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WM & Associados – Gestão Empresarial (62)

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Apresentação em tema: "WM & Associados – Gestão Empresarial (62)"— Transcrição da apresentação:

1 WM & Associados – Gestão Empresarial (62) 3097-1700
Gestão Estratégica dos Estoques Prof. Wagner Martins (62) WM & Associados – Gestão Empresarial (62)

2 BIO Professor, consultor organizacional, pós-graduado em Gestão Empresarial, sócio-diretor da WM & Associados Consultoria e Assessoria. Possui mais de vinte anos de experiência profissional em Gestão Empresarial, atualmente professor de especialização das entidades: PUC/Go, Universo, Esup/FGV, Senai, Fieg, FAI, FMB, entre outras. Realiza palestras sobre PPCP em diversos eventos, empresas e universidades do país como: FIEG, PQF, Universo, FGV e etc. Invocado com Tecnologia E Informação desde Fundador de diversos projetos inovadores na área de Tecnologia da Informação como, por exemplo, a Cooperativa STI – Sociedade Tecnológica da Informação”, que visa unir apaixonados por internet, profissionais e estudantes de Gestão Digital em prol do desenvolvimento da informação no país. E como todo “leigo plus” eternamente Beta. Diretor Executivo em várias empresas. Diretor de TI: Rede Store de Supermercado, Ind. Proeza, Gigantão Atacadista. Wagner Martins

3 “A Teoria que não se pratica é ficção ou fantasia”.
Michael Foucault “A Teoria que não se pratica é ficção ou fantasia”. “A Prática que não se teoriza é absurdo”.

4 Administração dos Recursos
2 funções básicas Vender Produzir Administração dos Recursos

5 Administração dos Recursos
Humanos Financeiros Tecnológicos Materiais Patrimoniais

6 Estoques em Serviços 16% dos programas de serviços não podem ser executados em virtude de falta de ferramentas destinadas à produção; 30% a 60% dos estoques de ferramentas estão espalhados pelo chão da fábrica, perdido, deteriorando-se ou não disponível (dentro de caixas de ferramentas pessoais); 20% dos tempos dos mecânicos são desperdiçados procurando por ferramentas. O que totalizado perfazem 3 semanas por ano; 40% a 80% do tempo dos encarregados são perdidos procurando e expedindo materiais e ferramentas; O orçamento anual para ferramentas, gabaritos, acessórios gastos com fornecedores e ferramentas de reservas numa empresa metalúrgica é de 7 a 12 vezes maior que o orçamento do equipamento total.

7 Estoques no Varejo Um consumidor não encontra cerca de 8% dos itens que procura em uma loja; A ausência de produtos vai além de 10% em um dia de grande movimento; 48% dos 700 itens acompanhados durante 1 mês em 650 lojas, ficaram em falta pelo menos uma vez; O nível de “falta no estoque” chega a 11% aos domingos; A ausência de produtos é superior a 15% em itens anunciados; O máximo de itens que um comprador controla de cabeça não passa de 256 itens. Fonte: ACNielsen, 1998 e Andersen Consulting

8 Objetivos dos Suprimentos
Aumentar a taxa de inovação (customizar) Disponibilizar produtos e serviços (mix) Exigências mais elevadas dos clientes Atender as demandas em menor tempo (JIT/ECR) Conquistar a confiabilidade (CRM)

9 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO ESTOQUES PATRIMÔNIO LÍQUIDO

10 Administração de Recursos
Capital Humanos Tecnológico ADM. DE RECURSOS Notas de Aula Este capítulo aborda o tema Gestão de Estoque. A principal literatura é o capitulo 6 do livro do Bowersox, livro texto do curso. Sugiro ao professor consultar também os seguintes capítulos: Capítulo 17 do livro do Correa e Correa Capítulo 7 e 8 do livro do Chopra. Materiais Patrimoniais Fig. 1.1 – Recursos à Disposição da Empresa 10

11 Gestão Estratégica dos Estoques
Planejamento e Controle de Estoque Demanda de produtos e serviços Fornecimento de produtos e serviços Compensar as diferenças de ritmo entre fornecimento e demanda de recursos materiais Consumidores da operação produtiva Recursos de produção Na terceira parte desta seção, vamos tratar do tema Gestão de Estoques. É bem provável que você precise de mais uma aula para realização de exercícios, logo, aconselho que você utilize uma de suas aulas para tratar do assunto e principalmente para realização de exercícios. Neste capítulo traremos uma abordagem relativamente mais quantitativa. Fique atento pois alguns alunos costumam ter dificultades. Nesta etapa apresentaremos aos alunos a definição de estoques, identificaremos as razões de se ter estoques, como eles podem ser úteis e quando eles podem representar um risco para a operação. 11

12 Influência dos Estoques na Competitividade da Empresa
Influência nos custos; Influência na velocidade de entrega; Influência na confiabilidade de entregas; Influência sobre a flexibilidade de saídas; Influência sobre a qualidade do produto; Influência sobre o serviço prestado ao cliente. Aproveite este slide e mostre a importância da gestão dos estoques na estratégia operacional da empresa. Mostre aos alunos como os estoques podem influenciar uma operação produtiva: nos custos; na velocidade de entrega; na confiabilidade de entregas; na flexibilidade de saídas; na qualidade do produto; no serviço prestado ao cliente. 12

13 O Que é Estoque? Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação Fase 1 estoque Fase 2 chuvas sazonais máquina que quebra fornecedor incerto processo estável represa estoque em processo estoque de m.p. estoque de p.f. consumo contínuo processo seguinte não interrompido processo estável demanda instável / sazonal Explore aqui a definição dos estoques. Os diferentes exemplos do slide irão ajudar neste sentido. ESTOQUE: É a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação; Só existem porque o fornecimento não está em harmonia com a demanda; Grande Dilema: são custosos, representam riscos (deterioração/obsolescência), ocupam espaços consideráveis, porém, proporcionam segurança em ambientes complexos e incertos e agilizam o atendimento ao cliente; Importante salientar que todas as operações mantém estoques!!!!!! Um importante indicador do valor dos estoques é a razão estoque /venda. Com este indicador fica mais fácil comparar diferentes negócios. O grau de independência entre as fases de um processo é proporcional à quantidade de estoque entre elas Adaptado de Correa, Gianesi e Caon. Planejamento, Programação e Controle da Produção. Ed. Atlas-SP, 4ª edição, 2001. 13

14 Por Que Existe Estoque? Por que surgem os estoques? 14
Impossível ou inviável coordenar suprimento e demanda: Incerteza de previsões de suprimento e/ou demanda: estoques de segurança capacidade informação custo de obtenção restrições tecnológicas Por que surgem os estoques? Preencher o “pipeline” - canais de distribuição: ramp up de produto Especular com os estoques: Antes de apresentar o slide apenas faça a questão e deixe os alunos debaterem. É um bom exercício de sala de aula. escassez oportunidade Adaptado de Correa, Gianesi e Caon. Planejamento, Programação e Controle da Produção. Ed. Atlas-SP, 4ª edição, 2001. 14

15 Consequências? Notas de Aula
As figuras acima demonstram o que é estoque no varejo. A má administração leva a excessos ou faltas de mercadorias na gôndola. 15

16 Consequências? 16 Notas de Aula
Neste caso temos os estoques em um centro de distribuição que abastece o varejo. 16 16

17 O Papel do Estoque na Cadeia de Suprimentos
Fase 1 Fase 2 Notas de Aula Comente a definição de estoques. Faça uma metáfora entre estoques e uma caixa d'água. Pergunte aos alunos: Se o fornecedor entregar todos os dias água nas residências, porque ter uma caixa d'água? A resposta do aluno deve ser alguma coisa relacionada com proteção em casos de falha do fornecedor ou excesso de consumo. Nestes momentos precisamos de um estoque senão irá ter problemas. Está é a função dos estoques, eles devem ser mínimos, mas o suficiente para garantir uma operação sem problemas. Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação 17 17

18 O Papel do Estoque 18 Matérias-primas MRO Semi-acabados Componentes
Matéria-prima Matérias-primas Estoque em trânsito Refugo Retrabalho MRO Estoque Matéria-prima Estoque em processo Estoque Produto Acabado Componentes Estoque em trânsito Semi-acabados Notas de Aula Os estoques ocorrem ao longo de toda a cadeia de suprimentos, entretanto, nestes próximos dias estaremos estudando as regras de gestão de estoques no varejo e no centro de distribuição. Estoque Centro Distribuição Estoque em trânsito Estoque Varejo Estoque Consumidor 18 18

19 (giro, nível de serviço, custos)
Gestão de Estoque Objetivos (giro, nível de serviço, custos) Decisão (o que, quanto, quando) Gestão dos Estoques Suprimento Informação (quanto, onde) Previsão (o que, quanto, quando) Notas de Aula A idéia toda de gestão de estoque é a partir de informações de previsão de demanda e níveis de estoques atuais, determinar o que, quando e quanto comprar. O objetivo é atender níveis de serviços pré-determinados. Estoque Demanda 19 19

20 Atividades do PCP (pág. 16)
Planejamento Estratégico da Produção Acompanhamento e Controle da Produção Avaliação de Desempenho Marketing Plano de Produção Plano-Mestre da Produção Previsão de Vendas Plano-Mestre de Produção Programação da Produção Adm. dos Estoques Sequenciamento Emissão e Liberação de ordens Compras Pedido de Compras O. Compras O. Montagem O. Fabricação Fornecedores Fabricação & Montagem Estoques C L I E N T E S

21 Gestão de Estoques Eficaz
Classificação ABC Gestão da demanda Previsão de Vendas Classificação XYZ Matriz ABC/XYZ Custo de Estocagem Custo de pedido Parametrização Política de Compras Política de Estoques Notas de Aula Este slide apresenta um modelo para orientar as ações de um executivo de logística. Primeiro ele deve ter um sistema eficiente de previsão da demanda e paralelo montar a matriz ABC/XYZ. Estas informações serão importantes para estabelecer uma política de estoque adequada a organização. Uma vez parametrizado os estoques são estabelecidos políticas de compras, relacionamento com fornecedores e indicadores de desempenho. Custo do Material Posição de Estoques Modelo de Relacionamento com Fornecedores Indicadores de desempenho Custo de Falta 21 21

22 Administração da Cadeia Cadeia Estendida
Previsão de Demanda Planejamento Fornecedores Consumidor Administração Dos Estoques Produção Distribuição Clientes Tecnologia Gerenciamento de Finanças Gerenciamento da Informação Recursos Humanos da Qualidade 22

23 Conceitos Atividades Logísticas na Cadeia
Administração de Suprimentos Produção Entrega Compras e Gestão de Fornecedores Conferência Movimentação, Armazenagem e Gestão de Estoques Recebimento Distribuição Centro de Distribuição (CD) Movimentação e Expedição Transferência Entrega Direta Entrega ao Cliente Consumidor Ponto de Venda 23 23

24 Conceitos Atividades Logísticas na Cadeia
Centro de Distribuição (CD) Recebimento Conferência Armazenagem Movimentação Controle Separação Expedição 24

25 O que é LOGÍSTICA? “Logística é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e da armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades dos clientes.” (Council of Logistics Management, 1991)

26 CADEIA DE SUPRIMENTOS Fornecedor Fabricante Distribuidor Loja

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28 SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (Gerenciamento da Cadeia Logística) (pág. 9)
Área da logística empresarial que estuda as relações entre as empresas da cadeia de suprimentos visando aumento da eficiência e redução de custos através de parcerias entre os diversos elos da cadeia

29 Classificação dos Estoques no Sistema de Produção (pág. 17)
Por grau de padronização dos produtos: Padronizados Sob Medida Por tipo de Operação: Contínuos Repetitivos em Massa Repetitivos em Lote Por Projetos

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31 Características dos Processos de Produção (pág. 18)
Contínuo Repetitivo em Massa Repetitivo em Lotes Projeto Volume de Produção Alto Médio Baixo Variedade de Produção Pequeno Grande Flexibilidade Qualificação da MOD Layout Por produto Por processo Capacidade Ociosa Lead Times Fluxo de Informações Produtos Contínuos Em lotes Unitário

32 Dimensionamento, Análise e Controle dos Estoques

33 Tipos de Estoque Estoque Isolador ou de Proteção; Estoque de Ciclo;
Estoque de Antecipação; Estoque no Canal de Distribuição Estoque Isolador ou de Proteção: tem como função compensar as incertezas inerentes ao fornecimento e demanda. Estoque de Ciclo: ocorre porque um ou mais estágios na operação não podem fornecer todos os itens que produzem simultaneamente. Ex: fabricações em batelada - Padaria / Processos Químicos. Estoque de Antecipação: ocorre principalmente nos produtos de grande variação de demanda. Ex: chocolate, sorvete, cerveja. Estoque no Canal de Distribuição: ocorrem porque o material não pode ser transportado instantaneamente entre o ponto de produção e o ponto de venda. 33

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35 Classificação dos Estoques (pág. 33)
Matéria-prima Materiais em processamento Materiais Semi-acabados Materiais de Componentes Materiais de Produtos Acabados Materiais em Consignação

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37 O Processo de Previsão de Demanda
Informações de clientes Outras informações de mercado Dados de variáveis que expliquem as vendas Informações de concorrentes Tratamento estatístico dos dados de vendas e outras variáveis REUNIÃO DE PREVISÃO Tratamento das informações disponíveis Dados históricos de vendas PREVISÃO DE VENDAS Decisões da área comercial Informações que expliquem comportamento atípico Informações da conjuntura econômica Outras informações de mercado Material Extra Adaptado de Correa, Gianesi e Caon. Planejamento, Programação e Controle da Produção. Ed. Atlas-SP, 4ª edição, 2001. 37

38 Previsão da Demanda (pág. 29)
Usados em situações nebulosas ou quando dados inexistem ou longo prazo Novos produtos Novas tecnologias Envolve intuição e experiência Usados quando situação é estável e dados existem Produtos existentes Tecnologia corrente Envolve técnicas matemáticas Informações Informações Balanço Análise Quantitativa Análise Qualitativa prever vendas de TVs a cores previsão de vendas pela Internet Modelos temporais (projeção - futuro similar passado) Modelos causais (explicação - relações do passado similares ao futuro) Previsão Júri de opiniões de executivos Composto da força de vendas Método Delphi Pesquisa de mercado Material Extra Adaptado de Correa, Gianesi e Caon. Planejamento, Programação e Controle da Produção. Ed. Atlas-SP, 4ª edição, 2001. 38

39 O processo de Gestão de Demanda
Dados de variáveis que expliquem as vendas Informações de clientes Outras informações de mercado PREVISÃO DE VENDAS Informações de concorrentes REUNIÃO DE PREVISÃO Tratamento das informações disponíveis Tratamento estatístico dos dados de vendas e outras variáveis Dados históricos de vendas Decisões da área comercial Notas de Aula Neste momento o aluno deve pensar: “ A estatística irá resolver todos os problemas de previsão de demanda?” É necessário alertá-lo que a estatística é apenas uma etapa de um longo processo. Explique o processo de gestão de demanda, veja p. 257 do livro do Correa e Correa. Informações que expliquem comportamento atípico Informações da conjuntura econômica Outras informações de mercado 39 39

40 Sazonal Tendência Variação Aleatória Cíclica Estável / Neutra
Tipos de Demanda (pág. 35) Sazonal Tendência Variação Aleatória Cíclica Estável / Neutra

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42 Métodos de Previsão Qualitativos (pág.35/36)
Júri de Opiniões de Executivos Vendas Método Delphi Novas opiniões Tratamento estatístico Respostas Pesquisa de mercado Notas de Aula Explique os métodos de previsão qualitativos. 42 42

43 Erros Freqüentes em Previsões
Erro 1 das previsões: confundir previsões com metas é, um erro subseqüente, considerar as metas como se fossem previsões. Erro 2 das previsões: gastar tempo e esforço discutido se "acerta" ou "erra" nas previsões, quando o mais relevante é discutir "o quanto" se está errando e as formas de alterar processos envolvidos, de forma a reduzir estes "erros“. Notas de Aula Explique os erros freqüentes de previsões, veja o capítulo 8, p. 250 do livro do Correa e Correa, 43 43

44 Erros Freqüentes em Previsões (Cont.)
Erro 3 das previsões: levar em conta, nas previsões que servirão a apoiar decisões em operações, um número só. Previsões, para operações, devem sempre ser consideradas com dois "números": a previsão em si é uma estimativa do erro desta previsão. Erro 4 das previsões: desistir ou não se esforçar o suficiente para melhorar os processos de previsão por não se conseguir "acertar" as previsões, quando, em operações, não se necessita ter previsões perfeitas, mas sim, previsões consistentemente melhores que as da concorrência. Notas de Aula Explique os erros freqüentes de previsões, veja o capítulo 8, p. 250 do livro do Correa e Correa, 44 44

45 Agora é com VOCÊ: Como lidar com as flutuações da demanda?
O que é estoque e por que ele é necessário? Quanto de estoque uma operação deve manter? Quando repor o estoque de uma operação? Como controlar os estoques? Terminar a seção com questões de revisão. 45

46

47 Custos de Estoque (pág. 36)
Custo de pedido Custo de desconto de preços Custo de falta de estoque Custo de capital de giro Custo de armazenagem Custos de obsolescência ou deterioração Custos de ineficiência de produção Antes de entrarmos nas decisões de estoque devemos conhecer os custos de estocagem: Alguns custos decrescem com o tamanho do pedido: Custo de pedido: custo de se colocar um pedido; Custo de desconto de preços: na compra de grandes quantidades fornecedores costumam oferecer descontos; Custo de falta de estoque: a falta de um produto pode acarretar tempo ocioso (internamente) ou a perda de um cliente (externamente); Já os custos abaixo crescem com o tamanho do pedido: Custo de capital de giro: os custos associados ao capital de giro são os juros, que pagamos ao banco por empréstimo, ou os custos de oportunidades, de não reinvestirmos em outros lugares; Custo de armazenagem: estes são os custos associados à armazenagem física dos bens. Locação, climatização e iluminação dos armazéns podem ser caros; Custos de obsolescência ou deterioração: riscos associados ao tempo que um material fica estocado; Custos de ineficiência de produção: altos níveis de estoque nos impedem de ver a completa extensão dos problemas da produção. 47

48 Gráfico de Estoque Q/D 48 ESTOQUE Q Estoque Médio = Q/2 TEMPO
Apresente o gráfico básico de estoques para os alunos, sendo que: D = demanda Intervalo de tempo entre entregas = Q/D N = Número de pedidos = Freqüência de entregas = D/Q Q/D TEMPO 48

49 Tempo de Ressuprimento
Gráfico de Estoque TEMPO ESTOQUE Q max (Estoque Máximo) Ponto de Reposição Estoque de Segurança Tempo de Ressuprimento ou Lead Time Estoque Virtual E médio = E min+Q max/2 Explique agora o gráfico um pouco mais elaborado. Conceito de Lead time: tempo decorrido desde a colocação de um pedido de ressuprimento até que o material esteja disponível para utilização. Ponto de Reposição 49

50

51 Decisões de Estoque Quanto Pedir? Quando Pedir?
Como Controlar o Sistema? Agora vamos começar a explorar as decisões de estoque: Quanto pedir: são as decisões de volume de ressuprimento; Quando pedir: aqui se define em qual momento deve-se fazer o pedido de ressuprimento; Como controlar o sistema: diz respeito aos procedimentos e rotinas para controle do estoque no sistema. 51

52 Veja na Apostila o Ponto de Pedido
Pág. 29

53 Quanto Pedir? Pedir lotes altos pode ter alto custo de armazenagem... Mas pedir lotes muito baixos pode ter alto custo de pedidos, fretes, etc. lote Estoque médio Lote Explicar aos alunos como determinar o tamanho de lote. Apresente agora as principais variáveis: Custo de manutenção (armazenagem + capital + obsolescência) = Ce Custo de fazer pedidos (pedido + desconto no preço) = Cp Número de pedidos feitos = N = D / Q Tempo entre entregas = Q / D Demanda = D t t Poucos pedidos Muitos pedidos 53

54 Quanto Pedir? Q = 400 lote Q/2 = 200 Q = 100 un. Lote t t T = 0,4 anos T = 0,1 anos PLANO A Q = 400unidades D = 1000 un./ ano N (no de entregas) = D/Q = 2,5 entregas/ano Tempo entre entregas = Q/D = 0,4 ano = 144 dias Estoque Médio = Q/2 = 200 unidades PLANO B Q = 100unidades D = 1000 un./ ano N (no de entregas) = D/Q = 10 entregas/ano Tempo entre entregas = Q/D = 0,1ano = 36 dias Estoque Médio = Q/2 = 50 unidades Faça os cálculos com os alunos: Sabendo que: Custo de Manutenção = Ce = 1$ / ano / item Custo de Pedido = Cp = 20$ / pedido Para o PLANO A temos que: Ce total = Ce x Q/2 = 1 x 200 = $ 200 Cp total = Cp x N = 20 x 2,5 = $ 50 Custo Total (lote 400) = $ 250 Para o PLANO B temos que: Ce total = Ce x Q/2 = 1 x 50 = $ 50 Cp total = Cp x N = 20 x 10 = $ 200 Custo Total (lote 100) = $ 250 54

55 Lote Econômico de Compra LEC (pág.56)
LEC ocorre quando Ca total = Cp total CT Ca Custo Q D X Ca un. = X Cp un. 2 Q Faça o cálculo com os alunos e mostre a eles que no Lote econômico de compra (LEC) o Custo de Estocagem é igual ao Custo do Pedido. Após explicar a teoria do Lote Econômico é interessante mostrar algumas críticas a esta teoria: Pressuposições Incluídas no Modelo: estabilidade de demanda, existência de um custo de pedido fixo e identificável, custo de manutenção de estoque linear e custos de falta identificáveis. Todos estes pressupostos são difíceis de ocorrerem na prática, porém, podem se aproximar da realidade. Quão custoso é o estoque?: usando uma abordagem que aponta para um custo de estocagem muito alto pode levar a produção de lotes menores. LEC é uma abordagem reativa: a questão a ser respondida aqui é ao invés de buscar a quantidade ótima, buscar uma redução nos níveis de estoque. Ci 2 X D X Cp un. Cp LEC = Lote Ca un. Lote econômico LE 55

56 Lote Econômico de Compra (pág. 48)
Custo Total Custo Logístico Custo de Preparação Custo Independente LEC Lote Econômico de Compra Q

57 Lote Econômico de Fabricação LEF (pág. 48)
Declive = V - D Q Declive = D M t Além do lote econômico de compras, temos o lote econômico de produção, onde: P = taxa de produção Q = quantidade de pedido M = nível máximo de estoque M = Q (P - D) / P 2 x Cp x D Q/P LEF = Ca x (1 - D/V) 57

58 Lote Econômico com Faltas
Q t Falta E o Lote Econômico com Faltas. Onde: Cs = custo por unidade de falta por período de tempo 2 x Cp x D Ca + Cs LEF = Ca Cs 58

59 Quando Comprar? (pág. 24) Pp = D x Tr + Qs 59
onde: Pp = Ponto de pedido / ponto de ressuprimento / reposição D = demanda Tr = Lead Time (Tempo de Ressuprimento) Qs = Quantidade de Segurança Apresente a fórmula do ponto de reposição. Relembre o gráfico do slide 40. 59

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61 Estoques de Segurança 61 Nível de estoque de segurança para variação 1
Demanda assumida constante LT PR Variação 1 Variação 2 Tempo Nível de estoque de segurança para variação 1 Aqui está a fórmula do estoque de segurança. Mostre o efeito da variação da demanda e do tempo de reposição na definição do estoque de segurança. ES = Estoque de segurança FS = fator de segurança, que é uma função do nível de serviço que se pretende  = desvio padrão estimado para a demanda futura LT = lead time de ressuprimento PP = período correspondente aos dados de previsão Nível de estoque de segurança para variação 2 61

62 Métodos de Colocação de Pedidos
Revisão Periódica Nível de Estoque T T T T Tempo Revisão Contínua Nível de Estoque Explorar as vantagens e desvantagens dos dois métodos: Revisão periódica:são feitos pedidos em intervalos regulares de tempo, porém, as quantidades pedidas são variáveis. Problema: num pico de demanda (alteração na tx de demanda) pode faltar o produto. Revisão Contínua: ou pedido de quantidades fixas, em que o ritmo de pedido é irregular, porém, o tamanho do pedido é constante. Problema: checar continuamente os estoques pode gerar custos. Tempo 62 28

63 Custo Total de Armazenagem (pág. 31)
Onde: Q = Quantidade de material em estoque no tempo considerado P = Preço unitário do material I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente em termos de porcentagem do custo unitário. T = Tempo considerado de armazenagem.

64 Custos de Obtenção - Compras
Solução de dúvidas na especificação. Seleção de fornecedores, follow-up e outros contatos Preparação e manuseio do documento de autorização. Recebimento, inspeção e manuseio. Processo de contas a pagar. Notas de Aula Explicar como pode ser calculado o custo de pedido. 64 64

65 Cálculo do Custo do Pedido
Valores mensais para uma empresa média: 3 compradores R$ 1 secretária R$ 1 mensageiro R$ material, reproduções, etc R$ aluguel (50m2 X R$15,00/m2) R$ viagens, etc. R$ Total R$ Nº de pedidos no mês (10/dia) CUSTO DE PROCESSAMENTO DO PEDIDO R$ ,50 Notas de Aula Explicar como pode ser calculado o custo de pedido. CUSTO ESPECÍFICO DE RECEBIMENTO R$ ,50 CUSTO DE TRANSPORTE R$ ,00 CUSTO DO PEDIDO POR LOTE (S) R$ ,00 65 65

66 Custos de Manutenção do Estoque
Armazenagem física. Contagem, movimentação e manuseio. Risco de obsolescência. Seguro. Risco de perda por roubo. Risco de perda por deterioração (vida útil). Custo de oportunidade. Etc. Notas de Aula Explicar como pode ser calculado o custo de manutenção de estoque 66 66

67 Custo de Manutenção do Estoque (H ou i%)
Notas de Aula Explicar como pode ser calculado o custo de manutenção de estoque. 67 67

68 Custo do Pedido (Fórmula Simples)
Onde: CAP = Custo Anual dos Pedidos NP = Número de Pedidos realizados durante o ano

69 Custo Total de Armazenagem (Fórmula Simples)

70 Grau de Atendimento ou Fator de Segurança
Onde: Qa = Quantidade Atendida Qñ = Quantidade não Entregue

71 Estoque Mínimo Fórmula Simples (pág. 35)
Onde: D = Demanda do produto em um determinado período Ga ou Fs = Grau de atendimento ou fator de segurança

72 Estoque Mínimo Método da Raiz Quadrada
P/ demandas < 20 und Onde: D = Demanda do produto em um determinado período Tr = Tempo de Ressuprimento ou Tempo de Lead Time

73 Estoque Mínimo Com variação da Demanda
Onde: D1 = Demanda inicial do produto em um determinado período D2 = Demanda final do produto em um determinado período T1 = Tempo de lead time original do produto

74 Variação da Demanda (pág. 39)
Q t3 D1 t4 D2 t t2 t1

75 Estoque Mínimo Com variação da Demanda e atraso na entrega
Onde: D1 = Demanda inicial do produto em um determinado período D2 = Demanda final do produto em um determinado período T1 = Tempo de lead time original do produto T4 = Atraso do tempo de reposição QS = Quantidade do estoque mínimo anterior

76 Agora é com VOCÊ: Respostas: 417,2 peças
Um produto é consumido a razão de 968 peças/mês. Qual deve ser o Ponto de Pedido se o estoque mínimo recomendado é de 30 unidades e o tempo de entrega do fornecedor é de 12 dias? Uma empresa comercializa um produto cuja demanda anual é de unidades. O produto é comprado por $ 5,00 a unidade. O seu custo de armazenagem é estimado em 10% do seu valor de compra e o custo do capital imobilizado é de 25% ao ano. O custo de obtenção é de $ 20,00 por pedido. O custo independente para este item foi calculado em ;$ 120,00 por ano. Usando as informações acima calcule a) O custo total de armazenagem para lote de compra igual a unidade. b) O lote econômico de compra c) O número de pedidos/mês d) O intervalo entre os pedidos (em meses). Respostas: 417,2 peças Respostas: a) b) 478,09 und c) 1,74 ped/m d) 0,57 meses Terminar a seção com questões de revisão. 76

77

78 Como Controlar o Estoque 78 Itens têm importância relativa diferente A
Item Uso anual Custo Uso Uso anual Uso anual (unid) médio anual ($) acum ($) acum (%) ,3 ,3 ,0 ,2 ,0 ,7 ,1 ,2 ,9 ,6 ,6 ,7 ,9 ,1 ,3 ,5 ,6 ,7 ,8 ,9 ,9 ,0 Itens têm importância relativa diferente A Devem merecer atenção gerencial diferente O Sistema ABC Sistema para controlar uma infinidade de itens; Aplica um grau de controle para cada item; Alguns itens podem ter uma taxa de uso muito alta, sendo que a falta pode gerar alto grau de insatisfação; Outros podem ser muito caros para se ter em estoque grandes quantidades; Itens de alto valor precisam de um controle mais rigoroso; Geralmente uma grande proporção do valor total em estoque representam uma pequena proporção dos ítens totais (Lei de Pareto ou 80/ % valor = 20% produtos) 78

79 Conceito de Curva ABC Curva de Pareto ou Curva 80-20
100 90 80 70 60 % acumulada de valor de uso 50 40 30 Região 20 Região Região C A B 10 Veja exemplo da curva ABC no nosso livro texto. 25 50 75 100 itens (%) Poucos Itens importantes Importância média Muitos itens menos importantes 79

80 Classificação ABC É um procedimento que tem por objetivo identificar os produtos em função dos valores que eles representam e, com isso, estabelecer formas de gestão apropriadas à importância de cada item em relação ao valor total dos estoques. Notas de Aula A idéia aqui é ensinar ao aluno a montar a matriz ABC/XYZ 80 80

81 Conceito de Curva ABC 81 Notas de Aula
A partir de um exemplo simples é estabelecido a curva ABC 81 81

82 Conceito de Curva ABC (Cont.)
Notas de Aula A partir de um exemplo simples é estabelecido a curva ABC 82 82

83 Conceito de Curva ABC (Cont.)
Notas de Aula A partir de um exemplo simples é estabelecido a curva ABC 83 83

84 Conceito de Curva ABC (Cont.)
Notas de Aula A partir de um exemplo simples é estabelecido a curva ABC 84 84

85 Conceito de Curva ABC (Cont.)
Notas de Aula A partir de um exemplo simples é estabelecido a curva ABC 85 85

86 Conceito de Curva ABC (Cont.)
10% 40% 50% Notas de Aula A partir de um exemplo simples é estabelecido a curva ABC 86 86

87 Curva de Pareto ou Curva ABC ou Curva 80-20
100 90 80 Classe % itens % demanda monetária anual A 10-20 50 a 60 B 30-40 25 a 40 C 50 5 a 15 70 60 C % acumulada de valor de uso 50 40 B 30 20 A 10 Notas de Aula A partir de um exemplo simples é estabelecido a curva ABC 20 50 75 100 itens (%) Importância média Muitos itens menos importantes Poucos Itens importantes 87 87

88 Agora é com VOCÊ: Através da abordagem A-B-C para controle de estoque, o gerente de uma oficina de automóveis espera alcançar uma melhor alocação dos esforços para o controle dos estoques. Dadas as utilizações mensais na tabela a seguir, classifique os itens nas categorias A,B,C, de acordo com o valor monetário de sua utilização. Notas de Aula Pedir para os alunos montarem uma curva ABC a partir dos dados deste slide. 88 88

89 Curva ABC Exercício - Solução
Notas de Aula Resposta do exercício anterior e característica dos itens A, B e C 89 89

90 Curva ABC R$ 10% 20% TEORIADE PARETO 70% A B C 10% 20% 70% Q

91 Vamos fazer outra!!! No meu Supermercado resolvi distribuir os produtos conforme o fluxo de entrada dos clientes. Resolvi utilizar a proporção 5/25/70. Como será a ordem das mercadorias?. set/10 Quant Luc. Bruto Total Part. Classif Farinha 100 R$ 2,30 Arroz 658 R$ 1,50 Feijão 540 R$ 1,98 Batata 342 R$ 2,10 Bolacha 89 R$ 4,00 Carne 1340 R$ 0,23 Verdura 732 R$ 0,43 Prod. Higiene 2020 Café 80 Lácteos 987 R$ 1,13 Vinhos 12 R$ 43,00 Matinais 123 R$ 2,90 Notas de Aula Pedir para os alunos montarem uma curva ABC a partir dos dados deste slide. 91 91

92 Classificação XYZ A CLASSIFICAÇÃO XYZ DE ESTOQUES tem como critério o grau de criticidade ou imprescindibilidade do material para as atividades onde eles estarão sendo utilizados. Notas de Aula A partir de um exemplo simples é estabelecido classificação XYZ 92 92

93 Classificação XYZ (Cont.)
CLASSE CARACTERÍSTICAS X Máxima criticidade; imprescindíveis. Faltas podem provocar paradas e colocar em risco as pessoas, o ambiente e o patrimônio. Não podem ser substituídos por outros equivalentes Y Criticidade média. Faltas podem provocar paradas e colocar em risco as pessoas, o ambiente e o patrimônio da empresa. Podem ser substituídos por outros com relativa facilidade. Z Baixa criticidade. Faltas não acarretam paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Elevada possibilidade de usar materiais equivalentes. Grande facilidade de obtenção. Notas de Aula A partir de um exemplo simples é estabelecido classificação XYZ 93 93

94 Classificação XYZ (Cont.)
ITEM O ITEM é IMPRESCINDÍVEL? O ITEM POSSUI EQUIVALENTES ? O ITEM e/ou EQUIVALENTE É ENCONTRADO FACILMENTE ? CLASSE LMN Não Sim Z KLF Y RTC X FGH PLC Notas de Aula A partir de um exemplo simples é estabelecido classificação XYZ. Para evitar a subjetividade, três perguntas devem ser respondidas para cada item, conforme mostra a figura. 94 94

95 Classificação XYZ (Cont.)
Classe Características Item X Máxima criticidade;imprecindíveis Faltas podem provocar paradas e colocar em risco pessoas, o ambiente e o patrimônio Não podem ser substituídos 4066 Y Criticidade Média Faltas podem provocar paradas e colocar em risco as pessoas, o ambiente e o patrimônio Podem ser substituídos por outros com relativa facilidade 4021 4400 6850 4050 3010 6500 Z Baixa criticidade Faltas não acarretam paralisações, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial Elevada possibilidade de usar materiais equivalente. Grande facilidade de obtenção 9402 Notas de Aula Classificação XYZ, resposta do exercício anterior. 95 95

96 Níveis de Serviço 96 Níveis de serviço A B C X Muito altos Y Z Baixos
Custo de estocar Níveis de serviço A B C X Muito altos Y Z Baixos Custo de faltar Notas de Aula Como estabelecer um nível de serviço (ou grau de atendimento) para cada classe de item. 96 96

97 Níveis de Serviço (Cont.)
Classe X Y Z A 4021 B 4066 4400 6850 C 9280 4050 3010 6500 9402 Notas de Aula Matriz ABC/XYZ para o exemplo anterior. 97 97

98 Níveis de Serviço (Cont.)
Classe X Y Z A Revisão Periódica (7 dias) Nível de Serviço (99%) (97%) (94%) B (15 dias) (90%) C (30 dias) 98

99

100 Revisão Contínua 100 Q LT tempo Unidades em estoque ROP SS
Notas de Aula Explique de forma geral a diferença entre revisão contínua e revisão periódica. O modelo de revisão periódica pode ser utilizado em qualquer situação, já o modelo de revisão só é válido para uma situação de demanda estável. Normalmente em ensino de administração é dedicado mais tempo a explicar o modelo de revisão contínua que o modelo de revisão periódica. Entretanto, na vida empresarial, o modelo de revisão periódica é mais utilizado. Por este motivo, o foco do curso deverá ser: explicar a lógica do modelo de revisão periódica e menos o modelo de revisão contínua. 100 100

101 Revisão Periódica 101 Estoque objetivo tempo Período de revisão
SS Notas de Aula Explique de forma geral a diferença entre revisão contínua e revisão periódica. O modelo de revisão periódica pode ser utilizado em qualquer situação, já o modelo de revisão só é válido para uma situação de demanda estável. Normalmente em ensino de administração é dedicado mais tempo a explicar o modelo de revisão contínua que o modelo de revisão periódica. Entretanto, na vida empresarial, o modelo de revisão periódica é mais utilizado. Por este motivo, o foco do curso deverá ser: explicar a lógica do modelo de revisão periódica e menos o modelo de revisão contínua. L L L tempo Período de revisão Período de revisão Período de revisão Período de revisão 101 101

102 Previsão de Demanda A previsão de demanda do período t+1 tem uma distribuição Normal R-3σR R+3σR R-2σR R+2σR R-1σR R+1σR R σR=1,25*DAM Previsão do Período (t+1) Notas de Aula Modelo de revisão periódica. Digamos que temos uma demanda prevista para a próxima semana de média X e desvio padrão σR 102 102

103 Previsão de Demanda (Cont.)
Previsão do Período (t+1) σR=1,25*DAM R-3σR R-2σR R-1σR R R+1σR R+2σR R+3σR Notas de Aula Explicar aqui o conceito de nível de serviço de ciclo (veja p. 185 do livro do Chopra). 50,0 % 103 103

104 Previsão de Demanda (Cont.)
Previsão do Período (t+1) σR=1,25*DAM R-3σR R-2σR R-1σR R R+1σR R+2σR R+3σR Notas de Aula Explicar aqui o conceito de nível de serviço de ciclo (veja p.185 do livro do Chopra). 50,0 % 84,1 % 104 104

105 Previsão de Demanda (Cont.)
Previsão do Período (t+1) σR=1,25*DAM R-3σR R-2σR R-1σR R R+1σR R+2σR R+3σR Notas de Aula Explicar aqui o conceito de nível de serviço de ciclo (veja p.185 do livro do Chopra). 50,0 % 84,1 % 97,7 % 105 105

106 Previsão de Demanda (Cont.)
Previsão do Período (t+1) σR=1,25*DAM R-3σR R-2σR R-1σR R R+1σR R+2σR R+3σR Notas de Aula Explicar aqui o conceito de nível de serviço de ciclo (veja p.185 do livro do Chopra). 50,0 % 84,1 % 97,7 % 99,9 % 106 106

107 Exemplo 1 107 Fornecedor Transporte Varejo Consumidor Dados
R=100/semana Demanda média por período (Demanda estável) σR= Desvio padrão da demanda por período L= 0 (imediato) Lead time médio para ressuprimento SL= Desvio Padrão do lead time T= 1 semana Intervalo de Revisão CSL = 97,7% Nível de Serviço de Ciclo (Probabilidade de atender a demanda durante T+ L) Notas de Aula Fazer este exercício com os alunos. 107 107

108 Previsão de Demanda 108 Previsão do Período t σR=20 40 60 80 100 120
CSL=97,7% Previsão do Período t σR=20 40 60 80 100 120 140 160 Notas de Aula Resolução do exercício anterior. 50,0 % 84,1 % 97,7 % 99,9 % 108 108

109 O Conceito de Estoque de Segurança
É o estoque que temos acima da média da demanda. No Exemplo 1 o estoque de segurança (SS) é de: = 40 unidades. Para aumentar a probabilidade de atender a demanda (nível de Serviço de Ciclo - CSL) de 97,7% para 99,9% teríamos que aumentar o estoque de segurança de 40 para 60 unidades. Notas de Aula Introduzir o conceito de estoque de segurança. 109 109

110 Modelo de Reposição Periódica (T= 1 semana, L=0)
Nível de Referência (Order Up to Level) Notas de Aula Monte o modelo na lousa com os alunos. Modelo de reposição periódica de uma semana com lead time do fornecedor igual a zero. Existem várias fórmulas conforme aparece no slide. (Veja Chopra, capítulos 7 e 8 e Bowersox capítulo 6) para os cálculos dos parâmetros do modelo. Entretanto, o aluno não precisa decorar fórmulas, mas deve ser estimulado a entender o conceito. Todas as fórmulas podem ser consultadas durante a prova, a idéia é que ele saiba montar e interpretar o modelo de estoque. Muitas fórmulas acima estão em inglês, SS por exemplo é estoque de segurança. Vou manter nos slides os termos como se fosse em inglês (veja capítulos 7 e 8 do Chopra), pois normalmente é esta a linguagem de muitos softwares do mercado, porém se o professor preferir passar para português as siglas e utilizar a nomenclatura do Bowersox, fique a vontade, basta alterar os slides. 110 110

111 Modelo de Reposição Periódica (T= 1 semana, L=0) (Cont.)
Fator de Serviço Distribuição Normal Padrão (µ=0, σ=1) CSL=97,7% σ=1 Notas de Aula Monte o modelo na lousa com os alunos. Modelo de reposição periódica de uma semana com lead time do fornecedor igual a zero. Existem várias fórmulas conforme aparece no slide. (Veja Chopra, capítulos 7 e 8 e Bowersox capítulo 6) para os cálculos dos parâmetros do modelo. Entretanto, o aluno não precisa decorar fórmulas, mas deve ser estimulado a entender o conceito. Todas as fórmulas podem ser consultadas durante a prova, a idéia é que ele saiba montar e interpretar o modelo de estoque. Muitas fórmulas acima estão em inglês, SS por exemplo é estoque de segurança. Vou manter nos slides os termos como se fosse em inglês (veja capítulos 7 e 8 do Chopra), pois normalmente é esta a linguagem de muitos softwares do mercado, porém se o professor preferir passar para português as siglas e utilizar a nomenclatura do Bowersox, fique a vontade, basta alterar os slides. -3 -2 -1 1 2 3 97,7 % 111 111

112 Modelo de Reposição Periódica (T= 1 semana, L=0) (Cont.)
Desvio Padrão no Período T+L Notas de Aula Monte o modelo na lousa com os alunos. Modelo de reposição periódica de uma semana com lead time do fornecedor igual a zero. Existem várias fórmulas conforme aparece no slide. (Veja Chopra, capítulos 7 e 8 e Bowersox capítulo 6) para os cálculos dos parâmetros do modelo. Entretanto, o aluno não precisa decorar fórmulas, mas deve ser estimulado a entender o conceito. Todas as fórmulas podem ser consultadas durante a prova, a idéia é que ele saiba montar e interpretar o modelo de estoque. Muitas fórmulas acima estão em inglês, SS por exemplo é estoque de segurança. Vou manter nos slides os termos como se fosse em inglês (veja capítulos 7 e 8 do Chopra), pois normalmente é esta a linguagem de muitos softwares do mercado, porém se o professor preferir passar para português as siglas e utilizar a nomenclatura do Bowersox, fique a vontade, basta alterar os slides. 112 112

113 Modelo de Reposição Periódica (T= 1 semana, L=0) (Cont.)
Estoque de Segurança (Safety Inventory) Notas de Aula Monte o modelo na lousa com os alunos. Modelo de reposição periódica de uma semana com lead time do fornecedor igual a zero. Existem várias fórmulas conforme aparece no slide. (Veja Chopra, capítulos 7 e 8 e Bowersox capítulo 6) para os cálculos dos parâmetros do modelo. Entretanto, o aluno não precisa decorar fórmulas, mas deve ser estimulado a entender o conceito. Todas as fórmulas podem ser consultadas durante a prova, a idéia é que ele saiba montar e interpretar o modelo de estoque. Muitas fórmulas acima estão em inglês, SS por exemplo é estoque de segurança. Vou manter nos slides os termos como se fosse em inglês (veja capítulos 7 e 8 do Chopra), pois normalmente é esta a linguagem de muitos softwares do mercado, porém se o professor preferir passar para português as siglas e utilizar a nomenclatura do Bowersox, fique a vontade, basta alterar os slides. 113 113

114 Modelo de Reposição Periódica (T= 1 semana, L=0) (Cont.)
CSL=97,7% Qtdade OUL = 140 OUL = 9,8 dias SS = 40 SS = 2,8 dias Notas de Aula Monte o modelo na lousa com os alunos. Modelo de reposição periódica de uma semana com lead time do fornecedor igual a zero. Existem várias fórmulas conforme aparece no slide. (Veja Chopra, capítulos 7 e 8 e Bowersox capítulo 6) para os cálculos dos parâmetros do modelo. Entretanto, o aluno não precisa decorar fórmulas, mas deve ser estimulado a entender o conceito. Todas as fórmulas podem ser consultadas durante a prova, a idéia é que ele saiba montar e interpretar o modelo de estoque. Muitas fórmulas acima estão em inglês, SS por exemplo é estoque de segurança. Vou manter nos slides os termos como se fosse em inglês (veja capítulos 7 e 8 do Chopra), pois normalmente é esta a linguagem de muitos softwares do mercado, porém se o professor preferir passar para português as siglas e utilizar a nomenclatura do Bowersox, fique a vontade, basta alterar os slides. T 1 semana T 1 semana T 1 semana T 1 semana tempo 114 114

115 Exercício 1 Coloque-se na posição de um gestor que tem um estoque de 125 unidades na segunda-feira (considere os dados do Exemplo 1) e responda. Qual a probabilidade da demanda ser atendida? Se quisermos ter um risco de não atendimento da demanda de menos de 1%, qual deveria ser o estoque? Notas de Aula Faça mais um exemplo para consolidar o conceito. 115 115

116 As Funções do Excel (CSL) 116 De OUL (X) para CSL (área)
Área (%) = DIST.NORM(x;média;desvio padrão;cumulativo) A área representa a probabilidade da demanda ser um valor inferior a X Do CSL (área) para o OUL(X) X= INV.NORM(probabilidade;média;desv_padrão) O X representa o “estoque” correspondente à probabilidade CSL (CSL) Notas de Aula Para cálculo do estoque objetivo (OUL) use a fórmula: X = INV.NORM(probabilidade;média;desv_padrão) Veja página 210 do livro do Chopra. 100 125 116 116

117 Exercício 1 Solução Notas de Aula Resposta do teste 1. 117 117

118 Exercício 1 Solução (Cont.)
CSL=99,0% Qtdade OUL = 147 OUL = 10,3 dias SS = 47 SS = 3,3 dias Notas de Aula Resposta do teste 1. Modelo de estoque tempo T = 1 semana T = 1 semana T = 1 semana T= 1 semana 118 118

119 Exercício 2 Dados R=1.000/semana Demanda média por período σR= Desvio padrão da demanda por período L= 0 (imediato) Lead time médio para ressuprimento SL= Desvio Padrão do lead time T= 1 semana Intervalo de Revisão Um hospital tem 1300 frascos de um medicamento. Qual a probabilidade da demanda ser atendida (CSL)? Se quisermos ter um risco de não atendimento da demanda durante a semana de menos 5%, qual deveria ser o estoque? Notas de Aula Faça mais um exemplo para praticar. 119 119

120 Exercício 2 Solução Notas de Aula Resposta do teste 2. 120 120

121 Exercício 2 Solução (Cont.)
CSL=99,0% Qtde OUL = 1329 OUL = 9,3 dias SS = 329 SS = 2,3 dias Notas de Aula Resposta do teste 2. Modelo de estoque tempo T = 1 semana T = 1 semana T = 1 semana T= 1 semana 121 121

122 Nova Condição Modelo de Revisão Periódica
O que acontece se o intervalo de revisão é de 2 semanas? A minha demanda é medida semanalmente! Qual será minha demanda no intervalo de 2 semanas? Será que posso somar as previsões das 2 próximas semanas? Notas de Aula Vamos para uma nova condição, agora o intervalo de revisão é a cada duas semanas, porém eu só tenho a previsão de demanda semanal, Como calcular a previsão de demanda para duas semanas? Caro professor A idéia é ir adicionando dificuldades lentamente ao sistema, deixando ao aluno compreender seu efeitos. Esta metodologia é um pouco diferente do formato apresentado no livro do Bowersox, mas os resultados obtidos pelos alunos no aprendizado tem sido satisfatório. 122 122

123 Exemplo 2 Fornecedor Transporte Varejo Consumidor Dados R=100/semana Demanda média por período (Demanda estável) σR= Desvio padrão da demanda por período L= 0 (imediato) Lead time médio para ressuprimento SL= Desvio Padrão do lead time T= 2 semanas Intervalo de Revisão CSL = 97,0% Nível de Serviço de Ciclo (Probabilidade de atender a demanda durante T+ L) Notas de Aula Dados da nova situação. 123 123

124 Que incerteza considerar?
Ela não é diretamente a incerteza da demanda semanal, mas sim esta incerteza agregada por todo o período de exposição (T+L) No caso de reposição periódica a incerteza é composta pela demanda no intervalo de revisão (T) e pela demanda que ocorre durante o tempo de ressuprimento do fornecedor (L) devemos usar a demanda agregada durante o intervalo T+L Vamos considerar por enquanto o intervalo de revisão de 2 períodos e o tempo de ressuprimento (L) igual a zero (Entrega imediata). Notas de Aula Neste caso temos que fazer a estimativa da incerteza da demanda. 124 124

125 + = Como Agregar a demanda? 125 RT = R13 + R14 = 100 + 100 = 200
Demanda no período T (2 semanas) σT= 28,3 + = Notas de Aula Explicar que não pode somar desvios padrões, mas pode somar variâncias. RT= 200 RT = R13 + R14 = = 200 T = R132+ R142 = *R = *20 = 28,3 125 125

126 Demanda Agregada Para Duas Semanas (T)
Demanda para as próximas duas semanas CSL=97,0% σR= 28,3 200 228 257 284 50,0 % Notas de Aula Uma vez calculado o comportamento da demanda em suas semanas, o procedimento para o cálculo dos parâmetros do modelo são iguais a situação anterior. 84,1 % 97,7 % 99,9 % 126 126

127 Exemplo 2 Solução 127 Notas de Aula Resultados do exemplo 2 no Excel.

128 Exemplo 2 Solução (Cont.)
CSL=97,0% Qtdade OUL = 253 OUL = 19 dias SS = 53 SS = 4 dias Notas de Aula Modelo de estoque do exemplo 2 no Excel. tempo T = 2 semana T = 2 semana T = 2 semana T= 2 semana 128 128

129 Nova Condição Modelo de Revisão Periódica
O que acontece se o tempo de ressuprimento é 0,5 semanas ? Como calcular a demanda durante o período T+L ? Notas de Aula Aumentar a dificuldade, agora o lead time do fornecedor não é mais 0, é 0,5 semanas. 129 129

130 Exemplo 3 130 Fornecedor Transporte Varejo Consumidor Dados
R=100/semana Demanda média por período (Demanda estável) σR= Desvio padrão da demanda por período L=0,5 semanas Lead time médio para ressuprimento SL= Desvio Padrão do lead time T= 2 semanas Intervalo de Revisão CSL = 92,0% Nível de Serviço de Ciclo (Probabilidade de atender a demanda durante T+ L) Notas de Aula Exercício na nova condição. 130 130

131 Que Incerteza Considerar?
Ela não é diretamente a incerteza da demanda semanal, mas sim esta incerteza agregada por todo o período de exposição (T+L). No caso de reposição periódica a incerteza é composta pela demanda no intervalo de revisão (T) e pela demanda que ocorre durante o tempo de ressuprimento do fornecedor (L) devemos usar a demanda agregada durante o intervalo T+L. Vamos considerar o intervalo de revisão de 2 períodos e o tempo de ressuprimento (L) igual a 0,5 semana com desvio padrão zero. Notas de Aula Comentários na avaliação da incerteza da demanda. 131 131

132 + + = Como Agregar a Demanda ? 132 Demanda Lead Time
Demanda no período T + L (2,5 semanas) Demanda no período T+L (2,5 semanas) Demanda Lead Time L= 0,5 semana SL= 0 σT+L= 31,6 + + = Notas de Aula Explique como calcular o desvio padrão da demanda no período T+L. RT+L= 250 132 132

133 Demanda Agregada para 2,5 semanas (T+L)
Demanda no Período T+L σT+L= 31,6 RT+L=250 CSL=92,0% 294 Notas de Aula Agora basta calcular os parâmetros do modelo conforme procedimento anterior 92,0 % 133 133

134 Exemplo 3 Solução no Excel
Notas de Aula Resolução do exemplo 3. 134 134

135 Exemplo 3 Solução 135 Qtde SS = 44 SS = 2,6 dias tempo CSL=92,0%
OUL = 294 OUL = 17,6 dias SS SS = 44 SS = 2,6 dias Notas de Aula Resolução do exemplo 3. L=0,5 L=0,5 L=0,5 tempo T=2 semanas T=2 semanas T=2 semanas T=2 semanas 135 135

136 Exercício A demanda semanal por Lego na Wal-Mart é distribuída normalmente com uma média de 2500 caixas e um desvio-padrão de 500. O tempo de ressuprimento é de duas semanas e o gerente da loja decidiu revisar seu estoque a cada quatro semanas. Adotando a política de ressuprimento de revisão periódica: Calcule o estoque de segurança (SS) que a loja deve manter para oferecer um nível de serviço de ciclo de 90 %. Calcule o nível de referência (OUL) para esta política. Desenhe o modelo de estoque para reposição periódica de 4 semanas. Notas de Aula Fazer mais este exercício com os alunos em sala de aula para praticar os conceitos aprendidos. 136 136

137 Reposição Periódica de 4 Semanas
Notas de Aula Resposta do exercício anterior 137 137

138 Medidas de Disponibilidade do Produto
Unidades de Medida Nível de Serviço por ciclo (CSL, Cycle Service Level) Probabilidade de atender a demanda durante T+ L CSL = 90 % - A cada 10 ciclo de ressuprimento (T+L), em 9 ciclos a loja não sofre falta de estoque. Observe que isso não significa que a loja teve 10% de falta de atendimento do produtos. Notas de Aula Explicar conceito de nível de serviço de ciclo. Caro professor: Eu não estou neste curso explicando a diferença entre nível de serviço de ciclo e grau de atendimento, conforme comenta Chopra na página 185, porque aumenta muito a complexidade da análise. Mas se você tiver tempo disponível, recomendo a divulgação do conceito de grau de atendimento ou fill rate. 138 138

139 Orientação para estudo
Políticas de revisão periódica Determinando o nível adequado de estoque de O impacto da incerteza da demanda sobre o estoque de segurança Notas de Aula Revisão dos conceitos apresentados até o momento. 139 139

140 Revisão Contínua Unidades em estoque tempo QS ROP Q LT 140

141 Revisão Periódica 141 Estoque objetivo QS L L L tempo Período de
Notas de Aula Agora como tradicionalmente ocorre em um curso de estoque é explicado o conceito de revisão contínua, porém o enfoque maior do curso e da prova deve ser em sistemas de reposição periódica. Período de revisão Período de revisão Período de revisão Período de revisão 141 141

142 Modelo de Reposição Contínua
Consumidor Best Buy Lead time= 1 semana Suponha que foi feito um levantamento das últimas 52 semanas da demanda de um computador = Unidades/semana Demanda Mensal s=0 Notas de Aula Imagine uma demanda constante com média 1000 e desvio padrão 0. 142 142

143 Modelo de Reposição Contínua
Conceito de Lead time: tempo decorrido desde a colocação de um pedido de ressuprimento até que o material esteja disponível para utilização. Processamento do pedido Demanda (R) Best Buy Fornecedor Transporte Varejo Consumidor Notas de Aula O modelo de reposição contínua é indicado para itens A com demanda estável. Os principais custos e variáveis utilizadas na determinação do lote econômico de compra são apresentados na figura. Custo do Material Custo do Pedido Custo de Recebimento Custo de Armazenagem Custo de Falta 143 143

144 Modelo de Reposição Contínua
CUSTO ESPECÍFICO DE RECEBIMENTO Notas de Aula Explique o conceito de custo específico de recebimento que deve ser levado em consideração no custo do pedido. 144 144

145 Análise do Estoque Médio
1000 EM = 500 500 EM = 250 30 t

146 Estratégias Financeiras do Estoque
Trabalhar com o dinheiro do cliente Reduzir consideravelmente o nível dos estoques “Quebrar” em compra sempre menores (JIT)

147 Custos Total de Armazenagem
CA = (Q/2) x te x i x Pu I = taxa de juros corrente; Pu = preço de compra unitário do item de estoque; Ca = Custo de armazenagem; Cc = Custo de carregar estoques;

148 Custo Total de Manutenção dos Estoques
CT = (Ca + i . P) x (Q/2) + Cp (D/Q) + CI onde: CT = Custo de armazenagem Ca = Custo de armazenagem por unidade i = Taxa de financiamento do produto P = preço do produto Q = Quantidade estocada Cp = Custo de preparação D = Demanda anual do produto CI = Custo independente

149 Modelo de Reposição Contínua Pressupostos
Demanda; constante e conhecida. Custos e Lead Time: constantes e conhecidos Reposição Instantânea tempo Lote Econômico de Compra (LEC ou Q*) Unidades em estoque Taxa de demanda “R” Estoque Cíclico Q Notas de Aula Explique o conceito de estoque cíclico e tempo de fluxo médio.. Veja capítulo 7 do livro do Chopra. Estoque cíclico = Q/2 Tempo de fluxo médio (cobertura) = Q/(2*R) 149 149

150 Modelo de Reposição Contínua (Cont.)
Quanto comprar? Tamanho de lote (LEC ou Q*)? Pedir lotes altos pode ter alto custo de armazenagem... Mas pedir lotes muito baixos pode ter alto custo (pedidos, fretes, etc.) lote Estoque médio Estoque médio Lote Notas de Aula Quanto pedir? Levante com os alunos os prós e contras de comprar grandes e pequenas quantidades. t t Poucos pedidos Muitos pedidos Como determinar o tamanho de lote? Variáveis: Custo de armazenagem Ca Custo de fazer pedidos Cp Número de pedidos feitos N Demanda R 150 150

151 Modelo básico: quanto pedir?
Custos Custo Total = C* R + (R/Q)*S+(Q/2)*h*C Custo total de gerir o sistema é maior para qualquer outro tamanho de lote Custo de estocar =(Q/2)*h*C Custo anual de pedido = (Ra/Q*)*S Notas de Aula Discuta com os alunos o conceito de lote econômico e seu cálculo. Custo do material = C* R Tamanho do lote Lote Econômico (Tamanho de lote que minimiza custo total) Onde, D = demanda anual Cp= custo fixo de pedido (unitário) Ca = custo unitário de manutenção de estoque 151 151

152 Lote Econômico de Compra
A demanda de computadores Deskpro na Best Buy é de 1000 unidades por mês. A Best Buy contrai custos fixos de emissão de pedido, transporte e recebimento de $4.000,00 toda vez que faz um pedido. Cada Computador custa à Best Buy $500,00 e o varejista possui um custo de manutenção de estoque de 20 %. Avalie o número de computadores que o gerente da loja deverá pedir em cada lote de ressuprimento. Qual o estoque cíclico? Qual o número de pedidos no ano? Qual o custo total ? Qual o tempo médio de fluxo? (Exemplo 7.1 – Chopra) Notas de Aula Faça um exercício com os alunos para cálculo do lote econômico. 152 152

153 Quanto Pedir? Qual o Custo Anual Total?
Processamento do pedido R = 1000 unidades/sem Best Buy Fornecedor Transporte Varejo Consumidor Notas de Aula Dados do problema anterior no slide. h = 20% ao ano Custo do Material Custo do Pedido Custo de Recebimento Custo de Armazenagem Custo de Falta C = $500/unidade S = $4.000/pedido 153 153

154 Cálculo do Grau de Atendimento
Notas de Aula Resposta no Excel com todos os parâmetros do modelo calculado. Segue em anexo, planilhas já montadas para cálculo do modelo de reposição contínua e reposição periódica. Pode ser utilizados pelos alunos. Lembre-se a idéia não é tornar o aluno um especialista em cálculos de estoque, mas um usuário bem informado, 154 154

155

156 Modelo de Reposição Contínua
Unidades em estoque Q*= 980 Estoque Cíclico = 490 tempo Custo logístico por ano = $ ,00 Notas de Aula Modelo do exercício anterior. Tempo de fluxo médio (cobertura) = 0,49 mês Os custos totais de pedido e manutenção de estoques são relativamente estáveis para o LEC. A empresa é muitas vezes mais bem servida pedindo um lote conveniente que se aproxime do LEC do que usando o LEC Exato 156 156

157 Lote Econômico de Compra
O gerente da Best Buy gostaria de reduzir o tamanho ótimo do lote de 980 para 200 unidades. Para que esta redução no tamanho do lote seja ótima, o gerente da loja quer avaliar em quanto o custo do pedido por lote deve ser reduzido? Notas de Aula Mais um exercício para praticar os cálculos dos parâmetros de um modelo de revisão contínua. 157 157

158 Cálculo do grau de atendimento
Notas de Aula Resposta do exercício anterior. 158 158

159 Aprendizado Preciso reduzir os estoques sem prejudicar o grau de atendimento. Como? Redução do tamanho dos lotes sem aumento dos custos Redução Lead Time do Fornecedor e sua variabilidade Redução dos erros na previsão Notas de Aula Lembrar o aprendizado até o momento do curso. 159 159

160 Descontos por Quantidade
Baseado no Tamanho do lote Para todas as unidades Para unidade marginal Baseada em volume Qual a decisão ótima do comprador? Sob que condições um fornecedor deve oferecer descontos? Notas de Aula Como calcular o tamanho do pedido em uma situação comum do mercado de oferta de descontos. 160 160

161 Descontos por Quantidade para todas as unidades
Quantidade do Pedido (Q) Preço Unitário (C) $ 3,00 5001 – $ 2,96 Mais de $2.92 Notas de Aula Como calcular o tamanho do pedido em uma situação comum do mercado de oferta de descontos. Demanda R = /ano; Custo do pedido, S = $100,00/lote Custo de Manutenção em estoque, h = 0.2 161 161

162 Descontos por Quantidade para Todas as Unidades
C1 C2 C3 Onde, R = demanda anual S= custo fixo de pedido (unitário) h*C = custo unitário de manutenção de estoque C2 = $2,96 Custo Total C3 = $2.92 Notas de Aula Como calcular o tamanho do pedido em uma situação comum do mercado de oferta de descontos. Tamanho do Pedido (Q) 6.367 5,000 10,000 162 162

163 Descontos por Quantidade para Todas as Unidades
Custo Total por ano = C* Ra + (Q/2+SS)*h.C+ (Ra/Q*)*S P/ Q1= unidades (preço de $ 3.00) Custo Total= $ ,00 P/ Q2= unidades (preço de $ 2.96) Custo Total= $ ,00 P/ Q3= unidades (preço de $ 2.92) Notas de Aula Como calcular o tamanho do pedido em uma situação comum do mercado de oferta de descontos. Custo Total= $ ,00 Será que isso é bom para a cadeia de suprimentos? 163 163

164 Limitações do Lote Econômico
Demanda anual é assumida como constante e uniforme Assume-se que somente um item será ressuprido Notas de Aula Reforçar as limitações do modelo de revisão contínua, apesar de conceitualmente atrativo é pouco utilizado na prática. Problema: checar continuamente os Estoques gera custos. 164 164

165

166 Modelagem simplificadora, assumindo demanda “d” constante
Previsão de Demanda Modelo Básico Nível de estoque LT Modelagem simplificadora, assumindo demanda “d” constante Taxa de demanda “d ” Notas de Aula Condição avaliada até o momento no modelo de revisão contínua. Lote de ressuprimento ROP tempo 166 166

167 Demanda Semanal na Livraria Cultura
Suponha que foi feito um levantamento das últimas 50 semanas da demanda do livro “Gerenciamento da Cadeia de Suprimento” Sunil Chopra: Notas de Aula Aumentar a dificuldade ao incluir variabilidade da demanda. LIVRARIA L= 2 semanas Consumidor 167 167

168 Demanda Semanal na Livraria Cultura
L = 2 semanas SL = 0 Consumidor 200 195 Demanda Semanal 190 Quantidade 185 180 175 170 Notas de Aula Aumentar a dificuldade ao incluir variabilidade da demanda. 165 R = 172,1 livros/semana 160 sR= 6,8 155 semana 150 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 168 168

169 Estoque de Segurança Nível de estoques ROP Variação Tempo Estoque de segurança para fazer frente as variações da demanda Notas de Aula Explicar o conceito de estoque de segurança. L Tempo de resposta Médio 169 169

170 Estoque de Segurança Nível de estoques ROP Tempo Estoque de segurança para fazer frente as variações do tempo de resposta Notas de Aula Explicar o conceito de estoque de segurança. L Tempo de resposta Médio Tempo de resposta máximo esperado 170 170

171 Estoque de Segurança 171 CLS ESC Nível de estoques ROP
sL CLS ESC RL ; ROP Tempo Estoque de segurança para fazer frente as variações da demanda e do tempo de resposta Notas de Aula Explicar o conceito de estoque de segurança. L Tempo de resposta Médio Tempo de resposta máximo esperado 171 171

172 Estoque de Segurança 172 Fatores que determinam o estoque de segurança
Tempo de resposta Incerteza da demanda Rsemana, σR L, SL RL, L Demanda Tempo de Resposta Notas de Aula Explicar como calcular a variabilidade da demanda durante o período L. 172 172

173 Cálculo do Nível de Serviço de Ciclo
Nível de Serviço (CSL) Nível de Serviço de Ciclo σL 50% 60% 0,254 70% 0,525 80% 0,842 85% 1,037 90% 1,282 95% 1,645 96% 1,751 97% 1,880 98% 2,055 99% 2,325 99,9% 3,100 99,99% 3,620 Nível de serviço Fator de Serviço P(Falta de estoque) m-3s m-2s m-1s m m+1s m+2s m+3s 50,0 % Notas de Aula Explicar como calcular o nível de serviço de ciclo. 84,1 % 97,7 % 99,9 % Nível de Serviço de ciclo Probabilidade de não haver falta de estoque em um ciclo de ressuprimentos 173 173

174 Probability of a Stockout
Notas de Aula Explicar como calcular o nível de serviço de ciclo utilizando a tabela normal. 174 174

175

176 Custo do material por ano = Ra * C
Custos Tempo L ROP Variação CSL SS Notas de Aula Explicar como calcular os parâmetros do modelo de revisão contínua. Custo de manutenção de estoque por ano = ((Q/2)+SS)*h*C Custo de pedido por ano = (Ra/Q*)*S Custo do material por ano = Ra * C 176 176

177 Problema: checar continuamente os estoques gera custos.
SS Revisão Contínua Q tempo Unidades em estoque Lote de ressuprimento Estoque médio ROP SS = 360 unidades Pedido colocado Lead time Pedido Recebido L = 2 Semanas ROP = R.L + SS Exemplo: Demanda = 172,1 unidades por semana Lead time = 2 semanas Estoque de segurança = 15,8 unidades Notas de Aula Explicar como calcular os parâmetros do modelo de revisão contínua para o problema apresentado no livro no início da aula de revisão contínua. ROP = 172,1 x ,8 = 360 unidades ou seja, quando o estoque atingir 360 unidades ou menos é hora de solicitar ressuprimento. Problema: checar continuamente os estoques gera custos. 177 177

178 Exercício Estoque de Segurança
A partir dos registros históricos, o gerente de suprimentos de uma clínica determinou que a demanda semanal de um reagente é representada por uma distribuição normal, com uma média de 50 unidades e um desvio padrão de 5. Considerando que o lead time de entrega do fornecedor é de 2 semanas e que ele não esta disposto a aceitar um risco não superior a 3 % de ocorrer uma falta de estoque durante o período de ressuprimento, responda as seguintes perguntas: Qual o estoque de segurança que se deveria manter? Que ponto de pedido de reposição deveria ser utilizado? Notas de Aula Exercício para praticar com os alunos. 178 178

179 Exemplo 3 Suponha que a demanda mensal para um palm pilot na B&M Computer World seja distribuída normalmente com uma média de e um desvio padrão de 500. O fabricante demora duas semanas para atender um pedido feito pelo gerente. É feito um pedido de palm pilots quando o estoque à mão é reduzido a Avalie os estoques de segurança e médios mantidos pela B&M. Avalie também o tempo médio de uma palm pilot na loja. Notas de Aula Exercício para praticar com os alunos. 179 179

180 Exemplo 3 Solução Notas de Aula Resposta do exercício 1. 180 180

181 Exemplo 2 A demanda mensal por palm pilot na B&M é distribuída normalmente com uma média de e um desvio padrão de 500. O lead time de ressuprimento é duas semanas. Suponha que a demanda seja independente de uma semana para a outra. Calcule o nível de serviço por ciclo resultante de uma política em que são pedidos palms pilots quando existem destes aparelhos em estoque. Notas de Aula Exercício para praticar com os alunos. 181 181

182 Revisão Contínua 182 LT Q Unidades em estoque tempo Notas de Aula
Ponto de reposição ES Notas de Aula Revisar os conceitos principais dos dois modelos apresentados. 182 182

183 Revisão Periódica tempo LT Estoque objetivo Período de revisão ES 183

184 Bibliografia Básica BOWERSOX, Donald J., David J. Closs, M. Bixby Cooper, Gestão da cadeia de suprimentos e logística. Rio de Janeiro: Editora Campus/Elsevier, Cap. 6. 184

185

186 Vendas reais do passado
Projeções Vendas reais do passado Demanda Faixa de erro Sazonalidade Componente aleatório X X X Previsões de curto prazo Componente sistemático Notas de Aula Neste slide, deve ser explicado como o histórico de informações sobre demanda pode ser utilizado para a previsão da demanda futura. Vamos começar com produtos funcionais, com histórico de demanda conhecido, como a venda de arroz em um supermercado. Os dados históricos são utilizados para a previsão de demanda futura. Sempre existe problemas em uma abordagem quantitativa, por isso é aconselhável iniciar o processo de previsão com métodos quantitativos e realizar em uma segunda etapa uma análise qualitativa, para validar a previsão. Tendência tempo passado futuro

187 Importância da Análise Preliminar dos Dados
Previsão da Demanda 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2005 2006 ? VALOR ALTO PORQUE OCORREU UMA PROMOÇÃO EM 2005 Notas de Aula O primeiro passo em um processo de previsão é garantir a qualidade do histórico de dados. Qualquer dado que seja comprovadamente um outlier deve ser substituído na base de dados. Note no exemplo acima que a demanda de jul de 2005 ficou acima da mesma demanda de jul 2006.

188 Importância da Análise Preliminar dos Dados (Cont.)
Previsão da Demanda 1,8 1,6 1,4 1,2 1 2005 0,8 2006 0,6 Notas de Aula Assim teremos um histórico de dados limpos, sem outliers. 0,4 0,2 jan fev jun jul mar abr mai ago set out nov dez AJUSTE DO BANCO DE DADOS – SÓ EM CASOS JUSTIFICADOS

189 Importância da Análise Preliminar dos Dados (Cont.)
Notas de Aula Todo o processo de previsão consiste em estimar a demanda futura a partir de um histórico de dados limpos.

190 Importância da Análise Preliminar dos Dados (Cont.)
Notas de Aula Neste caso temos uma demanda com comportamento sazonal, onde temos picos de vendas que ocorreram no final do ano.

191 Importância da Análise Preliminar dos Dados (Cont.)
Notas de Aula Novamente um pico de vendas

192 Importância da Análise Preliminar dos Dados (Cont.)
Notas de Aula Outro pico de vendas.

193 Importância da Análise Preliminar dos Dados (Cont.)
Notas de Aula Outro pico de vendas.

194 Importância da Análise Preliminar dos Dados (Cont.)
Notas de Aula A curva em vermelho corresponde a uma previsão de demanda dos dados passados (linha preta). A linha em azul corresponde a um intervalo de confiança ao redor da demanda prevista. Note que sempre existe uma diferença entre o previsto e o realizado. Explicar aqui o conceito de DAN (desvio absoluto médio) – Veja p. 87 do livro do Chopra. A idéia toda de previsão consiste em testar várias séries de tempo e verificar qual a melhor curva vermelha que reduz o DAM.

195

196 Previsão Qual a previsão em novembro de 2002? Notas de Aula
Neste caso, a intenção é passar o conceito da importância da quantidade de eventos passados para explicar o futuro. É um perigo tentar fazer a previsão do futuro com um número limitado de dados. Pedir para o aluno tentar adivinhar a previsão de novembro de 2002, a partir das informações dadas. Na visão mais ampla dos dados podemos ver que a demanda cai, e não sobe conforme deu impressão os dados históricos. Isso significa que para realizar uma boa previsão é recomendado possuir ao menos 2 anos de dados, pelo menos para poder identificar alguma sazonalidade.

197 Previsão (Cont.) Qual a previsão em novembro de 2002? mai/02 265154
jun/02 267350 jul/02 290385 ago/02 297533 set/02 301084 out/02 331778 nov/02 Notas de Aula Neste caso, a intenção é passar o conceito da importância da quantidade de eventos passados para explicar o futuro. É um perigo tentar fazer a previsão do futuro com um número limitado de dados. Pedir para o aluno tentar adivinhar a previsão de novembro de 2002, a partir das informações dadas. Na visão mais ampla dos dados podemos ver que a demanda cai, e não sobe conforme deu impressão os dados históricos. Isso significa que para realizar uma boa previsão é recomendado possuir ao menos 2 anos de dados, pelo menos para poder identificar alguma sazonalidade.

198 Série composta, com Nível, Sazonalidade
Séries Temporais Demanda Tempo Série Constante Demanda Tempo Série com Tendência Demanda Série Sazonal Tempo Série composta, com Nível, Sazonalidade e Tendência Demanda Tempo Notas de Aula Explicar ao aluno que a demanda pode ter os seguintes comportamentos: Série constante Série com tendência Série Sazonal Ou uma combinação dos comportamentos acima. Para cada tipo de demanda, existe um tipo de série temporal recomendada para realizar a previsão das demandas.

199 Demanda Desagregada Demanda Agregada
PROJEÇÃO EXPLICAÇÃO PREDIÇÃO (futuro similar passado) (relações do passado similares ao futuro) (O futuro não guarda relação direta com o passado) Demanda Sazonal Período Decomposição - Multiplicativo - Aditivo Winter estático Tendência Período Demanda Holt Regressão Linear Modelos Causais - Regressão múltipla Modelos Qualitativos método delphi cenários Período Estável Notas de Aula Este quadro é o principal da aula, ele específica quais métodos devem ser utilizados em quais situações. Em casos de previsão de demanda de curto prazo é recomendado utilizar métodos de séries temporais; Em caso de previsão de demanda de médio prazo, é mais adequado utilizar modelos causais ou regressão múltipla; Em casos de previsão de longo prazo, modelos de predição são mais recomendados, tais como método Delphi ou análise de cenários No caso de demandas de curto prazo, o primeiro passo consiste em identificar visualmente o comportamento da demanda. Se a demanda for estável, testar os métodos de média móvel, suavização exponencial e regressão linear e escolher o melhor método como sendo aquele que tiver menor DAM Se a demanda tiver tendência, testar os métodos Holt e regressão linear e escolher o melhor método como sendo aquele que tiver menor DAM. Se a demanda for sazonal utilizar o método de decomposição e winter e escolher o melhor método como sendo aquele que tiver menor DAM. Média Móvel Suavização Exponencial . Regressão Linear Demanda 1 a 3 meses 1 a 2 ano 5 anos hoje

200 Médias Móveis Vendas Reais Previsão Média Móvel MM3 Explicação Jan 154
Vendas Reais Previsão Média Móvel MM3 Explicação Jan 154 Fev 114 Mar 165 Abr 152 144,33 =( )/3 Mai 176 143,67 =( )/3 Jun 134 164,33 =( )/3 Jul 123 154,00 =( )/3 Ago =( )/3 Set 137,00 =( )/3 Out 156 =( )/3 Nov 148,00 =( )/3 Dez 145 137,67 =( )/3 Notas de Aula Neste momento, inicie a explicação do método da média móvel de 03 períodos. Veja p. 89 do livro do Chopra para maiores detalhes.

201 Acompanhamento dos Erros de Previsão: Viés
Erros de previsão definirão os “colchões” de recursos necessários Vendas Reais (Dt) Previsão MM (Ft) Erro Et (Ft - Dt) Erro Acumulado At Desvio Absoluto |Et| Des.Abs. Acumulado DAA Des.Abs. Médio DAM Rastreamento de Sinal (At/DAMt) Jan 154 Fev 114 Mar 165 Abr 152 144,33 -7,7 7,7 -1,00 Mai 176 143,67 -32,3 -40,0 32,3 40,0 20,0 -2,00 Jun 134 164,33 30,3 -9,7 70,3 23,4 -0,41 Jul 123 154,00 31,0 21,3 101,3 25,3 0,84 Ago 11,7 9,7 111,0 22,2 0,53 Set 137,00 3,0 14,7 114,0 19,0 0,77 Out 156 -19,0 -4,3 133,0 -0,23 Nov 148,00 25,0 20,7 158,0 19,8 1,05 Dez 145 137,67 -7,3 13,3 7,3 165,3 18,4 0,73 Notas de Aula Explique todos os cálculos para realizar a previsão, DAM e TS. Veja p. 88 e 89 do livro do Chopra. Se a escola tiver acesso a um laboratório de informática, recomendo utilizar o Excel para resolução de exercícios e o uso do Minitab para confirmação dos resultados. Isso facilita muito o aprendizado do aluno. O minitab pode ser encontrado facilmente na internet, pelo site a custo zero durante um período de 30 dias. O ideal é pedir para a escola comprar licenças do software minitab para 50 computadores do laboratório de informática. Veja manual de instalação do minitab em anexo. Caso não seja possível instalar o minitab, realize os exercícios em Excel, caso não tenha acesso ao excel, realize pequenos exercícios na lousa.

202 Medida do Erro de Previsão
Erros de Previsão Descrição Expressão Erro Demanda estimativa menos a demanda real no instante t Desvio absoluto Valor absoluto do erro Desvio absoluto médio Média dos valores absolutos Erro quadrático médio Média dos quadrados Notas de Aula Existem várias formas de medir o erro de uma previsão, entretanto este curso vai destacar o uso do DAM e EAMP. Veja maiores detalhes na p. 86 do livro do Chopra.

203 Medida do Erro de Previsão (Cont.)
Erros de Previsão Descrição Expressão Erro absoluto médio porcentual Erro absoluto médio como % da demanda Viés Soma dos erros Sinal de Rastreamento Razão entre o viés da previsão no período t e o DAMt Notas de Aula Existem várias formas de medir o erro de uma previsão, entretanto este curso vai destacar o uso do DAM e EAMP. Veja maiores detalhes na p. 86 do livro do Chopra.

204

205 Limites para “Tracking Signal”
4,00 2,00 1,00 0,00 -1,00 -2,00 -4,00 Notas de Aula Em uma previsão é importante acompanhar o sinal de rastreamento para avaliar a qualidade do modelo ao longo do tempo. Veja maiores explicações na páginas 269 e 270 do livro de Correa e Correa. Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Tracking signal Limite superior Limite inferior

206 DAM – Após o Projeto Arrow
49.6% 44.7% 38.7% 41.1% 46.2% 40.7% 38.0% 38.6% 35.9% 25.2% 27.1% 24.1% 31.7% 21.6% 24.3% 25.0% 35.1% 27.9% 30.4% 26.9% 32.1% 29.3% 23.2% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% jan/02 fev/02 mar/02 abr/02 mai/02 jun/02 jul/02 ago/02 set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03 set/03 out/03 nov/03 dez/03 % Forecast Implementação Grande tendência de redução do erro da estimativa. Notas de Aula A idéia toda do processo de previsão de demanda é reduzir o erro ao longo do tempo. O exemplo acima é um caso real dos resultados de EAPM de uma empresa de alimentos do mercado Brasileiro. Os erros normais encontrados no mercado são: 1 a 2 % no mercado de combustível, 20 a 30 % em alimentos, 15 a 30 % em laboratórios farmacêuticos e 50 a 70 % em mercados de estação rádio base. Depende do mercado!.

207 Modelos Adaptáveis Suavização Exponencial Simples
O nível inicial L0 pode ser calculado através da média de todos os dados históricos, porque supôs-se que a demanda não apresenta tendência nem sazonalidade. A estimativa da demanda é:

208 Suavizamento Exponencial Simples
α=0,1 Vendas Reais (Dt) Ajustamento Exponencial (Ft) Explicação Jan 154 144,17 =media de doze meses Fev 114 145,15 =(0,1)*(114)+(1-0,1)*(144,17) Mar 165 142,04 =(0,1)*(165)+(1-0,1)*(145,15) Abr 152 144,33 =(0,1)*(152)+(1-0,1)*(142,04) Mai 176 145,10 =(0,1)*(176)+(1-0,1)*(144,33) Jun 134 148,19 =(0,1)*(134)+(1-0,1)*(145,10) Jul 123 146,77 =(0,1)*(123)+(1-0,1)*(148,19) Ago 144,39 =(0,1)*(154)+(1-0,1)*(146,77) Set 145,35 =(0,1)*(134)+(1-0,1)*(144,39) Out 156 144,22 =(0,1)*(156)+(1-0,1)*(145,35) Nov 145,40 =(0,1)*(123)+(1-0,1)*(144,22) Dez 145 143,16 =(0,1)*(145)+(1-0,1)*(145,40) Notas de Aula Veja p. 90 do livro do Chopra ou p. 267 do livro do Correa e Correa para maiores detalhes de método.

209 Suavizamento Exponencial Simples - Previsão
Qual a previsão para janeiro utilizando α=0,1 Vendas Reais (Dt) Ajustamento Exponencial (Ft) Erro Et (Ft - Dt) Erro Acumulado At Desvio Absoluto |Et| Des.Abs. Acumulado DAA Des.Abs. Médio DAM Jan 154 144,17 -9,8 9,8 Fev 114 145,15 31,2 21,3 41,0 20,5 Mar 165 142,04 -23,0 -1,6 23,0 63,9 Abr 152 144,33 -7,7 -9,3 7,7 71,6 17,9 Mai 176 145,10 -30,9 -40,2 30,9 102,5 Jun 134 148,19 14,2 -26,0 116,7 19,5 Jul 123 146,77 23,8 -2,3 140,5 20,1 Ago 144,39 -9,6 -11,9 9,6 150,1 18,8 Set 145,35 11,4 -0,5 161,4 Out 156 144,22 -11,8 -12,3 11,8 173,2 17,3 Nov 145,40 22,4 10,1 195,6 17,8 Dez 145 143,16 -1,8 8,3 1,8 197,5 16,5 143,34 Notas de Aula Veja p. 90 do livro do Chopra ou p. 267 do livro do Correa e Correa para maiores detalhes de método. Pedir para o aluno testar manualmente vários valores de alpha (0,7; 0,5; 0,3; 0,2; 0,1; 0) e observar seu impacto sobre o DAM.

210 Suavizamento Exponencial Simples – Previsão (Cont.)
Ajustamento Exponencial Simples α=0,1 Notas de Aula Veja p.90 do livro do Chopra ou p. 267 do livro do Correa e Correa para maiores detalhes de método. Neste caso temos um previsto versus realizado para uma previsão de demanda com alpha = 0,1

211 Suavizamento Exponencial Simples – Previsão (Cont.)
Qual a previsão para janeiro utilizando α=0,7 0,7 Vendas Reais (Dt) Ajustamento Exponencial (Ft) Erro Et (Ft - Dt) Erro Acumulado At Desvio Absoluto |Et| Des.Abs. Acumulado DAA Des.Abs. Médio DAM Jan 154 144,17 -9,8 9,8 Fev 114 151,05 37,1 27,2 46,9 23,4 Mar 165 125,12 -39,9 -12,7 39,9 86,8 28,9 Abr 152 153,03 1,0 -11,6 87,8 22,0 Mai 176 152,31 -23,7 -35,3 23,7 111,5 22,3 Jun 134 168,89 34,9 -0,4 146,4 24,4 Jul 123 144,47 21,5 21,0 167,9 24,0 Ago 129,44 -24,6 -3,5 24,6 192,4 24,1 Set 146,63 12,6 9,1 205,0 22,8 Out 156 137,79 -18,2 -9,1 18,2 223,3 Nov 150,54 27,5 18,4 250,8 Dez 145 131,26 -13,7 4,7 13,7 264,5 140,88 Notas de Aula Veja p.90 do livro do Chopra ou p. 267 do livro do Correa e Correa para maiores detalhes de método. Neste caso temos um previsto versus realizado para uma previsão de demanda com alpha = 0,7. Note que o valor de DAM aumentou, logo isso é ruim.

212 Suavizamento Exponencial Simples – Previsão (Cont.)
Ajustamento Exponencial Simples α=0,7 Notas de Aula Veja p.90 do livro do Chopra ou p.267 do livro do Correa e Correa para maiores detalhes de método. Neste caso temos um previsto versus realizado para uma previsão de demanda com alpha = 0,7. Note que o valor de DAM aumentou, logo isso é ruim. Todo este procedimento pode ser realizado de forma muito mais simples e prática, através do uso do software minitab. A ênfase maior deve ser dada na análise e decisão final, e não nos cálculos. Afinal estamos formando executivos e não estatísticos.

213 Regressão Linear Notas de Aula
Recomendo usar o minitab para cálculo da regressão, veja procedimento na apostila anexa de instalação do minitab. Pode-se também utilizar o excel para realizar a mesma atividade. Note que se o professor decidir ensinar ao aluno com o uso de minitab ou excel, é coerente realizar a prova parcial, também em um laboratório de informática. Caso esta condição não seja possível, realize pequenos exercícios em sala de aula com auxílio de uma calculadora. Compare agora os três métodos Média móvel – 1 período, 2 período, 3 período Suavizamento exponencial – (alphas: 0,7; 0,5; 0,3; 0,2; 0,1; 0) Regressão linear Escolha o melhor método pelo menor DAM/EAMP. Faça a previsão do próximo período com o melhor método. Calcule o intervalo de confiança com 90% ao redor da média prevista.

214 Medida do Erro de Previsão
O viés permite verificar se o modelo de previsão utilizado sistematicamente superestima (viés > 0) ou subestima (viés < 0) a demanda. O viés da previsão oscilará em torno de 0 (zero) se o erro de previsão for de fato aleatório e não enviesado. Se a razão de viés estiver fora da faixa (-6 < TS < 6), a previsão pode estar subestimada (< -6) ou superestimada (> 6). Supondo que o componente aleatório da demanda seja distribuído normalmente, o DAM permite estimar o desvio-padrão do mesmo, como segue:

215 Método Holt A previsão de L(nível) e T(tendência) para os períodos futuros é: Após a observação da demanda no período t, as estimativas de nível e tendência são revistas, como segue: onde  é a constante de suavização para o nível (0 <  < 1)  é a constante de suavização para a tendência (0 <  < 1) Assim, a cada atualização a estimativa de nível e tendência é a média ponderada entre o valor observado e a estimativa do período anterior

216 Modelos Estáticos – SAZONAL
Demanda Notas de Aula Explique o método de Winter. (utilize uma das duas opções: excel ou manual. Veja a p.93 do livro do Chopra para maiores detalhes do método. Se o professor estiver usando o minitab, sugiro ensinar somente o método de decomposição, pois o método winter no minitab não faz a otimização dos valores de alpha, beta e gama. Veja a apostila “Instalar minitab” para maiores informações. Trimestre

217 Modelos Estáticos – SAZONAL
Para periodicidade p (número de períodos em que o ciclo de sazonalidade se repete), a dessazonalização é realizada calculando a média de p períodos consecutivos, para que todos tenham o mesmo peso, para os ciclos em que se conhece Dt. Assim: Notas de Aula Explique o método de Winter. (utilize uma das duas opções: excel ou manual. Veja as páginas 77,78 e 93 do livro do Chopra para maiores detalhes do método.

218 Modelos Estáticos – SAZONAL Demanda Dessazonalizada
Notas de Aula Explique o método de Winter. (utilize uma das duas opções: excel ou manual. Veja as páginas 77,78 e 93 do livro do Chopra para maiores detalhes do método.

219 Regressão Linear da Demanda Dessazonalizada
Notas de Aula Explique o método de Winter. (utilize uma das duas opções: excel ou manual. Veja as páginas 77,78 e 93 do livro do Chopra para maiores detalhes do método.

220 Demanda Dessazonalizada
Período t Demanda Dt Demanda Dessazonalizada Demanda Dessazonalizada (Regressão) 1 8,00 18,953 2 13,00 19,476 3 23,00 19,75 19,999 4 34,00 20,625 20,522 5 10,00 21,25 21,045 6 18,00 21,75 21,568 7 22,5 22,091 8 38,00 22,125 22,614 9 12,00 22,625 23,137 10 24,125 23,66 11 32,00 24,183 12 41,00 24,706 13 25,229 14 25,752 15 26,275 16 26,798 Notas de Aula Explique o método de Winter. (utilize uma das duas opções: excel ou manual. Veja as páginas 77,78 e 93 do livro do Chopra para maiores detalhes do método.

221 Demanda Dessazonalizada
Notas de Aula Explique o método de Winter. (utilize uma das duas opções: excel ou manual. Veja as páginas 77,78 e 93 do livro do Chopra para maiores detalhes do método.

222 Método Winter Estático
Notas de Aula Explique o método de Winter. (utilize uma das duas opções: excel ou manual. Veja as páginas 77,78 e 93 do livro do Chopra para maiores detalhes do método.

223 Método Winter Adaptável
No período t, dadas as estimativas de L e T, a previsão para os períodos futuros é: Após a observação da demanda no período t, as estimativas de nível, tendência e fator de sazonalidade são revistas, como a seguir: Notas de Aula Explique o método de Winter. (utilize uma das duas opções: excel ou manual. Veja as páginas 77,78 e 93 do livro do Chopra para maiores detalhes do método.

224

225 Vamos fazer Exercícios???

226 Obrigado.


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