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Aristóteles (384-322 a.C.).

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Apresentação em tema: "Aristóteles (384-322 a.C.)."— Transcrição da apresentação:

1 Aristóteles ( a.C.)

2 Imagens Aristóteles

3 Aristóteles

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6 O que vamos aprender: Aristóteles amigo da Verdade.
A natureza do saber teorético: para que serve a metafísica? Metafísica como substância e o ser enquanto ser. A metafísica como teologia. A lógica do sistema aristotélico. Ética e política em Aristóteles. A reflexão moral e política na filosofia de Aristóteles. A atividade racional virtuosa e a felicidade como valor supremo. A ética do justo meio. Ações voluntárias e ações involuntárias. As condições racionais da ação virtuosa: a escolha A natureza social do homem: a sociedade política Sociedade política e bem comum: as formas de governo

7 Biografia Nascido em Estagira, foi ao lado de Platão, um dos mais expressivos filósofos gregos da antiguidade. Desempenhou extraordinário papel na organização do saber grego. Aos 18 anos foi para Atenas e ingressou na Academia de Platão, onde permaneceu cerca de vinte anos, com uma atuação crescentemente expressiva. Com a morte de Platão, a destacada competência de Aristóteles o qualificava para assumir a direção da Academia. Seu nome, entretanto, foi preterido por ser considerado estrangeiro pelos atenienses.

8 Biografia Decepcionado com o episódio deixou a Academia e partiu para a Ásia Menor. Pouco tempo depois foi convidado por Felipe II, rei da Macedônia , para ser professor de seu filho Alexandre. Em 335 a.C. retorna a Atenas, fundando sua própria escola filosófica o Liceu , nesse local permaneceu ensinando por 12anos. Os alunos de Aristóteles eram chamados de peripatéticos, estudam caminhando. Após a morte de Alexandre , os sentimentos antimacedônicos ganharam intensidade em Atenas. Aristóteles passou a ser perseguido. Foi então que decidiu abandonar Atenas, dizendo querer evitar que os atenienses “pecassem duas vezes contra a filosofia”

9 O amigo do saber Aristóteles nos oferece aquela rara chance de ser definido com perfeição, por um tema erudito. Somente esse termo consegue com precisão tornar claro o que significa Aristóteles para a filosofia e para o mundo ocidental. Além de importantes tratados nos tradicionais campos da filosofia, como a metafísica, a lógica, a ética, e a política, produziu significativa quantidade de escritos sobre botânica, meteorologia, zoologia, religião, oratória, e astronomia. Aristóteles com sua atitude investigativa e reflexiva, constituiu o ponto de partida para o que chamamos de atitude tipicamente científica.

10 O amigo do saber Para Aristóteles, a finalidade da filosofia é obter o conhecimento ou ciência de todos os seres, das modalidades em que se realizam todas as ações e de todos os artefatos produzidos pelos homens. Definida dessa forma a ciência visa conhecer os princípios , as causas e a natureza dos seres existentes. O conhecimento filosófico para Aristóteles, deve ser classificado de acordo com a natureza do ser ou do objeto de pesquisa. Sendo assim, ele distingue três grupos: as ciências teoréticas, as ciências práticas e as produtivas.

11 As três ciências aristotélicas
Por ciências teoréticas entendemos aquelas cuja finalidade é tratar do real e dizer alguma coisa ao seu respeito, esgotando sua finalidade quando se consegue pronunciar uma proposição ou juízo no sentido de que algo é alguma coisa ou é outra coisa. Em seguida as ciências práticas , que dizem a respeito da ação humana ou, mais genericamente da conduta humana enquanto membro de uma sociedade particular. Por fim, há ciências que chamamos de artísticas, técnicas ou poéticas. Estas estudam não a conduta humana, mas os meios de produzir alguma coisa, fabricar algum objeto

12 Da sensação ao conceito
Segundo Aristóteles , a finalidade básica das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres, procurando defini-la em termos reais. O filósofo reconhecia a multiplicidade dos seres percebidos pelos sentidos como elementos do real . Assim, tudo o que vemos, pegamos, ouvimos , vemos e sentimos tinha uma realidade para Aristóteles. Rejeita a teoria das ideias de Platão, segundo a qual os dados transmitidos pelos sentidos não passam de distorções, sombras ou ilusões da verdade existente no mundo das ideias.

13 Método indutivo A ciência deveria partir da realidade sensorial – empírica- para buscar nela as estruturas essenciais de cada ser. Em outras palavras, a existência do ser individual, devemos atingir a sua essência seguindo um processo de conhecimento que caminha do individual e específico para o universal e genérico. O ser individual, concreto, único constitui o objeto da ciência . A finalidade da ciência deve ser a compreensão do universal. Desse modo a indução representa para Aristóteles, o processo intelectual básico de aquisição de conhecimento.

14 Hilemorfismo teleológico
Mais interessado na vida natural do que seu mestre, Aristóteles formulou uma teoria da realidade que ficou conhecida como hilemorfismo teleológico

15 Hilemorfismo teleológico
A natureza tem ciclos constantes e regulares. As plantas e os animais nascem crescem e morrem. Cada organismo constitui um todo orgânico ordenado e coeso, ou seja, parede haver uma ordem interna e externa a cada um deles que conduz a sucessão dos acontecimentos. Portanto ficava difícil , para Aristóteles, conceber que o inteligível estivesse separado da nossa realidade concreta perceptível aos sentidos, pertencendo a outro mundo como dizia Platão. Por que não pensar que o inteligível estava aqui mesmo, neste mundo, e que opera dentro das próprias coisas?

16 Matéria e forma Aristóteles era um grande observador da natureza, considerado por muitos o primeiro biólogo que existiu, achava que o sensível e o inteligível deveriam estar unidos. Para o filósofo, “as coisas são o que são em sua própria natureza”, ou seja, o verdadeiro deve ser imanente. Aristóteles concebeu a noção de que todas aas coisas estariam constituídas de dois princípios. Matéria: o principio indeterminado dos seres, mas que é determinado pela forma. Forma: o princípio determinado em si próprio. Mas que é determinado em relação a matéria. Assim tudo o que existe compõe-se de matéria e forma daí o nome hilemorfismo. Note que é a forma que faz com que as coisas sejam o que são, enquanto a matéria constitui o substrato daquilo que permanece. Nos processos de mudança é a forma que muda a matéria continua a mesma.

17 Para que serve a metafísica
Aristóteles concebe metafísica ou filosofia primeira, ciência teórica por excelência, como o ponto mais alto que o conhecimento humano pode atingir. E qual seria o objeto da metafísica? A esta questão ele oferece, ao longo de sua obra Metafísica, quatro diferentes caracterizações da metafísica: Investiga a substância; Indaga o ser enquanto ser; Indaga as causas e os princípios primeiros de todas as coisas; Busca a substância imóvel, o divino da natureza, apresentando-se como teologia. Segundo Aristóteles, a finalidade da metafísica é dupla: apresentar as causas primeiras, que são espécies de suporte de toda a realidade natural, e oferecer o fundamento para outras ciências se constituírem como episteme.

18 Potência e ato O ato: manifestação atual do ser, aquilo que ele já é (por exemplo: a semente é, em ato uma semente). A potência: as possibilidades do ser (capacidade de ser) aquilo que ainda não é mas que pode vir a ser (por exemplo: a semente é, em potência, a árvore). Conforme essa concepção, todas as coisas naturais são ato e potência, isto é, são algo e podem vir a ser algo distinto. Enfim potência e ato explicam a mudança no mundo, o movimento e a transitoriedade das coisas. Relacionando essas dualidades de princípio dos seres – matéria: forma e potência: ato, podemos observar um paralelismo entre matéria e potência e entre forma e ato: a matéria indeterminada é o ser em potência; a forma é o ser em ato.

19 A metafísica como substância e o ser enquanto ser
A noção de substância ocupa papel central na teoria metafísica aristotélica, isto é, sua representação representa o ponto de partida da constituição da realidade; é o atributo essencial para algo existir. Dessa forma, a substância apresenta-se como aquilo que é captado por nossa experiência, expressando-se mediante a linguagem. O ser deve ser concebido como substância, alteração ou atividade da substância. Assim sendo o, o ser não é uno, mas múltiplo. Como múltiplo, o ser apresenta os seguintes predicados: como categoria ou ser em si; o ser como potência e ato; o ser como acidente; o ser como verdadeiro. A filosofia aristotélica se desenvolve a partir desses quatros significados de ser. Examinaremos cada um deles.

20 Substância e acidente Substancial: atributo estrutural e essencial do ser; aquilo que mais intimamente o ser é e sem o qual ele não é. Assim todo ser tem sua substância, de tal maneira que devem existir tantas substâncias quantos seres existam. Acidental : atributo circunstancial do ser, mas que não é necessário para definir a natureza própria desse ser.

21 Quatro causas dos seres
Causa material: refere-se a matéria de qual é feita uma coisa. Exemplo: o mármore utilizado na confecção de uma estátua. Causa formal: refere-se à forma, á natureza específica, á configuração de uma coisa, tornando-a “Um ser propriamente dito”. Exemplo: uma estátua (em forma) de homem e não de cavalo. Causa eficiente: refere-se ao agente, aquele que produz diretamente a coisa, transformando a matéria tendo em vista uma forma. Exemplo: o escultor que faz a estátua (em forma) de homem. Causa final: refere-se ao objetivo, à intenção, à finalidade ou à razão de ser de uma coisa. Exemplo: a intenção de exaltar a figura de um soldado ateniense.

22 Mundo finalista: A causa final, será que ela se dá também nos seres naturais? Aristóteles dizia que sim. Para ele, as vidas animal e vegetal, em seus processos biológicos de crescimento e reprodução estariam expressando justamente a finalidade contida em sua própria natureza. Nesse sentido, a causa final sobrepõe-se à causa formal, nos seres naturais, identificando-se mutuamente. Para Aristóteles, a causa final é a mais importante de todas, pois é ela que articula todas as outras causas.

23 Primeiro motor Aristóteles também refletiu sobre a questão da origem do mundo. Para ele, o mundo é eterno, isto é, nunca teve um principio e nunca terá um fim, tendo em vista que as próprias noções de princípio e de fim contrariam sua concepção de movimento. Se o movimento é a passagem da potência ao ato em que varia a forma, mas se mantém a matéria, isso implica que há sempre um algo antes. Portanto, é impossível conceber,sem contradição, o começar do mundo, pois faltaria o ponto de partida do movimento. E é igualmente inconcebível o terminar do mundo, pois neste caso faltaria o ponto de chegada do mundo. Desse modo, Aristóteles concluiu que o mundo é um movimento eterno, sem começo nem fim. Assim, ponderou Aristóteles tem de haver algo que seja eterno, substância e ato, e mova sem mover-se.

24 Primeiro motor Observe que o primeiro motor só poderia ser imóvel, porque, do contrário, ele necessitaria de algum outro motor que causasse o seu mover. Portanto, para ser o primeiro, deve ser necessariamente imóvel, apesar de causador de todo movimento. Como pode algo imóvel pode gerar o movimento? É por atração , pois todas as coisas tendem aquilo que é bom, belo ou inteligente, e o primeiro motor que é ato puro e perfeição é tudo isso.

25 A lógica no sistema aristotélico
A lógica tem um lugar de destaque na filosofia aristotélica. Diferentemente de outras áreas da filosofia nas quais já havia um vasto repertório de especulações racionais diante das quais Aristóteles se posiciona como crítico ou continuador de determinada linha de investigação , nesta área ele estabelece, de forma original, os fundamentos. Aristóteles foi o primeiro filósofo a oferecer um tratamento amplo e sistemático acerca das formas existentes de inferência. Sendo assim, nenhum especialista em filosofia hesita em afirmar que Aristóteles foi o fundador da lógica. A parte mais explorada da lógica aristotélica é a sua clássica teoria acerca do silogismo. O termo silogismo significa conexão de ideias e foi empregado para designar a fundamentação lógica ideal, constituida de três proposições, que respeitam a seguinte hierarquia: as duas primeiras chamadas de premissas, conduzem necessariamente à terceira de conclusão.

26 Silogismo um exemplo clássico de silogismo é este:
Todos os homens são mortais. (premissa 1) Sócrates é homem. (premissa 2) Logo, Sócrates é mortal. (Conclusão) A teoria aristotélica do silogismo constitui parte fundamental da lógica, pois é por meio dela que elaboramos as demonstrações ou provas das quais dependem o pensamento científico e filosófico. Raciocínios e silogismos são procedimentos mentais ligados ao conhecimento, pois inferir significa que só podemos conhecer algo mediante o conhecimento prévio de informações que vão nos levar a determinada conclusão.

27 Silogismo O silogismo possui três características principais:
É mediato posto que exige um percurso para que se possa chegar a uma conclusão. É dedutivo, já que um movimento que parte de certas afirmações verdadeiras para chegar a outras também verdadeiras e que dependem necessariamente das primeiras. É necessário, porque a conclusão a que se chega resulta, necessariamente, da verdade do ponto de partida. O silogismo é constituído por premissa maior, premissa menor e conclusão. Essa tríade é constituída por proposições, sendo que a conclusão é inferida das premissas pela mediação do chamado termo médio. O termo médio é aquele que aparece como sujeito da primeira premissa e predicado na segunda e jamais aparece na conclusão. Sua função é ligar os extremos, isto é as primeiras premissas a conclusão.

28 Para se chegar a conclusão verdadeira:
A premissa maior deve conter o extremo maior e o termo médio. Recorrendo ao exemplo de silogismo que utilizamos, a premissa maior é todos os homens são mortais, na qual mortais é o termo extremo maior, e homens o termo médio. A premissa menor tem de incluir o termo extremo menor e o termo médio. Na constatação de que Sócrates é homem, o termo menor é Sócrates, e homem é o termo médio. A conclusão deve conter o termo o termo maior e o termo menor, mas nunca deve incluir o termo médio, pois é função de termo médio ligar os extremos e estar nas premissas, mas jamais na conclusão. Assim verificamos ao concluirmos que Sócrates é mortal.

29 Inferência silogística
A ideia geral da inferência silogística é: A é verdade de B B é verdade de C Logo, A é verdade de C A inferência silogística também é feita com negativas: Nenhum anjo é mortal (A é verdade de B) Miguel é anjo. (B é verdade de C). Logo, Miguel não é mortal. (A é verdade de C). De acordo com o modelo proposto por Aristóteles para a inferência silogística , há três regras válidas para todas figuras do silogismo: Pelo menos um termo deve ser universal. Pelo menos uma premissa deve ser afirmativa. Se uma das premissas for negativa, a conclusão será negativa.

30 Inferência silogística
Essas três regras são consideradas universalmente válidas, mas podem assumir uma forma específica em relação a figuras particulares. Sendo assim, as formas específicas á primeira figura são as seguintes: a premissa maior, que contém o termo maior, deve ser universal, e a premissa menor, que contém o termo menor deve ser afirmativa. A aplicação dessas regras garante quatro modos de silogismo válido para a primeira figura.

31 OS QUATRO MODOSDO SILOGISMO
O primeiro modo, no qual todas as proposições são universais afirmativas (todo X é M), estrutura-se assim; Todo X é M Todo M é P Todo X é P No segundo modo, a maior universal é negativa, a menor universal é afirmativa e a conclusão é universal negativa, ou seja: Nenhum X é M Nenhum X é P.

32 OS QUATRO MODOS DO SILOGISMO
O terceiro modo possui a maior universal afirmativa , a menor particular negativa e a conclusão particular afirmativa, conforme a descrição abaixo; Todo X é M. Algum M é P. Algum X é P. Finalmente no quarto modo, a maior é universal negativa , a menor particular é afirmativa e a conclusão é particular negativa: Nenhum X é M Algum X é M Algum X não é P

33 Classificação dos modos
Os lógicos medievais classificaram esses quatro modos de silogismo pelas letras: A, E, I e O. A indica a universal afirmativa, “todo X é M”. E corresponde a universal negativa “nenhum “X é M”. I é a particularidade afirmativa “algum X é M “. O é a particularidade negativa “algum X não é M”. A primeira figura para Aristóteles, é a mais perfeita , pelo fato de que nela a inerência do predicado do sujeito é necessária. Ainda que Aristóteles saiba que nem todos os raciocínios funcionam na forma de um silogismo, porque, de fato, muitos elementos não podem ser formalizados pela lógica, foi o primeiro filósofo a tentar estabelecer a completa formalização do pensamento.

34 Ética do meio-termo Aristóteles define o ser humano como ser racional e considera a atividade da razão, o ato de pensar, como essência humana. Para ser feliz o ser humano deve viver de acordo com sua essência, isto é, de acordo com sua racionalidade. Para Aristóteles, a virtude consiste no meio termo ou justa medida de equilíbrio ou excesso e a falta de um atributo qualquer. exemplos: a virtude da prudência é o meio-termo entre a covardia e a valentia insana.

35 Animal político Aristóteles afirmava que o ser humano é por natureza um ser social, pois, para sobreviver, não pode ficar isolado de seus semelhantes. Constituída por um impulso natural do ser humano, a sociedade deve ser organizada conforme essa mesma natureza humana. O que deve guiar, então,a organização de uma sociedade? É a busca de um determinado bem, correspondente aos anseios dos indivíduos que a organizam Para Aristóteles, a organização social adequada à natureza humana é a polis, encontra-se entre as realidades que existem naturalmente, e o homem é por natureza um animal político.

36 Ações voluntárias e ações involuntárias
Apenas em ações voluntárias é que podemos avaliar a presença ou ausência de virtude nos indivíduos, justamente porque nas involuntárias não há possibilidade de escolha. Estas últimas são realizadas por compulsão ou ignorância. Assim Aristóteles classifica como compulsórios os atos que, apesar de praticados por um indivíduo, não procedem dele, sendo externa sua origem. Quanto aos atos concedidos por ignorância, não se referem à carência do saber em geral, mas ao desconhecimento das circunstâncias especificas de uma ação. Nesse sentido, as ações são voluntárias quando possibilitam, a decisão do agente fazer ou não fazer algo. Portanto, as ações involuntárias são realizadas por compulsão ou ignorância , voluntários são os atos que têm indivíduos que os realizam o seu autentico ponto de partida.


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