques/hora

86 NR -17 17.6 - Organização do Trabalho
– A organização do trabalho deve ser adequada as características psico-fisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. – A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo: a) as normas de produção; b) o modo operatório; c) a exigência de tempo; d) a determinação do conteúdo do tempo; e) o ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas

87 NR -17 17.6.4 – (...) b) O número máximo de toques reais exigidos
pelo empregador não deve ser superior a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;

88 A NR-17 compreende os seguintes aspectos: levantamento,
transporte, descarga de peso, mobiliário, equipamento, condições ambientais do posto de trabalho e organização do trabalho. Foi regulamentado para o trabalho em processamento de dados: Assentos reguláveis Suporte para pés e documentos Temperatura efetiva entre 20 e 23 graus C Umidade relativa não superior a 40% Nível de pressão sonora não superior a 65 decibéis Nível de iluminamento compatível com a natureza da tarefa Quanto a organização do trabalho Número de toques hora/hora não superior a toques reais Pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados Jornada efetiva de trabalho de 5 horas Proibição de prêmio de produtividade baseado em número de toques e, necessidade de alternância de tarefa

89 Avaliação da NR- 17 (1994) 15 empresas 2 desativadas com 917 digitadores (43,9% do total encontrado em 1987) Extinção da digitação: terceirização, descentralização, avanços tecnológicos. Mobiliário . Todas com assentos ajustáveis . Todas com teclados móveis . 4 sem apoios para pés . 2 sem suportes para documentos . 5 com telas sem mobilidade e/ou com reflexos incômodos Ambiente: só uma sem condições térmicas, acústicas e de iluminação boas.

90 de toques/hora e prêmio de produtividade nos anos de 1987, 1992 e 1994
Porcentagem de empresas inspecionadas que estavam de acordo com o estabelecido na NR17 relativos aos itens pausas, número de toques/hora e prêmio de produtividade nos anos de 1987, 1992 e 1994 100% 75% 50% Toques/hora Pausas 25% Prêmio de produtividade 1987 1992 1994

91 INCIDÊNCIA DE LER/DORT
(nos últimos 6 meses) 1987 = 8,2 1994 = 1,8 Vídeo


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